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Neste domingo (3), a Universidade de Pernambuco (UPE) inicia mais uma etapa do Sistema Seriado de Avaliação (SSA). Os alunos do primeiro e segundo anos participam do processo seletivo, que vai até a próxima segunda-feira (4). No período da manhã, das 8h às 12h15, 21.664 inscritos no SSA 1 encaram 44 questões distribuídas, no primeiro dia, entre língua portuguesa, matemática, física, língua estrangeira e filosofia. Os feras do SSA 2 farão provas no horário da tarde, das 14h15 às 18h15. 

Diferente do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o sistema seriado fraciona os conteúdos vivenciados no ensino médio, ou seja, a cada ano, as questões obedecem aos Parâmetros Curriculares de Ensino. "Os conteúdos de cada segmento, de cada série são medidos nesse processo seletivo. A importância disso é que você tenha um vasto conteúdo para medir e testar esse seu conhecimento de forma gradativa", explica a professora Vládia Medeiros. Neste sábado (2), o Colégio BJ, localizado no Bairro da Madalena, no Recife, promoveu um aulão para revisão de conteúdos e abordagens para o SSA. Na ocasião, além da resolução de questões, os discentes participaram de uma aula de ginástica, com exercícios de relaxamento e alongamento.

Professor de língua inglesa, Geraldo Baracho diz que o estudante, para obter êxito na seleção, precisa manter a nota e, a depender do curso escolhido, o fera precisará elevar a pontuação. “O curso de medicina, por exemplo, pede para que o aluno tire três notas acima de sete. Sendo assim, é uma boa oportunidade para o aluno perceber e refleti sobre os pontos fracos e tentá-los sanar no próximo ano”, pontua.

Aluna do primeiro ano Jade Lacerda, 16 anos, está na expectativa para o dia da prova. Ela conta que durante o ano, além das aulas na escola, cursou preparatório e participou de aulões. “Além de estudar as matérias do colégio, fiz cursinho também. Porém, acredito que vou conseguir fazer uma boa prova”, conta.

Monalisa Luciana, de 15 anos, fala da responsabilidade de passar pelo primeiro vestibular. “No início eu estava bastante perdida, porque não tinha ideia do que era um vestibular. Com as orientações da escola, isso foi ficando mais claro para mim”. Ela, que deseja ingressar no curso de fisioterapia, conta que a rotina de estudo foi organizada para não acumular conteúdos e de forma que não a sobrecarregasse.

Williams Santiago, 16 anos, conta que o SSA é uma maneira mais fácil de ingressar na universidade pública e a concorrência está concentrada em Pernambuco. “As provas que a gente faz contempla os assuntos específicos dos anos, no qual os alunos estão estudando, e isso torna a prova mais fácil que a do Enem, por exemplo”. Williams tenta afastar a autocobrança e busca na família o suporte emocional que precisa. “Você sente que o futuro depende dessa prova, mas não é só essa oportunidade que você tem, são várias. Então, eu sei que essa questão do emocional está muito presente em todos os vestibulares que você faz e aí a família aparece como fundamental. Porque eles sempre estarão lá para ajudar”.

Os atletas pernambucanos representaram bem o estado nos XXIII Jogos sul-americanos Escolares, encerrado nesta quinta-feira (6), na cidade de Natal, no Rio Grande do Norte. A competição reuniu 12 países.

O Brasil foi o campeão, sendo medalhista em todas as modalidades. Foram 86 medalhas no total: 47 de ouro, 23 de prata e 16 de bronze. O grande destaque ficou por conta das equipes de natação, com 16 medalhas de ouro, e judô, com 13. A segunda colocação geral da competição ficou com a Venezuela que conquistou 63 medalhas e a Argentina completou o pódio com 29 medalhas.

Os pernambucanos do colégio BJ conquistaram o título para a seleção futsal após vencerem a equipe do Paraguai por 7 a 1. No atletismo, André Luíz da Escola Carla Patrícia ficou com o primeiro lugar. Clarissa Rodrigues, do Colégio Salesiano, ganhou duas medalhas de prata na competição, uma nos 50 m borboleta e outra nos 100m e mais uma medalha de ouro no revezamento 4X50 livre.

No xadrez, a pernambucana Ramyres Santa, do Colégio Dom Bosco, de Petrolina venceu a prova individual da categoria e terminou em segundo na prova por equipes. Elizabete Gadelha e Elizabete Gadelha, do Colégio Arca de Noé ficou com uma medalha de bronze e outra de ouro no judô.

Professores do Colégio BJ, do Recife, comentaram a prova de química, no programa transmitido pelo Portal LeiaJá sobre comentários do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), realizado na noite deste sábado (3). Emanuel Maresco, Rafael Santos e Flávio Carmo foram os responsáveis por conduzirem os comentários.

“As provas englobaram tópicos relacionados a alguns assuntos foi cotidiano (reciclagem do lixo, presença do CFC em aerossóis, ação de limpeza de detergentes e fontes de energia alternativas) e a algumas situações do contexto industrial”, informa o comentário enviado pelos professores ao Portal LeiaJá.

De acordo com o texto, vários quesitos clássicos foram destaque, tais como estequiometria, identificação de funções orgânicas, solubilidade e PH. Porém, também foi possível encontrar tópicos específicos, como mecanismo das reações orgânicas, metal de sacrifício e usos da radioatividade.

Os professores consideraram que a prova atendeu as expectativas de professores e alunos, e trará resultados positivos aos feras. Emanuel Maresco frisou que as questões de química “beneficiaram o aluno que resolveu muitas questões ao longo da preparação, porque elas foram muito semelhantes as de edições anteriores do exame”.

Portanto, a prova se apresentou dentro das expectativas de professores e alunos e certamente dará resultados positivos aos feras que valorizaram a preparação ao longo do ano.

“Nós esperávamos que houvesse uma abordagem sobre a terrível seca. Mas, nem do ponto de vista climático e econômico, tivemos contemplação”. Esta é a opinião do professor de geografia André Tiago, do Colégio BJ, do Recife. Ele participa do programa sobre o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), realizado neste sábado (3), transmitido ao vivo pelo Portal LeiaJá neste momento.

Para a professora Roseane Carapeba, houve uma boa abordagem da prova. “A prova de forma geral foi muito bem contemplada. Teve questão sobre a globalização, que dava para o aluno responder, pois é um assunto do cotidiano”, conta a professora. De acordo com ela, Luiz Gonzaga, no contexto das migrações.

O também professor Hugo Vilela frisa a ligação entre as disciplinas, mas, opina que notou a ausência de imagens. “A prova foi voltada a interdisciplinaridade, e tentou trazer para o aluno a contextualização”, diz.