Freixo e Carlos Bolsonaro protagonizam briga no Twitter

Desta vez, o debate girou em torno do silêncio do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, diante das últimas declarações do presidente Jair Bolsonaro (PSL)

sab, 17/08/2019 - 14:01
Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo

O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) e o vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (PSC), protagonizaram neste sábado (17) uma nova briga no Twitter. Desta vez, o debate girou em torno do silêncio do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, diante da interferência do presidente Jair Bolsonaro (PSL) na substituição do superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro, Ricardo Saadi. 

A mudança, segundo Freixo, vem sendo ligada à investigação contra o ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, por movimentações bancárias atípicas. 

“E aí, Sérgio Moro, você vai continuar nesse silêncio constrangedor enquanto o seu chefe Jair Bolsonaro desmoraliza a Polícia Federal pra blindar o Queiroz e proteger a família? Prefere ficar calado pra não melindrar o clã, ministro?”, indagou o deputado federal. 

Carlos, por sua vez, reagiu para defender o pai e seus aliados atacando o parlamentar. “Aí maluc(x) [sic], o que tem pra falar sobre estes casos dos amigos do PSOL?  Ou vai continuar fingindo que nada existe e que Copacabana Palace é Venezuela ou Cuba?”, perguntou a Freixo. 

O vereador se referia a dois deputados do PSOL do Rio de Janeiro que foram citados na lista de parlamentares com movimentações bancária atípicas identificadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) assim como o agora senador Flávio Bolsonaro (PSL) e Queiroz. 

Rebatendo, Marcelo Freixo disse que “às vezes tenho pena do Carluxo”.  “Sempre tão confuso... Ele fica tão nervoso que daqui a pouco vai divulgar a lista dos funcionários fantasmas do seu próprio gabinete”, alfinetou o psolista.

Ao responder, Carlos Bolsonaro fez novas ironias: “CADÊ O ELIOMAR? Prove, ‘menin(x) de Copacabana’. Não vale matéria da fôia! Tudo absolutamente dentro da lei e falsas acusações para variar. Quanto aos meus questionamentos, a vaselina. E não é pra relação sexual!”

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