Ainda tímidos, parlamentares mostram apoio a Sergio Moro

Ainda é pequeno o número de parlamentares que se posicionaram publicamente a favor do ministro Sergio Moro

seg, 10/06/2019 - 13:53
Wilson Dias/Arquivo/Agência Brasil Moro foi envolvido em polêmicas após o vazamento de conversas suas Wilson Dias/Arquivo/Agência Brasil

Mais de 12 horas após o início da polêmica envolvendo o ministro da Justiça Sergio Moro com o vazamento de troca de mensagens entre ele e promotores da operação Lava Jato, na época em que ainda era juiz federal, ainda é tímida o apoio de parlamentares que admiram Moro.

Contrariando os que criticam o ministro - que já fizeram centenas de publicações nas redes sociais -, os apoiadores de Moro estão mais comedidos. Porém, há quem já utilizou suas redes sociais para externar solidariedade ao ex-juiz.

O deputado federal Delegado Éder Mauro (PSD) utilizou seu perfil oficial no Twitter nesta segunda-feira (10) para dizer que está do lado de Moro. “Esquerdopata nenhum pode falar em moralidade! Eu tenho lado, e estou do lado do Brasil de bem!”, exclamou.

Já a deputada estadual pelo PSL de São Paulo, Letícia Aguiar, aproveitou para fazer uma recapitulação dos acontecimentos. “No dia 5 de junho o celular de Sergio Moro foi hackeado. Quatro dias depois: conversas entre o ministro e Dallagnol são divulgadas pelo jornal do companheiro do parlamentar que ficou com a vaga de Jean Wyllys. No mínimo curioso esse crime orquestrado”, disse.

O deputado federal Coronel Tadeu (PSL) alfinetou as investigações da facada que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) levou em setembro de 2018. “Invadir o telefone de Procurador, juiz, ministro, presidente, etc, é fácil, difícil é invadir o celular do Adélio”, afirmou em referência ao suspeito de esfaquear Bolsonaro, Adélio Bispo de Oliveira.

Por sua vez, o deputado estadual do Paraná, Delegado Francischini (Solidariedade), garantiu que a cidade de Curitiba apoia a Lava jato. “Curitiba está com a Lava Jato! Emocionante os brasileiros apoiarem essa grande operação! Eu apoio a Lava Jato!”, pontuou.

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