Cibercrimes causaram prejuízos mundiais de U$ 5 bi

Nos Estados Unidos, 72% das empresas com mais de 250 empregados sofreram pelo menos um ataque cibernético em 2016

por Sarah Abrão qua, 31/05/2017 - 16:41

A Cyberventures, consultoria internacional na área de segurança na internet, fez um relatório que explica os danos causados por crimes cometidos por invasores virtuais (conhecidos como “crakers”), como o “ransomware” (sequestros de dados) geraram prejuízos mundiais de mais de US$ 5 bilhões em 2016. A previsão da consultoria é que esses crimes cibernéticos custarão, até 2021, US$ 6 trilhões.

Nos Estados Unidos, 72% das empresas com mais de 250 empregados sofreram, pelo menos, um ataque cibernético em 2016, e 60% das empresas com menos de 250 empregados também foram alvos.

América Latina

Já a América Latina, os ataques são constantes: ao menos 12 registros de invasão por programas maliciosos (conhecidos como malwares), são contabilizados, por segundo, no continente, de acordo com estimativa da empresa de segurança russa, Kaspersky. 

Brasil

O Índice de Segurança Cibernética global (GCI, sigla inglês), criado pela consultoria ABI Research, mede o nível de desenvolvimento de segurança à informação de um país. No relatório de 2015, o Brasil ficou em sétimo lugar. No topo da lista estão Estados Unidos, seguido do Canadá, Austrália e Malásia. 

O índice vai de uma escala de 0 a 1. Os Estados Unidos aparecem com 0.824, Canadá com 0.794, Austrália e Malásia com 0.765. O Brasil tem índice de 0.706.

O índice é calculado a partir de cinco aspectos: medidas legais, técnicas, organizacionais, capacitação e cooperação internacional para o setor da segurança cibernética. Segundo a consultoria ABI, o GCI reflete a capacidade dos países reagirem a ataques e as estruturas disponíveis para promover a segurança cibernética.

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