Cúpula do PL quer distanciamento de Jair Renan, diz jornal
Filho de Bolsonaro é investigado pela PF do Distrito Federal por possível envolvimento em esquema de lavagem de dinheiro
Após Jair Renan Bolsonaro se tornar investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), o presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar da Costa Neto, afirmou a aliados que quer se distanciar "o máximo possível" das investigações contra o filho "04" de Jair Bolsonaro (PL). A informação é da colunista Andréia Sadi.
Aos 25 anos, Renan tem salário mensal de R$ 9,5 mil pela atividade de assessor parlamentar em Santa Catarina. Ele integra o gabinete do senador Jorge Seif, que é do PL e também foi secretário de Pesca no Governo Bolsonaro. No entanto, a direção do partido não vê vantagem em comprar a briga pela defesa da imagem de Jair Renan. O 04 não possui mandato e nem teria potencial eleitoral que justifique o envolvimento da legenda.
Entre os filhos de Jair Bolsonaro, ele é o de menor protagonismo político e o mais afastado do interesse no Legislativo, diferente de Flávio, Eduardo e Carlos. É a segunda vez que Renan é investigado; antes suspeito de tráfico de influência, ele não foi defendido nem pelo pai. Tal investigação foi arquivada.
"O moleque tem 24 anos agora, acho que ninguém [aqui] conhece ele, vive com a mãe, há muito tempo está longe de mim, mas recebo ele de vez em quando aqui. Tem a vida dele, não sei se está certo ou se está errado, mas peço a Deus que o proteja", declarou Jair, o pai, à época.
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