Carlos a vereador: "Tem que ir pra Venezuela fazer regime"
Carlos Bolsonaro não gostou de comentários feitos sobre os 39kg de cocaína encontrados no avião da FAB e o clima esquentou na Câmara de Vereadores do Rio
O clima esquentou na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro entre o filho do presidente Jair Bolsonaro, Carlos Bolsonaro (PSC), e o líder do PSOL na Casa, Tarcísio Motta, e o vereador Reimont (PT). Carlos ficou incomodado com um questionamento sobre os 39kg de cocaína encontrados no avião da FAB e perdeu a compostura.
Reimont havia dito que não se pode responsabilizar Bolsonaro pela prisão do piloto, mas que o presidente necessita dar explicações sobre o caso. Ao ouvir o que foi falado, Carlos Bolsonaro respondeu de imediato.
“A minha família, mais uma vez, foi citada anteriormente, por um vereador aqui que, para mim, é um zero à esquerda, à esquerda literalmente. O vereador cabeça de balão, chamado vereador Reimont”, disparou o parlamentar.
A fala de Carlos Bolsonaro gerou protestos dos presentes. O vereador Tarcísio Motta pediu respeito de forma mais incisiva, o que incomodou mais ainda Carlos Bolsonaro, que prosseguiu.
“Respeito é o cacete, eu respeito quem eu quiser. Você tem que ir para a Venezuela fazer um regime, porque tá muito gordinho, tá bom?”, ofendeu. Tarcísio Motta afirmou que vai levar o caso ao Conselho de Ética da Câmara e que o filho do presidente terá que se responsabilizar pelo comportamento gordofóbico que teve.