Lula diz que só deixará de ser candidato se morrer
Nesta terça-feira (7), o ex-presidente também teria dito que não troca sua dignidade por liberdade
Faltando apenas alguns dias para terminar o prazo dos partidos inscreverem os seus candidatos a presidente no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta terça-feira (7), o ex-presidente Lula afirmou que só não será candidato se morrer. A declaração foi feita ao deputado federal Wadih Damous (PT), que visitou hoje o líder petista na sede da Polícia Federal, em Curitiba.
“O presidente pediu que eu dissesse que ele é candidato até o fim. O presidente tem compromisso com o povo brasileiro, ele não desistirá da sua candidatura, disse que só deixará de ser candidato se morrer ou se a Justiça rasgar a Constituição. Como ele não quer morrer, como ele não vai desistir, ele só não será candidato se o Poder Judiciário rasgar a Constituição”, declarou por após a visita.
Wadih também expôs que Lula quer que o juiz Sérgio Moro apresente, no dia 15 de agosto, o último dia para registrar as candidaturas presidenciais na Justiça Eleitoral, apresente as provas do crime que teria cometido. “Dia 15 é o dia do registro da candidatura e ele está esperando que Sergio Moro diga qual foi o crime que ele cometeu e que prova tem para mostrar que ele cometeu esse crime”.
Lula ainda teria dito que não troca sua dignidade por liberdade. “O compromisso dele é com o povo brasileiro, por isso ele é candidato. Por isso ele não vai negociar, não vai fazer comércio com a sua liberdade. Ele tem o direito de ser candidato e tem o direito de ser livre”.
“Só que ele considera correta a decisão dos advogados que retiraram o habeas corpus em que se pedia a soltura do presidente foi correto porque nós sabemos. Eu sei que o ministro Edson Fachin, que é o relator, faria uma manobra para declarar a inelegibilidade do presidente Lula. Nós não permitiremos que isso aconteça, por isso se desistiu do habeas corpus onde se pedia a libertação dele no STF e com isso ele reafirma a sua candidatura”, concluiu o deputado.