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A equipe de campanha de Donald Trump afirmou neste domingo (27) que arrecadou US$ 7,1 milhões (cerca de R$ 35 milhões, na cotação atual) desde que a foto de ficha policial do ex-presidente republicano acusado na Geórgia foi publicada na quinta-feira.

Acusado de tentar manipular os resultados das eleições presidenciais de 2020 neste estado do sul dos Estados Unidos, Trump foi fotografado para seu registro policial em uma prisão de Atlanta, uma situação inédita para um ex-presidente americano.

Na imagem, o favorito à nomeação republicana para a eleição de 2024 aparece com a cabeça ligeiramente inclinada para baixo e encarando a câmera com um semblante fechado.

Nas suas três acusações criminais anteriores, o magnata conseguiu escapar desta exigência do protocolo policial.

Desde sua publicação, a equipe de campanha do republicano aproveitou a visibilidade para se dirigir aos "patriotas" americanos, afirmando em um comunicado que "o Estado paralelo tenta fazer do presidente Trump o inimigo público número um por ousar desafiar a classe dirigente corrupta de Washington".

Em um comunicado à AFP no domingo, o porta-voz da campanha do empresário confirmou que "quase US$ 20 milhões (em torno de R$ 98 milhões) foram arrecadados nas últimas três semanas, coincidindo com a acusação em Washington e a fotografia de identificação judicial em Atlanta".

Foram "US$ 7,1 milhões desde quinta-feira" e "US$ 4,18 milhões (R$ 20,3 milhões) ontem (sábado)", configurando a maior arrecadação de fundos "em um dia em toda a campanha", escreveu Steven Cheung. A informação, entretanto, não pôde ser verificada de forma independente pela AFP.

Na plataforma X (antigo Twitter), Cheung pediu à mídia que "continue mostrando" a foto, adicionando também uma versão da imagem em maior resolução.

Camisetas, canecas, adesivos e outros itens foram produzidos e distribuídos por sua equipe horas após a divulgação da fotografia, possivelmente agora uma das mais famosas da história americana.

Embora ela não simbolize o fim das ambições políticas de muitos outros candidatos, Trump a utiliza para se mostrar como vítima de uma perseguição e de uma "caça às bruxas" orquestrada pelos democratas do presidente Joe Biden.

No entanto, membros do Partido Democrata também usaram a imagem para reafirmar que ninguém está acima da lei.

O próprio Biden brincou ao ser questionado por repórteres sobre o assunto na sexta-feira: "Eu a vi na televisão. Um garoto bonito", disse.

Clara Moneke, que fez sucesso como Kate na novela Vai na Fé, usou suas redes sociais para desmentir uma notícia falsa sobre seu salário. A atriz não revelou a quantia de seu holerite, mas disse serem inverídicos os valores que andam circulando.

Pelo Twitter, a atriz disse que essa foi a primeira “fake news” a seu respeito e tratou de desmentir-la. "A primeira fake news a gente não esquece, tô amando o bolão", escreveu. A notícia dizia que, com o sucesso de sua personagem, seu salário teria pulado de R$ 4 mil para R$ 22 mil ao longo da novela.

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Nos comentários, os fãs da atriz reagiram à situação. Uma internauta comentou: "Torcendo pra que parte da fake news sejam os 4 mil reais". Outro disse. "Espero que você ganhe no mínimo 10 x mais que isso porque seu talento merece ser reconhecido".

Pesquisa da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) mostra que 79% dos empresários do setor estão otimistas em relação ao Dia das Mães e esperam faturamento maior na data em relação ao ano passado. O levantamento ouviu, de 25 de abril a 7 de maio, 1.815 donos de estabelecimentos de todos os portes em todos os estados. 

Para 11% dos entrevistados, a expectativa é de que o faturamento cresça até 5%; 19% esperam aumento de 6% a 10%; 17% afirmaram que a elevação será de 11% a 20%; 13% têm expectativa de crescimento de 21% a 30%; e 19% esperam aumento acima de 30%. 

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Já para 14% das empresas consultadas, o faturamento não deve apresentar alteração em relação ao ano anterior. Os que esperam queda nas vendas são 7%.

“O Dia das Mães é uma das duas datas mais importantes para o nosso setor, junto com o Dia dos Namorados. O otimismo é grande em aumentar o faturamento, mas com os pés no chão, tanto que mais da metade de quem espera aumento diz que será de até 20%. Ainda estamos em uma situação crítica, com muitos estabelecimentos operando sem lucro mês após mês”, destacou, em nota, o presidente-executivo da Abrasel, Paulo Solmucci. 

Desempenho em março

A pesquisa mediu também a situação em relação ao desempenho no mês de março: 27% dos empresários do setor disseram ter tido prejuízo no terceiro mês do ano. O índice é 3% menor do que o registrado em fevereiro. Os negócios registraram lucro em 37% dos estabelecimentos, e 36% afirmaram que não tiveram lucro nem prejuízo. 

O levantamento detectou ainda um pequeno crescimento no número de empresas com dívidas em atraso: em março, esse índice foi de 41% contra 40% no mês anterior. A maioria dos bares e restaurantes que tem dívidas possui atrasos em relação a impostos federais: 76%.  

O elevado comprometimento da renda com dívidas e os altos juros dos financiamentos devem frear o consumo neste Natal de itens de maior valor, como eletrodomésticos e eletroeletrônicos, normalmente comprados a prazo.

Apesar da alta de preços dos alimentos, a expectativa é este seja o Natal da comida, da bebida e das roupas, itens de menor valor e normalmente pagos à vista ou, no máximo, parcelado no cartão. Também a volta das confraternizações em família deve dar um impulso extra às vendas dos básicos.

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Mais de 70% do faturamento total do varejo neste final de ano, projetado em R$ 65,01 bilhões pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), deverão estar concentrados em comida, bebida e artigos de vestuário.

Se as projeções se confirmarem, a grande fatia de alimentos e itens de vestuário nas vendas em dezembro será uma marca inédita. "Nos últimos anos, não lembro de uma concentração tão forte (72,5%) de vendas em alimentos, bebidas e vestuário", afirma o economista-chefe da CNC, Fabio Bentes.

A receita com bens duráveis de dezembro é um indicador antecedente importante para a economia como um todo, porque alavanca a atividade no início do ano. Quando o resultado da comercialização desses itens em dezembro é favorável, a indústria começa janeiro com pé direito e a reposição de estoques puxa uma longa cadeia de produção, emprego e renda.

Para este ano, no entanto, a perspectiva é que o faturamento real (descontada a inflação) do Natal com duráveis recue para R$12,8 bilhões, ante R$ 13 bilhões em dezembro de 2021, e atinja o menor patamar de receita para o mês em 12 anos.

Um dos fatores para o fraco desempenho na venda de duráveis é o fato de o brasileiro chegar neste Natal com quase 30% da sua renda comprometida com pagamento de dívidas, aponta um estudo feito pelo economista da CNC, a pedido do Estadão, para avaliar o impacto do empenho da renda e da alta dos juros no consumo de final de ano. Esse é o maior nível de comprometimento da renda para os meses de dezembro desde o início da série em 2010, segundo dados do Banco Central (BC).

Também o juro cobrado nos financiamentos de duráveis, excluindo veículos, que atingiu 31,7% ao ano em outubro, de acordo com o BC, pesa sobre o consumo a prazo. Com a perspectiva de a taxa continuar pressionada, porque a inflação voltou a subir nos últimos meses, o juro ao consumidor para compra de bens duráveis deve encerrar 2022 no maior nível para dezembro desde do início da série, em 2011.

Levantamento da CNC mostra que, pelo segundo ano consecutivo, em 2022 o pagamento de dívidas será o principal destino da segunda parcela do 13º salário (37,8%), seguido pelos gastos com consumo de bens (33%). "Este será o Natal do consumo possível, acessível", frisa Bentes.

Diante desse cenário, lojas de eletroeletrônicos buscam alternativas para alavancar vendas e supermercados já se prepararam para o crescimento no volume de negócios na casa de dois dígitos.

Casas Bahia faz campanha de 'parcelinha' de R$ 29,90

A Casas Bahia, por exemplo, uma das principais varejistas de eletroeletrônicos, começou no dia 9 deste mês uma campanha de Natal na qual a parcela mínima de produtos comprados a prazo no cartão da loja e de terceiros é de R$ 29,90. A empresa informa que o objetivo dessa condição comercial para as compras na loja física, site e aplicativo, é tornar as compras acessíveis "a todos os bolsos". A estratégia envolve itens selecionados, como smartphones, games, brinquedos, por exemplo.

A varejista não detalha os motivos para fixar a parcela em R$ 29,90. Coincidência ou não, nesta semana um Chocottone Maxi, de 500 gramas, da marca Bauducco, era vendido na loja do Carrefour do Bairro do Limão (SP) por R$ 29,99.

A perspectiva mais favorável à venda de alimentos neste Natal em relação aos duráveis animou os supermercados. Pesquisa da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) mostra que 66% das empresas projetam aumento de vendas de 11,2% nas quantidades de carnes natalinas, entre aves, suínos, frangos e bovinos. No caso das bebidas, que incluem cervejas, vinhos, espumantes, destilados e refrigerantes, a alta esperada é de 12,5% ante dezembro de 2021.

Em outros anos, o crescimento em dezembro girava em torno de 8%, lembra o vice-presidente da Abras, Marcio Milan. "Este ano a expectativa de crescimento de dois dígitos dos supermercados surpreendeu."

Ele lembra que hoje há mais dinheiro em circulação na economia e isso deve impulsionar as vendas neste fim de ano. De 2021 para 2022, por exemplo, são 3 milhões de empregados a mais com carteira assinada e recebendo o 13º salário. Além disso, diz o executivo da Abras, hoje há um milhão a mais de beneficiários do auxílio do governo, que aumentou de R$ 400 para R$ 600. "No ano passado, não tinha auxílio caminhoneiro nem taxista."

Com a pandemia sob controle, também as festas de família devem aumentar este ano. E isso acaba sendo um empurrão extra nas vendas de alimentos e bebidas.

Inflação resiste

O aumento de dois dígitos nas vendas de alimentos e bebidas é esperado pelos supermercados, apesar do avanço nos preços. No início do mês, a Abras pesquisou o custo de dez itens muito consumidos no Natal e constatou que, na média do País, a cesta neste ano está 9,8% mais cara em relação a 2021. A perspectiva, segundo Milan, é que os preços recuem com a proximidade das festas e o recebimento da segunda parcela do 13º salário. O dirigente da Abras diz que a concorrência entre varejistas aumentou muito e que a perspectiva é de um volume maior de ofertas comparativamente a outros anos, fruto de negociações entre indústria e supermercados.

O faturamento bruto no e-commerce nos sete dias anteriores à Black Friday totalizaram registraram crescimento nominal de 8% em relação ao mesmo período de 2021, de acordo com as informações da NielsenIQEbit. Dentre os itens com maiores altas estão alimentos, em especial, a carne.

O período teve dois destaques, segundo o levantamento. O primeiro foi o aumento de 24% nos pedidos da cesta de Alimentos e Bebidas entre os dias 18 e 23, impulsionado pelas categorias de bebidas não alcoólicas, carnes, padaria/confeitaria e frios. O segundo foi o desempenho das categorias Games e Eletrônicos, que emplacaram o maior crescimento em faturamento bruto na comparação com o mesmo período de 2021, com altas de 47,9% e 42,5%, respectivamente.

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Aumento de 44% na venda de carne

O resultado de carnes chamou a atenção neste período de aquecimento para a Black Friday, com alta de 44% nas vendas brutas e 163% no número de pedidos. Na sequência aparecem produtos de padaria/confeitaria com crescimento de 25% em vendas e 105% em pedidos. Além disso, os frios também tiveram destaque, com 18% de alta em vendas e 35% em pedidos.

"Os primeiros números desse período pré-Black Friday mostram a consolidação de uma tendência de que novembro se tornou um mês inteiro de preços competitivos, não apenas concentrados na Black Friday de fato", afirmou o head de e-commerce de NielsenIQ Ebit, Marcelo Osanai.

O crescimento no faturamento bruto de 42,5% na categoria de Eletrônicos foi impulsionado pelas vendas de televisão, telefones celulares e smartphones. "Essas categorias são sinônimos de Black Friday. Mas vale destacar que, com a Copa do Mundo, os consumidores aproveitam para renovar suas TVs para assistir os jogos", afirmou Osanai.

A Casa e Vídeo e a Le Biscuit anunciaram hoje, 12, uma fusão de seus negócios, visando formar uma das maiores redes de varejo do País e alcançar aproximadamente R$ 3 bilhões em faturamento no próximo ano.

De acordo com comunicado conjunto das duas empresas, a partir da combinação o grupo terá dois centros de distribuição, aproximadamente cinco mil colaboradores, e 400 lojas físicas nas regiões Sudeste, Norte, Nordeste e Centro-Oeste. A expectativa é de que a fusão permita ampliar serviços como entrega expressa e retire em loja, e oferecer preços mais competitivos e acesso a crédito para o público das classes B e C.

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Essa nova companhia será liderada por Ivo Benederoth, atual diretor-presidente da Casa e Vídeo. Já Eduardo Loges permanecera à frente da Le Biscuit até a conclusão da fusão entre as empresas, e após esse processo terá papel relevante na integração das varejistas.

A conclusão da operação está sujeita a condições precedentes e à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

O Dia dos Namorados deve trazer crescimento de 5% para o comércio eletrônico brasileiro em relação ao mesmo período de 2021. O dado é de um levantamento feito pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).

Considerando os 14 dias que antecedem a data, a pesquisa indica que o faturamento deve chegar a R$ 6,7 bilhões.

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A instituição estima cerca de 14,7 milhões de pedidos e tíquete médio de R$ 460. A estimativa de crescimento da instituição para o ano é mais ambiciosa: 12,5%.

O comércio eletrônico brasileiro registrou quedas de desempenho no mês de abril. O tombo foi de 8,48% no volume de vendas e de 12,77% no faturamento em comparação com o mês anterior. Além disso, houve queda de faturamento na comparação de abril deste ano com o mesmo mês de 2021. Nesse caso, a baixa foi de 6,45%. Já o volume de vendas teve leve alta de 1,52% na comparação com abril do ano passado. Em contrapartida, no acumulado do ano, o crescimento de volumes vendido segue em 9,63% e em 6,27% no faturamento.

Os dados são do índice MCC-ENET, desenvolvido pela NeotrustMovimento Compre & Confie, em parceria com o Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net).

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Para a coordenadora do Ciclo Micro e Pequena empresa (MPE) da camara-e.net, Renata Carcalho, a queda brusca de abril em relação a março é sazonal. "Historicamente, abril sempre foi um mês de quedas no comércio em geral, não apenas no e-commerce. Parte do motivo pelo qual é um período menos aquecido, é que os consumidores dispendem seus recursos com lazer, em razão dos feriados existentes nessa época", afirma.

Participação do e-commerce no comércio varejista

Em março de 2022, o e-commerce representou 13,2% do comércio varejista restrito (exceto veículos, peças e materiais de construção).

No acumulado dos últimos 12 meses, nota-se que a participação do e-commerce no comércio varejista corresponde a 12,4%.

Vale destacar que esse indicador foi feito a partir da última Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE, divulgada no dia 10 de maio.

Para compor o índice, a NeotrustCompre & Confie coleta 100% de todas as vendas reais de grande parte do mercado de e-commerce brasileiro, utilizando adicionalmente processos estatísticos para composição das informações do mercado total do comércio eletrônico brasileiro.

Também são utilizadas informações dos indicadores econômicos nacionais do IBGE, IPEA e FGV. Não estão contabilizados no MCC-ENET dados dos sites MercadoLivre, OLX e Webmotors, além do setor de viagens e turismo, anúncios e aplicativos de transportes e alimentação, pois ainda não são monitorados pela NeotrustMovimento Compre & Confie.

A CBF atingiu no ano passado o maior faturamento da sua história e, pela primeira vez, ultrapassou a marca de R$ 1 bilhão em receitas. O número foi alcançado sobretudo graças ao aumento do número de patrocinadores da entidade. Descontadas todas as despesas e tributos, o lucro líquido da entidade foi de R$ 69 milhões.

Segundo dados do balanço da entidade, apresentado nesta terça-feira, o faturamento total em 2021 foi de R$ 1,01 bilhão. Isso representa um incremento de 163% nas receitas na última década, diante de uma inflação que chegou a 80% no mesmo período.

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No mesmo período, o patrimônio da CBF evoluiu 346%, saltando de R$ 363 milhões em 2012 para R$ 1,62 bilhão em 2021, o que representa um aumento médio de 23% por ano na última década.

Os números foram apresentados nesta terça-feira, durante Assembleia Geral realizada na sede da entidade para apreciar as contas do exercício de 2021. As contas da entidade foram aprovadas sem ressalvas.

REDUÇÃO DE CUSTOS

Apesar do faturamento recorde, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, afirmou após a assembleia que a meta é reduzir os custos da entidade. A meta é diminuir as despesas correntes e também se desfazer de um jatinho e um helicóptero - que Ednaldo já declarou nem mesmo saber a cor dele.

Para a venda das aeronaves, contudo, ele precisa convocar uma nova assembleia, o que deverá acontecer no mês que vem. "Eu vou cumprir fielmente o estatuto da CBF. Tenho vontade (de vendê-las), mas não tenho poder. As aeronaves trazem um custo alto para entidade, de mais de R$ 1 milhão por mês. Quando você coloca num mandato de quatro anos, são mais de R$ 50 milhões (em despesas). Os preços que podem ser auferidos na venda, são mais R$ 50 milhões. Então, estamos falando de cerca de R$ 100 milhões. Mas pra ter uma desalienação de bens, tem que ter uma autorização da Assembleia Geral", comentou o presidente.

Ednaldo Rodrigues também declarou que algumas despesas correntes precisarão ser revistas. "Quando a gente fala em redução de custos, a gente fala em um trabalho de cotações, de buscar sempre a qualidade e o menor preço, e num horizonte em que não tenho só duas ou três empresas que possam prestar aquele trabalho ou fazer aquela venda. O Brasil é um país muito grande. O que a CBF adquire não está só no Rio ou em São Paulo", disse.

"Temos que reduzir custos de situações de jogos. Um árbitro, por exemplo, pode estar no Mato Grosso do Sul e apitar uma partida no interior da Bahia, numa distância de três mil quilômetros, ida e volta. Se você for colocar o custo de uma passagem aérea, é um valor altíssimo, quando pode ter um árbitro da mesma região trabalhando e com a mesma neutralidade."

O setor de serviços faturou R$ 86 bilhões na capital paulista em 2021, mostrando um crescimento de 17,5% em relação ao faturamento do ano anterior, segundo dados da Pesquisa Conjuntural do Setor de Serviços (PCSS), realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

Só em dezembro do ano passado as atividades do setor faturaram R$ 60,3 bilhões. Esse é o valor mais alto da série para o mês. Na comparação com o mesmo período de 2020, o indicador avançou 9,2%, representando um montante superior de R$ 5 bilhões.

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Para os técnicos da FecomercioSP, a expansão do setor em 2021 ocorreu em razão da recuperação do crescimento que não aconteceu em 2020.

"Apesar de alguns setores terem registrado recorde de faturamento, outros ainda não conseguiram voltar ao patamar pré-pandemia. As atividades mais impactadas são as que dependem da maior circulação de pessoas, como o turismo, o lazer e alguns segmentos da indústria, afetados pelo desabastecimento das cadeias produtivas", explicam os especialistas da FecomercioSP.

Além disso, dizem eles, como a população ainda não voltou a consumir os serviços presenciais em níveis pré-crise, é possível que o consumo desses setores ao longo deste ano siga sendo afetado negativamente. Neste contexto, há também os impactos da variante Ômicron e do surto de influenza sobre a demanda de bens e serviços, reduzindo, mais uma vez, as atividades.

Turismo se destaca

Dos 13 segmentos que compõem o indicador, apenas dois registraram queda no faturamento real, no comparativo interanual: agenciamento, corretagem e intermediação, com recuo de 1,2% e serviços bancários, financeiros e securitários, com queda de 8,9%.

Os serviços de turismo, hospedagem, eventos e assemelhados, por sua vez, se destacaram, com aumento de 78,7%, faturando R$ 370 milhões a mais do que o observado em dezembro de 2020.

Já no acumulado em 12 meses o avanço foi de 7,7%. No ano, também houve alta de 7,7%, representando, em números absolutos, um crescimento de R$ 353 milhões em relação ao faturamento de dois anos atrás.

As demais atividades que apresentaram variação positiva foram: educação, 11,2%; jurídicos, econômicos, técnico-administrativos, 16,5%; mercadologia e comunicação, 24,4%; representação 45,8%; Simples Nacional, 11,7% e outros serviços, com alta de 23,6%.

Na avaliação da FecomercioSP, o cenário ainda é de incertezas, não apenas pelo quadro pandêmico, mas também por causa da alta dos juros, da inflação elevada e das instabilidades políticas doméstica e mundial.

O setor de produtos, serviços e comércio de animais de estimação registrou alta de 27% no faturamento em 2021 ante 2020, para R$ 51,7 bilhões, segundo levantamento do Instituto Pet Brasil divulgado nesta segunda-feira. O crescimento foi puxado pelo segmento de pet food, que representou R$ 28 bilhões, ou cerca de 55% do total.

A entidade aponta que os ganhos também foram impulsionados pela venda de animais de estimação diretamente pelos criadores, que movimentou R$ 5,6 bilhões (11% do faturamento, alta de 14,9% em relação a 2020); produtos veterinários (R$ 5,3 bilhões, 10,2% do faturamento do mercado, alta de 11%); serviços gerais (R$ 4,8 bilhões, 9,2% do mercado e 15,6% de crescimento); serviços veterinários (R$ 4,7 bilhões, 9,3% do mercado e 14,3% de crescimento) e produtos de higiene e bem-estar animal, o pet care (R$ 2,8 bilhões, 5,4% do mercado e 19,5% de crescimento).

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O levantamento apontou ainda que pet shops pequenos e médios continuam a ser o principal canal de acesso aos produtos, representando praticamente metade de todas as vendas do setor (48%); seguidos por clínicas e hospitais veterinários (18%); agrolojas (9,8%); varejo alimentar (8,6%); pet shops de grande porte (8%); e-commerce (5,4%); e outros como clubes de serviço, lojas de conveniência, entre outros (2,1%).

Atividade fraca, desemprego elevado e inflação de dois dígitos devem derrubar pelo segundo ano seguido as vendas do Natal. A data deve amargar neste ano queda real - descontada a inflação - de 2,6% em relação a 2020, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que projeta vendas de R$ 57,48 bilhões. Em 2020, o faturamento real recuou 2,9%.

Segundo a CNC, o fluxo de consumidores às lojas já superou em 1,9% o movimento de fevereiro de 2020, pré-pandemia, de acordo com dados da plataforma Google.

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A dificuldade do varejo de repassar as fortes altas de preços do atacado e a relativa estabilidade do câmbio fizeram as lojas recorrerem às importações de itens natalinos. As importações cresceram 19% em valor entre setembro e novembro ante igual período de 2020. A taxa média de câmbio entre setembro e novembro de 2020 e de 2021 ficou estável.

Mesmo com os importados, o estudo da CNC mostra que a inflação de Natal, que reúne 24 itens mais consumidos na data, subiu 13,8% nos últimos 12 meses.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Que Neymar Jr. é um dos jogadores mais bem pagos do mundo não é novidade. Seu atual contrato com o Paris Saint Germain, no valor de R$ 1,3 bilhão na cotação atual, é a mais cara já registrada no mundo do futebol - mas, de acordo com a revista GQ, esse número representa apenas uma parte do faturamento do atleta dentro e fora do time.

De acordo com as informações, o salário anual do ex-namorado de Bruna Marquezine era de R$ 269 milhões durante as primeiras cinco temporadas de atuação do brasileiro no time francês, resultando em um faturamento total de R$ 1,3 bilhão. O novo contrato, no entanto, prevê não apenas um aumento no valor anual pago, mas também uma série de valores adicionais relacionados ao comportamento do atleta.

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A GQ conta que, com a renovação de Neymar para com o time até 2025, o salário anual do craque sofrerá um aumento de R$ 187 milhões - e a permanência no PSG ainda resultará em um extra de R$ 313 milhões.

Fora isso, o jogador ainda tem direito a um mimo ético mensal: se o brasileiro for educado, pontual, amigável, não criticar publicamente o clube, seus treinamentos ou táticas em campo, e ainda se mostrar disponível aos fãs, ele embolsa mais R$ 3,3  milhões. 

Assim, é possível perceber que Neymar Jr. pode faturar até R$ 2,5 bilhões por ano dentro do time - algo como R$ 613 por minuto. Isso sem contar que, caso o craque vença a Liga dos Campeões, ele leva para casa mais R$ 62 milhões. Ainda de acordo com a GQ, o esportista ainda recebe cerca de R$ 1,2 bilhão por ano com outras áreas de atuação, como por exemplo seus diversos contratos de publicidade.

O faturamento do turismo nacional alcançou R$ 1,9 bilhão no primeiro semestre do ano, registrando queda de 3,1% com relação ao mesmo período do ano passado. Em junho o setor faturou R$ 10,2 bilhões, representando uma alta de 47,3% na comparação com junho de 2020. Segundo o Conselho de Turismo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), responsável pelo levantamento, o valor atual ainda é 26,3% menor do que o registrado no mesmo período de 2019, quando não havia pandemia.

De acordo com os dados, a atividade que mais contribuiu para a redução do faturamento no primeiro semestre foi o transporte aéreo, com queda de 16,2%, pressionando o resultado em -4,23 pontos percentuais. No sentido contrário, o transporte terrestre (intermunicipal, interestadual e internacional) teve alta de 8,2% e 1,48 ponto percentual de impacto no desempenho geral.

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Quando comparado ao período anterior ao da pandemia, o levantamento mostrou que, com o faturamento R$ 3,6 bilhões abaixo do registrado até então, cinco dos seis grupos analisados ainda estão no negativo e não se recuperaram totalmente. As maiores quedas foram observadas nos grupos transporte aéreo (45,2%), serviços de alojamento e alimentação (29,7%) e atividades culturais, recreativas e esportivas (25,3%).

Para a presidente do Conselho de Turismo da FecomercioSP, Mariana Aldrigui, embora os números ainda sejam negativos, é perceptível a relevância do turismo doméstico de lazer se ampliando e compensando, mesmo que discretamente, a demora no retorno de viagens de negócios e eventos, além das vendas de viagens internacionais.

“Será muito importante que os empresários do setor desenvolvam estratégias de divulgação, promoções e fidelização de clientes para que o turismo doméstico se mantenha como item constante no orçamento das famílias”, disse.

Para a FecomércioSP, a expectativa é a de que a redução das restrições e o avanço da vacinação proporcionem, no segundo semestre, um ritmo maior na retomada do setor. “Importante ressaltar, contudo, que esta volta à normalidade depende do respeito aos protocolos de distanciamento, de higienização e utilização de máscaras. Além disso, a vacinação deve ser incentivada, pois é uma das variáveis essenciais para o retorno seguro”.

Mesmo depois de sua morte, Michael Jackson continua faturando alto. Ou melhor, sua família. Nos últimos 11 anos, após a partida do astro do pop, seus herdeiros já embolsaram dois bilhões de dólares, o que equivale a cerca de R$ 11 bilhões. 

Segundo o site americano The Blast, a principal fonte de arrecadação deixada por Michael são os direitos de seu catálogo de músicas, além de relançamentos e shows que são feitos em homenagem a ele. 

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Ainda de acordo com o site, os advogados do artista revelaram que foi feito um trabalho de reconstrução da imagem do Rei do Pop, após sua morte e isso acabou contribuindo para que o legado dele se fortalecesse. Tal fortalecimento vem  corroborando com o aumento da fortuna da família Jackson. 

Que esta edição do Big Brother Brasil fez um sucesso estrondoso no país todo mundo já sabe, mas, segundo Leo Dias, o último programa exibido na segunda-feira (28) foi muito bom para o faturamento da TV Globo.

Segundo o colunista, em apenas duas horas de programa a emissora faturou mais que as campeãs do reality. Isso porque diversas empresas estavam dispostas a comprar o espaço comercial do reality. Sem espaços disponíveis, muitas empresas aceitaram até mesmo os espaços de anúncio em afiliadas regionais.

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Umas das ações publicitárias exibidas durante o reality foi a do Facebook. A rede social pagou cerca de R$ 500 mil, para anunciar durante o “CAT BBB” com o humorista Rafael Portugal. Com uma publicidade sutil, o humorista mostrou alguns grupos da rede social durante uma esquete, em que alguns momentos aparece a logo da empresa.

A Globo também aceitou uma propaganda da Netflix na emissora, abrindo mão de uma antiga regra que não permitia a divulgação de concorrente em seus espaços comerciais. Mas o destaque do horário ficou com um extenso comercial da Globoplay, que desembolsou cerca de 51% a mais que as outras empresas, que investiram cerca de R$484 mil por 30 segundos, para manter a publicidade nos intervalos do reality.

A Amazon Prime Vídeo também aproveitou o sucesso do reality, mas ficou limitada apenas a veiculação regional de sua propaganda.

Ainda segundo Léo Dias, o faturamento da emissora chegou a cerca de R$ 4 milhões apenas no último programa, com cinco intervalos comerciais, superando a premiação do programa que foi de R$ 1,7 milhão no total.

Com a retomada do comércio na China, em um único dia, uma loja da Hermès faturou pelo menos 19 milhões de yuans, ou R$ 14 milhões, em vendas, no dia da reabertura, na cidade de Guangzhou. Esse faturamento histórico aconteceu no último sábado (11). Os clientes estavam tão dispostos para comprar que encomendaram peças raras como uma it-bag, que é feita cravejada de diamantes. 

Antes, por conta da pandemia, a Hermès havia fechado boa parte de suas 43 lojas chinesas. Segundo a revista Marie Claire, acredita-se que esse faturamento em vendas no sábado (14), foi recorde para uma única boutique da marca na China. 

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Depois de meses com o varejo físico fechado, especialistas e marcas tentam fazer previsões para entender o comportamento do consumidor depois da quarentena - que ainda continua em maior parte do mundo. Só uma única cliente da Hermès revela que com a reabertura da loja física gastou quase 1 milhão de yuan, o que representa aproximadamente R$ 784 mil.

O isolamento social, necessário para combater o coronavírus, tem afetado a saúde financeira das empresas e colocando em risco a sobrevivência de muitos pequenos negócios no Brasil. De acordo com pesquisa realizada pelo Serviço Brasileira de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), 89% dos pequenos negócios do país já notam queda em seu faturamento.

Trinta por cento dos dos empreendedores contam que terão que encerrar as atividades do seu negócio de vez, em um mês, se as medidas tomadas até o momento continuarem por mais tempo. O estudo, feito entre os dias 20 e 23 de março, com 9.105 propietários de pequenos negócios, mostrou que, na média, a diminuição no faturamento das empresas foi de 69%.

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Os empresários entrevistados pelo Sebrae destacam que, mesmo aderindo a um método de venda online, a receita anual do empreendimento sofreria uma redução de 74% se as políticas de isolamento social forem mantidas por um prazo de dois meses. Por causa da relevante queda nas vendas, 54% dos empreendedores já avaliam que necessitarão de empréstimos para que o empreendimento continue funcionando sem causar demissões.

Analisando os pontos de vista da economia brasileira, 33% dos empresários entrevistados acham que o Brasil deverá levar um ano ou mais para voltar à normalidade. Por causa das medidas de restrição ao deslocamento, 42% dos empresários decidiram fechar de forma temporária o empreendimento e 26% reduziram a jornada de trabalho do negócio.

Para o presidente do Sebrae, Carlos Melles, o levantamento comprova a importância e a necessidades de medidas de auxílio aos pequenos negócios. “As pequenas empresas representam 99% de todos os empreendimentos do país e geram mais da metade dos empregos formais. A situação provocada pela pandemia exige de todos os agentes públicos o compromisso pela busca de soluções concretas e rápidas para os problemas que essas empresas estão enfrentando no dia a dia da crise”, ressalta o presidente.

Melles conta que o Sebrae está agindo junto aos diferentes setores do governo, ao Congresso e ao Judiciário para a elaboração dessas soluções. “O Sebrae está, nesse momento, ao lado dos empresários e disponibilizando todo o apoio por meio das diferentes plataformas de atendimento”, diz.

Visto como uma potencial fonte de arrecadação para o país, o imposto sobre grandes fortunas (IGF) é tema de quatro projetos em tramitação no Senado. Dois deles foram apresentados após o início da pandemia do novo coronavírus — e citam essa calamidade sanitária como motivo de suas medidas.

Segundo regras constitucionais, um novo imposto só pode valer a partir do ano seguinte à sua criação. Desse modo, mesmo que um desses projetos seja aprovado durante a crise do coronavírus, ele não poderá ser cobrado a tempo de trazer recursos imediatos. Mesmo assim, os senadores citam a justiça social e os custos futuros da pandemia como fatores que justificam suas iniciativas.

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O imposto sobre grandes fortunas está previsto na Constituição Federal desde sua promulgação, mas necessita de uma lei que o implemente, algo que nunca foi feito.

A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) é autora do mais recente desses projetos, o PLP 50/2020, apresentado na quinta-feira (26). Além da criação do imposto, ela sugere uma medida que poderia gerar efeitos imediatos: o empréstimo compulsório aplicado às grandes fortunas.

O empréstimo compulsório é uma ferramenta que a Constituição permite em circunstâncias emergenciais, como guerras ou calamidades públicas. A crise provocada pelo novo coronavírus provocou a decretação de estado de calamidade no país até 31 de dezembro, abrindo caminho para essa possibilidade. Ao contrário dos impostos, o empréstimo compulsório não precisa aguardar o ano seguinte para começar a valer. No entanto, os valores arrecadados devem ser devolvidos no futuro.

De acordo com o texto de Eliziane, o empréstimo consistiria em uma alíquota de 4% aplicada sobre a mesma base tributária do imposto que a senadora propõe: patrimônios acima de 12 mil vezes o limite de isenção do imposto de renda. O dinheiro seria retornado a partir de 2021, remunerado pela Taxa Referencial (TR) – mesmo índice usado na atualização dos valores do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

“Sabemos que historicamente no Brasil os mais ricos pagam poucos tributos, e frequentemente se beneficiaram de favores estatais. Tributar grandes fortunas é uma forma de a sociedade receber de volta uma pequena parcela de renúncias fiscais e subsídios dados no passado”, escreve a senadora em sua justificativa para o projeto.

Os empréstimos seriam utilizados enquanto durasse o período de calamidade, e depois disso entraria em vigência o IGF. Ao defender sua proposta, a senadora argumenta que a crise terá efeitos de longo prazo: causará desemprego e fechamento de empresas, e o impacto sobre a atividade econômica influenciará negativamente a arrecadação do Estado mesmo depois do fim da pandemia.

“Não havendo fluxo de renda no presente, o Estado deve buscar recursos acumulados no passado. É apenas natural tributar o patrimônio dos que se enquadram no parâmetro de grandes fortunas”, conclui.

O projeto de Eliziane segue os moldes de um texto que já tramitava no Senado. O PLP 183/2019, do senador Plínio Valério (PSDB-AM), foi apresentado no ano passado, mas ainda não tem parecer de comissão. O projeto — anterior à pandemia — trata apenas do IGF, sem fazer referência a empréstimos compulsórios.

Plínio julga que o tema da tributação de grandes fortunas é um “tabu”, e por isso não foi regulamentado nos mais de 30 anos que se seguiram à promulgação da Constituição. No entanto, ele vê espaço para a aprovação da proposta no Senado, especialmente diante das dificuldades exacerbadas pela pandemia de coronavírus.

"A distribuição de renda no Brasil é muito injusta. [O IGF] amenizaria um pouco essa situação horrorosa", afirma o senador.

Dos quatro projetos em tramitação, o mais antigo é o PLS 315/2015, do senador Paulo Paim (PT-RS), que também não passou pela análise de comissões. A outra iniciativa sobre o tema, do senador Reguffe (Podemos-DF), é o PLP 38/2020, que propõe a vigência imediata do imposto — mas isso não é permitido pela Constituição.

Valores

Segundo Josué Pellegrini, diretor da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado, o imposto sobre grandes fortunas é socialmente justo, mas tem um potencial arrecadatório baixo e um grande risco de elisão fiscal (utilização de brechas na lei ou interpretações legais que permitam pagar menos tributos ou até não pagá-los).

Ele afirma que a incidência de um imposto gera reações dos contribuintes, que mudam seus hábitos e práticas para escapar da cobrança. Isso é diferente de evasão fiscal, pois o que acontece não é a sonegação do imposto devido, mas sim a reorganização da base tributária. Com o passar do tempo, isso geraria perda de eficácia do imposto.

"Do ponto de vista arrecadatório, não se deve nutrir muitas esperanças. É um imposto difícil de 'capturar'. Ao longo do tempo, começa o 'planejamento' tributário, porque as pessoas físicas têm como esconder patrimônio, transferindo recursos para empresas ou levando-os para o exterior", argumenta Josué.

O potencial de arrecadação do IGF também seria, atualmente, uma incógnita, porque a base de dados pública da Receita Federal, a partir da qual se pode fazer simulações de alíquotas, não estaria atualizada.

Uma proposta divulgada no início da semana por entidades de auditores fiscais projeta uma receita de R$ 40 bilhões anuais com o IGF, sobre uma base de arrecadação que consistiria em patrimônios pessoais acima de R$ 20 milhões, com alíquotas de 1%, 2% e 3%. De acordo com a proposta, esse valor corresponde a 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2019.

Os projetos em análise no Senado propõem alíquotas de no máximo 1%. Nos textos de Eliziane Gama e Plínio Valério, a base de arrecadação começaria um pouco acima dos R$ 20 milhões. Já os textos de Paulo Paim e Reguffe iniciam a tributação a partir de pouco mais de R$ 50 milhões

No entanto, o imposto sobre grandes fortunas pode se justificar por aumentar a isonomia do sistema tributário. Nesse aspecto, a crise provocada pelo novo coronavírus pode lhe oferecer uma perspectiva mais favorável do que a existente nos últimos anos, segundo Josué Pellegrini.

" Essa experiência vai ser tão marcante que, possivelmente, a humanidade nunca mais seja a mesma. É possível que a nossa mentalidade convirja para a solidariedade. A estrutura tributária brasileira é falha no ponto de vista isonômico, desde o imposto de renda. É possível que, após o coronavírus, possa haver um impulso para uma reforma muito mais ampla do que a introdução do IGF", opina o diretor da IFI.

*Da Agência Senado

A Sony revelou ao portal Bloomberg, nesta sexta-feira (27), que não adiará o lançamento do Playstation 5 por causa da pandemia de coronavírus (Covid-19).

Na semana passada, a empresa havia revelado alguns detalhes do novo console, e afirmou que o novo produto pretende facilitar o acesso a jogos em comparação ao Playstation 4, pois contará com um SSD que garante um melhor desempenho. Também estará presente o recurso Ray Traycing, uma tecnologia de iluminação que permite maior polimento dos gráficos. Esse recurso até o momento só é acessível nas placas gráficas GeeForce RTX (Nvidia).   

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A empresa prevê que as consequências causadas pelo período de isolamento devem refletir no faturamento planejado para 2020, o que causará um atraso da divulgação do relatório financeiro, geralmente lançado em abril, que é quando se inicia o ano fiscal para muitas corporações.

Ao portal, a Sony ainda informou que sua produção na China está voltando ao normal, porém as fabricas estão sofrendo com falta de matéria prima. Na Malásia e no Reino Unido, as fabricas devem seguir fechadas até o meio de abril.

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