Moraes decreta prisão preventiva de 11 bolsonaristas

Os bolsonaristas são investigados por atos de vandalismo em Brasília

sex, 06/01/2023 - 19:55
Ricardo Stuckert/Divulgação O ministro Alexandre de Moraes Ricardo Stuckert/Divulgação

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, decretou a prisão preventiva de quatro bolsonaristas investigados por atos de vandalismo em Brasília no fim do ano passado, alvos da Operação Nero. Além deles, outros sete já foram identificados e estão foragidos. 

Os quatro suspeitos já tinham tido prisão temporária determinada por Moraes por suspeita de envolvimento no ataque ao prédio da Polícia Federal e na destruição de carros e ônibus em Brasília. A prisão preventiva não tem prazo para terminar. 

À época, os suspeitos afirmaram ter agido em reação à prisão de José Acácio Serere Xavante, que se diz cacique do povo Xavante e que também está envolvido em atos antidemocráticos. 

Na quinta-feira (5), os advogados do indígena divulgaram uma carta na qual ele pediu desculpas pelos ataques ao sistema eleitoral feitos no dia 12 de dezembro, no dia da diplomação do presidente Lula (PT) no TSE, e que reconheceu ter acreditado em fake news. 

Tiveram a prisão preventiva decretada: Joel Pires Santana, Klio Damião Hirano, Átila Franco de Mello e Samuel Barbosa Cavalcante. E estão foragidos: Allan Diego dos Santos, Helielton dos Santos, Walace Batista da Silva, Silvana da Silva, Wenia Morais Silva, Ricardo Aoyama e Wellington Macedo. 

Além dos 11 suspeitos com ordem prisão, outros 29 que também participaram dos atos violentos já foram identificados. A polícia informou que são empresários do agronegócio, pastores e pessoas ligadas ao garimpo ilegal. A maioria frequentava o acampamento em frente ao quartel general do Exército em Brasília. 

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