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Os clubes brasileiros arrecadaram R$ 1 bilhão com bilheterias e os programas de sócio-torcedores em seus estádios em 2018. Isso significa um crescimento de 6% em relação ao ano anterior. Para este ano, a projeção é ainda maior. O Flamengo, por exemplo, deve encerrar 2019 com um faturamento superior a R$ 140 milhões no Maracanã.

Os números fazem parte de um estudo exclusivo sobre o faturamento das arenas produzido pela consultoria Sports Value, especializada em marketing esportivo. Para a elaboração do ranking, foram consideradas as receitas com sócio-torcedor (público que adquire preferencialmente os ingressos para os jogos), bilheteria e outras explorações das arenas, como bares, restaurantes, camarotes e publicidade. O estudo considera os 100 maiores clubes do País.

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Os dados totalizados se referem ao ano de 2018, pois a maioria dos clubes não divulga balanços trimestrais. Os líderes do ranking no ano passado foram Palmeiras (R$ 164 milhões), Flamengo (R$ 91 milhões) e Grêmio (R$ 83 milhões). A projeção para 2019 é de alta, mas sem avanços significativos. "Para este ano, o Flamengo apresentou grande crescimento, mas outros clubes tiveram queda, como Palmeiras e Grêmio, por exemplo. Por isso, acredito em uma pequena subida neste ano", avalia Amir Somoggi, especialista em marketing e gestão esportiva e responsável pelo estudo.

Somoggi explica que o comportamento do torcedor brasileiro ainda está vinculado ao desempenho dentro de campo. Por isso, o Palmeiras deve apresentar números menores neste ano - apesar de alto investimento no elenco, o clube não conquistou títulos. O Grêmio deve cair de R$ 81 milhões para R$ 77 milhões.

Nesse contexto, o Flamengo pode se aproximar do time alviverde ou até alcançar a liderança do ranking. O balanço financeiro do clube carioca nos nove primeiros meses de 2019 aponta que as receitas com sócio-torcedor atingiram R$ 40 milhões enquanto a bilheteria passou de R$ 65 milhões.

Dados da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) apontam que o campeão brasileiro e da Libertadores levou 1,89 milhão de pagantes em seus 36 jogos como mandante na temporada e dominou os levantamentos de público e renda. O time de Jorge Jesus teve a maior média de pagantes na temporada: 52.537 torcedores por jogo. O número é tão expressivo que o Corinthians, que terminou na segunda colocação, ficou bem atrás do líder, com 33.143 pagantes por partida. Mesmo com a diferença, o time alvinegro deve faturar R$ 62 milhões, um milhão a mais do que ano passado.

Os pesquisadores apontam que ainda existe espaço para desenvolvimento de receitas no Brasil, seja com os programas de sócios ou com bilheteria e novas explorações comerciais. Hoje, os estádios brasileiros têm índice de ocupação abaixo de 50%. Com isso, o faturamento ainda está distante dos números do mercado mundial. Hoje, a Série A do Brasileirão ocupa o 10º lugar no cenário mundial de faturamento. Só os estádios do Campeonato Inglês, por exemplo, geram R$ 3 bilhões por ano. As grandes ligas esportivas dos Estados Unidos - MLB (beisebol), NFL (futebol americano), NHL (hóquei) e NBA (basquete) - lideram o ranking global.

O varejo brasileiro deve movimentar R$ 3,67 bilhões em vendas na Black Friday deste ano, o maior faturamento com a data em uma década, calculou a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Aparelhos de telefone celular, eletrodomésticos e móveis têm os maiores potenciais de descontos efetivos, apontou a entidade, após levantamento diário de preços de mais de dois mil itens feito nos últimos 40 dias.

O evento promocional, que ocorre na última sexta-feira de novembro, já é a quinta data mais importante para o setor varejista, atrás apenas do Natal, Dia das Mães, Dia das Crianças e Dia dos Pais. Se confirmada a previsão da CNC, as vendas terão um aumento de 10,5%, o equivalente a um crescimento de 6,8% em relação à mesma data do ano passado se descontada a inflação do período.

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"O que está por trás desse aumento? A inflação está muito baixa, isso ajuda especialmente num evento que lida com preços, como a Black Friday. O prazo do crédito está maior, o que carrega a dívida mais para longo prazo, mas ajuda no curto prazo. E temos a liberação de recursos extraordinários do FGTS. Essa combinação de fatores garante um Natal bom e a Black Friday com a maior movimentação financeira desde que começou no País", enumerou o economista Fabio Bentes, da Divisão Econômica da CNC.

O segmento de eletroeletrônicos e utilidades domésticas deverá ser o destaque deste ano, com R$ 929,4 milhões em vendas no período de liquidações, seguido pelos ramos de hipermercados e supermercados (R$ 899,3 milhões) e de móveis e eletrodomésticos (R$ 845,5 milhões).

Os produtos com as maiores chances de descontos efetivos são calças masculinas, fornos de micro-ondas, pulseiras smartbands, guarda-roupas e telefones celulares ou smartphones, apontou Bentes.

Os departamentos com maior potencial de mostrarem promoções de fato atraentes durante a Black Friday são os que registraram menor elevação de preços em relação ao patamar mais baixo encontrado nos últimos 40 dias pela pesquisa da CNC em sites de comparações de preços. Ou seja, os descontos precisam superar o aumento médio de 7% em relação ao piso observado nos últimos 40 dias para telefones celulares; 8% para eletrodomésticos; 9% para móveis e artigos de decoração; 9% para artigos de moda e acessórios; 10% para equipamentos de informática.

"No caso do telefone celular, se o desconto for de 5% na Black Friday, não teve desconto efetivo. Se o desconto for de 10%, o desconto efetivo foi de 3%", exemplificou Fabio Bentes.

Entre os departamentos que mais aumentaram preços nos últimos 40 dias, os descontos da Black Friday serão efetivos se superaram os 25% de elevações registradas tanto pelos games quanto pelos artigos de esporte e lazer.

Os departamentos com médio potencial de descontos efetivos foram eletroportáteis (alta média de 11% acima do piso dos últimos 40 dias), televisores e eletrônicos (11%) e perfumaria e cosméticos (14%).

O faturamento dos clubes da Série A do Campeonato Brasileiro com programas de sócios-torcedores cresceu 42% nos últimos cinco anos. O avanço foi conquistado com uma taxa média de crescimento anual de 9%. Esses números estão em um estudo da consultoria Feng Brasil, especializada em projetos de engajamento de fãs e gestão de programas de fidelidade, a partir dos balanços oficiais dos clubes de 2014 a 2018.

O estudo também aponta que o crescimento dos sócios-torcedores impulsiona a média de público do Brasileirão, que teve acréscimo de 13% no período, passando de 16.537 em 2014 para 18.821 em 2018. Em números absolutos, os clubes faturaram R$ 390 milhões só em 2018 com os programas de fidelidade. Nesta edição, o Flamengo, líder da média de público, costuma ter a maioria composta pelos sócios-torcedores (69%).

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Alguns clubes não disponibilizam a receita com sócios-torcedores dos programas em seus balanços oficiais. Por isso, a comparação entre 2014 e 2018 abrange os 16 clubes que publicam as informações (com exceção de Corinthians, CSA, Cruzeiro e Fortaleza).

André Monnerat, gerente de Negócios da Feng Brasil, afirma que os clubes estão procurando oferecer vantagens não só nos programas de sócio-torcedor, mas também na estrutura dos estádios e no processo de compra de ingresso. "Hoje é mais frequente um torcedor que se dispõe a gastar regularmente com o clube para estar no estádio", explica.

Atualmente, as receitas dos clubes são derivadas principalmente do comércio B2B (contratos com empresas para a venda dos direitos de transmissão, acordos de material esportivo e patrocínios). A seguir, estão os rendimentos B2C (venda direta ao consumidor final). Em 2018, os R$ 390 milhões que foram arrecadados com os sócios se aproximaram do total de bilheteria (R$ 417,5 milhões).

Monnerat opina que a receita gerada pelos programas de sócios tem vantagens sobre a venda de ingressos. Ele explica que se trata de uma receita recorrente, disponível todos os meses, mesmo quando os jogos param. "Em boa parte dos planos os sócios não só pagam mensalidades, mas também compram seus ingressos, com desconto. Fidelizados, eles aumentam sua frequência no estádio e contribuem para o crescimento da média de público. O crescimento de sócios acaba também tendo impacto positivo na bilheteria", conceitua.

O estudo aponta que os programas de sócios-torcedores ainda podem evoluir na comunicação e nos canais de divulgação, no investimento em mídia, na eficiência do fluxo de conversão online, na plataforma de meios de pagamento, no desenvolvimento de novos canais de venda e no acompanhamento dos indicadores.

EXEMPLO DE SUCESSO - Um dos exemplos de sucesso nos programas de fidelidade é o Avanti, do Palmeiras, que conta com cerca de 200 mil associados. Metade dos torcedores que vai ao estádio é sócia do programa. "Os programas de sócio torcedor devem ser o principal canal de contato e relacionamento para ouvir o torcedor", explica Reginaldo Diniz, cofundador e CEO da End-to-End, empresa de inteligência do programa Avanti e parceira do clube desde dezembro de 2017. "Independentemente da performance esportiva, o plano Avanti é rentável e estável", completa.

Diniz explica que os programas devem oferecer uma experiência ao sócio-torcedor. "Para os programas de sócio-torcedores que hoje ainda estão lastreados na venda de ingressos, o objetivo é focar na mudança de percepção e experiência de atendimento antes, durante e depois de cada jogo. Para isso, é necessário olhar com cuidado e foco o tripé pessoas, processos e tecnologia", explica.

Em termos práticos, Diniz explica que foram desenvolvidos projetos de autoatendimento digital, ampliação dos meios de pagamento (débito, crédito, paypal e dinheiro) e redução de perdas por fraude na compra de ingressos ou nos pagamentos das mensalidades, um dos principais problemas dos clubes. "O cadastro de sócio-torcedor é o principal ativo do clube e o mesmo deve ser gerido de forma clara, transparente, profissional e constantemente atualizada. Com dados corretos, cadastros atualizados e planos atraentes e diversificados, é possível aumentar a quantidade de sócios", opina.

O faturamento da indústria cresceu 2% em julho na comparação com junho, na série livre de ajustes sazonais. O dado consta da pesquisa Indicadores Industriais, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Esse foi o segundo mês consecutivo de alta do faturamento, mas, apesar disso, o aumento não foi acompanhado do crescimento das horas trabalhadas na produção ou do emprego, que tiveram queda pelo terceiro mês consecutivo.

As horas trabalhadas, após o ajuste sazonal, tiveram queda de 0,5% em julho na comparação com o mês anterior, acumulando recuo de 1,1% nos últimos três meses. Já o emprego, teve recuo de 0,1% no mês. O rendimento médio apresentou recuo também, de 0,2% no mês, acumulando queda de 0,9% nos dois últimos meses.

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A pesquisa aponta que a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) de julho atingiu 77,7%, o que significa um aumento de 0,1 ponto porcentual.

"A indústria continua sem registrar recuperação significativa na comparação com 2018. Na verdade, todos os indicadores mostram queda, ainda que inferiores a 1%, na comparação com julho de 2018", destaca a CNI. Na avaliação da entidade, a indústria ainda se ressente de uma demanda mais forte, que estimule o aumento da produção e a ocupação da capacidade instalada. "A redução da ociosidade é fundamental para a retomada do investimento, o que aceleraria a recuperação da indústria", afirma o economista da CNI Marcelo Azevedo.

O comércio eletrônico brasileiro faturou R$ 26,4 bilhões no primeiro semestre de 2019, indicando um crescimento de 12% em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com dados do relatório Webshoppers, produzido pela Ebit/Nielsen. Em volume, o número de pedidos cresceu 20% na mesma base de comparação, para 65,2 milhões.

Entre janeiro e junho, as compras nos segmentos de Alimentos e Bebidas e Petshop aumentaram 82% e 144%, respectivamente, em relação ao mesmo período do ano anterior. Conforme o relatório, o consumidor nessas áreas compram de forma mais frequente do que a média e são chamados de heavy users. Fazem parte desse grupo, pelo critério da Ebit/Nielsen, consumidores que realizaram mais de três compras nos últimos seis meses.

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Do total de consumidores do primeiro semestre, 18,1%, ou 5,3 milhões, realizaram a sua primeira compra online. "Estamos vivendo um momento de novas experiências por estes consumidores. Alguns usando o canal pela primeira vez, numa migração do offline para o online, outros experimentando novas lojas online e mesmo desembolsando em categorias que, até então, não haviam sido exploradas", afirma Ana Szasz, líder da Ebit/Nielsen, em nota.

No relatório, a Ebit Nielsen destaca ainda o crescimento nas vendas e no faturamento do e-commerce (transações comerciais realizadas por dispositivos móveis), também impulsionados por bens de consumo imediato. O faturamento neste segmento cresceu 36%, enquanto o volume de pedidos aumentou 42% nos primeiros seis meses do ano ante igual período do ano anterior.

Para o ano de 2019, a Ebit/Nielsen estima aumento de 12% nas vendas online, para R$ 59,8 bilhões, acréscimo de 18% no número de pedidos, somando 144 milhões, e queda de 4% no tíquete médio, para R$ 415.

A atividade industrial apresentou retração em maio na comparação com abril, conforme a pesquisa de Indicadores Industriais da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O faturamento real (descontada a inflação medida pelo INPC) da indústria cedeu 2,2% no quinto mês do ano, na série com ajuste sazonal. Na comparação entre maio e o mesmo mês do ano passado, houve expansão de 17,6%.

De acordo com a CNI, a utilização da capacidade instalada passou de 77,7% em abril para 78,7% em maio. Na série com ajustes sazonais, o porcentual foi de 77,8% para 78,1% no período.

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A CNI informou ainda que o emprego na indústria cedeu 0,2% em maio, na série ajustada. Em relação a maio de 2018, houve baixa de 0,4%. No caso da massa salarial real (descontada a inflação medida pelo INPC), houve alta de 0,4% em maio ante abril, na série com ajuste sazonal, e baixa de 0,8% em relação a maio de 2018. Já o rendimento médio real subiu 0,5% em maio ante abril e cedeu 0,5% em relação a maio do ano passado.

Conforme os números da CNI, as horas trabalhadas na produção industrial brasileira também cederam em maio ante abril (queda de 0,2%), na série ajustada. Em relação a maio do ano passado, houve alta de 1,3%.

A empresa brasileira de cosméticos Natura anunciou nesta quarta-feira (22), a compra da Avon em uma operação de troca de ações. Com isso, de acordo com a Natura, cria-se o quarto maior grupo exclusivo de beleza no mundo. A empresa espera um faturamento bruto anual superior a U$ 10 milhões, contando com mais de 6,3 milhões de representantes e consultoras.

"A inclusão da Avon em um portfólio que já conta com Natura, The Body Shop e Aesop amplia a capacidade de Natura &Co de atender seus diferentes perfis de clientes, expandindo sua atuação para novas regiões, com mais de 200 milhões de consumidoras em todo o mundo, por meio de consultoras e representantes, lojas de varejo, plataformas digitais e e-commerce", afirma a Natura.

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Com 130 anos, a Avon é a principal plataforma de vendas diretas de produtos de beleza no mundo, contando com 5 milhões de representantes. Segundo Roberto Marques, presidente executivo do Conselho de Natura &Co, “após as aquisições da Aesop em 2013 e da The Body Shop em 2017, Natura &Co está dando um passo decisivo para construir um grupo global, multimarca e multicanal, orientado por propósito.

A transação vai criar uma nova holding brasileira, a Natura Holding S.A. Após a conclusão da aquisição, o Conselho de Administração da empresa combinada será composto por 13 membros, três dos quais serão designados pela Avon. A transação permanece sujeita às condições finais habituais, incluindo a aprovação tanto pelos acionistas da Natura quanto da Avon, assim como das autoridades antitruste no Brasil e outras jurisdições. A conclusão da operação é esperada para o início de 2020.

Por conta dos feriados nacionais, o varejo brasileiro pode deixar de faturar R$ 7,6 bilhões em 2019. A estimativa é da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomércioSP).

O montante, no entanto, representa apenas 0,4% de tudo o que o varejo fatura em um ano ou representa um dia e meio do comércio completamente fechado.

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Segundo a entidade, esse valor é 32% inferior ao estimado em 2018 - R$ 11,2 bilhões - porque este ano haverá menos feriados e fins de semana prolongados.

No ano passado foram 15 dias entre feriados e fins de semana prolongados. Este ano serão dez dias. Nessa conta foram desconsiderados os feriados municipais e estaduais.

O setor que deve ser mais prejudicado com os feriados este ano é o de outras atividades (combustíveis, joias e relógios e artigos de papelaria, entre outros), que pode perder R$ 3,6 bilhões em 2019, segundo a Fecomércio.

Já a atividade de supermercados pode perder R$ 1,93 bilhão; a de farmácias e perfumarias R$ 1,1 bilhão; a de vestuário, tecidos e calçados R$ 801 milhões e a de móveis e decoração, R$ 620 milhões.

O comércio varejista deve movimentar R$ 3,27 bilhões em vendas durante as promoções da Black Friday deste ano, segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Se a previsão se confirmar, o aumento será de 2,2% em relação às vendas da mesma data no ano passado, já descontada a inflação.

O mês de novembro para o varejo brasileiro, até 2010, era considerado fraco pelos varejistas. A partir da difusão da Black Friday, o mês que antecede o Natal passou a apresentar todos os anos, desde então, um pico de vendas, consolidando o "evento", que neste ano se dará na próxima sexta-feira, dia 23.

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As promoções da data passaram a fazer diferença no varejo principalmente nos segmentos de eletroeletrônicos, utilidades domésticas, móveis, eletrodomésticos, livrarias e papelarias. Em 2010, o varejo movimentou R$ 1,88 bilhão na data. Nos anos seguintes, mais setores passaram a aderir a às promoções, ampliando as opções de desconto para os consumidores.

De acordo com o chefe da Divisão Econômica da CNC, Fabio Bentes, ainda falta engajamento das lojas de roupa. "A Black Friday vem ganhando volume ano a ano, porque alguns setores do varejo demoraram um pouco para embarcar nas promoções da data. As vendas cresceram mais naqueles segmentos em que o varejo eletrônico é um pouco mais forte. O varejo de vestuário até está online, mas é muito pulverizado", explicou.

Para Túlio Saraval, sócio diretor da Sorocred, empresa de cartões de crédito, o aumento no faturamento e nas vendas também se deve, em parte, à recuperação da confiança do consumidor. "O cliente precisa estar confiante de que não vai perder seu emprego, que sua situação está estabilizada ou melhorando. Em outubro, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas avançou 4,0 pontos, o que aponta que o consumidor está mais confiante e esperançoso quanto aos próximos meses. Isso tem um impacto direto nas vendas", afirma Saraval.

Fique de olho

Para quem está querendo aproveitar as promoções, Ione Amorim, economista do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), diz que novembro já não é o melhor mês para garimpar preços. Segundo ela, a pesquisa feita hoje já está muito comprometida, pois nessa época os preços podem ter sido artificialmente elevados para simular descontos.

De acordo com a economista, para quem se planeja com antecedência de pelo menos três meses, a Black Friday pode ser uma boa oportunidade de negócios. Sem o monitoramento de preços prévios, no entanto, é difícil fazer bons negócios.

Ione Amorim acrescenta, ainda, que o efeito manada na hora das compras pode levar o consumidor ao sentimento de "estar perdendo alguma coisa", o que resulta em compras por impulso: "Muitas vezes a pessoa está comprando algo que ela não tem nenhuma necessidade, mas ela foi psicologicamente estimulada." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O faturamento industrial teve forte recuo em julho, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira, 3, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Na comparação com o mês anterior - e excluindo os efeitos de calendário -, as vendas das fábricas brasileiras caíram 3,8% no sétimo mês deste ano.

Ainda assim, o volume faturado em julho pelo setor foi 6,8% maior que ao registrado no mesmo mês de 2017. Considerando as vendas de janeiro a julho de 2018, o desempenho foi 5,0% superior ao do mesmo período do ano passado.

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"A retração confirma o padrão oscilante da atividade industrial nos sete primeiros meses de 2018, sobretudo após a crise dos transportes rodoviários", considerou a CNI, no documento.

Além do menor faturamento, houve redução na quantidade de horas trabalhadas na indústria em julho, com queda de 2,4% em relação a junho. Esse foi o quarto mês consecutivo de recuo no indicador.

Em relação a julho de 2017, no entanto, houve um aumento de 0,3% nas horas trabalhadas. No acumulado de 2018 até julho, o tempo de trabalho na produção foi 0,7% maior que o verificado no mesmo período do ano passado.

Em julho, a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) no parque industrial brasileiro evoluiu 0,6 ponto porcentual, passando de 76,7% para 77,3% (de acordo com dado ajustado). Em julho de 2017, a UCI estava em 77,4%.

"Para os empresários, as incertezas em relação ao resultado das eleições e também as turbulências da economia internacional turvam o horizonte da economia e dificultam uma recuperação mais expressiva da atividade industrial", afirmou o gerente-executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco.

Termina nesta quinta-feira (31) o prazo para os microempreendedores individuais (MEI)  enviarem a Declaração Anual de Faturamento do Simples Nacional. A legislação determina que o microempreendedor é aquele que tenha faturamento bruto máximo anual de R$ 81 mil. A declaração é referente aos ganhos do ano de 2017. O envio da declaração é obrigatório para todo MEI que possua CNPJ ativo, mesmo que a empresa não tenha tido faturamento em 2017.

A declaração deve ser enviada pelo Portal do Empreendedor. O micro empreendedor precisa preencher o relatório informando a receita da empresa e conferir os valores de notas fiscais emitidas e enviar o documento, pela internet. O microempreendedor que enviar a declaração fora do prazo fica sujeito a multa de R$ 50 ou de 20% do valor dos impostos devido. Caso a pessoa multada realize o pagamento em até 30 dias depois do prazo, o valor é reduzido para R$ 25.

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O jogo "Grand Theft Auto V" tornou-se o título de mídia de maior bilheteria de todos os tempos, de acordo com um relatório da consultoria Marketwatch. Desde o seu lançamento em 2013, o game rendeu cerca de US$ 6 bilhões para a editora Take-Two Interactive Inc. Seu orçamento total foi de US$ 265 milhões.

A pesquisa se baseia no sucesso de filmes como o primeiro "Star Wars", que arrecadou US$ 3 bilhões (ajustados pela inflação) e "Avatar", que faturou US$ 2,8 bilhões após o lançamento em 2009 e atualmente é considerado o longa de maior bilheteria de todos os tempos.

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"GTA V" já vendeu mais de 90 milhões de unidades desde o seu lançamento e já é o 6º best-seller mais popular dos EUA, segundo dados do The NDP Group. O concorrente mais próximo no mercado de jogos é "Call of Duty: Modern Warfare 3", que fica muito atrás com 26,5 milhões de unidades vendidas.

No mês passado, os criadores da franquia "GTA" ganharam uma batalha legal apresentada pela atriz Lindsay Lohan, alegando que a empresa havia copiado sua imagem para um personagem dentro do jogo. A franquia recebeu críticas devido ao seu conteúdo adulto, mas é sucesso desde o primeiro lançamento.

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O faturamento bruto do setor de locação de veículos atingiu R$ 15,5 bilhões no ano passado, cifra 12,3% maior que os R$ 13,8 bilhões anotados em 2016, de acordo com a Associação Brasileira de Locadoras de Automóveis (ABLA).

Ao todo, o setor contava com 11,482 mil empresas em 2017, sendo 8,559 mil locadoras de automóveis sem motorista e outras 2,923 mil com motorista. Em 2016, a ABLA contabilizava 11,199 mil empresas, também com 8,559 mil na primeira categoria (sem motorista) e outras 2,640 mil na segunda.

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A frota disponível no setor aumentou 12%, somando 709,033 mil automóveis e comerciais leves em 2017. Na separação por marca, a Fiat/Chrysler aparece novamente no topo do setor de locação, com 23,84% da frota, equivalendo a 169,030 mil unidades. Em seguida, vêm General Motors (17,5%), Volkswagen (17,2%), Renault (14,3%) e Ford (12,4%).

Por sua vez, os emplacamentos pelas locadoras alcançaram 359,702 mil veículos no ano, o que levou a um aumento da participação dessas empresas nas compras totais realizadas no País. O share das locadoras nos emplacamentos totais subiu de 10,9% em 2016 para 16,5% em 2017.

"Em um momento de crise das montadoras, estávamos comprando", destaca Paulo Miguel Júnior, presidente da associação, em coletiva de imprensa para comentar os dados de 2017. De acordo com ele, esse aumento das compras foi puxado tanto por renovação quanto aumento de frota.

Já o número de usuários atingiu 27,2 milhões no ano passado, um aumento de 17,2% frente aos 23,2 milhões registrados em 2016. Na divisão dos clientes por tipo de negócios, a terceirização de frotas segue com a principal fatia do mercado, com 58%, mesma fatia de 2016. Em segundo lugar, vêm os clientes de turismo a lazer, com 23%, e os 19% restantes correspondem a turismo de negócios.

A ABLA não divulga dados de participação de mercado das locadoras.

A Confederação Brasileira de Empresas Juniores (Brasil Júnior) divulgou um levantamento dos trabalhos realizados no ano passado. A instituição considerou os resultados positivos, porque foram alcançados em um período de crise econômica: são, ao todo, 11 mil projetos, resultando em um faturamento de R$ 21 milhões.

As empresas atuam em diversos segmentos, mas todas resultam da educação empreendedora aplicada ainda nas universidades. Vinculado à Confederação, o Movimento Empresa Júnior (MEJ) atua diretamente nessas atividades com mais de 16 mil estudantes de todo o Brasil.

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Para a presidente da Brasil Júnior, Carolina Naomi, os números apontam a força jovem no universo empreendedor. "Mais do que um número, esses dados representam o crescimento do empreendedorismo jovem e indicam o aumento do impacto que os universitários estão causando na sociedade. Graças à vivência na empresa júnior, mais de 16 mil jovens estão saindo cada vez mais preparados da universidade, buscando impactar o Brasil nas mais diferentes áreas de atuação", destacou a presidente, conforme informações da assessoria de imprensa.

A Secretaria da Fazenda de Pernambuco (Sefaz) iniciou a Operação Cartão Amarelo, com o objetivo de combater o uso irregular de maquinetas de crédito e débtio. Foram feitas diligências em 87 empresas de Pernambuco, resultando na apreensão de 42 máquinas.

Durante a operação, verificou-se que 22 empresas fiscalizadas adquiriram maquinetas avulsas através do CPF de sócios ou terceiros como forma de ocultar o faturamento real. Uma análise preliminar constatou que tal prática resultou em uma diferença de faturamento de R$ 37,3 milhões em 2017.

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Segundo a Sefaz, a partir de janeiro, a Operação Cartão Amarelo será aprofundada, com continuidade das investigações. Quem estiver ocultando o faturamento a partir do uso das maquinetas será objeto de autuação da Sefaz. A secretaria também comunicará o resultado da fiscalização ao Ministério Público para que os crimes tributários sejam apurados na esfera judicial.

De acordo com a legislação vigente, as empresas que vendem ou prestam serviços passíveis de cobrança de ICMS para o consumidor final, com exceção de bares e restaurantes, são obrigadas a integrar as maquinetas de cartão ao Equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF), estando proibidas de utilizar a maquineta avulsa (sistema POS). A regra geral é de que a emissão do comprovante do cartão de crédito ou débito deve ser simultânea à emissão do cupom fiscal, ambos impressos no equipamento ECF.

A Black Friday deste ano, que oficialmente começa nesta sexta-feira (24), apesar de muitos varejistas terem antecipado a liquidação, deve movimentar mais de R$ 2 bilhões no comércio eletrônico e crescer na faixa de dois dígitos, enquanto para o varejo físico a estimativa é mais modesta.

Nas contas da Ebit, consultoria especializada em comércio eletrônico, as lojas virtuais devem faturar R$ 2,190 bilhões, com alta 15% em relação à cifra atingida no evento de 2016. A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico estima que a data movimente R$ 2,5 bilhões, um aumento de 18% ante 2016.

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Mesmo com a crescente adesão de lojas físicas ao evento que começou no varejo online, as projeções de aumento de vendas no varejo tradicional são menores. Tanto é que a Associação Comercial de São Paulo espera um avanço entre 3% e 5% de crescimento de vendas da data do comércio como um todo em comparação com a Black Friday de 2016. O comércio eletrônico representa pouco da receita total do varejo, cerca de 3%.

Pedro Guasti, presidente da Ebit, observa que neste ano tanto os sites de comparação de preço quanto os órgãos de defesa do consumidor estão atentos, monitorando os preços no período que antecede o evento. Com isso, o risco de maquiar descontos, isto é, subir os preços para depois cortá-los, é menor.

Levantamento

Para avaliar como andam as cotações de 20 categorias mais acessadas, o Zoom, site e app comparador de preços de produtos no comércio online, fez um levantamento entre os dias 8 e 21 de novembro. De 11.437 produtos monitorados, que inclui de geladeira a um par de tênis, mais da metade(51%) dos produtos ficaram com preços estáveis no período, 27,5% tiveram reduções e 21,5% sofreram aumento de preço.

Para Thiago Flores, diretor executivo do Zoom, o fato de a maioria dos produtos ter ficado com preços estáveis no período que antecede a Black Friday indica que o varejo se prepara para ofertas mais agressivas na data. Quanto à parcela que reduziu preços, o executivo acredita que o movimento se deve à antecipação da Black Friday. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Considerada uma das mais importantes festas nos Estados Unidos, cerca de 55% dos norte-americanos devem celebrar hoje (31) - o equivalente a 179 milhões de pessoas - o Halloween, o Dia das Bruxas, de acordo com a Federação Nacional do Varejo dos Estados Unidos (NRF, sigla em inglês). E a festa também movimenta o mercado no país. A federação estima que o comércio deve faturar US$ 9,1bilhões este ano. Em média, os norte-americanos gastam US$ 86, cerca de R$ 284 com produtos, como decorações, fantasias e doces.

Em meados de agosto, as prateleiras dos supermercados dão lugar a estantes dedicadas ao tema, com abóboras, velas, vassouras, teias de linha que imitam teias de aranha, caveiras, bruxas, espantalhos, fantasmas, cruzes, vampiros, demônios, fantasias e doces.

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O Halloween ou Dia das Bruxas é a primeira grande celebração do outono norte-americano, e ocorre um mês antes do dia de Ação de Graças (Thanksgiving), realizado na terceira quinta-feira de novembro.

A gerente de relações públicas de uma rede de supermercados, Brenda Reid disse que a festa é uma das mais importantes para o comércio. "Nosso forte são produtos de padaria e o Halloween representa uma das épocas mais fortes para doces (balas) e confeitados", diz a gerente da rede de supermercados, que oferece bolinhos e biscoitos com cores características da festa: tons fortes de laranja, verde, lilás e preto, bem como balões temáticos com fantasminhas, caveiras bruxas. 

Turismo

O mercado de entretenimento também fatura. Há passeios guiados a cemitérios, alguns com atores vestidos de fantasmas. Além disso, as tradicionais Haunted houses (casas mal-assombradas) recebem milhares de visitantes que pagam para ser "assustados" por atores caracterizados de monstros, demônios, zumbis e outras criaturas que parecem ter saído de filmes de terror.

A estudante Keith Stuart, de 18 anos, diz que vai a casas do terror desde os 12 anos. "Comecei a vir com meus pais". Perguntada pela reportagem qual é a graça do passeio, ela responde: "Levar susto e ficar com medo". Os passeios, em geral, são realizados à noite.

Para as crianças, a opção são os passeios em pumpkin farms (fazendas de abóbora), que disponibilizam abóboras para serem esculpidas e servirem de castiçais para velas.

Fantasias

As festas a fantasia ocorrem em escolas, empresas e festivais ao ar livre na semana anterior.  O dia 31 é mais reservado para o trick or treat, quando crianças saem pedindo doces de porta em porta.

Os pequenos usam acessórios como perucas ou óculos, até fantasias completas. Segundo a NRF, as fantasias mais vendidas para crianças este ano foram as de super-heróis, seguidas por princesas, animais e de personagens do filme Star Wars (Guerra nas Estrelas). Entre os adultos, a mais vendida é de bruxa, seguida por super-heróis e piratas.

Os mascotes também se fantasiam. As mais procuradas são de abóboras, hot dog (cachorro quente), leão e pirata.

Festa não agrada todo mundo

Apesar da grande participação dos norte-americanos, quatro em cada dez cidadãos não celebram a festa nos Estados Unidos. A maioria por relacionar a celebração a práticas de ocultismo e satanismo. 

A festa surgiu no século 18 com a celebração de um ritual celta que marcava o fim da colheita e início do inverno. Os antigos acreditavam que o frio e a escuridão permitiam o contato com os mortos. Na ocasião, usavam roupas especiais que, com o passar dos anos, foram substituídas pelas fantasias. 

Nos bairros residenciais, por exemplo, o sinal dos adeptos é a decoração nas casas com abóboras, espantalhos, caveiras, fantasmas e até cemitérios fictícios. Ao contrário, quem não celebra a festa não decora a casa. Quando as crianças e adolescentes vão em busca de doces, a regra é não tocar a campainha das casas sem decoração e que não estão com as luzes acesas.

Nos Estados Unidos, a religião predominante é a protestante, apesar de boa parte se autodenominar não praticante.  Levantamento realizado pelo Pew Research Center - fundação de pesquisa independente - aponta que 70% da população se identificam como cristã. A maioria é protestante, dividida entre grupos tradicional e também evangélicos neopentecostais.

Caixa de supermercado no norte de Atanta, Julie Brown, 34 anos, diz que nunca celebrou o Halloween. “Meu pai me contava histórias horríveis de pessoas que ficaram possuídas pelo demônio durante a festa. Sempre tive medo". Católica praticante, ela diz que os filhos também não brincam e que ela compra doces para eles.

Por outro lado, a quantidade de pessoas que se autodenominam cristãs e celebram a festa é significativa. Para o professor de teologia, religião, cultura e sociedade do Instituto Emory, universidade da Geórgia, Luís Wesley de Souza, diz que as igrejas protestantes mais tradicionais, como a episcopal americana, metodista, batista e outras tradicionais, são um pouco mais abertas para compreender o significado cultural da data.

Segundo o teólogo, os grupos mais fechados têm “muita dificuldade neste tipo de celebração cultural por focalizarem nos pontos da festa que se opõem frontalmente à prática religiosa cristã”. As referências à magia negra, ao ocultismo e os rituais que cultuam a morte são alguns dos exemplos.

Luís Wesley de Souza diz que também há exageros. “Alguns grupos vem a origem do Halloween como derivada do ocultismo quando estes são apenas elementos que foram agregados. Na verdade, não é assim. O Halloween é que pegou carona com a Festa da Colheita nos países anglo-saxônicos, particularmente nos Estados Unidos”, defende o professor, que reverendo em uma Igreja Metodista.

Vários símbolos do dia, a abóbora, por exemplo, significa boas-vindas à colheita. “Não é que as igrejas e os cristãos praticantes que fazem celebrações de Halloween concordam com tudo o que é feito. O que há é a atitude responsável de se perguntar o que é redimível. O que devemos aceitar porque é mera expressão cultural e que faz parte do imaginário coletivo”.

Brasil

No Brasil, há comemorações do Dia das Bruxas, mas foi criado também o Dia do Saci, em contraposição à tradicional festa norte-americana. A ideia é incentivar as crianças a celebrarem o folclore nacional. Desde 2003, quando a data foi criada, diversos municípios já oficializaram, como São Luiz do Paraitinga (São Paulo - onde há uma forte tradição de observadores de saci), Vitória, Uberaba (Minas Gerais) e Fortaleza.

“Estava havendo uma invasão cultural representada pelo Halloween que não tem nada a ver com a cultura brasileira”, aponta Mouzar Benedito, da Sociedade dos Observadores de Saci (Sosaci), que está diretamente ligada à escolha da data da celebração.

Considerado um indicador antecedente do nível de investimentos no Brasil, o faturamento da indústria de máquinas e equipamentos subiu 1,7% em julho ante igual mês do ano passado, para R$ 5,86 bilhões, informou nesta quarta-feira, 30, a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). No entanto, em comparação com junho, a receita teve queda de 1,6%.

Com os resultados, o setor faturou, no acumulado de janeiro a julho, o total de R$ 37,8 bilhões. O volume representa recuo de 5,6% em relação a igual período do ano passado.

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O consumo aparente, cálculo que inclui as importações e exclui as exportações, para ter uma noção do tamanho da demanda interna, caiu 19,7% em julho ante igual mês do ano passado, para R$ 7,7 bilhões. Já em relação a junho, o nível aponta alta de 6,8%. Com isso, o consumo aparente acumula queda de 25,4% no ano, para R$ 48,8 bilhões.

Balança comercial

Segundo a Abimaq, o saldo da balança comercial da indústria de máquinas e equipamentos ficou negativo em US$ 427 milhões. O resultado indica queda de 54,2% do déficit em relação a julho do ano passado, mas alta de 70,2% na comparação com junho.

Em julho, as exportações alcançaram US$ 726,9 milhões, crescimento de 20,2% em relação a igual mês do ano passado, porém recuo de 3,4% sobre o volume de junho. As importações, por sua vez, somaram US$ 1,154 bilhão em julho, baixa de 24,5% ante julho do ano passado, mas avanço de 15% sobre o montante de junho.

No acumulado do ano, de janeiro a julho, os embarques atingiram US$ 4,81 bilhões, aumento de 4,7% em comparação com igual período de 2016. Enquanto isso, as importações somaram US$ 7,13 bilhões, retração de 27,4% sobre igual período do ano passado.

Com isso, o saldo da balança comercial do setor ficou negativo em US$ 2,4 bilhões no acumulado dos primeiros sete meses do ano. O resultado representa baixa de 55% em relação ao déficit de período equivalente do ano passado.

Emprego e Nuci

Ainda segundo a Abimaq, o setor terminou o mês de julho com 288,7 mil funcionários, número 5,7% menor que a quantidade de julho do ano passado e 0,6% inferior ao resultado verificado no fim de junho.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) ficou em 73,2% em julho, ante 70% em junho e 67,1% em julho do ano passado.

Emma Stone, vencedora do Oscar neste ano, se tornou a atriz mais bem paga do mundo, segundo a lista de 2017 elaborada pela revista Forbes e publicada nesta quarta-feira.

Stone, de 28 anos, levou a estatueta dourada por sua atuação em "La La Land". Nos últimos 12 meses, encerrados em junho, ela ganhou 26 milhões de dólares (sem o desconto de impostos).

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Jennifer Aniston, de 48 anos, embolsou 25,5 milhões, com as várias campanhas publicitárias em diferentes países do mundo. Jennifer Lawrence, que liderou as últimas duas listas, foi a terceira mais bem paga, com 24 milhões de dólares. Em 2015 arrecadou 52 milhões de dólares e em 2016 outros 46 milhões.

Melissa McCarthy e Mila Kunis -com 18 e 15,5 milhões de dólares- completam os cinco primeiros lugares. Logo atrás aparecem Emma Watson, Charlize Theron, Cate Blanchett, Julia Roberts e Amy Adams. As dez somam 172,5 milhões de dólares.

Quatro meses após a Operação Carne Fraca, os níveis de exportações de carne de frango, de suíno e ovos estão próximos ao período anterior da investigação. A análise é da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) com base nos resultados do primeiro semestre do ano, divulgados hoje (11).

Deflagrada em 17 de março, a operação apura participação de agentes públicos em suposto esquema de fraude na fiscalização de alimentos com indícios de adulteração. A ABPA reúne empresas e entidades das cadeias agroindustriais de aves, ovos e suínos de todo o Brasil.

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Apesar de o volume de carnes exportadas ter reduzido, a receita cresceu, tanto para frangos como para suínos. Foram comercializadas 2,121 milhões de toneladas de frango nos primeiros seis meses do ano, um decréscimo de 6,4% em relação aos 2,226 milhões de toneladas comercializadas no primeiro semestre de 2016. A receita, por sua vez, aumentou 5,9%, passando de US$ 3,384 bilhões para US$ 3,583 milhões. O Oriente Médio, principal destino do frango brasileiro, importou 716,5 mil toneladas, volume 10% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado.

Na carne suína, as receitas cresceram ainda mais: 28,5%. Foram negociados US$ 634 milhões em 2016 e US$ 815 milhões em 2017. Em relação ao volume de suínos, foram 353 mil toneladas em 2016 e 343 mil toneladas neste ano, uma redução de 2,8%. A venda de ovos, no entanto, teve redução no volume (-55%) e na receita (-53%). O volume passou de 7,5 mil toneladas para 3,3 mil toneladas neste ano. O faturamento nos primeiros seis meses do ano ficou em US$ 4,7 milhões.

“A menor oferta internacional de produtos, decorrente de diversos fatores – como os focos de influenza aviária [gripe aviária], inclusive, em diversos grandes exportadores – foram determinantes para uma melhora no preço internacional do setor, o que permitiu obter níveis de receita cambial favoráveis, especialmente neste momento em que nossas exportações se reorganizavam após as suspensões dos embarques”, justifica nota da ABPA.

A entidade destaca ainda que a “boa” oferta de milho e soja colabora com a cadeia agroindustrial. “Diferentemente do ocorrido em 2016, [a oferta de milho e soja] proporciona ao setor, neste ano, melhores condições de competitividade”, aponta. A ABPA prevê que, considerando a recuperação da imagem internacional do setor, o segmento terá um crescimento de 1% no volume de carnes comercializadas internacionalmente em 2017, na comparação com o ano anterior.

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