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Cerca de 35 milhões de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) já podem checar a data de depósito dos benefícios de 2020. Segundo o INSS, os depósitos seguirão a mesma sequência de anos anteriores. Confira o calendário completo aqui. As datas foram divulgadas na segunda-feira (16).

Segundo o instituto, para quem recebe um salário mínimo, os depósitos de janeiro serão feitos entre os dias 27 de janeiro e 7 de fevereiro. Para saber a data exata, o beneficiário deve verificar o número final do seu cartão de benefício, sem último dígito verificador, que aparece depois do traço. Segurados com renda mensal acima do piso nacional terão seus pagamentos creditados a partir de 3 de fevereiro. A tabela completa pode ser conferida no site do INSS.

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O presidente Jair Bolsonaro (PSL) criticou o pagamento de pensões e indenizações para anistiados políticos. Bolsonaro afirmou que a União já gastou R$ R$ 9,9 bilhões com os benefícios e interligou o gasto ao que chamou de “projeto de poder e enriquecimento” do PT. 

Além disso, para o presidente, o dinheiro suado de um povo ordeiro vem sendo usado para pagar os autointitulados defensores da democracia.

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“Até hoje, a União gastou R$ 9,9 bilhões com indenizações e pensões pagas a anistiados 'políticos'. Dinheiro suado, do povo ordeiro e trabalhador, pago a 39.370 pessoas ditas perseguidas e autointituladas defensoras da democracia”, escreveu no Twitter, nesse domingo (4). 

“Nunca no mundo um país foi tão roubado quanto o Brasil na era PT (2003 a 2016) por um projeto de poder e enriquecimento”, acrescentou.

O comentário de Bolsonaro acontece uma semana depois dele atacar o presidente a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, através do desaparecimento do seu pai, Fernando Santa Cruz, na época da ditadura militar. 

Na última segunda (29), o presidente disse que se o advogado quisesse “um dia” lhe contaria “a verdade” sobre a morte de Fernando. Segundo Bolsonaro, não foram os militares que mataram Fernando, mas membros da Ação Popular, movimento que o militante estudantil fazia parte. 

Um atestado da Comissão sobre Mortos e Desaparecidos Políticos mostra que Fernando Santa Cruz morreu sob a custódia do Estado. Os documentos foram chamados de ‘balela’ por Jair Bolsonaro que, inclusive, mudou integrantes da comissão na última semana. 

O Tribunal de Contas da União (TCU) detectou indícios de que 19.520 filhas solteiras de servidores públicos federais, maiores de 21 anos, estão recebendo pensões por morte bancadas pela União de forma irregular. A lista inclui mulheres que acumulam o benefício com a renda de outras pensões e aposentadorias, de empregos na iniciativa privada e no setor público. Há até casos em que os valores continuaram sendo pagos pelo governo em nome de beneficiárias que, oficialmente, já morreram.

A corte de contas discute as providências a serem tomadas a respeito em sessão marcada para esta quarta-feira, 26. O julgamento se dá em meio ao debate sobre a reforma da Previdência, proposta pelo governo.

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Há divergências entre os ministros do TCU. O relator, Raimundo Carreiro, defende que, mesmo que provada irregularidade, só seja cortada a pensão da mulher que tenha renda remanescente superior a R$ 4.663,75, teto do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) em 2015. No entendimento dele, esse seria o valor mínimo capaz de proporcionar a "sobrevivência condigna" da beneficiária.

Carreiro não levou em consideração que, no Brasil, o salário mínimo vigente é de R$ 880. Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), citados no processo a ser julgado nesta quarta, mostram que só 5% da população do País ganha mais de R$ 4 mil mensais.

Levando-se em conta o teto do INSS como critério da "sobrevivência condigna", o universo de pensionistas em situação irregular cairia para cerca de 7,7 mil. Mesmo assim, a economia do País com a supressão dos benefícios seria considerável: R$ 2,2 bilhões nos próximos quatro anos.

Na sessão desta quarta, o ministro Walton Alencar apresentará voto divergindo de Carreiro. Ele argumenta que a questão da sobrevivência digna e do referencial de R$ 4.663 é "inteiramente subjetiva, aleatória e desnecessária". Alega também que não há base legal para fixar o valor como parâmetro.

"Por que razão estabelecer o valor pago pelo RGPS? Não bastaria estabelecer o salário mínimo? Isto significaria que se a pensionista ganhar, além da pensão, valor inferior a esse referencial, ela não precisaria cumprir a legislação? Poderia casar?", questiona Alencar no voto, obtido pela reportagem.

A pensão a filhas solteiras de servidores públicos, maiores de 21 anos, foi instituída por uma lei de 1958, quando a maioria das mulheres não trabalhava fora de casa e os homens, em geral, eram provedores de recursos para as famílias. O princípio da legislação era o de amparar as filhas de servidores que morressem. A lei foi alterada em alguns pontos por outras normas posteriores e pela jurisprudência dos tribunais. A mulher não pode ter união estável ou casamento, além de acumular o benefício com outras rendas de empregos públicos e privados.

Alencar propõe que os órgãos públicos deem 15 dias para que as beneficiárias em situação irregular apresentem defesa. Caso as falhas sejam confirmadas, sugere o corte da pensão. "Pensão não é herança e ela deve estrita atenção ao princípio da legalidade ao da moralidade. Não é mecanismo de enriquecimento", diz o ministro.

A decisão será conforme o entendimento da maioria do plenário da TCU.

O governo de Portugal contempla reduzir a partir de 2014 em até 10% as pensões dos funcionários públicos superiores a 600 euros e aumentar a idade da aposentadoria para 66 anos a todos os trabalhadores.

As propostas, que estão sendo negociadas com os sindicatos, são parte da reforma que Portugal se comprometeu a aplicar com os credores para reduzir os gastos públicos em 4,7 bilhões de euros.

A medida pretende garantir o futuro das pensões e um "princípio de equidade" entre trabalhadores do setor público e privado, disse Helder Rosalino, secretário de Estado da Administração Pública.

Os cortes das aposentadorias dos funcionários públicos, que terão efeito retroativo, devem obedecer vários critérios, incluindo a idade, segundo Rosalino.

"Os cortes serão reversíveis em um contexto de crescimento e equilíbrio das contas públicas", explicou Rosalino.

Para ele, a economia tem que crescer 3% e o déficit público ficar em 0,5% do PIB durante dois anos consecutivos.

A economia portuguesa, que está há três anos em recessão, deve registrar contração de 2,3% este ano, segundo as previsões oficiais. O governo prevê uma tímida recuperação em 2014, a 0,6% do PIB.

As medidas integram a política de austeridade do governo sob a tutela dos credores internacionais, em troca de um empréstimo de 78 bilhões de euros concedido em maio de 2011.

As novas propostas do governo provocaram insatisfação entre os sindicatos.

"As regras não podem ser alteradas depois da atribuição das pensões", afirmou a Federação Sindical da Administração Pública (Fesap).

No fim de julho, o Parlamento aprovou o aumento da jornada de trabalho dos funcionários públicos, que passou de de 35 a 40 horas semanais.

O governo pretende aplicar a partir de setembro um programa para suprimir 30.000 postos de funcionários públicos de um total de 700.000.

Os evangélicos continuam gastando o dobro do que os católicos com pensões, mesadas e doações, embora as despesas das famílias com esse item tenha caído no total de gastos, entre 2003 e 2009. Os dados são da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009 e foram divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O peso dos gastos com pensões, mesadas e doações no grupo outras despesas correntes passou de 13,4%, em 2003, para 10,6%, em 2009. Nas despesas totais das famílias, esse grupo representa 10,8%. Os gastos com pensões, mesadas e doações são 1,1% do total.

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"O primeiro destaque é o item pensões, mesadas e doações, que apresenta porcentuais significativamente maiores nos estratos das famílias com pessoa de referência evangélica de missão", diz o relatório do IBGE.

Contudo, enquanto os católicos direcionam 1% de suas despesas para doações, nas famílias cuja pessoa de referência (principal responsável pelos gastos no domicílio) se declara evangélica, esse item pesa 2,3% do total. Nos evangélicos pentecostais, o porcentual é 1,6%.

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