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O Faturamento Real dos supermercados no Estado de São Paulo (deflacionado pelo IPS/FIPE) no conceito de mesmas lojas (que considera as lojas em operação no tempo mínimo de 12 meses) registrou queda de 2,73% no período de janeiro a dezembro de 2016 em relação ao mesmo período do ano anterior, informa a Associação Paulista de Supermercados (Apas) em nota.

Em dezembro, a queda foi de 1,39% em relação a dezembro de 2015, e na comparação com novembro de 2016, a alta foi de 22,79%. No conceito de todas as lojas - consideram todas as lojas criadas no período pesquisado - houve queda de -1,95% em 2016. Em dezembro, a alta foi de 2,71% em relação a dezembro de 2015, e de 24,34% em relação a novembro.

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Segundo a entidade, ao longo de 2016, as vendas caíram expressivamente quando comparadas a 2014 e 2015, diante de um cenário econômico que contemplou uma inflação mais elevada ao longo do primeiro semestre, atrelado ao aumento no desemprego e a consequente queda no rendimento das famílias.

"A junção destes fatores afetou o poder de compra da população, reduzindo o volume de compras das famílias nos supermercados. O emprego e a renda são determinantes para as vendas de alimentos no Brasil", explica Rodrigo Mariano, gerente de Economia e Pesquisa da APAS na nota.

O economista frisa que o setor supermercadista, mesmo diante de um cenário macroeconômico desfavorável, continua apresentando um desempenho mais favorável quando comparado a outras atividades econômicas. Desta forma, o desempenho dos supermercados é ainda superior ao registrado pelo PIB brasileiro, por exemplo.

"Enquanto a expectativa de queda do PIB em 2016 foi de 3,5%, os supermercados registraram queda de 2,73% nas vendas. Diante deste cenário, não há nada a se comemorar, porém, o setor supermercadista ao menos vem demonstrando que tem buscado alternativas para enfrentar este momento".

Já o Faturamento real dos supermercados no Estado de São Paulo (deflacionado pelo IPCA/IBGE), no acumulado de 2016 em relação ao mesmo período de 2015, apontou alta de 0,61% no conceito de mesmas lojas. Em dezembro, houve alta de 0,14% em relação a dezembro de 2015 e alta de 23,07% em relação a novembro. No conceito de todas as lojas, a alta foi de 1,42% de janeiro a dezembro em relação a 2015. Em dezembro, houve alta de 4,29% sobre dezembro de 2015 e de 24,63% em comparação com novembro.

O Faturamento nominal dos supermercados no Estado de São Paulo, no acumulado de janeiro a dezembro de 2016 em relação a 2015, teve alta de 9,35% no conceito de mesmas lojas. Em dezembro, a alta foi de 6,44% em relação a dezembro de 2015 e de 23,44% em relação a novembro. No conceito de todas lojas, a alta foi de 10,25% de janeiro a dezembro em relação ao ano anterior.

Em dezembro, a alta foi de 10,85% em relação ao mesmo mês de 2015 e de 25% em relação a novembro. Segundo a Apas, de modo geral, o desempenho do setor supermercadista em 2016 foi o menor desde 2007, quando o setor registrou queda de 1,60%.

2017

Para este ano, a expectativa da Apas é de recuperação lenta da economia brasileira, o que trará impactos positivos nas vendas dos supermercados. Isso porque, em um ambiente com melhora na atividade econômica, com reflexos na geração de emprego, a renda das famílias tende a subir, o que pode ser revertido em mais consumo das famílias, o que incluir os supermercados.

"O ano de 2017 desponta novamente como um ano de desafios, porém, a expectativa é que, diante de uma melhora na atividade econômica, principalmente a partir do segundo semestre, as variáveis de emprego e renda se recuperem e impactem positivamente as vendas nos supermercados", afirma Mariano.

Para o economista, um fator positivo que pode auxiliar na tendência de recuperação das vendas nos supermercados é a inflação mais moderada nos preços de alimentos para 2017, se comparado a 2016. Assim, a projeção de crescimento para as vendas nos supermercados paulistas está entre 1% e 2% em 2017, e o comportamento nos próximos meses ditará se a tendência será um crescimento mais próximo de 1% ou de 2%.

O Nordeste está muito bem no que diz respeito aos empreendimentos franqueados. Um recente levantamento da Associação Brasileira de Franchising (ABF) mostra que a região faturou R$ 9,6 bilhões no primeiro semestre deste ano, correspondendo a um crescimento de 10,5% na comparação com os seis primeiros meses do ano passado.

A pesquisa mostra que o Nordeste é dono de 14% do faturamento geral das franquias brasileiras. Se levarmos em consideração todo o ganho nacional, a quantia registrada é de R$ 68,8 bilhões.  Para o diretor regional da ABF, Leonardo Lamartine, os bons resultados nordestinos provam que a região está sendo atrativa para os investidores.

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“Em marcas, crescemos 4,4%, somando 239 redes. Se olharmos o crescimento de unidades, esses números provam que o Nordeste tem uma grande importância no sistema de franquias brasileiro. É a demonstração de que os empreendedores estão buscando espaços fora do eixo Rio-São Paulo. Somos uma região promissora, temos muitas oportunidades de crescimento”, comentou Lamartine, conforme informações da assessoria de imprensa.

O diretor da ABF também destaca que a região tem estrutura para receber desde as grandes marcas, até as empresas de porte menor. “O Nordeste é uma região com excelentes oportunidades para os diversos segmentos de franquias. Temos muitos municípios que possuem estrutura para receber grandes marcas e expandir suas unidades. É perceptível que o movimento do franchising para o interior se tornou mais intenso, chegando a cidades com menos de 50 mil habitantes. Várias cidades do interior se desenvolveram muito, formando um novo mercado potencial”, disse, de acordo com a assessoria.      

A cozinheira Elisabeth Tenório não pensou duas vezes na hora de escolher o presente do 36º aniversário do marido, o açougueiro Maurílio Lopes. Ela decidiu comprar uma camisa do Palmeiras. Fez contas, ajeitou o orçamento e optou por um modelo mais casual, diferente do uniforme tradicional, para aumentar a coleção do companheiro de 14 anos de casamento. "Acertei em cheio. Ele adorou. Qualquer coisa que eu dê do Palmeiras não tem erro", brinca Elisabeth.

Nem a crise econômica no País impede os torcedores do Palmeiras de adquirirem os produtos do time. O movimento é exatamente o contrário. As lojas do clube verificam aumento nas vendas, impulsionado, em grande parte, pelos resultados recentes da equipe dentro de campo. O Palmeiras é o atual campeão da Copa do Brasil e lidera o Campeonato Brasileiro com três pontos de vantagem sobre o Flamengo. A boa fase do Palmeiras faz com que a crise não atinja o bolso do torcedor.

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"Não podemos negar a crise. O País vive um momento difícil. Mas, quando o time está bem, o torcedor não deixa de comprar. Ele faz um planejamento, reduz o número de itens, mas não deixa de lado sua paixão", diz Tullio Formicola Filho, diretor-executivo da Meltex Franchising, administradora das lojas do Palmeiras, Santos e Fluminense.

A rede abriu dez lojas do clube só neste ano - ao todo, já são 30. Além disso, registra faturamento 15% superior em relação a 2015 na venda de chaveiros, roupas, vestuário, acessórios, bazar e itens de cama, mesa e banho. Em relação ao Santos e Fluminense, o crescimento é menor: foram duas novas lojas do Santos e uma do Fluminense. "Não há dúvida de que a paixão e as conquistas recentes do Palmeiras impulsionam esse consumo", diz Tulio.

A empresa não divulga os valores absolutos das vendas. Também não revela a fatia que cabe ao Palmeiras em cada produto comercializado. Os benefícios para a saúde do clube, porém, são diretos. Em quase três anos, os associados do Avanti, programa de fidelidade do Palmeiras, gastaram mais de R$ 4 milhões em produtos das lojas franqueadas. Entre 2014 e julho de 2016, cerca de 21 mil sócios-torcedores compraram adereços oficiais nas lojas do time.

MULHERES - O carro-chefe das vendas é a camisa oficial, que corresponde a 50% dos negócios. Os produtos voltados para o público feminino também têm curva ascendente e reafirmam tendência: as mulheres estão cada vez envolvidas com o futebol. Para estreitar a relação com o torcedor e estimular o consumo, as lojas do Palmeiras já realizaram desde 2014, ano do seu centenário, mais de 200 eventos, entre sessões de autógrafos, lançamentos de livros e materiais esportivos, com craques do passado, atletas do elenco ou personalidades do clube.

BATENTE - O elenco do Palmeiras folgou no último domingo e volta aos treinos nesta segunda-feira à tarde, na Academia de Futebol, visando o clássico de quarta-feira com o São Paulo, às 21h45, no Allianz Parque.

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O crescimento vertiginoso de farmácias no Recife já virou motivo de piada. É só aparecer uma obra e a primeira suspeita é de que seja mais uma drogaria. O aumento no número destes estabelecimentos, entretanto, não é exclusividade da capital pernambucana, já que o setor apresenta um crescimento expressivo.

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Segundo levantamento da Associação Brasileira de Redes de Farmácia e Drogarias (Abrafarma), em abril de 2011, as associadas (grandes redes) possuíam 3.425 lojas em operação e em abril deste ano a quantidade pulou para 6.079. O faturamento das grandes redes no primeiro quadrimestre de 2016 foi de R$ 12,2 bilhões. O número representa um crescimento acumulado de 104,54% nos últimos seis anos. Entre 2015 e 2016, a variação foi de 13,16%.

Com medicamentos, o quadrimestre de 2016 teve um faturamento de R$ 8,32 bilhões, segundo a Abrafarma. Em 2011, este número era de R$ 4,33 bilhões no mesmo período. Em relação aos não medicamentos, o número pulou de R$ 0,64 bilhão, de janeiro a abril de 2011, para R$ 1,46 bilhão, de janeiro a abril de 2016, representando um aumento acumulado de 132,61%.

Para o presidente executivo da Abrafarma, Sérgio Mena Barreto, fatores como envelhecimento da população e maior renda influenciam no crescimento. “As grandes redes adotaram um posicionamento de mercado claro, ampliando suas lojas, diversificando a oferta de produtos nos pontos de venda e incorporando o conceito de drugstores, que já está consagrado em países desenvolvidos como os Estados Unidos. Além disso, houve um forte investimento em sistemas e abertura de novos centros de distribuição próprios para evitar rupturas”, exemplifica também Barreto. 

A rede Pague Menos possui 82 lojas em Pernambuco, sendo 30 delas na cidade do Recife. O diretor-presidente da rede, Mario Queirós, avalia que o Nordeste virou uma região convidativa para o setor com o passar do tempo. “As grandes redes do varejo farmacêutico estão abrindo lojas no Nordeste, tanto pelo grande potencial de crescimento da região, quanto pela saturação nas regiões Sul e Sudeste”, afirma. 

Em Pernambuco, as últimas grandes redes que iniciaram seu processo de inserção foram Extrafarma, Drogaria São Paulo e Drogasil. “Estamos crescendo na região Nordeste e Pernambuco é uma praça estratégica para nós. A nossa marca foi muito bem recebida no estado”, explica Roberto Tamaso, diretor de Marketing do Grupo DPSP, que engloba a rede Drogaria São Paulo. “Entendemos que Pernambuco é um Estado muito importante aos negócios da Raia Drogasil, pois possui boas rodovias, que conectam a outras regiões importantes do Nordeste. Outro ponto que reforça nossa crença nesse potencial é o investimento em um novo Centro de Distribuição, instalado em Jaboatão dos Guararapes, que entrará em operação brevemente, e vai atender todas as nossas lojas do Nordeste”, detalha o vice-presidente de Relações Institucionais da Raia Drogasil, Antonio Carlos de Freitas. 

Atualmente, a Drogaria São Paulo possui 16 lojas em solo pernambucano e atende mais de 100 mil clientes por mês. Só em julho, a Extrafarma inaugura quatro farmácias na capital pernambucana. A rede possui 280 unidades no país e deve fechar o ano com 60 inaugurações no Norte e Nordeste. Já a Drogasil inaugurou sua primeira loja no Recife em 2014 e já possui 20 unidades em Pernambuco, sendo 15 delas no Recife, duas em Olinda, uma em Caruaru, uma em Garanhuns e outra em Jaboatão dos Guararapes. Só em 2016, até maio, a Drogasil inaugurou 69 lojas no Nordeste. 

O poder das grandes redes – Existem 72 mil farmácias no Brasil, de acordo com a Abrafarma. Desse total, 6.125 unidades são de redes associadas à Abrafarma, de acordo com dados de maio de 2016. O restante é formado por farmácias independentes (69,9%) e por farmácias de associativismo e franquias (16,7%). 

Apesar da reduzida quantidade de lojas na comparação, a participação das redes no volume de vendas foi de 56% em 2015. O valor era de 42% em 2007. Enquanto isso, as farmácias independentes encolheram de 55%, em 2007, para 30% em 2015.

Na análise do diretor-presidente da Pague Menos, Mario Queirós, as redes saem na frente por causa da capacidade de divulgação. “A realidade é que as pequenas farmácias abrem de forma silenciosa, enquanto as grandes redes investem em muita publicidade, o que potencializa a impressão de crescimento vertiginoso”, opina Queirós. 

Para o presidente da Abrafarma, Sérgio Mena Barreto, a necessidade de absorver a demanda e o maior grau de exigência do consumidor favoreceram as marcas com mais representatividade geográfica e “fôlego financeiro”. “Além disso, as principais redes do país beneficiaram-se da sua maior capacidade de gerenciar seus estoques e a compra em grande escala de medicamentos e não medicamentos. A inserção de grupos estrangeiros como a CVS e o movimento de fusões e aquisições também colaboraram para impulsionar o grande varejo farmacêutico”, conclui. 

O faturamento do setor de cartões de crédito no Brasil subiu 9% no ano passado, para R$ 678 bilhões, enquanto o do segmento de débito avançou 12% em relação a 2014, para R$ 390 bilhões. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 6, pelo Banco Central e fazem parte do Relatório de Vigilância do Sistema de Pagamentos Brasileiro 2015.

De acordo com o documento, foram realizadas 5,7 bilhões de transações com cartões de crédito e 6,5 bilhões com cartões de débito emitidos no País, cerca de 3% e 15% de crescimento em relação a 2014. Para o BC, levando-se em consideração o resultado dos últimos anos, a tendência é de que o crescimento maior dos cartões de débito ante os de crédito se acentue.

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A quantidade de cartões de crédito e de débito ativos, segundo o relatório, manteve-se praticamente estável em relação a 2014, com destaque para uma pequena redução dos cartões das categorias "básico" e para o aumento de 26,4% dos cartões da categoria "premium". Comportamento semelhante ocorreu na quantidade e no valor das transações com cartões dessas categorias.

O BC ressaltou no documento que essa mudança na composição dos portfólios de cartões de crédito vem contribuindo para o aumento na tarifa de intercâmbio média (porcentual da compra que os credenciadores repassam aos emissores), que representava 46% da taxa de desconto no quarto trimestre de 2008 e atingiu 59% ao final de 2015 (aumento de 28% no período). "Cabe destacar que o perfil de parcelamento das vendas pelos lojistas, outro fator que poderia ter contribuído para o aumento do repasse dos credenciadores para os emissores, manteve-se praticamente estável", trouxe o documento. Nesse mesmo período, o repasse da taxa de desconto aos emissores de cartões de débito passou de 50% para 54%.

O BC avaliou também que houve pequena redução da concentração no mercado de credenciamento. De acordo com a autarquia, houve uma ligeira diminuição no índice de concentração dos dois maiores credenciadores no mercado, de 88,7% em 2014 para 86,1% em 2015, considerando-se o faturamento com cartões de crédito e de débito. Restringindo-se ao mercado de credenciamento dos arranjos de pagamento, Visa e MasterCard, o índice de concentração dos dois maiores credenciadores caiu de 90,8% para 88,7%.

Cheques e saques

A redução dos cheques em 2015 foi mais acentuada do que nos anos anteriores, apresentando quedas de 12% em quantidade e de 9% em valor em comparação com o ano anterior. Já a quantidade de operações de saque de numerário se manteve praticamente estável, mas o valor dos saques caiu 4,5%, o que indica uma queda no valor médio dessas transações. "Essas estatísticas sinalizam a continuidade do processo de substituição dos instrumentos de pagamento em papel pelos pagamentos eletrônicos."

Canais não presenciais

O BC identificou que, no ano passado, 60% das transações feitas por clientes bancários foram realizadas nos canais não presenciais, como internet, telefones móveis e centrais de atendimento. A instituição deu destaque para os dispositivos móveis, canal em que a quantidade de transações mais do que dobrou em relação a 2014, atingindo 20% da quantidade total de transações de clientes, mesmo porcentual dos caixas eletrônicos.

Já o atendimento tradicional em agências, postos de atendimento e correspondentes no País continua em queda, com 22% das transações realizadas nesses canais, em 2015. Nos canais presenciais, cerca de 70% das operações envolvem movimentação financeira, como pagamento de contas, depósitos, transferências e saques. Nos correspondentes, em especial, os pagamentos de contas e saques chegam a 81,2% das transações, de acordo com o BC.

Desde a abertura do mercado de credenciamento, em 2010, a média da taxa de desconto nas compras com cartão de crédito caiu de 2,95% para 2,75% e a com cartão de débito, de 1,58% para 1,51%. Entretanto, as despesas com aluguel de máquina (POS) e conectividade aumentaram 65%, atingindo 18% do custo médio dos estabelecimentos comerciais ao aceitar cartão.

No documento, a autarquia constatou que a infraestrutura de atendimento dos clientes por meio de caixas eletrônicos - terminais de autoatendimento (ATM) - começou a apresentar os efeitos do compartilhamento de terminais via rede Banco24Horas, por conta da substituição dos terminais de propriedade das instituições financeiras pelos terminais compartilhados. Pelos dados levantados pelo BC, houve aumento de 12,7% na média da quantidade de transações por terminal de acesso aberto, enquanto foi observada uma queda de 6,8% na média de transações nos terminais de acesso restrito.

Estudo da consultoria Bain & Company projeta que o comércio eletrônico pode crescer 11% ao ano no Brasil até 2019. A expectativa é que o faturamento do setor passe dos US$ 11 bilhões em 2015 para US$ 16 bilhões quatro anos depois.

O ritmo de crescimento esperado é menor do que o dos quatro anos entre 2011 e 2015, momento em que o comércio eletrônico brasileiro registrou alta de 17% ao ano, de acordo com os dados do estudo. A expectativa é ainda de um aumento das transações por meio de dispositivos móveis, como celulares e tablets.

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O estudo chama atenção ainda para características do mercado de comércio eletrônico brasileiro, considerado mais fechado para competidores estrangeiros. Ainda assim, o e-commerce brasileiro é considerado competitivo pelo estudo, que contabiliza que as três maiores companhias do segmento detêm juntas uma fatia de 60% do mercado.

Apesar da crise, o investimento das empresas em tecnologia da informação (TI) ficou estável em 2015, em 7,6% do faturamento líquido. Segundo a pesquisa da Fundação Getulio Vargas de São Paulo (FGV-SP), realizada com 8 mil grandes e médias empresas e 2,5 mil respostas válidas, os bancos lideraram os investimentos, com 14% de seu lucro líquido. Logo atrás, estão o setor de serviços (com 10,9%), indústria (4,6%) e comércio (com 3,5%).

Para o professor Fernando Meirelles, o resultado é notável, mesmo sendo a primeira vez que os gastos não crescem desde 1989, quando a pesquisa foi iniciada. "Minha primeira impressão é de que os gastos iriam cair, mas isso não aconteceu. O gasto nominal caiu, porque o faturamento e o PIB caíram, mas não o gasto proporcional", diz o pesquisador.

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Hoje, a média dos gastos e investimentos das empresas brasileiras com TI está à frente de regiões como América Latina (6%) e Ásia (4%), mas atrás dos Estados Unidos (12%) e da Europa (8%).

Já o custo anual por usuário - que considera os gastos e investimentos das empresas dividido pelo número de funcionários que usam algum tipo de tecnologia - chegou a R$ 34,1 mil em 2015, alta de 17,2% em relação a 2014.

Retorno

A pesquisa também revelou um dado significativo sobre o investimento em tecnologia na indústria. Para cada 1% a mais de gastos e investimentos em TI feito por empresas de capital aberto do setor, houve crescimento de 7% nos lucros após dois anos. "Esse dado é uma amostra de que hoje, as empresas não conseguem vender nem produzir sem a tecnologia", avalia Meirelles. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em plena crise política e com três presidentes em 2015, a CBF registrou um salto em seus lucros no ano passado. Segundo membros da cúpula da entidade, o faturamento chegou a mais de R$ 520 milhões, com lucros de R$ 72 milhões. O valor é um salto importante em comparação ao que foi registrado em 2014, com lucros de R$ 51 milhões.

Parte do aumento, porém, ocorreu graças à desvalorização da moeda brasileira. Com contratos assinados em dólar, a entidade viu sua renda aumentar em reais. Para 2016, porém, a história pode ser outra. A CBF perdeu patrocinadores como a Gillette, Sadia, Michelin e a Petrobrás, que bancava a Copa do Brasil. Mas entrou a Ultrafarma, além da Continental na Copa do Brasil.

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Em 2015, José Maria Marin foi preso, Marco Polo Del Nero e Ricardo Teixeira foram indiciados pela Justiça americana e, em 2016, o presidente interino é o coronel Antonio Nunes.

Na Fifa, a crise de corrupção também já afetou a renda da entidade. Pela primeira vez em 14 anos, a Fifa registrou um déficit de US$ 110 milhões, um ano após a Copa mais milionária da história.

O novo "Star Wars" está prestes a destronar "Titanic" como o filme que mais arrecadou no Reino Unido, com 108,4 milhões de libras até agora, de acordo com números divulgados nesta quarta-feira pelo British Film Institute (BFI).

"Titanic" gerou 111,3 milhões de libras (148,5 milhões de euros) a preços constantes, corrigidos pela inflação.

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O "Despertar da Força" já ultrapassou "Skyfall" (107,8 milhões de libras), "Avatar" (105,6 milhões de libras) e "Spectre" (94,6 milhões de libras), de acordo com dados do BFI.

De acordo com a Disney, o último episódio da saga Star Wars tornou-se o terceiro filme da história do cinema em termos de receita em todo o mundo com $ 1,73 bilhão, destronando "Jurassic World".

Os filmes a serem batidos globalmente são "Avatar" (2,8 bilhões) e "Titanic" (2,2 bilhões), ambos dirigidos por James Cameron.

Na contramão do atual cenário econômico do País, a Black Friday 2015 bateu recorde de faturamento, alcançando a marca de R$ 1,5 bilhão. Os dados são da ClearSale, empresa especializada em soluções antifraude para transações comerciais, em parceria com o Busca Descontos, organizador do evento no Brasil.

A cifra é maior que a projeção feita pelas empresas em outubro, que foi de R$ 978 milhões, e representa um crescimento de 76% em relação a 2014, que movimentou R$ 872 milhões. O levantamento mostra ainda que foram realizadas 3.122.843 milhões de transações durante a ação, 49% a mais que o ano passado.

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O ranking com mais vendas entre as regiões do Brasil foi ocupado em primeiro lugar pelo Sudeste, com R$ 970.548.043, seguido do Nordeste (R$ 220.294.064), Sul (R$ 211.573.469), Centro-Oeste (R$ 101.925.201) e Norte (R$ 32.239.854).

Dentre as cidades, a primeira posição fica com São Paulo, com R$ 194.266.787, seguida pelo Rio de Janeiro (R$ 116.681.834), Belo Horizonte (R$ 34.824.138), Brasília (R$ 32.849.656), e Curitiba (R$ 23.193.279).

Já na divisão entre gêneros, 53% das transações foram feitas por homens, enquanto as mulheres responderam por 46% da fatia. Na distribuição por idade, a faixa entre 31 e 40 anos foi a que mais consumiu – ficando com 33% do bolo. As pessoas entre 41 ou mais vieram logo em seguida, com 29%.

As categorias com mais transações registradas foram eletrodomésticos (R$ 370.853.035), celulares e smartphones (R$ 327.898.435), eletrônicos (R$ 240.154.977), informática (R$ 146.995.245) e móveis (R$ 74.157.824).

A Black Friday deve movimentar R$ 978 milhões em faturamento em 2015, batendo o recorde do ano passado, segundo estimativa do site Busca Descontos e da empresa especializada em serviços antifraude ClearSale. O número representa uma alta de 12,16% ante os R$ 872 milhões de faturamento registrados em 2014.

Ainda de acordo com a estimativa, o valor médio gasto pelos consumidores deve ser de R$ 422,39, ante R$ 416,75 no ano passado. "Os dados mostram uma expectativa de crescimento de 10% em relação a 2014, o que é relevante em um ano economicamente mais complicado", disse o diretor de operações da BlackFriday.com.br, Juliano Motta.

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Em 2015, a Black Friday será realizada em 27 de novembro. O evento, organizado pelo site Busca Descontos, está na sexta edição e tem a participação, entre outras empresas, de Marisa, GM, Hering, Dell, Wal-Mart, Saraiva e Azul.

Paolla Oliveira está realmente com tudo. Mesmo interpretando a vilã, Melissa, na novela Além do Tempo, da Globo, a fama de má fica só na ficção, porque na vida real ela é uma celebridade bem queridinha.

Segundo o jornal Extra, a atriz é a famosa brasileira mais requisitada para as propagandas e está com o título de maior rosto publicitário do Brasil hoje.

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Desde o mês de janeiro, a moça já acumulou mais de três milhões de reais em faturamento apenas com campanhas. Ainda de acordo com o veículo, os cachês dela vão de 350 mil reais até 1 milhão de reais, dependendo do produto.

O principal motivo para Paolla ser tão requisitada é que ela tem características que as marcas procuram, como passar confiança, ser sensual e sofisticada.

Mesmo com a alta do dólar nos últimos meses, a indústria de transformação ainda não considera o nível atual do câmbio como de equilíbrio, disse na tarde desta quarta-feira, 29, o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Carlos Pastoriza.

Segundo ele, o desequilíbrio se dá porque há uma "grande" e "histórica" distorção entre a inflação nos Estados Unidos e no Brasil. Pelos cálculos do executivo, somente com um dólar a R$ 5 seria suficiente para corrigir a diferença de competitividade entre Brasil e Estados Unidos.

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Durante coletiva de imprensa para comentar os dados do setor do primeiro semestre, Pastoriza explicou que o cálculo do câmbio a R$ 5 tem como referência os anos de 2000 e 2001, quando o saldo comercial da indústria de transformação era "saudável", em cerca de R$ 40 bilhões.

"Se você pegar daquela época para cá e descontar a inflação americana e brasileira nesses últimos 15 anos, o câmbio que deveria corrigir essa diferença para manter a competitividade vai chegar a R$ 5, que é o câmbio implícito do setor automotivo", afirmou.

Com queda de 6,5% no faturamento total líquido no primeiro semestre de 2015 e eliminação de mais de 30 mil vagas no setor nos últimos 12 meses encerrados em junho, o presidente da Abimaq disse não conseguir ver uma luz no final do túnel da crise.

"Uma hora vamos tocar o chão e vamos começar a subir, mas, francamente, não conseguimos dizer quando isso vai começar", afirmou. Na avaliação de Pastoriza, é "muito difícil" essa retomada acontecer durante o primeiro semestre do ano que vem.

As micro e pequenas empresas (MPEs) do Estado de São Paulo registraram queda de 10,2% no faturamento em maio ante o mesmo mês do ano passado, de acordo com a pesquisa mensal Indicadores Sebrae-SP, divulgada nesta segunda-feira (20).

Foi a quinta redução consecutiva no indicador. A indústria amargou novamente o pior desempenho, com uma queda de 17,4% no faturamento. O setor de serviços teve redução de 13,6%, enquanto o comércio registrou alta de 4,5% no faturamento do mês de maio.

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Apesar do cenário de queda no faturamento nos primeiros meses do ano, a pesquisa, feita com 2.700 empresas, mostrou que 60% dos proprietários de MPEs acreditam em estabilidade no faturamento de sua empresa.

A pesquisa mostrou que a receita total das micro e pequenas empresas paulistas em maio foi de R$ 45,6 bilhões, o que representa R$ 5,2 bilhões a menos do que o registrado em maio de 2014. Para analistas do Sebrae-SP, essa queda na receita é resultado do aumento do desemprego, da elevação da inflação e da piora na confiança.

"O fraco desempenho da economia brasileira tem impactado negativamente todos os setores. É um cenário preocupante, porque o ambiente permanece desfavorável às micro e pequenas empresas, que têm menos margem para contornar as adversidades", explicou a entidade, em nota.

De acordo com o levantamento, ainda há queda na ocupação nessas empresas, porém o rendimento já mostra sinais de retração. No acumulado do ano até maio, as MPEs paulistas tiveram alta de 1,2% no total de pessoal ocupado em relação ao mesmo período de 2014. Na mesma base de comparação, no entanto, a folha de salários paga caiu 1,4%. "Houve ainda redução de 1,5% no rendimento real dos empregados, já descontada a inflação", destaca o Sebrae-SP.

Você com certeza já ouvir alguém fazer um comentário sobre o filme Jurassic World, não é mesmo? E tudo isso tem um motivo. A franquia dos dinossauros, que estreou quase 14 anos depois de seu último longa Jurassic Park III, já é o grande sucesso de bilheterias do ano de 2015, segundo o NME.

Ainda de acordo com o veículo, desde sua estreia nos cinemas em junho, o filme faturou cerca de um bilhão de dólares, aproximadamente três bilhões de reais nas bilheterias do mundo inteiro e já está quase ultrapassando o sucesso alcançado pelos super-heróis em Os Vingadores na colocação geral de todos os filmes lançados.

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O total do faturamento é suficiente para fazer o quarto filme da série. E parece que até Chris Pratt, que previu que seria um grande sucesso e já sabia que ia estar no elenco do filme antes mesmo de ser convidado, se animou com uma possível continuação e disse que quer estrelar os filmes futuros do mundo fictício.

Bruna Marquezine tem mostrado cada vez mais que é a grande estrela da atualidade, além de ser considerada uma das mulheres mais sexy. Segundo o jornal Extra, a atriz faturou um total de R$ 3,5 milhões só no primeiro semestre deste ano, o equivalente a R$ 600 mil por mês, aproximadamente. E isso tudo apenas com contratos de exclusividade, postagens no Instagram, licenciamentos e presenças VIP, sem o salário e merchandising que recebe da Globo.

Ainda de acordo com a publicação, o cachê da bela, que estaria namorando Maurício Destri, aumentou cerca de 40% entre o ano passado e 2015. Para passar duas horas em um evento, ela cobra R$ 80 mil e acredita-se que a sua recente parceria com a Maybelline arrecadou para ela algo em torno de R$ 1 milhão.

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Em meios a balizas e fileiras de carros, um mercado em expansão e blindado às ameaças da crise econômica no país. Estacionamento se tornou indústria, já não de agora. No último mês de março, por exemplo, o convênio franco-brasileiro Moving/VINCI Park chegou à marca de 50 mil vagas no Brasil, com expectativa de atingir R$ 150 milhões de faturamento só este ano. Na Região Metropolitana do Recife (RMR), o comércio de espaços para garagens salta aos olhos. Mesmo tão presentes e intrincados ao cotidiano, uma espécie de lei de silêncio rege os proprietários destes estabelecimentos.  

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Para compor um panorama sobre o segmento na RMR, o LeiaJá entrou em contato com donos de estacionamentos particulares, representantes de franquias e assessores dos principais shoppings do Recife. O silêncio parece regra; não se é autorizado a informar o fluxo de veículos registrados por dia, o custo de manutenção destes locais, menos ainda o faturamento mensal ou anual. Um dos poucos proprietários dispostos a dialogar foi Márcio Targino, dono de estacionamento localizado na Rua Dom Bosco, no centro do Recife. Segundo ele, diariamente, cerca de 250 carros, entre mensalistas e diaristas, passam pelo espaço. 

Questionado se a crise afetou o negócio que mantém há três anos, Targino afirmou que houve até aumento na procura de mensalista, mas insignificante. “Cerca de 5% de aumento, nada demais. Agora o que eu percebi, do ano passado para cá, é que muitos clientes trocaram de carro. No mínimo a metade daqueles que já conheço, que são mensalistas, estão com carros novos”, apontou o proprietário. No estabelecimento, gerido pela MDL Solutions, o valor da mensalidade é R$ 80. Diaristas pagam R$ 6 por seis horas de permanência; cada hora excedente, R$ 2. 

Segundo Márcio Targino, a média diária é 70% mensalistas e 30% rotativos. Num cálculo rápido, chega-se a um faturamento aproximado de R$ 25 mil mensais. De acordo com o proprietário, manutenção diária apenas de limpeza. “De três em três meses, é preciso fazer a pintura de faixas, divisórias de vagas. Também repomos brita, de três a quatro meses. E todos os dias há limpeza, mas a geral é nos sábados, com retiradas de folhas e frutas que caem das árvores mais ao fundo do terreno”. 

Em outros estacionamentos de menor porte, o sigilo impera. Na Ilha do Leite, bairro central do Recife, o supervisor de uma unidade da FR Parking disse não ser autorizado a fornecer informações. O proprietário garantiu entrar em contato com a reportagem posteriormente, mas não o fez. A rede Sanpark, dona de 17 estacionamentos no Recife, também foi procurada pelo LeiaJá e o diretor administrativo, Sergio Matta, que falaria pela empresa, sempre estava em reunião.

Nos shoppings, informações ocultas

Ao pedir respostas a alguns dos principais shoppings do Recife sobre o serviço de estacionamento, nada é divulgado sobre as principais questões: quantidade média de veículos, faturamentos e custos para manutenção.  “Além do serviço de estacionamento é oferecido aos clientes o AquaZero, serviço de manobristas e de calibragem. O estacionamento é terceirizado por empresa especializada no setor. Quanto às demais perguntas, não dá para fornecer devido à concerrência”, disse, em resposta, a assessoria do RioMar Shopping.

O Shopping Recife afirmou, também em nota, que “todas as informações são estratégicas” e, portanto, não poderiam ser tornadas públicas. Já o Paço Alfândega ignorou o contato da reportagem e nem sequer emitiu posicionamento. Para o economista e ex-diretor da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper), Sérgio Gonçalves Ferreira, a receita dos estacionamentos é mantida na “caixa-preta”para evitar, entre outras situações, possíveis desconfortos com os lojistas dos centros comerciais. “É um número polêmico, o faturamento, e eles (shoppings) não liberam. Estacionamento é hoje fonte de renda expressiva que ninguém mais despreza”.

Lojistas criticam postura "sigilosa" 

A Associação de Lojistas de Shopping de Pernambuco (Aloshop) afirma que as estatísticas sobre os estacionamentos não chegam aos profissionais da categoria. Os gestores, diz a entidade, não só arrecadam com as vagas, mas também eventos realizados nos estacionamentos; nenhuma porcentagem do faturamento chega aos bolsos dos lojistas. 

Segundo a Aloshop, cada proprietário de loja recebe, por contrato, uma credencial para uso ilimitado de vaga individual no estacionamento. O Shopping Recife oferece outra credencial para liberar, por uma hora, carga e descarga das lojas. Funcionários das lojas, entretanto, para utilizar o estacionamento do local onde trabalham, precisam pagar. Em todos os shoppings. 

Em 2010, a Prefeitura do Recife promulgou a lei 17.657 que proibia a cobrança nos estacionamentos dos shoppings localizados na cidade. Os shoppings Recife, Tacaruna, Boa Vista e Plaza entraram com pedido de liminar, concedida pelo então juiz da 8ª Vara da Fazenda Pública da Capital, Paulo Onofre de Araújo. Mais recentemente, na última quarta-feira (22), caso semelhante aconteceu em Campina Grande, na Paraíba. Após liminar da 2ª Vara da Fazenda, o Parta Shopping ganhou o direito de cobrar pelo estacionamento, que até então era gratuito em respeito à lei municipal 5.746/2014.

O varejo supermercadista brasileiro registrou alta real de 1,8% no faturamento em 2014, alcançando receita de R$ 294,9 bilhões no ano, de acordo com informações da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). A entidade divulgou nesta terça-feira, 31, o Ranking 2015 das maiores redes supermercadistas.

O grupo das cinco maiores redes se mantém inalterado, liderado pelo Grupo Pão de Açúcar (GPA) na contagem que inclui as operações de varejo de eletroeletrônicos. Se for considerado apenas o faturamento informado para o braço de varejo alimentar do GPA, a companhia volta a ocupar o segundo lugar, atrás do Carrefour. Walmart, Cencosud e Zaffari completam o grupo. Juntos, eles tiveram faturamento de R$ 153,9 bilhões no ano.

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A pesquisa mostra que o grupo das vinte maiores empresas cresceu de forma mais acelerada que a média. Juntas, as vinte maiores tiveram alta de 10% no faturamento, chegando a R$ 189,4 bilhões.

2015

A Abras acredita que 2015 será um ano de menor ritmo de expansão das redes varejistas. O presidente do conselho consultivo da entidade, Sussumu Honda, considera que 2014 foi um ano forte em investimentos em lojas novas e que em 2015 as companhias devem se concentrar em buscar ganhos de produtividade.

Em 2014, as vinte maiores cadeias supermercadistas do Brasil saíram de 3,6 mil lojas em funcionamento para 5,53 mil. Embora os líderes Carrefour e Grupo Pão de Açúcar ainda falem em manter investimentos em expansão este ano, a Abras acredita que o setor como um todo tende a desacelerar.

Honda considera ainda que a nova realidade também pode ter impacto no cenário de empregos do setor.

"O ciclo de criação de empregos na área formal não se esgotou, mas o que estamos vendo na indústria vai acabar se refletindo também no setor de serviços", diz. "Se não tem um processo de expansão tão forte, o investimento vai começar a partir para esse aspecto em vez de estar voltado para admissão de novos funcionários", comenta Honda.

Inflação e vendas

Até o momento, a Abras ainda mantém a projeção de crescimento de 2% real nas vendas do setor em 2015. "Tivemos mitos dados recentes revelando deterioração da economia, mas ainda vamos aguardar antes de revisar esse número", diz Honda.

O executivo considera que a desvalorização do Real ante o dólar e aumentos de impostos em diferentes setores têm elevado os preços dos produtos nas gôndolas. A perspectiva de continuidade de alta nos preços nos próximos meses tende a impactar as vendas, diz.

"O ciclo de crescimento que tivemos desde 2005 agora se enfraquece e temos muitos desafios este ano, mas ainda vemos que o brasileiro tende a reduzir gastos em outros segmentos e manter o consumo no varejo alimentar", comentou.

Ainda faltam 20 dias para o Domingo de Páscoa, mas os estabelecimentos que trabalham com a venda de ovos de páscoa já estão todos enfeitados com uma grande variedade de produtos, alguns deles exclusivos. As grandes empresas investiram e pretendem vender pelo menos 10% a mais de produtos em relação a 2014. O consumidor deve pesquisar bem antes de efetuar a compra, porque não há preços tabelados e os valores variam muito de uma loja para outra.

As Lojas Americanas apostam na exclusividade neste ano. Segundo a assessoria da loja, só lá os consumidores irão encontrar ovos das estrelas infantis Peppa Pig e Frozen, além do chocolate para fãs de games com o tema do jogo God of War. A empresa aumentou seu estoque de chocolate em quase 15% em relação a 2014.

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Nos estabelecimentos da rede WalMart, a exemplo do Bompreço, a expectativa é vender muitos ovos pequenos, com valor até R$ 5,00. Há ovos de marca própria que saem por R$ 2,48 com a temática dos Flinstones. A empresa espera faturar pelo menos 10% mais do que 2014 neste segmento.

Web – Várias empresas estão esperando aumentar também as vendas pela internet. O Pão de Açúcar, por exemplo, dispensa o frete caso o cliente adquira três ou mais ovos de páscoa.

Preços – Em 2014, o Procon-PE averiguou que existiam diferenças de mais de 60% entre os preços praticados pelos estabelecimentos no Estado. O cliente deve ficar atento porque o fato deve se repetir neste ano. Além disso, o consumidor encontrará alguns itens mais caros do que no ano passado. O ovo Diamante Negro (215g) que podia ser encontrado por R$ 15,99 custa no mínimo R$ 24,66 agora. Já o Sufflair de Colher (320g) que custava R$ 29,90 na Páscoa passada sai agora por mais de R$ 50. Outro bem procurado, o Alpino de Colher passou de R$29,90 para cerca de R$ 60. Mas os preços ainda podem ser aumentados, coisa que também tem acontecido praticamente todos os anos, geralmente, quando a data vai ficando mais próxima.

Com informações de assessoria

As empresas de panificação e confeitaria movimentaram R$ 82,5 bilhões em 2014, faturamento 8,02% superior ao registrado em 2013.  Os números são de uma pesquisa realizada com 1.200 empresas de todo o país, abrangendo representantes do setor de todos os portes. Um cálculo de consumo per capta x população do País indica que os brasileiros comeram mais de seis milhões de toneladas de pão no ano passado.

O crescimento do faturamento, segundo o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (Abip), José Batista de Oliveira, foi garantido pelo desempenho das padarias que oferecem serviços completos, como lanchonete e conveniência.

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No entanto, a alta foi considerada abaixo das expectativas, já que foi o segundo ano em que o setor registrou índice de crescimento inferior a 10%. “Essa desaceleração é decorrente principalmente da alta de custos experimentada pela panificação. Os preços dos produtos adquiridos pelas empresas de panificação no atacado tiveram um reajuste médio de 8,71%, a alta do salário médio do setor foi de 18,2%, o custo com embalagens aumentou em 13,3% e a energia elétrica 14,8%”, explica Oliveira.

Números – O setor de panificação tem 63,2 mil empresas, que foram frequentadas por cerca de 41,5 milhões de clientes diariamente, no último ano. Já o número de funcionários na panificação somou 850 mil empregos diretos e 1,85 milhão de forma indireta. Houve um aumento de 5,7% no número de postos de trabalhos criados ano passado. Já o salário médio cresceu 44,2% entre 2010 e 2014.

O consumo per capita de pães no Brasil está situado na faixa dos 33 quilos por habitante/ano, o que vem a ser, segundo a Abip, pouco mais da metade dos 60 quilos/habitante/ano recomendados pela ONU. Mesmo assim, os brasileiros consumiram impressionantes 6,6 milhões de toneladas de pão. Argentinos consomem 70 quilos/per capta/ano, enquanto que os chilenos comem 90.

Com informações da Abip

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