Professores comentam quesitos de idiomas do Enem

Inglês e espanhol foram as línguas trabalhadas

por Nathan Santos dom, 04/11/2012 - 19:26
Nathan Santos/LeiaJáImagens Geraldo Baracho e Vládia Medeiros comentam as questões de inglês e espanhol Nathan Santos/LeiaJáImagens

O Portal LeiaJá está transmitindo ao vivo o programa sobre comentários das questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), deste domingo (4). As provas foram de Linguagens, Códigos, Redação e Matemática.



Sobre a prova de Linguagens, em especial de idiomas, os professores Geraldo Baracho e Vládia Medeiros, de inglês e espanhol, respectivamente, são os responsáveis por analisar os quesitos. Eles fazem parte da equipe de docentes do Colégio BJ, do Recife.



De acordo com Baracho, a prova do Enem verificou a habilidade leitura dos candidatos. “Se pudéssemos definir o Enem, ao menos quanto à linguagem e códigos, diríamos que ele procura verificar a capacidade leitora do candidato. Na prova de língua inglesa, especificamente, não foi diferente do esperado para esse ano. Ela verificou a capacidade de leitura, interpretação e emprego das informações existentes nos mais variados gêneros textuais, verbais e não verbais, para a tomada de decisão do candidato ao responder às questões”, explica.



Ainda segundo o professor, “a prova trouxe vários gêneros discursivos. Exigiu do candidato um bom nível de vocabulário. O candidato teve de fazer inferências, contextualizar palavras para chegar ao seu significado. A prova exigiu que o aluno usasse o conhecimento de língua inglesa para reconhecer a diversidade cultural e linguística. Além do mais, o aluno precisava ser um leitor do mundo, antenado com o que acontece em sua volta, assim como o conhecimento específico de língua inglesa para ter acesso às informações”.

A professora Vládia destaca também o trabalho com a leitura que as questões do Enem abordaram. “A construção de sentido esteve presente em toda a prova, com diversos gêneros discursivos, a leitura, interpretação e vocabulário foram explorados de forma contextualizada, o que exigiu um bom nível de vocabulário”, completa a professora.



Vládia também frisa que conhecer bem o espanhol foi importante no exame. “O conhecimento específico de língua espanhola para ter acesso às informações foi decisivo, uma vez que os textos presentes, embora longos, tratavam de assuntos que abordavam conhecimento de mundo, diversidade cultural e linguística. Inferências, associações, argumentações e contextualizações foram exigidas, a fim de verificar a capacidade de construção de sentido, interpretação, a partir de situações comunicacionais”, afirma a educadora.

 

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