Cientistas criam bateria mais barata que não explode
Cientistas americanos descobriram novo material mais seguro e barato que as versões atuais
As baterias de íons de lítio são o padrão utilizado pela indústria atualmente, graças à sua elevada capacidade de sustentar vários ciclos de recarga antes de ter seu desempenho reduzido. Elas também são notórias por apresentar alto perigo de incêndio. Mas isso pode mudar. Cientistas americanos descobriram que um novo material, composto de níquel-zinco, pode ser mais seguro e barato que as versões atuais, segundo estudo publicado na revista Science.
Na pesquisa, os cientistas da marinha dos EUA e da empresa EnZinc apontam as baterias alcalinas baseadas em zinco como uma opção mais segura e rentável. Segundo eles, o material está mais disponível em escala global e custa mais barato. Os especialistas acreditam que podem modificá-lo com um eletrólito à base de água em vez da corrente inflamável, impedindo explosões.
Em um artigo recentemente publicado, a equipe descreve como está adicionando vestígios de bismuto e índio para ajudar a controlar as reações químicas. Em testes, os cientistas conseguiram registrar entre 100 e 150 ciclos de carga e descarga antes de a bateria perder metade de sua capacidade.
A pesquisa tem enorme potencial e a startup por trás do estudo, a EnZinc, diz que patenteou o projeto da bateria nova e planeja vendê-la em um futuro próximo, provavelmente em 2019. A ideia é eliminar o uso de componentes inflamáveis dentro de poucos anos, enquanto ainda mantém o desempenho no mesmo nível.
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