Lula registra maior coligação da história

Com a entrada do Pros, o ex-presidente soma 10 partidos o apoiando

seg, 15/08/2022 - 19:24
Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo O ex-presidente Lula (PT) Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo

Com a retirada da candidatura presidencial do Pros, com o coach motivacional Pablo Marçal, a sigla decidiu, nesta segunda-feira (15), apoiar a candidatura de Lula (PT) à Presidência. Com isso, o petista soma 10 partidos o apoiando e configura a maior coligação da história, seguido por Dilma Rousseff (PT), em 2010. 

O tempo de rádio e TV, que já é o maior das candidaturas postas nesta corrida, também vai aumentar. 

O Pros, no entanto, passa por uma disputa interna de poder, que já envolveu decisões judiciais que ora colocam uma ala no comando, ora outra. 

Na última, o ministro Ricardo Lewandowski, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), concedeu a liminar devolvendo a sigla ao seu fundador, Eurípedes Jr, no dia 5 de agosto. A decisão foi referendada pelo plenário do TSE, por quatro votos a três. Até então, o presidente do Pros era Marcos Holanda, que havia bancado a candidatura presidencial de Marçal. 

O coach, que teve a candidatura retirada, informou, em nota, que haverá uma renúncia coletiva dos candidatos do Pros caso o partido “retira a sua postulação e se curve ao PT”. 

“Os 91 candidatos que vieram ao meu convite sairão do partido. Isso inviabilizará todas as nominatas homologadas na convenção e será a última eleição do Pros”, disse o coach. 

Se não houver reviravolta no comando do partido por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), a Justiça Eleitoral deve ratificar a retirada da candidatura de Marçal e o apoio da sigla a Lula. A campanha começa oficialmente nesta terça-feira (16). 

Sem Marçal, agora serão 11 candidatos à Presidência. No entanto, Roberto Jefferson (PTB) corre o risco de não ter o pedido acatado pela Justiça por ser condenado no escândalo do mensalão. 

COMENTÁRIOS dos leitores