CPI: Polícia Legislativa está à procura de Marconny Nunes
Apontado como intermediador da Precisa e do Ministério da Saúde, o lobista não compareceu à CPI e foi considerado foragido pelo colegiado
Marconny Nunes Ribeiro Albernaz de Faria, apontado como intermediador da Precisa Medicamentos para a venda de vacinas Covaxin ao Ministério da Saúde, pode ter prisão preventiva decretada ainda nesta quinta-feira (2), após ausência à sessão da CPI da Pandemia que ouviria seu depoimento, na condição de investigado. O colegiado agendou a reunião para às 9h30 de hoje e até às 11h, ainda aguardava o depoente. Até o momento desta publicação, Nunes não foi localizado pelas autoridades ligadas à Comissão. Segundo Omar Aziz (PSD-AM), presidente da CPI, a Polícia Legislativa do Senado já estava no “encalço” do lobista.
Após o não comparecimento, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) solicitou que Marconny seja considerado foragido e que fossem ordenadas as diligências para a prisão e apreensão de seu passaporte. A Polícia Legislativa já busca o mediador, que deve ser conduzido sob força policial à Casa.
A CPI obteve mensagens trocadas entre Marconny o ex-secretário da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) José Ricardo Santana. Na conversa, Santana menciona que conheceu o suposto intermediário da Precisa na casa da advogada do presidente da República, Jair Bolsonaro, Karina Kufa, que deverá ser ouvida nas próximas reuniões da CPI.