Novo smartphone da Xiaomi terá carregador opcional
Após polêmicas envolvendo a Apple e a Samsung, gigante chinesa deixará seus usuários decidirem por acessório
Ter ou não ter carregador, eis a questão lançada em 2020 pelas gigantes da tecnologia. O dispositivo, essencial para o uso contínuo de um smartphone, foi dispensado pela Apple como item obrigatório durante o lançamento do iPhone 12. A Samsung, que chegou a tirar sarro da Maçã em uma propaganda, também pareceu aderir a ideia, e rumores indicam que o próximo Galaxy S21 poderá vir sem o objeto. Apesar da tendência, a Xiaomi resolveu dar uma solução diferente para o questionamento quase filosófico.
Na última segunda-feira (28), a empresa chinesa fez o lançamento internacional do seu novo topo de linha Mi 11 e deu fim à questão - pelo menos para seus consumidores. O item passou a ser opcional durante a compra do aparelho e, ainda assim, sem custo extra para o cliente que quiser levá-lo para casa. A Xiaomi afirmou que a decisão foi tomada como parte dos esforços de preservação do meio ambiente, mas prefere deixar a escolha a cargo da necessidade dos usuários do smartphone.
MI 11
O Mi 11 chega como o primeiro telefone do mercado internacional lançado com o novo processador Snapdragon 888, da Qualcomm. O chip, de oito núcleos fabricado em 5 nanômetros, deve oferecer um maior aproveitamento da energia consumida pelo aparelho. Além disso, o smartphone vem com três câmeras na traseira, sendo a principal de 108 MP, uma ultrawide de 13 MP e a lente macro de 5 MP. Já a selfie tem 20 MP.
O aparelho deve chegar com três combinações de RAM e armazenamento com 8 GB + 128 GB, 8 GB + 256 GB e 12 GB + 256 GB. Os preços variam entre cerca de R$ 3.230 e cerca de R$ 3.800. Apesar do lançamento lá fora, o Mi 11 ainda não tem previsão de chegar ao Brasil.