Temer aprova verba extra de R$ 98 mi para prefeitos de PE

O valor é a metade do pleito apresentado pela Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), mas segundo o presidente da instituição, prefeito José Patriota (PSB), “dá para ajudar”

por Giselly Santos qui, 23/11/2017 - 10:06

Os prefeitos pernambucanos que foram a Brasília em busca de verbas emergenciais para fechar as contas das gestões em 2017, não voltaram de mãos abanando. O presidente Michel Temer (PMDB) atendeu, em parte, o pleito dos chefes dos Executivos municipais e liberou o repasse de um Auxílio Financeiro aos Municípios (AFM) de R$ 2 bilhões, sendo R$ 98 milhões destinados a Pernambuco. O valor será repassado em dezembro através do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). 

“Queríamos o dobro, mas mediante a crise e as condições, não deixa de ser importante. Diante das dificuldade necessitamos de mais, porém dá para ajudar os municípios a fechar as contas. A prioridade da maioria será quitar a folha e décimo terceiro”, destacou o presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) e prefeito de Afogados da Ingazeira, José Patriota (PSB). 

Segundo Patriota, Michel Temer já havia aberto um diálogo para a negociação com a Confederação Nacional de Municípios (CNM) e isso facilitou durante o encontro com os presidentes das associações de todo o país. O repasse de R$ 2 bilhões corresponde a metade do que foi solicitado, já que o pedido era de um auxílio extra de 1% do total do FPM, o que seria um total de R$ 4 bilhões, o que resultaria em R$ 196 milhões para Pernambuco. 

O presidente CNM, Paulo Ziulkoski, disse que a verba foi uma gotinha que ajudará a dar um fôlego as prefeituras. “De tanto bater e bater, a gente conseguiu e teve a compreensão do presidente Temer. Isso demonstra mais uma vez esse espírito de fortalecimento dos nossos Municípios. A gente sabe que foi uma gotinha d’água do que foi dado aos governadores, mas, no ano que vem, vamos continuar esse diálogo com o presidente”, afirmou.

Durante uma reunião na última semana, os prefeitos pernambucanos detalharam a crise financeira que se instalou nas gestões municipais. Segundo eles, o cenário é crítico e atinge principalmente os municípios menores de todas as regiões do Estado. 

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