Cidade de Haia processa empresa que criou Pokémon Go

"O município quer proibir os pequenos monstros virtuais nas áreas naturais protegidas e nas ruas entre 23H00 e 7H00", afirma um comunicado

qui, 29/09/2016 - 09:00
Isaac Lawrence O princípio do Pokémon Go é capturar, com um smartphone, as criaturas virtuais escondidas no mundo real, observadas pela tela do aparelho Isaac Lawrence

A cidade holandesa de Haia decidiu processar a Niantic, empresa americana que criou o jogo Pokémon Go, depois de não receber respostas a seus pedidos para regulamentar os jogadores em uma praia protegida.

"O município quer proibir os pequenos monstros virtuais nas áreas naturais protegidas e nas ruas entre 23H00 e 7H00", afirma um comunicado. Desde agosto, centenas de jogadores se encontram diariamente na praia de Kijkduin, na região de Haia: eles afirmam que o local atrai os pokémons mais procurados.

O princípio do Pokémon Go é capturar, com um smartphone, as criaturas virtuais escondidas no mundo real, observadas pela tela do aparelho.

Os moradores da pequena e tranquila cidade balneária holandesa reclamam do barulho e do lixo deixado pelos caçadores de monstros virtuais. O município está preocupado com os danos provocados pelos jogadores Às dunas e outros locais protegidos.

Na ação, os advogados afirmam que a cidade tentou entrar em contato com a Niantic desde agosto, mas sem sucesso. "Não resta outra opção que recorrer à via judicial, para que limitem o ruído e os danos aos locais protegidos", afirma o texto.

Nas últimas atualizações do jogo desapareceram do aplicativo os memoriais de Hiroshima ou do Holocausto, por exemplo. Na Polônia, o campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau, hoje um museu, também fez uma solicitação para não aparecer no aplicativo.

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