Anonymous é possível autor de ataque a sites britânicos
Grupo reinvindicou ciberataques contra sites do governo britânico por Assange
O Anonymous, grupo de hackers famosos mundialmente pelo seu engajamento social e retaliações cibernéticas contra governos, reinvindicou nesta terça-feira (21) vários ataques contra sites oficiais do governo britânico, uma represália pelo posicionamento de Londres em relação ao australiano Julian Assange, confinado na embaixada do Equador há dois meses.
"Liberdade a Assange" é o nome dado pela grupo à operação feita em prol da liberdade do nome mais conhecido do grupo WikiLeaks. O Ministério da Justiça britânico reconheceu hoje que seu site sofreu algumas interrupções. "Tomamos medidas para que o site funcione, mas os visitantes podem não poder ter acesso a ele de maneira intermitente", disse o ministério, que assegurou que seu site não contém, no entanto, nenhum "dado sensível".
O site do Ministério do Interior também sofreu "cortes muito pequenos", após ter sido atacado segunda à noite. Porém, os responsáveis pela página afirmaram que ela não tinha sido pirateada e nenhum outro serviço foi afetado.
Julian Assange está há dois meses refugiado na embaixada equatoriana em Londres, fugindo da justiça britânica, que estava pronta à extraditá-lo para a Suécia, onde corre um processo contra ele por supostos "crimes sexuais".
Assange e defensores temem que, estando na Suécia, ele possa ser extraditado aos Estados Unidos (maior interessado na prisão do australiano) e julgado por traição pelos milhares de documentos secretos divulgados pelo WikiLeaks.
Assange conseguiu asilo diplomático na embaixada do Equador no dia 16 de agosto, porém o governo britânico continua negando salvo-conduto para sua saída do país.