Bolsonaro critica gasto da União com anistiados políticos

Segundo o presidente, o 'dinheiro suado' de 'um povo ordeiro' vem sendo usado para indenizar 'os autointitulados defensores da democracia'

seg, 05/08/2019 - 09:36
Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) criticou o pagamento de pensões e indenizações para anistiados políticos. Bolsonaro afirmou que a União já gastou R$ R$ 9,9 bilhões com os benefícios e interligou o gasto ao que chamou de “projeto de poder e enriquecimento” do PT. 

Além disso, para o presidente, o dinheiro suado de um povo ordeiro vem sendo usado para pagar os autointitulados defensores da democracia.

“Até hoje, a União gastou R$ 9,9 bilhões com indenizações e pensões pagas a anistiados 'políticos'. Dinheiro suado, do povo ordeiro e trabalhador, pago a 39.370 pessoas ditas perseguidas e autointituladas defensoras da democracia”, escreveu no Twitter, nesse domingo (4). 

“Nunca no mundo um país foi tão roubado quanto o Brasil na era PT (2003 a 2016) por um projeto de poder e enriquecimento”, acrescentou.

O comentário de Bolsonaro acontece uma semana depois dele atacar o presidente a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, através do desaparecimento do seu pai, Fernando Santa Cruz, na época da ditadura militar. 

Na última segunda (29), o presidente disse que se o advogado quisesse “um dia” lhe contaria “a verdade” sobre a morte de Fernando. Segundo Bolsonaro, não foram os militares que mataram Fernando, mas membros da Ação Popular, movimento que o militante estudantil fazia parte. 

Um atestado da Comissão sobre Mortos e Desaparecidos Políticos mostra que Fernando Santa Cruz morreu sob a custódia do Estado. Os documentos foram chamados de ‘balela’ por Jair Bolsonaro que, inclusive, mudou integrantes da comissão na última semana. 

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