No Recife, ato lembrará um ano da prisão de Lula
Mobilização está marcada para acontecer na Praça do Arsenal, no Bairro do Recife, a partir das 15h
A prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) completa um ano no próximo domingo (7) e o PT vai lembrar a data com protestos pelo país. De acordo com o partido, os atos que vão defender a liberdade do ex-presidente vão marcar o início das Jornadas Lula Livre que seguem, nesta edição, até o dia 10 de abril.
Em Pernambuco, estão previstas atividades na capital e em municípios do interior para o domingo. No Recife, a mobilização está marcada para acontecer na Praça do Arsenal, no Bairro do Recife, a partir das 15h. O ato político-cultural deve contar com manifestações de políticos aliados de Lula, artistas e na ocasião também está previsto o Encontro de Blocos pela Democracia. Além disso, o Coletivo 13 irá soltar pipas confeccionadas por artistas no Marco Zero.
Já entre as ações no interior do Estado, está marcada uma visita ao sítio que Lula nasceu, saindo de Garanhuns até Caetés, organizada pelas entidades e partidos que compõem o comitê ‘Lula Livre’. A atividade será acompanhada de ato ecumênico.
Em Pernambuco, os atos são organizados pelo PT, PSOL, PCdoB, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Federação dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado de Pernambuco (Fetape), as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, além de outras entidades que apoiam a liberdade do petista.
Lula teve a prisão decretada pelo então juiz responsável pela Lava Jato em Curitiba, Sérgio Moro, em cinco de abril de 2017 e foi efetivamente no dia 7, quando se entregou a Polícia Federal após a realização de um ato em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista.
O líder-mor petista foi preso para iniciar o cumprimento da pena de 12 anos e um mês pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá, imóvel apontado como meio de propina paga a ele. Agora, Lula tem mais uma condenação pesando contra si de mais 12 anos e 11 meses no processo do sítio de Atibaia, que aguarda julgamento em segunda instância. O ex-presidente nega as acusações.