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Um estudo feito pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), mostrou que as micro e pequenas empresas (MPE) foram responsáveis pela criação de 85,5% das novas vagas de trabalho do Brasil no mês de fevereiro de 2023.

O segundo mês do ano resultou em um saldo de 241.785 novos empregos criados, sendo 206.697 delas pelas micro e pequenas empresas, um total de 85,8%. Já as médias e grandes empresas mostram um saldo negativo, com mais demissões do que admissões em fevereiro.

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Quando comparado ao mesmo mês no ano passado, percebe-se uma queda de 6,4% no saldo de postos de trabalhos criados pela MPE. Em fevereiro de 2022 foram 220.775 novos empregos. Apesar da queda nesta comparação, a média de vagas criadas pelas micro e pequenas empresas se mantém alta. No acumulado de janeiro e fevereiro, do total de empregos criados, 83% foram graças às MPE.

“Os dados atestam a importância dos pequenos negócios para a economia nacional, gerando renda e contribuindo para assegurar a cidadania de milhares de pessoas e suas famílias. Falar de desenvolvimento econômico e social é falar da micro e pequena empresa”, destaca o presidente do Sebrae, Décio Lima.

O setor que mais criou vagas foi o setor de serviços, com 135.238 novas contratações. Em seguida está o setor da indústria de transformação, com 37.429 admissões, e a construção com 22.600. O setor do comércio fugiu dessa curva, com saldo negativo de -1.344 oportunidades de emprego.

Até sexta-feira (7), micro, pequenas empresas e os profissionais formalizados como Microempreendedor Individual (MEI) podem se inscrever no Varejo Inteligente, um projeto de consultoria gratuita que busca ajudar empresários no diagnóstico de suas dificuldades, além de apontar soluções para melhorar os negócios. A iniciativa é uma parceria do Sebrae nacional e da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Belo Horizonte. Em Pernambuco, o projeto conta com o apoio da Câmara de Dirigentes Lojistas do Recife (CDL Recife), que dará assistência no estado. 

Ao todo, serão disponibilizadas 30 vagas por estado para empresas do segmento varejista e de serviços, no país. Para se inscrever, é necessário ter CNPJ ativo na Receita Federal, faturamento anual de até R$4,8 milhões e disponibilidade de tempo para interagir.

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O Varejo Inteligente tem duração de dez meses, e a programação envolve palestras, workshops, oficinas práticas e consultorias individuais. No final, será realizado um evento que vai unir as empresas e startups para sugerir soluções, com base nas demandas levantadas durante a execução do projeto.   

Os interessados podem se inscrever no site do Varejo Inteligente e preencher o formulário. Outras informações sobre o Varejo Inteligente pelo telefone (81) 3418.1101 ou pelo e-mail: institucional@cdlrecife.com.br.

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) divulgou, nesta sexta-feira (19), que as micro e pequenas empresas (MPE) geraram, no último mês de janeiro, aproximadamente 195,6 mil empregos, quase o dobro criado pelo segmento no mesmo mês do ano passado, que alcançou cerca de 103,9 mil. Por causa disso, os pequenos negócios lideraram, pelo sétimo mês consecutivo, a geração de trabalho no País.

Conforme os dados, as micro e pequenas empresas corresponderam, em janeiro, a 75% das 260,3 mil vagas criadas ao longo do mês. Já as médias e grandes empresas (MGE) saíram de um saldo negativo de 2.887 postos de trabalho encerrados, em 2020, para 41,6 mil novos empregos criados em janeiro, cerca de 16% do total.

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Nos últimos seis meses, os pequenos negócios apresentaram um saldo total de 1,1 milhão de novos empregos contra 385,5 mil novos postos de trabalho criados pelas MGE. Segundo o Sebrae, os setores que mais contribuíram positivamente no último mês de janeiro foram serviços, indústria de transformação e construção. Esses resultados valem tanto para as MPE quanto para as MGE.

No setor do comércio, as MPE apresentaram saldo positivo de 27,4 mil, já as médias e grandes tiveram um saldo negativo de 21,3 mil vagas. O ministro da Economia Paulo Guedes comemorou, segundo a assessoria do Sebrae, a criação de 260,3 mil vagas no mercado de trabalho formal em janeiro e voltou a defender a vacinação em massa para garantir o processo de retomada da economia, que, em sua avaliação, está forte e acima das projeções, considerando os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e a alta de 1,04% no Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br).

O presidente do Sebrae, Carlos Melles, também comemorou o resultado dos pequenos negócios e afirma que esse segmento ainda pode ajudar bastante a economia brasileira. “Em 2020, foram as micro e pequenas empresas que sustentaram o nível de emprego no País. Este ano não deve ser diferente" comentou, em nota, Melles.

O Sebrae aponta que em janeiro deste ano, os Estados do Mato Grosso, Goiás, Santa Catarina, Roraima e Rio Grande do Norte foram responsáveis por pelo menos 17 novos empregos a cada mil postos de trabalho já existentes. Já os Estados que menos geraram empregos foram São Paulo, Minas Gerais, Amapá, Rondônia, Rio de Janeiro e Amazonas. Somente o Estado do Amazonas apresentou saldo negativo, os demais geraram menos de sete novos empregos a cada mil postos de trabalho existentes.

Com informações da Agência Sebrae de Notícias

De acordo com levantamento realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com base em dados da Receita Federal, foram abertas em todo o País 98,1 mil micro e pequenas empresas no primeiro bimestre de 2021, número 1,7% abaixo do registrado no mesmo período de 2020. Do total, 57% (55,9 mil) foram abertas no mês de janeiro.

O baixo desempenho na abertura de empresas em fevereiro puxou o resultado do bimestre para baixo, apesar do mês de janeiro ter apresentado um crescimento de 12,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. No segundo mês deste ano, houve uma retração de 15,8% em relação ao mês de fevereiro de 2020 na abertura de novos negócios.

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Ao analisar o desempenho da abertura dos pequenos negócios por atividade, em fevereiro, dos 20 segmentos com maior registro de abertura, 18 registraram queda significativa em relação ao mesmo período de 2020. Entre eles estão atividades de lanchonetes e similares, com queda de 37%; restaurantes 34%; comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios, como por exemplo mercearias e minimercados, caiu 26%; e o de vestuário, 24%.

Apenas duas atividades apresentaram aumento de abertura de empresas em fevereiro. A de consultoria em gestão empresarial, que subiu 6%, e a atividade de corretagem, compra e venda e avaliação de imóveis, que apresentou aumento de 4% em fevereiro de 2021.

Segundo o presidente do Sebrae, Carlos Melles, esse declínio em fevereiro pode retratar as dificuldades que os empreendedores estão tendo devido ao avanço da pandemia no País, desde o final do ano passado. “Voltamos a conviver com medidas mais restritivas do comércio nos estados e isso impacta diretamente no desempenho dos pequenos negócios no País, principalmente os ligados aos ramos de alimentação e vestuário”, frisou Melles.

De acordo com um levantamento realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com base em dados do Ministério da Economia, as companhias de pequeno porte do País estão próximas de recuperar o saldo de empregos perdidos até então devido à pandemia de Covid-19. 

Responsável pelo maior volume de demissões, o setor de pequenos negócios chegou a fechar 1 milhão de vagas, mas tem apresentado rápida recuperação na reabertura: em outubro, foram 271 mil postos de trabalho; agora, o saldo negativo é de 26 mil empregos no acumulado de janeiro a outubro de 2020. 

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Observando a situação por setores, no mês de outubro, comércio, serviços e indústria, respectivamente, apresentaram o melhor saldo de empregos em todas as áreas. No recorte regional, os estados de Roraima (22,1), Amazonas (20,98), Maranhão (19,75), Ceará (19,66) e Santa Catarina (19,11) são os que obtiveram os melhores saldos positivos. 

Setores com melhores saldos positivos de emprego em outubro: 

Comércio

* Micro e pequenas empresas: 93.643 vagas

* Médias e grandes: 18.676 vagas

Serviços

* Micro e pequenas empresas: 92.004 empregos

* Médias e grandes: 67.387

Indústria

* Micro e pequenas empresas: 57.373 empregos

* Médias e grandes: 27.501

Já as médias e grandes empresas, por sua vez, tiveram, em outubro, um saldo negativo de aproximadamente 215 mil vagas (oito vezes mais que os pequenos negócios), e 123 mil contratações, o que é menos da metade do que foi gerado por micro e pequenas empresas.

Segundo o presidente do Sebrae, Carlos Melles, A enorme capacidade de resiliência e de recuperação dos pequenos negócios mostra o quanto foram acertadas as políticas públicas do governo que reduziram a burocracia e melhoraram o acesso a crédito, por parte das MPE”, defendendo a continuidade de tais políticas para que os pequenos negócios sejam capazes de acelerar a retomada da economia.

*Com informações do Sebrae

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Em outubro, as micro e pequenas empresas do país abriram mais de 73 mil novos postos de trabalho, melhor resultado para o mês nos últimos cinco anos, segundo levantamento feito pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia.

De acordo com o Sebrae, os pequenos negócios foram o único segmento a gerar novos empregos com carteira assinada em outubro. As médias e grandes corporações (MGE), por sua vez, tiveram saldo negativo de 2.119 empregos. Na administração pública o saldo também foi negativo, com a dispensa de 427 trabalhadores.

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Uma dessas empresas que abriu novas vagas em outubro foi a Biosolvit, uma startup da área de biotecnologia aplicada especialista em remediação ambiental. Em entrevista à Agência Brasil, o fundador da empresa, Guilhermo Pinheiro de Queiroz, contou que, no mês passado, sua empresa contratou mais três pessoas. Para o ano que vem, ele estima contratar mais 50 pessoas. No entanto, diz ele, o número poderia até ser maior, se o cenário econômico brasileiro fosse melhor. “O ambiente econômico está desfavorável para todos, inclusive para as startups. Se estivéssemos em um ambiente favorável, as startups estariam contratando muito mais. A questão é que as startups, por definição, já crescem mais do que o normal. Isso é uma premissa de um modelo inovador”, falou.

De janeiro a outubro foram abertas 752,4 mil vagas em todo o país, o que corresponde a dez vezes mais que o saldo de empregos gerados pelas médias e grandes empresas e 10,5% superior ao saldo registrado pelasno mesmo período do ano passado. A expectativa é de que esse ano sejam geradas mais vagas nas micro e pequenas empresas do que em 2018. “Nossas pesquisas mostram que o empresário de pequeno negócio está retomando a confiança e o otimismo com a economia e isso se reflete na contratação de empregos. A proximidade com o Natal também já começa a aquecer o surgimento de vagas, principalmente no comércio e nos serviços”, disse Carlos Melles, presidente do Sebrae.

Comércio

No mês passado, os pequenos empresários do ramo do comércio foram os líderes da geração de emprego, sendo responsáveis pela criação de 32,5 mil novas vagas, seguidos pelos empresários do setor de serviços, com a criação de 22,8 mil postos de trabalho. Já os negócios relacionados à construção civil e à indústria de transformação geraram, respectivamente, 10,9 mil e 10,5 mil empregados. No acumulado do ano, o setor de serviços responde pela abertura de 408,8 mil vagas, seguido pelo setor de construção, que criou 121,7 mil vagas no ano.

Uma análise divulgada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) aponta que as micro e pequenas empresas foram as principais responsáveis pela manutenção do nível de emprego no Brasil. Os dados são baseados nos números divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), disponibilizados pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, referentes ao mês de janeiro.

Em 2018, os pequenos negócios tiveram saldo positivo em relação à geração de emprego. Cerca de 60,7 mil pessoas conseguiram uma ocupação formal em empresas deste tipo. No sentido oposto, as maiores empresas são resposáveis pelo fechamento de mais de 25 mil postos de trabalho, que ainda sofrem com os reflexos da crise econômica.  

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Também ficou evidenciado na pesquisa do Sebrae que o setor de serviços foi o que mais cresceu, entre as micro e pequenas empresas. Sendo responsável por criar pelo menos 40 mil novas vagas, mais de dez vezes maior que o número de vagas geradas pelos médios e grandes negócios. Os setores imobiliário, de serviços odontológicos e relacionados à bebidas e comidas foram os que mais contrataram.

No entanto, as micro e pequenas empresas do setor de comércio demitiram mais em janeiro, tendo apresentado menos 33,6 mil vagas de emprego. Mesmo tendo saldo de geração de vagas inferior ao esperado, os números de 2019 são melhores que os apresentado em anos anteriores. “Os pequenos negócios continuam sendo a locomotiva que mantém a economia brasileira em movimento, em especial no que diz respeito à manutenção do nível de emprego”, explica o presidente do Sebrae, João Henrique de Almeida Sousa.

As micro e pequenas empresas de São Paulo foram as que mais geraram empregos em janeiro, cerca de 15,8 mil, acompanhadas pelas empresas de Santa Catarina, com 10,9 mil empregos e do Mato Grosso, com 10,4 mil novos postos de trabalho. Mas  foram os pequenos negócios da região Sul que criaram mais vagas de trabalho no primeiro mês deste ano. Mais de 27 mil pessoas conseguiram o emprego nos três estados, seguidas pelas MPE da região Centro-Oeste , com 18,9 mil empregos.

O presidente Michel Temer vetou integralmente o projeto que instituía o programa de refinanciamento para micro e pequenas empresas – o Refis das micro e pequenas empresas. A justificativa é que a medida fere a Lei de Responsabilidade Fiscal ao não prever a origem dos recursos que cobririam os descontos aplicados a multas e juros com o parcelamento das dívidas.

A decisão foi tomada nesta sexta-feira (5) pelo Palácio do Planalto e comunicada diretamente por Temer ao presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, com quem se encontrou em São Paulo, em agenda privada. O objetivo da instituição, porém, é trabalhar para que o Congresso Nacional derrube o veto presidencial enquanto o ministério da Fazenda estuda uma solução para o impasse econômico da medida.

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“O Refis foi aprovado com ampla maioria. O veto não é por questões políticas, mas um veto por questões técnicas. Sanado o problema, a vontade política continua”, argumentou Afif Domingos, em comunicado enviado pela assessoria de imprensa do Sebrae. Em dezembro, após se reunir com Temer, o empresário garantiu que o projeto seria sancionado.

Segundo Afif, a equipe econômica do governo vai estudar os impactos orçamentários do chamado Programa Especial de Regularização Tributária das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte.

Projeto

Aprovado em dezembro pela Câmara e pelo Senado, o programa concede descontos de juros, multas e encargos com o objetivo de facilitar e parcelar o pagamento dos débitos de micro e pequenas empresas, desde que 5% do valor total seja pago em espécie, sem desconto, em até cinco parcelas mensais.

O restante da dívida poderia ser pago em até 15 anos. A adesão incluía débitos vencidos até novembro de 2017. Se não fosse vetado, os empresários poderiam participar do programa em até três meses após entrada em vigor da lei.

Condições atuais

Como a decisão sobre a derrubada do veto ocorrerá somente após o fim do recesso parlamentar, em fevereiro, o Sebrae orienta as micro e pequenas empresas a procurarem a Receita Federal, até o fim deste mês, para negociar o parcelamento de débitos tributários, para que não sejam eliminadas do Simples Nacional.

“As empresas têm até o dia 31 de janeiro para solicitar o refinanciamento nas condições antigas, que não são tão favoráveis. E precisam aguardar o mês de fevereiro, quando o Congresso deverá derrubar esse veto. Com isso, as empresas poderão migrar para uma condição mais favorável de parcelamento e continuar no regime”, afirmou o presidente do Sebrae.

Segundo o órgão, o Refis deve beneficiar cerca de 600 mil empresas brasileiras que devem cerca de R$ 20 bilhões à União.

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) apresentou uma pesquisa que aponta as dificuldades que MPEs (Micro e Pequenas Empresas) paulistas enfrentam. A análise, referente ao primeiro semestre de 2017, foi divulgada hoje (1º) na Associação Comercial de São Paulo e diz que 53% das MPEs está insatisfeita com a taxa de juros; 24% acredita que a burocracia para a obtenção de crédito é uma barreira para o desenvolvimento das empresas; e 23% afirma que ambos os fatores prejudicam o empreendimento de forma igual.

O presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, afirma que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é o que mais contribui com empréstimos para micro e pequenos empreendedores. Entretanto, 80% deste público nunca utilizou os recursos do BNDES por conta das dificuldades encontradas nos bancos intermediadores.

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Para Afif, o crescimento das Micro e Pequenas Empresas seria importante neste momento de recessão econômica. “Na crise de desemprego estrutural, quem segura as pontas do emprego é a pequena e microempresa, porque são mais intensivas em mão de obra do que em capital. Quem gera emprego e renda é o universo da pequena empresa, temos que ter um foco nisso.”

De acordo com dados divulgados nesta quinta (22) pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes (CNDL), 84% das micro e pequenas empresas (MPEs) afirmam não ter intenção de pedir empréstimos.

Segundo a pesquisa, três em cada dez (29%) micro e pequenos empresários consideram difícil o processo de contratação de crédito, contra 26% que avaliam como fácil. Entre aqueles que não querem dinheiro emprestado, 43% dizem conseguir manter o negócio com recursos próprios, além de citarem a insegurança com as condições econômicas do país (18%) e as altas taxas de juros (18%).

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Dentre as dificuldades, o excesso de burocracia e as exigências dos bancos são mencionadas por 45% desses empresários. Depois, aparecem as taxas de juros elevadas (41%).

A contratação de empréstimo em instituições financeiras é o tipo de crédito mais difícil de ser contratado para 23% da amostra. Para 12%, é o crédito junto a fornecedores. “É verdade que as condições econômicas pesam, mas a sondagem mostra que o principal motivo para não contratar é a consideração de que os empresários conseguem se manter com recursos próprios. O dado sugere uma barreira entre as micro e pequenas empresas, que não veem no crédito um meio para se expandir ou, se veem, têm a percepção de que o processo pode ser demorado, burocrático e custoso”, disse o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.

O Indicador Serasa Experian divulgou hoje (30) um relatório que registra maior porcentagem de pontualidade de pagamentos em abril, 95,7%.

A análise indicou que a cada mil pagamentos feitos no mês, 957 foram quitados à vista ou com atraso máximo de uma semana. O número superou a assiduidade de 94,5% registrados em março (2017).

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De acordo com nota oficial do Serasa Experian, a redução da inflação, dos juros, a retomada gradual do crescimento da economia e a racionalização de custos e despesas refletem na redução do valor médio de pagamentos. “Estes fatos têm contribuído para a pequena melhora dos níveis de pontualidade deste ano em relação aos observados no ano anterior”, diz o comunicado.

As micro e pequenas empresas do setor comercial apresentaram o maior nível de pontualidade de pagamentos em abril, representando 96,4%. Nas indústrias, a assiduidade de rendimentos foi de 95,4%. 

Em abril, o valor nominal médio dos pagamentos feitos em dia foi R$ 1.941, queda de 2,9% em termos nominais comparando-se com abril de 2016. O valor médio mais alto foi registrado pelos pagamentos pontuais das empresas comerciais foi de R$ 1.970, seguido pelos pagamentos das empresas de serviços, R$1.851, e pelas micro e pequenas empresas industriais,R$ 1.845.

Encerram-se neste domingo (21) as inscrições para o Prêmio de Competitividade para Micro e Pequenas Empresas - MPE Brasil, que destaca anualmente as referências em qualidade entre as empresas nestas categorias. O objetivo é incentivar o aumento da qualidade, produtividade e competitividade entre as micro e pequenas empresas brasileiras. 

O prêmio, que existe há 18 anos e desde 2002 tornou-se uma iniciativa nacional, é promovido pelo Sebrae, Movimento Brasil Competitivo (MBC) e Gerdau, com o apoio técnico da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). Graças ao foco da premiação em disseminar conceitos e práticas de sucesso em gestão, as empresas participantes recebem gratuitamente um relatório personalizado sobre seu negócio, destacando os pontos fortes e sugerindo melhorias para a gestão.

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As categorias do prêmio incluem Agronegócio, Comércio, Indústria, Serviços de Educação, Serviços de Saúde, Serviços de Tecnologia da Informação, Serviços de Turismo, Serviços. Ainda é possível inscrever as empresas, além desses quesitos, na seleção de Destaques de Inovação e Boas Práticas de Responsabilidade Social. 

Ao todo, mais de 700 mil negócios já participaram do MPE Brasil. Vencedora nacional na categoria Indústria em 2015, a Rioar Automação Industrial também foi destaque de Inovação do MPE Brasil em Santa Catarina. De acordo com a diretora administrativa da empresa, Luana Theis, a participação na premiação promoveu uma evolução em seu negócio. “Desde que nós passamos a participar do MPE Brasil muita coisa mudou na nossa empresa, incorporamos novas ferramentas, padronizamos nossos processos e, com isso, melhoramos nossos resultados”. 

Campeã nacional na categoria Turismo, a Lanchonete Tedesco funciona em um terminal rodoviário do Recôncavo Baiano. Para seu sócio-proprietário, Melentino Tedesco, tamanho ou local impedem que o negócio tenha altos padrões de qualidade. “Os pilares do MPE Brasil representam a sustentação do nosso negócio”. 

Podem se inscrever empresas com receita bruta anual de até R$ 3,6 milhões, incluindo a soma dos orçamentos de filiais e da matriz. Outro requisito é ter completado pelo menos um ano fiscal de atividade, além de ter domicílio no estado da inscrição e documento de certificação da regularidade da situação fiscal do contribuinte emitida pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e pela Receita Federal em relação aos débitos previdenciários e não previdenciários. 

As empresas interessadas em participar devem preencher o questionário de autoavaliação. Aquelas que se destacarem com os melhores desempenhos receberão uma visita de avaliadores, que levarão o negócio a uma banca técnica. Os empreendimentos que conseguirem o reconhecimento em seu Estado concorrerão na etapa nacional com negócios de todo o Brasil. Todas as finalistas, além de acesso ao próprio relatório de avaliação, receberão certificado de reconhecimento. As vencedoras ainda receberão troféus, certificados e os relatórios. 

Gratuitas, as inscrições, podem ser feitas através do site do MPE Brasil ou em pontos de atendimento do Sebrae em todo o país. A avaliação de cada participante é baseada em critérios como as boas práticas de gestão, capacidade inovadora, liderança, valorização de pessoas, entre outros. Os dados são recebidos através do questionário de autoavaliação, desenvolvido a partir do Modelo de Excelência da Gestão (MEG) da FQN. 

Nesta terça-feira (18), será realizado o 1° Seminário de Crédito e Serviços para Exportação, promovido pelo Governo de Pernambuco. O objetivo do evento é incentivar a participação das micro e pequenas empresas nas atividades de exportação, além de ampliar sua inserção no comércio exterior.

“No momento em que o país assiste a uma retração econômica, é importante que as micro e pequenas empresas busquem novos mercados. Toda iniciativa é válida para despertar o interesse do empreendedor a vender para fora”, destaca o secretário executivo da Micro e Pequena Empresa e de Fomento ao Empreendedorismo, João Freire, conforme informações da assessoria de imprensa.

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O encontro será das 8h às 12h, no auditório do empresarial Isaac Newton, no bairro da Ilha do Leite, no Recife. Ao todo, 60 vagas estão disponíveis e as inscrições podem ser feitas pela internet.

O empresarial fica na Avenida Governador Agamenon Magalhães, 4779, no bairro da Ilha do Leite, no Recife. Mais informações podem ser conseguidas pelo telefone (81) 3184-7879. 

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) apresenta, no dia 5 de agosto, o Movimento Compre do Pequeno Negócio. O objetivo da ação é incentivar o consumo de produtos e serviços em empresas que faturam, no máximo, R$ 3,6 milhões por ano.

Dados do próprio Sebrae mostram que as micro e pequenas eDenmpresas já passaram de 10 milhões no Brasil, representando mais de 95% do total de CNPJs. Elas são responsáveis, de acordo com o Sebrae, por 27% do PIB brasileiro.

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O Movimento será apresentado na sede do Sebrae em Pernambuco, localizada no bairro da Ilha do Retiro, no Recife. Será realizada uma coletiva de imprensa, marcada para as 14h.

As micro e pequenas empresas (MPEs) do Estado de São Paulo registraram queda de 10,2% no faturamento em maio ante o mesmo mês do ano passado, de acordo com a pesquisa mensal Indicadores Sebrae-SP, divulgada nesta segunda-feira (20).

Foi a quinta redução consecutiva no indicador. A indústria amargou novamente o pior desempenho, com uma queda de 17,4% no faturamento. O setor de serviços teve redução de 13,6%, enquanto o comércio registrou alta de 4,5% no faturamento do mês de maio.

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Apesar do cenário de queda no faturamento nos primeiros meses do ano, a pesquisa, feita com 2.700 empresas, mostrou que 60% dos proprietários de MPEs acreditam em estabilidade no faturamento de sua empresa.

A pesquisa mostrou que a receita total das micro e pequenas empresas paulistas em maio foi de R$ 45,6 bilhões, o que representa R$ 5,2 bilhões a menos do que o registrado em maio de 2014. Para analistas do Sebrae-SP, essa queda na receita é resultado do aumento do desemprego, da elevação da inflação e da piora na confiança.

"O fraco desempenho da economia brasileira tem impactado negativamente todos os setores. É um cenário preocupante, porque o ambiente permanece desfavorável às micro e pequenas empresas, que têm menos margem para contornar as adversidades", explicou a entidade, em nota.

De acordo com o levantamento, ainda há queda na ocupação nessas empresas, porém o rendimento já mostra sinais de retração. No acumulado do ano até maio, as MPEs paulistas tiveram alta de 1,2% no total de pessoal ocupado em relação ao mesmo período de 2014. Na mesma base de comparação, no entanto, a folha de salários paga caiu 1,4%. "Houve ainda redução de 1,5% no rendimento real dos empregados, já descontada a inflação", destaca o Sebrae-SP.

Empreendedores que possuem micro ou pequenas empresas poderão conferir as dicas e ações itinerantes da Sala do Empreendedor nos Bairros, desta vez em Casa Amarela, Zona Norte do Recife. A ação será promovida a partir desta segunda-feira (20) pela Secretaria de Desenvolvimento e Empreendedorismo do Recife, em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). As atividades ocorrerão das 18h às 22h, no anexo da Escola Dom Bosco.

Finanças pessoais, atendimento ao cliente, formalização do empreendimento e orientações sobre crédito produtivo estão na pauta das atividades programadas. Três turmas serão montadas com programações específicas. A primeira será direcionada ao tema "Quero abrir minha empresa"; a segunda, para "Empreendedores individuais"; e a terceira para "Micro e pequena empresa". Quem deseja participar das atividades ou obter mais informações pode entrar em contato pelo telefone 0800-281-3535. 

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Serviço

Sala do Empreendedor nos Bairros

Local: anexo da Escola Dom Bosco

Endereço: Avenida Norte Miguel Arraes de Alencar, 5600 – Casa Amarela

Programação

20.02 - das 18h às 21h

Credenciamento

Palestras de abertura

 Sala 1 - Quero abrir a minha empresa (Palestras das 19h às 21h)

21.07 - Empreendedor Individual - Como é fácil ser dono do próprio negócio

22.07 - Comece certo - Planejamento e análise

23.07 - Finanças pessoais

24.07 - Como identificar uma oportunidade de negócio

Sala 2 - Empreendedor individual (Oficinas das 18h às 22h)

21.07 - SEI Planejar

22.07 - SEI Vender

23.07 - SEI Controlar meu dinheiro

24.07 - SEI Comprar

Sala 3 e 4 - Micro e Pequena Empresa (Minicursos das 18h às 22h)

21.07 - Habilidades gerenciais

22.07 - Gestão financeira

23.07 - Atendimento ao cliente

Cursos de 27 a 31.07 (Das 18h às 22h)

Sala 1 - Boas práticas no manuseio de alimentos

Sala 2 - Compras governamentais para fornecedor

A Secretaria da Micro e Pequena Empresa informou nesta segunda-feira (2), a entrada de 502.692 companhias no regime fiscal Simples Nacional em janeiro, que no ano passado abriu espaço a mais 140 atividades e empreendimentos com faturamento anual de até R$ 3,6 milhões.

O ministério apresentou também um balanço da arrecadação fiscal das micro e pequenas no ano passado. As empresas do segmento aumentaram em 7,23% o volume de impostos e tributos pagos, na comparação com 2013, atingindo o total de R$ 61,945 bilhões. Em ICMS e ISS, tributos estadual e municipal, as empresas recolheram 6,14% a mais que em 2013, encerrando 2014 com R$ 14,608 bilhões. O número total de optantes pelo Simples atingiu 4,653 milhões de empresas em 2014.

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As micro e pequenas representaram 14,5% do faturamento das empresas brasileiras no ano passado, somando R$ 833 bilhões, de acordo com o Secretaria da Micro e Pequena Empresa. Elas encerraram 2014, com a geração 1,1 milhão de empregos, contra 396 mil vagas criadas por grandes e médias empresas.

As pequenas apresentaram um saldo positivo de 3,547 milhões de vagas entre 2011 e 2014, o primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, contra o fechamento de 263,325 milhões de postos pelas grandes e médias.

Na avaliação do ministro Guilherme Afif Domingos, os números mostram que é necessário criar mais mecanismos de financiamento para que as pequenas cresçam mais evitando a "brutal concentração" de recursos pelas grandes que crescem "desmesuradamente".

Segundo ele, elas empregam e crescem a taxas maiores do que as grandes, mas têm pouco acesso a crédito subsidiado pelo governo. "Estamos debruçados em cima da política creditícia. Ela é muito ingrata", disse, afirmando que "há uma determinação da presidente Dilma" para se criar linhas de financiamento específicas.

O ministro disse que "há uma espécie de contenção do crescimento" das pequenas para evitar sair do regime do Simples, o que representaria pagar mais impostos. "Essa é a grande preocupação do governo e é por isso que precisamos investir nesse pessoal para que ele possa crescer", afirmou.

As micro e pequenas empresas que quiserem aderir ao novo Simples Nacional terão até o próximo dia 30 para fazer o pedido. Criado em 2006, o programa possibilita o pagamento de até oito tributos federais em apenas uma guia, podendo reduzir em até 40% o imposto.

O Simples Nacional ou Supersimples é destinado ao micro e pequeno empresário que fatura até R$ 3,6 milhões por ano. Este ano, uma mudança nas regras estendeu o benefício para 142 categorias, como engenheiros, médicos, advogados, odontólogos, jornalistas, corretores, arquitetos, veterinários, psicólogos, profissionais de terapia ocupacional, acupuntura, podologia e fonoaudiologia, entre outros.

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A data de 30 de janeiro é destinada às empresas que já estão em atividade. Para as empresas em início de atividade, o prazo para solicitaç ão de opção é 30 dias contados do último deferimento de inscrição (municipal ou estadual, caso exigíveis), desde que não tenham decorridos 180 dias da data de abertura constante do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ). Quando aceita, a opção produz efeitos a partir da data da abertura do CNPJ. Após esse prazo, a opção somente será possível no mês de janeiro do ano-calendário seguinte.

A adesão deve ser feita no portal do Simples Nacional. Durante o período da opção, é possível fazer a regularização de eventuais pendências que impeçam o ingresso no Simples Nacional. Também é permitido o cancelamento da solicitação.

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em parceria com a Gerdau e o Movimento Brasil Competitivo promovem, na noite desta quarta-feira (12), o Prêmio de Competitividade para Micro e Pequenas Empresas – MPE Brasil 2014. A premiação tem como objetivo premiar empresas pernambucanas que tenha se destacado em etapas como qualidade, produtividade e competitividade.

Serão premiadas empresas que atenderem as seguintes categorias: comércio, indústria, agronegócios, serviços, serviços de turismo, serviços de educação, serviços de tecnologia da informação e serviços de saúde. Além disso, será feita a premiação para o Destaque de Boas Práticas de Responsabilidade Social. Os ganhadores receberão troféus, certificados e capacitações de até 16h.

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A edição estadual do Prêmio MPE Brasil teve a inscrição de 1.256 empresas. Das inscritas, nove se classificaram para concorrer. A premiação vai ser feita às 19h, na Arcádia Recepções Paço Alfândega, que fica na Rua Madre de Deus, Edf. Garagem, 4ºandar, Recife Antigo, Recife.

As empresas que participaram do programa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), voltado para as oportunidades que a Copa do Mundo podia trazer aos negócios de pequeno porte, no desenvolvimento de produtos e serviços, geraram, desde 2011, quando ele foi criado, até o dia 30 de junho último, faturamento de R$ 500 milhões.

A informação foi divulgada nesta segunda-feira (7) pelo presidente do Sebrae, Luiz Barreto, durante coletiva no Centro Aberto de Mídia (CAM), no Forte de Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro. “Nós ainda temos a expectativa de crescimento [do valor de faturamento] nesta reta final de Copa do Mundo”, disse.

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Para Barreto, o resultado foi surpreendente. “É um programa super positivo. Achávamos até que o balanço não seria desta magnitude”, avaliou acrescentando que os investimentos do Sebrae, nesses três anos, com capacitações, rodadas de negócios, treinamentos dos integrantes das empresas e em consultorias, ficaram em torno de R$ 90 milhões.

Desde o início do programa foram atendidas 43.910 empresas em cursos ou em participações em rodas de negócio. Do total, 10 mil continuam sendo acompanhadas pela entidade. “Isso foi muito importante, porque a gente fidelizou ao longo do período um conjunto grande de empresas”, analisou. As atividades com maior destaque no programa do Sebrae, segundo ele, foram a construção civil - antes da Copa -, turismo, artesanato e serviços.

Barreto disse que foram abertas 19 lojas nas 12 cidades-sede do Mundial, para a venda de artesanato, gastronomia e produtos típicos de cada região. “Minas Gerais, por exemplo tem trabalhado o queijo e a cachaça; a tapioca é no Nordeste”, contou. As lojas são bancadas pelo Sebrae, e possibilitam não só a venda de produtos, mas também os contatos dos empresários e deixa um legado pós-Copa.

“Nós não trabalhamos com empresas que abriram para trabalhar apenas nesses 30 dias [duração do Mundial]. A nossa ideia, desde o início, era aproveitar empresas que podiam se desenvolver com mais oportunidades. O legado é de empresas mais competitivas e com mais condições de enfrentar o mercado”, completou.

O presidente do Sebrae mostrou alguns casos de empresários que passaram pelo programa e se deram bem. Mário Valle vendeu mais de uma tonelada de tambaqui, em dias de jogos na Arena Amazônia e na Fan Fest de Manaus. Aproveitando a ida de ingleses à cidade para acompanhar os jogos da Copa, ele criou o Tambaqui de Pé, com inspiração no tradicional prato britânico, Fish and Chips (peixe com batatas fritas). O tambaqui, peixe característico da região, foi vendido empanado, em pedaços, acompanhado de batata frita e servido em embalagens no formato de cones. Para o empresário, isso facilitou a vida do consumidor, que pode se alimentar e seguir nos deslocamentos pela cidade.

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