CPI da Covid ouve Emanuel Catori, da Belcher

Na CPI, os senadores prometem confrontar o empresário da Belcher com informações que o vinculam a Ricardo Barros

ter, 24/08/2021 - 11:23

A CPI da Covid já abriu a reunião que ouvirá, nesta terça-feira (24), Emanuel Ramalho Catori, um dos sócios da farmacêutica Belcher, empresa que atuou como representante do laboratório chinês CanSino em negociações com o Ministério da Saúde para o fornecimento de 60 milhões de doses da vacina contra Covid-19 Convidencia, ao custo de R$ 5 bilhões.

Com sede em Maringá (PR), reduto político do líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), a Belcher falava em nome do CanSino, mas, em junho, os chineses romperam a parceria sem explicar o motivo. Antes disso, a empresa paranaense já havia recebido R$ 653 mil de recursos federais, relativos a vendas de produtos médico-hospitalares relacionadas à Covid-19, como máscaras cirúrgicas, luvas e termômetros.

Na CPI, os senadores prometem confrontar o empresário da Belcher com informações que o vinculam a Barros, que passou a ser formalmente investigado no colegiado por suspeitas de atuação irregular na negociação de vacinas.

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