Dívidas do Ganhe o Mundo voltam a ser pauta na Alepe

Após o recesso parlamentar, a deputada Priscila Krause (DEM) debateu novamente o fato de escolas do Canadá possam deixar de receber estudantes pernambucanos

sex, 09/08/2019 - 17:41
Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo Krause já havia levantado a questão do Ganhe o Mundo no primeiro semestre Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo

Após a volta do recesso parlamentar, a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) debateu novamente nesta quinta-feira (8) sobre a dívida deixada pela empresa de turismo que fazia o intercâmbio de alunos para o Canadá por meio do Programa Ganhe o Mundo.

A deputada Priscila Krause (DEM) levou à tona da Reunião Plenária que algumas escolas do país norte-americano podem deixar de receber os estudantes pernambucanos por conta do débito de mais de 2 milhões de dólares canadenses com nove unidades de ensino, relativo ao período 2018-2019. 

“O Ganhe o Mundo é um programa de excelência, que dá a jovens da rede pública estadual a oportunidade - que dificilmente eles teriam - de estudar fora do País. Por isso a minha preocupação com a situação”, declarou Priscila em seu discurso. 

O posicionamento de Krause foi respondido pelo líder do Governo na Alepe, deputado Isaltino Nascimento (PSB), que afirmou estar em curso um novo processo licitatório para o projeto.

Isaltino explicou que o processo licitatório para as próximas viagens do Ganhe o Mundo ainda não está concluído. “Se, porventura, a empresa vencedora tiver relação com outras que foram punidas pelo que ocorreu nas edições anteriores do programa, a licitação será glosada, ou seja, ela não será aceita”, declarou o deputado. 

O líder governista também destacou a importância do programa. “Vamos aguardar o resultado final. Esperamos que as empresas com as quais houve problemas sejam punidas, como, inclusive, já foi determinado pela Justiça. Estamos falando de um programa que já beneficiou 13 mil jovens, que deu aos melhores estudantes de cada escola a oportunidade de aprender espanhol, inglês e alemão em outros países. Nenhum gestor vai ter coragem de excluir essa ação no futuro”, defendeu.

 

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