ICPN registra nova alta no otimismo de empresários
Pesquisa abordou donos de micro e pequenas empresas
O Índice de Confiança dos Pequenos Negócios (ICPN), divulgado nesta quinta-feira (16), pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), mostrou que os donos das micro e pequenas empresas recuperaram o otimismo com relação à expansão das atividades. Conforme o estudo, pelo segundo mês consecutivo, foi registrado crescimento, com alta de 7,4% em relação a fevereiro. No mês passado, o indicador atingiu o nível 116, o que representa elevação de 1,2% em comparação ao mesmo período do ano passado.
De acordo com o Sebrae, o aumento na confiança dos pequenos negócios foi assegurado pelo bom desempenho nas vendas das empresas no mês de março. Em comparação a janeiro, março apresentou em seu faturamento um crescimento de 17%. “Fatores estruturais contribuíram com a recuperação no desempenho das empresas em março, o que elevou a confiança dos empresários, como a expansão do crédito e o aumento real da renda dos trabalhadores”, explicou o presidente do Sebrae, Luiz Barretto, conforme informações da Agência Sebrae de Notícias.
Um dos setores destaques do ICPN foi a indústria. O segmento, em abril, apresentou um índice de 119 e o indicador aponta que as empresas de pequeno porte e da região Norte são as mais confiantes no período. Segundo o estudo, elas registraram o índice de 124 e 125, respectivamente.
O Sebrae, para realizar o cálculo, faz uma análise do nível da atividade dos pequenos negócios no mês anterior e a expectativa para os meses seguintes. Até o próximo mês, 92% dos donos de micro e pequenas empresas aguardam faturamento maior ou estável. Comércio e serviço, nesse contexto, são os setores que apresentaram melhores expectativas, com 93% dos empreendedores otimistas quanto ao desempenho no próximo mês.
Por meio de uma escala de zero a 200, o ICPN é medido. Segundo o Sebrae, quando o resultado é superior a 100, o índice aponta tendência de expansão das atividades, enquanto abaixo desse valor indica para uma possível retração. Foram entrevistados 5,6 mil empreendedores de vários segmentos.
Com informações da Agência Sebrae de Notícias