Magno pode ser vice de Bolsonaro: 'Está nas mãos de Deus'

“Bolsonaro, eu estou contigo pelo meu país. Estou contigo pelas minhas filhas e estou contigo pelas mulheres do Brasil”, disse o senador da República

por Taciana Carvalho qui, 08/03/2018 - 16:23
Moreira Mariz/ Agência Senado/ Fotos Públicas Moreira Mariz/ Agência Senado/ Fotos Públicas

O senador Magno Malta (PR) ao iniciar seu discurso, durante a filiação do pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro ao PSL, se deparou com o público presente entoando “vice”, “vice” em referência sobre ele ser uma das possibilidades para ser o candidato a vice-presidente na chapa da legenda. Em um momento de sua explanação, Magno nem confirmou, mas não descartou a possibilidade. A cerimônia aconteceu na noite dessa quarta-feira (7). 

“Bolsonaro nunca me procurou para ser vice dele. Eu nunca procurei e nunca conversamos, mas está nas mãos de Deus”, declarou falando sobre sua trajetória na política ressaltando, segundo ele, que presidiu a maior CPI da história do Senado, a do narcotráfico. 

Magno Malta ressaltou que se sentia honrado pelo carinho dos presentes na cerimônia. “Mas efetivamente eu sou candidato a senador. A minha vida não pertence a mim e nem a de Bolsonaro pertence a ele. Nós não sabemos do dia de amanhã e muita água tem que correr debaixo d’água”, desconversou.

“Bolsonaro, eu estou contigo pelo meu país. Estou contigo pelas minhas filhas e estou contigo pelas mulheres do Brasil”, falou também afirmando que o único sentido na vida é quando se investe na vida dos outros. “Isso que vale. A vida pública não foi feita para fazer fortuna. Não foi feita para desviar dinheiro público”, continuou explanando Magno. 

O senador voltou a dizer que Bolsonaro será o presidente do Brasil a partir do dia 1º de janeiro de 2019. “O Brasil precisa de um homem que não se envolveu em corrupção, de um home que tem vida pública ilibada, que tem sangue no olho”.

Malta ainda salientou que o Brasil está diante de um quadro nefasto com uma nação envolvida com corrupção onde também querem “atacar” os valores das famílias e “assaltar” a pátria para dividir com os comparsas. “O quadro é nefasto, mas nem tanto assim porque Deus levantou a tampa do esgoto e nós passamos a ver os ratos. Conhecemos os ratos e sabemos os seus apelidos. Nós só vamos errar se nós quisermos”. 

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