Ao STF, Eduardo diz que só compartilhou fake sobre Tabata
Ainda segundo a defesa do deputado, os "tuítes não passam de mera oposição política"
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) afirmou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que "apenas compartilhou" uma fake news sobre a também deputada Tabata Amaral (PSB-SP). A publicação apontava que a parlamentar havia feito lobby para o empresário João Paulo Lemann ao defender a aprovação do projeto que ofertava absorventes para mulheres em situação de vulnerabilidade do país.
No post feito no Twitter, Eduardo dizia que Tabata "desta maneira quase infantil mais parece querer atender ao lobby de seu mentor-patrocinador Jorge Paulo Lemann, um dos donos da produtora de absorventes P&G, do que realmente conseguir um benefício ao público."
Ao se posicionar diante do STF, segundo o UOL, a defesa do filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que vetou uma proposta semelhante a apresentada por Tabata, pontuou: "se limitou-se a compartilhar o print de uma imagem que circulava no WhatsApp, sem proferir qualquer comentário de cunho criminal".
Veja as publicações:
Ah tá! Agora mulheres só menstruam se o Bolsonaro deixar... entendi...
— Eduardo Bolsonaro(@BolsonaroSP) October 10, 2021
Essa aquisição passaria por licitação que compraria o mais barato (e em tese de pior qualidade). Assim, é melhor aos mais humildes receber esse dinheiro em forma de benefício assistencial e deixá-los escolher pic.twitter.com/4yByoooO4D
No mais, a deputada agindo desta maneira quase infantil mais parece querer atender ao lobby de seu mentor-patrocinador Jorge Paulo Lemann, um dos donos da produtora de absorventes P&G, do que realmente conseguir um benefício ao público. pic.twitter.com/5b3T7FjYZu
— Eduardo Bolsonaro(@BolsonaroSP) October 10, 2021
Argumentos de Eduardo
Ao STF, a defesa de Eduardo Bolsonaro ponderou que "ele jamais afirmou que a deputada federal teve a sua campanha financiada pelo empresário Jorge Paulo Lemann" e "utiliza conteúdo de autoria desconhecida em imagem".
Ainda segundo a defesa, os "tuítes do querelado [Eduardo] não passam de mera oposição política". "Não restam dúvidas de que a mensagem publicada pelo querelado está coberta pelo manto da imunidade parlamentar material", argumentou. "[Eduardo] exerceu, tão somente, sua liberdade de opinião acerca do projeto defendido pela querelante [Tabata]", emendou.