App causa polêmica ao ensinar pole dance para crianças
Um app para iOS que fornece lições de pole dance para seus usuários tem recebido duras críticas por sua classificação etári para crianças a partir de 12 anos.
Lançado em junho, o Pole Dancer Pro (US$1,99) para iPad, iPhone e iPod Touch é descrito por seus desenvolvedores como um aplicativo que pode transformar os usuários em uma “pessoa com apelo sexual para dança do colo (lap dance)” e injetar “uma nova dose de vida nas fantasias do quarto”, por meio de lições da instrutora de pole dance Jessica Jackson.
Esse software causou causou uma revolta da diretora associação de caridade para crianças BIG Ministries no Reino Unido, Jo Squires, que agora está lutando para que o aplicativo seja banido da App Store.
“Quando li a descrição para o app Pole Dancer Pro, não podia acredtiar que ele havia sido definido como apropriado para crianças de 12 anos”, afirma Jo. “Nós já bombardeamos as crianças com imagens de homens e mulheres perfeitamente formados, e fazer isso é contribuir para que nossas garotas cresçam muito antes do seu tempo.”
“Sou totalmente a favor de novas maneiras encorajadoras para ajudar as pessoas a entrarem em forma”, completa Squires. “Mas nós realmente queremos criar uma geração de crianças que sejam totalmente equipadas em, no que o app descreve como, a arte de provocar, movimentos eróticos e contato olho-a-olho sedutor?”
App para iPhone causou polêmica no Reino Unido por baixa classificação etária
Em defesa do app, o criador Arthur Howie afirmou: “Nós trabalhamos de perto com a instrutora profissional Jessica para desenvolver movimentos para trabalhar todos os grupos chave de músculos do corpo. O app está se provando popular com os usuários e estamos recebendo uma ótima resposta dos consumidores que adoram entrar em forma.”
A própria instrutora de dança do app, Jessica Jackson, também saiu em defesa do aplicativo que custa dois dólares. “O Pole Dancer Pro oferece para as mulheres uma maneira alternativa de efetivamente malhar. Esqueça as normas sociais, morais e as práticas conservadores que as mulheres deveriam seguir. Não há nada de errado em quebrar as regras, se isso te faz sentir bem”, afirmou.
Mãe de duas garotas, Lisa Keys disse ao jornal inglês The Sun que pensa que o app é “muito inapropriado” e “inteiramente impróprio para garotas adolescentes que podem facilmente colocar suas mãos nele.”