Pesquisa UNINASSAU: 95% dos recifenses se sentem felizes

O novo levantamento do Instituto de Pesquisas UNINASSAU, divulgado neste domingo (29), mostrou que apesar das dificuldades os brasileiros também acreditam que a vida irá melhorar

por Taciana Carvalho dom, 29/07/2018 - 00:30
Rafael Bandeira/LeiaJáImagens Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

O recifense, mesmo com todas as dificuldades que enfrenta, se considera feliz. Esse é o resultado do levantamento do Instituto de Pesquisas UNINASSAU, encomendado pelo LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio, divulgado neste domingo (29). A nova pesquisa é animadora ao questionar se o eleitor se considera uma pessoa feliz: 95% afirmaram que se sentem felizes entre os seus familiares, como também com os amigos. 84% se mostram felizes entre os colegas de profissão e 83% entre os vizinhos. 

Na mesma perspectiva de felicidade, 75% dos entrevistados afirmaram que a vida irá melhorar. Apenas 21% acreditam que tudo “continuará na mesma”. Os mais pessimistas integram um número pequeno: apenas 3% acham que a vida irá piorar e 1% não soube ou não quis responder. A maioria, uma soma de 69%, em relação ao bem-estar, também se consideram felizes. 

O coordenador do Instituto de Pesquisas UNINASSAU, o cientista político Adriano Oliveira, explica que o estudo mostra que o eleitor está feliz com o seu ambiente social. “Quando nós perguntamos a ele sobre o bem-estar, não faz referência apenas à economia, ele faz referência também aos familiares, amigos e colegas de profissão e a pesquisa mostra que ele está feliz. Entretanto, quando estamos diante do bem-estar econômico em referência a renda, o eleitor mostra que a renda não aumentou nos últimos anos e até piorou, aí ele mostra uma insatisfação econômica”. 

 O cientista ressalta que é importante salientar que o eleitor é otimista. “Ou seja, ele acredita que no futuro a sua vida melhorará. Ele considera o seu bem-estar como um todo. É otimista em relação que a vida irá melhorar”. 

Apesar de todo o otimismo, quando se trata de renda, emprego e economia, o levantamento revelou uma certa decepção. Somente 24% afirmam que aumentou a renda familiar e 49% dizem ter continuado “na mesma” contra 16% que garantem que diminuiu e 6% que diminuiu muito. 

Sobre “estar feliz” em morar no Brasil, a metade dos brasileiros também se mostram confiantes. O estudo também expôs que 50% estão felizes em morar no país contra 14% que se consideram infelizes. 14% se mostraram indiferentes, 8% muito felizes e 4% muito infelizes. 10% não souberam ou não quiseram responder

Em relação a sair do Brasil para morar em outro país, especificamente nos Estados Unidos, Canadá e Portugal, 48% falaram que não sairiam contra 42% que afirmaram que sim. Os que responderam talvez totaliza 9% e 1% não souberam ou não quiseram responder. 

“Vale salientar que o brasileiro quer ficar no país, a sua maioria. Entretanto, 62% dos jovens de 16 a 24 anos querem sair do país. Isso mostra uma decepção da juventude, a falta de sonho dessa juventude. Saliento ainda que com o passar da idade você diminui o interesse de sair do país, ou seja, quanto mais jovem mais interesse em sair do Brasil. Quanto menos jovem, menor o interesse em sair”, detalhou Adriano Oliveira 

A pesquisa foi registrada junto à Justiça eleitoral sob o número PE-00515/2018, no dia 20 de julho de 2018. O nível estimado é de 95% de confiança e uma margem de erro de 4,5 pontos percentuais. 

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