Para Eduardo, conservador será tratado pior que traficante

O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) avaliou a aprovação do nome de Flávio Dino para o STF e disparou contra os que chamou de 'isentões'

qui, 14/12/2023 - 12:32
Bruno Spada / Câmara dos Deputadas O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) Bruno Spada / Câmara dos Deputadas

A aprovação do nome do ministro da Justiça, Flávio Dino, no Senado para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) tem rendido críticas por parte da oposição. Para o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), quem é “conservador será tratado pior do que traficante” no país.

“Aqueles que pensavam que estávamos vivendo uma turbulência passageira agora terão que acordar para a tensão permanente. Não haverá espaço sequer para pontuais ‘críticas construtivas’, seja você isentão ou esquerdista inclusive. Conservador será tratado pior do que traficante, pois o próprio novo iluminado já disse isso. Passamos dos tempos estranhos para a perseguição ultra oficial”, escreveu em publicação no X (antigo Twitter), nesta quinta-feira (14).

O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro responsabilizou os senadores, a imprensa e os que chamou de “isentões” - fazendo referência, mesmo sem citar nome, ao flagrante feito ao senador Sergio Moro, durante conversa através do WhatsApp – pela condução de Flávio Dino à Suprema Corte.

“Que o povo jamais esqueça que Lula, o PT e 47 senadores fizeram isso com o Brasil. Tudo isso com a anuência de boa parte da imprensa e de isentões. Que, na hora decisiva, contribuíram para este circo enquanto fingiam decência (a exemplo de seu maior representante, flagrado ontem neste comportamento deprimente). Um dia a conta chegará para todos, infelizmente”, declarou.

O “flagrante” mencionado faz referência a troca de mensagens de Moro com alguém identificado como “Mestre”. No momento, Moro era orientado a não declarar que votou a favor de Dino.  

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