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O grupo hacker Malware Hunter Team, dedicado a encontrar software malicioso pela web, cruzou com um vírus no mínimo bizarro. Uma nova ameaça virtual do tipo ransomware bloqueia o PC do usuário, mas em vez de exigir dinheiro para liberar o computador, pede que a vítima envie nudes aos hackers.

Ao ser infectado, o usuário recebe uma alerta na tela. O aviso é bem claro e informa que a única maneira de revogar o acesso ao computador novamente é enviar dez fotos íntimas aos hackers. Os cibercriminosos afirmam ainda que de alguma forma conseguem verificar se esses nudes realmente pertencem à pessoa afetada.

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Segundo os pesquisadores, o vírus afeta apenas os usuários do Windows. O blog da fabricante de antivírus russa Kaspersky nota que os criminosos planejam usar as imagens para envergonhar suas vítimas e extorquir dinheiro delas com isso.

"Como sempre, aconselhamos você a não pagar o resgate se seu computador estiver infectado. A palavra pagar neste caso é tão legítima quanto em qualquer outro. A informação privada não vale menos do que seu dinheiro", informa a Kaspersky, em um post de blog.

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A Cyberventures, consultoria internacional na área de segurança na internet, fez um relatório que explica os danos causados por crimes cometidos por invasores virtuais (conhecidos como “crakers”), como o “ransomware” (sequestros de dados) geraram prejuízos mundiais de mais de US$ 5 bilhões em 2016. A previsão da consultoria é que esses crimes cibernéticos custarão, até 2021, US$ 6 trilhões.

Nos Estados Unidos, 72% das empresas com mais de 250 empregados sofreram, pelo menos, um ataque cibernético em 2016, e 60% das empresas com menos de 250 empregados também foram alvos.

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América Latina

Já a América Latina, os ataques são constantes: ao menos 12 registros de invasão por programas maliciosos (conhecidos como malwares), são contabilizados, por segundo, no continente, de acordo com estimativa da empresa de segurança russa, Kaspersky. 

Brasil

O Índice de Segurança Cibernética global (GCI, sigla inglês), criado pela consultoria ABI Research, mede o nível de desenvolvimento de segurança à informação de um país. No relatório de 2015, o Brasil ficou em sétimo lugar. No topo da lista estão Estados Unidos, seguido do Canadá, Austrália e Malásia. 

O índice vai de uma escala de 0 a 1. Os Estados Unidos aparecem com 0.824, Canadá com 0.794, Austrália e Malásia com 0.765. O Brasil tem índice de 0.706.

O índice é calculado a partir de cinco aspectos: medidas legais, técnicas, organizacionais, capacitação e cooperação internacional para o setor da segurança cibernética. Segundo a consultoria ABI, o GCI reflete a capacidade dos países reagirem a ataques e as estruturas disponíveis para promover a segurança cibernética.

Um novo ataque ransomware está atingindo usuários de smartphones Android, explorando vulnerabilidades críticas em versões mais antigas do sistema operacional móvel do Google - ainda em uso por milhões de pessoas. De acordo com relatório publicado pela empresa de segurança Blue Coat Systems, o vírus infecta o smartphone da vítima silenciosamente.

A empresa diz que este malware se destaca porque consegue se camuflar completamente no sistema e não requer nenhuma ação do usuário para infectar o dispositivo. Uma vez instalado, o aplicativo malicioso bloqueia o celular e acusa a vítima de ter cometido crimes, colocando o dispositivo em um estado vegetativo.

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A vítima não consegue fazer ou receber chamadas ou utilizar seu dispositivo para outros fins. O problema só é resolvido quando o usuário compra vale-presentes do iTunes, no valor de US$ 100. Além de fazer o pagamento, é necessário informar os códigos comprados aos cibercriminosos.

O alvo dos hackers são usuários de smartphones rodando as versões do Android 4.0.3 a 4.4.4. Segundo o Google, 56,9% de todos os aparelhos com Android utilizam essas versões. Para se manter seguro, o usuário deve atualizar o sistema operacional do seu dispositivos sempre que uma versão superior estiver disponível. 

Pesquisadores da BitDefender descobriram um malware baseado no sistema operacional Android que desativa aparelhos infectados até que os usuários paguem uma multa de US$ 300 em bitcoins. O vírus informa que a cota é necessária para que forjadas acusações criminais sejam retiradas da ficha do proprietário do gadget - as denúncias envolvem a visualização de pornografia ilegal.

Para amedrontar os usuários infectados, o “Android-Trojan.Koler” utiliza funções de geolocalização para adaptar as advertências para qualquer país que a vítima resida. O malware impede que os usuários acessem a tela inicial de seus telefones, o que torna impossível a utilização de outros aplicativos instalados.

“Eu consegui desinstalar manualmente indo rapidamente para a área de aplicativos e arrastando para a desinstalação, mas isso só funciona se o ícone estiver na primeira coluna. Caso contrário, não há tempo suficiente para arrastá-lo para cima para desinstalá-lo”, diz Bogdan Botezatu, analista da Bitdefender.

O malware no Android é baixado automaticamente quando os usuários visitam sites de pornografia infectados. A página maliciosa diz que o pacote inclui um reprodutor de vídeo para acesso premium. No entanto, ele ainda depende da inocência do usuário, que precisa ativar a permissão para instalação de apps externos ao Google Play e manualmente instalá-lo em seu celular.

A descoberta deste malware chega 18 meses após pesquisadores da Symantec descobrirem que os chamados “ransomware” extorquem cerca de US$ 5 milhões por ano de usuários de PCs. Esta ameaça desativa os computadores e exige que pagamentos em dinheiro sejam efetuados a órgãos oficiais, alegando o envolvimento do computador em atividades ilegais.

Uma nova onda de software nocivo bloqueia um computador e exige pagamento para libertá-lo. Tentando extorquir dinheiro dos usuários, alega que estes cometeram uma violação de direitos de autor, e devem pagar certa quantia por isso.

A praga foi detectada por Roman Hussy, autor do blog abuse.ch. e já teria infectado máquinas no Reino Unido, Suíça, Alemanha, Áustria, França e Holanda. Hussy publicou uma imagem do aviso apresentada aos usuários do Reino Unido (foto destaque). Ela exibe os logotipos da Performing Right Society (PRS), uma organização de cobrança de “royalties” e também da Polícia Metropolitana.

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O aviso alega falsamente que um material protegido por direitos de autor foi encontrado no computador e que o mesmo foi movido para uma pasta cifrada “para evitar mais danos”. “Para desbloquear o seu computador e evitar outras consequências legais, o usuário deve pagar uma taxa de libertação de 50 libras (80 dólares)”, lê-se na comunicação.

O resgate pode ser pago com um cartão Paysafecard, título de pagamento pré-pago disponibilizado em toda a Europa e nos Estados Unidos. Segundo Hussy os autores do golpe, incluíram no aviso informações sobre a forma como as potenciais vítimas poderiam comprar um Paysafecard.

O tipo de malware, conhecido como “ransomware”, não é novo, mas os métodos de manipulação mudam com frequência. Hussy revelou no início de março casos de um ransomware semelhante que advertia para a existência de pornografia infantil nos computadores, exigindo uma multa de 100 libras.

Nesta última versão, os dispositivos podem ser infectados com o ransomware se o usuário visitar um site preparado para implantar o kit de exploração de vulnerabilidades Blackhole.

A suspeita é a de que os autores do esquema são da Alemanha devido às palavras alemãs presentes nos endereços, ligados às versões do malware e do esquema.

Além de bloquear os computadores, o malware contém um componente chamado Bot Aldi, capaz de roubar dados de autenticação de contas bancárias, e executar ataques de DDoS, segundo Hussy.

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