Empresa repudiou comentários racistas de integrante do canal Xbox Mil Grau Pixabay

A Microsoft negou ter qualquer tipo de “relação formal” com o canal "Xbox mil grau". Após a divulgação que o grupo teria feito um post de cunho racista na noite do último sábado (30), por Henrique Martins, streamer e administrador da conta, a empresa reiterou que não apoia a visão do canal. A conta oficial do Xbox no Brasil também se pronunciou a respeito. 

"Nos mantemos firmes em nossos valores como respeito, diversidade e inclusão. A Microsoft tem como valores fundamentais: respeito, diversidade e inclusão, que são pilares de nossa cultura. Repudiamos todo e quaisquer atos de discriminação e violência que firam esses princípios", disse em comunicado.

A marca foi criticada por fãs e outros usuários do Twitter na noite de ontem após o compartilhamento de uma postagem de Martins na rede social. Na imagem compartilhada pelo influenciador estava a foto dos protestos antirracistas que acontecem nos Estados Unidos, por conta da morte de George Floyd, vítima do racismo de um policial norte-americano, ao lado de uma foto de Bob Behnken e Doug Hurley, astronautas da missão Demo-2, da SpaceX, lançada no último sábado (30). Legendando a foto estavam os dizeres “o que pessoas negras estão fazendo hoje” e “o que pessoas brancas estão fazendo hoje”. “Vai dar choro ou não?”.

Além disso, usuários apontaram que, durante uma live do canal, um dos influenciadores lê comentários do chat e responde a um usuário ""Tem que voltar pra senzala. Nunca deveria ter deixado de ser escravo, se é para ser isso aí a cultura dos caras"

"Tem que voltar pra senzala. Nunca deveria ter deixado de ser escravo" @TwitchBR vai seguir sem fazer nada? pic.twitter.com/Z4ZhpQAUij

— Ricardo Regis (@RicardoNauts) June 2, 2020

O conteúdo da conta Mil Grau não reflete nossos valores fundamentais de respeito, diversidade e inclusão. Nós já exigimos a remoção imediata da nossa marca dos seus canais, por meio das empresas de redes sociais.

— XboxBR (@XboxBR) June 3, 2020

Ao contrário da Microsoft, a Twitch, onde o canal realiza suas transmissões, não se posicionou oficialmente sobre o assunto e preferiu ensinar aos usuários como denunciar conteúdo racista na plataforma.