Marília Arraes diz que pode fazer melhor defesa de Lula

A vereadora falou que discorda da decisão da Executiva Nacional do PT e garantiu que sua candidatura é a que tem condições de fazer a defesa do ex-presidente

por Taciana Carvalho qua, 01/08/2018 - 20:58

Durante coletiva concedida, nesta quarta-feira (1°), para falar sobre a decisão da Executiva Nacional do PT em apoiar no estado o PSB, a vereadora do Recife Marília Arraes (PT) disse que discordava do que chamou de “tática”. “Nós não achamos que o melhor para a candidatura do presidente Lula é retirar uma candidatura que efetivamente tem condições política de fazer a defesa do presidente. Nós discordamos”, declarou. 

Marília avaliou que após o momento político peculiar que o Brasil vive com o impeachment da então presidente Dilma Rousseff que, segunda ela, foi destituída sem ter cometido crime algum com o “maciço” apoio do PSB nacional e com o governo que não é legítimo, era necessária uma candidatura própria em Pernambuco, ainda que fosse uma candidatura só para marcar posição e para fazer a defesa de Lula. “Ao longo desse tempo [fomos] construindo um projeto que ganhou apoio da população”, disse ressaltando que fortalecer a candidatura do líder petista continuará sendo o grande objetivo. 

A petista também pontuou que a unidade da esquerda não deve ser feita mediante chantagem nem do toma lá dá cá. “Enquanto a gente continuar achando que nós podemos colocar em prática o projeto de transformação da sociedade que nós acreditamos, enquanto nós continuarmos agir dessa maneira a gente não tende a evoluir”. 

Arraes ressaltou que o encontro da PT-PE, marcado para acontecer nesta quinta-feira (1°), está mantida mesmo com as especulações de que seria cancelado. Ela contou que a reunião foi adiada por três vezes em manobras induzidas pelo PSB. Ainda disse que sua candidatura tem apoio massivo da sociedade de Pernambuco e que não tem o direito de recuar. “Marília Arras não tem o direito de recuar e colocar a esperança das pessoas dessa maneira que foi colocada como uma moeda de troca a preço de banana”, frisou. 

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