Cremesp defende prova para impedir atuação de maus médicos
Em 2012, o Conselho tornou obrigatória a participação dos formandos em medicina no exame
O presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), Renato Azevedo Júnior, na manhã desta quinta-feira (16), se mostrou a favor da participação obrigatória de alunos de medicina em exames que avaliem seus conhecimentos, habilidades e atitudes médicas. De acordo com a Agência Câmara de Notícias, o presidente usou como argumento que a prova impediria o ingresso de profissionais despreparados no mercado de trabalho, uma vez que eles podem proporcionar risco à saúde da sociedade. Azevedo participa de uma audiência pública, em Brasília.
No ano passado, o Cremesp tornou obrigatória a participação dos formandos em medicina no exame, que já era ofertado desde o ano de 2005 em caráter voluntário. Segundo a Agência, 54% dos candidatos foram reprovados. “Na área de clínica médica, metade das questões não foram respondidas corretamente ao longo dos anos. Temos convicção de que quem não acerta 60% da prova tem graves problemas na sua formação”, destacou Azevedo, conforme informações da Agência. A audiência pública é realizada na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público. O encontro debate o projeto de lei que estabelece a realização de exame de admissão para o exercício profissional da medicina.
Com informações da Agência Câmara de Notícias