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O vice-presidente institucional da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Marcio Milan, disse que o setor está com perspectiva positiva para as vendas de fim de ano. São 66% os supermercadistas que esperam vendas de Natal superiores a 2021. Pesquisa da Abras também indica alta de 11,2% no consumo de carnes natalinas no período.

A média de preço nacional para a cesta de produtos natalinos está em R$ 294,75, alta de 9,8% em relação ao medido no fim de 2021.

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A cesta composta por 35 produtos de largo consumo, dentre eles alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene e beleza apresentou alta de 0,42% em novembro frente a outubro, puxada por tomate (+17,79%), cebola (+13,79%), batata (+8,99%) e farinha de mandioca (+5,69%).

Com a variação registrada em novembro, o preço médio da cesta nacional passou de R$ 743,75 em outubro para R$ 746,85 em novembro. No acumulado em 12 meses, a alta é de 6,47%.

O consumo nos lares brasileiros encerrou o primeiro bimestre com alta de 2,26%, na comparação com o mesmo período de 2021, de acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Segundo a entidade, após o início do ano com crescimento positivo, mas em ritmo moderado, o indicador de consumo das famílias corresponde a estimativa do setor supermercadista, que prevê alta de 2,80% para 2022.

Na comparação com fevereiro de 2021, o crescimento do consumo nos lares foi mais expressivo, de 3,98%. Já em relação a janeiro, o indicador recuou 0,90%. De acordo com a Abras, a queda é explicada pelo efeito calendário, ou seja, um menor número de dias em fevereiro quando comparado ao mês anterior. Todos os indicadores foram deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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"O Consumo nos Lares foi positivo neste primeiro bimestre, ainda que diante de uma inflação elevada e da alta taxa de desemprego, afirma o vice-presidente Institucional da Abras, Marcio Milan.

Um dos fatores que, segundo Milan, tem contribuído para a manutenção do consumo das famílias é a consolidação de transferência de renda via programas sociais, como o Auxílio Brasil, que tem 18 milhões de beneficiados no País, com renda mínima de R$ 400.

"O cenário no primeiro bimestre do ano passado era instável. O consumidor vivia na incerteza do recebimento do auxílio emergencial, com o fim do pagamento do benefício decretado em dezembro de 2020 e a retomada somente a partir de abril de 2021. E neste ano, desde fevereiro, o pagamento benefício extraordinário (Auxílio Brasil) é certo para ao menos 18 milhões de famílias em todo o país até o final do ano", comenta.

Outra fonte de recursos que deve contribuir com o consumo nos lares nos próximos meses é o Saque Extraordinário do Fundo de Garantia (FGTS). Segundo o Ministério da Economia, serão liberados cerca de R$ 30 bilhões para 42 milhões de pessoas que tem recursos no Fundo. O valor, de até R$ 1 mil, deve ser liberado entre abril e junho. O prazo final de resgate é até 15 de dezembro.

"Também deve contribuir para o consumo o fim da cobrança da bandeira tarifária de energia elétrica", comenta Milan.

Alta em fevereiro

O AbrasMercado (cesta de 35 produtos de largo consumo composta de alimentos, bebidas, produtos de limpeza e itens de higiene e beleza) registrou alta de 1,33% em fevereiro na comparação com o mês anterior. Como essa variação, o preço na média nacional passou de R$ 709,63 em janeiro para R$ 719,06 em fevereiro. No acumulado de 12 meses, a cesta nacional registra alta de 13,53%.

As maiores altas em fevereiro foram puxadas pela batata (23,49%), feijão (4,77%), cebola (3,26%), ovo (2,79%) e farinha de trigo (2,76%). As quedas mais expressivas ficaram no preço do pernil (-3,01%), do frango congelado (-2,29%), do queijo prato (-0,15%), do sabão em pó (-0,14%), do leite em pó integral (-0,05%) e do refrigerante pet (-0,05%).

Na análise regional do desempenho das cestas, a região Sudeste teve a maior variação no preço médio da cesta, com alta de 1,58%, passando de R$ 689,11 em janeiro para R$ 700,00 em fevereiro. Comportamento semelhante ocorreu na região Centro-Oeste, que registrou a segunda maior variação no preço da cesta, de 1,57%, passando de R$ 651,78 em janeiro para R$ 661,99 em fevereiro.

Nas demais regiões, as maiores variações mensais no preço da cesta foram respectivamente: Sul (1,21%), Nordeste (1,18%), Norte (1,15%). Apesar de a cesta Norte ter apresentado a menor variação em fevereiro , a região teve a cesta mais cara dentre todas as regiões, com preço médio de R$ 792,43.

O vice-presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Marcio Milan, disse que a instituição monitora as movimentações de caminhoneiros junto ao governo federal e não vê risco de desabastecimento. "De ontem para hoje mais de 50% dos movimentos foram desmobilizados", afirma.

Ele diz ainda que a crise hídrica e outros fenômenos climáticos que interferem nos preços de insumos não chegam rapidamente às gôndolas dos supermercados e que, por meio de uma ampliação no conjunto de marcas o varejo consegue negociar melhor aumento de preços.

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"Ocorrências climáticas e hídricas demoram para chegar aos pontos de venda. Muitas vezes o reflexo se dilui", afirma.

O setor supermercadista acumula alta de vendas de 5,94% em 2020 até o mês de outubro, na comparação com o mesmo período do ano anterior. No acumulado dos 12 meses, o valor da cesta dos 35 produtos mais vendidos nos supermercados (chamada de Abrasmercado) subiu 26,49%. As maiores altas foram nos itens: batata, 40,27%, tomate, 20,21%, óleo de soja, 20,07%, arroz, 12,37%, e frango congelado, 8,12%. Os dados são do Índice Nacional de Vendas da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), apurado pelo Departamento de Economia e Pesquisa da entidade.

"A projeção inicial da Abras (para alta de vendas neste ano), divulgada em janeiro de 2020, estava em 3,9%. Acreditamos que nos próximos meses os números devem se manter no patamar de 5%", afirma em nota o presidente da instituição, João Sanzovo Neto. Na comparação das vendas de outubro deste ano com o mesmo mês de 2019, a alta foi de 12,43%, e de 7,35%, quando comparado com setembro de 2020.

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Além disso, em outubro a Abrasmercado registrou alta de 3,56% na comparação com setembro, passando de R$ 576,40 para R$ 596,93.

No mês de outubro todas as regiões brasileiras registraram alta no preço da cesta Abrasmercado. A Região Nordeste foi a que apresentou a maior variação positiva, 4,29%, e passou de R$ 503,56, em setembro, para R$ 525,16, em outubro.

Além disso, os empresários de supermercados estão mais otimistas, de acordo com o último Índice de Confiança do Supermercadista, elaborado pela Abras em parceria com a GfK, em outubro, que chegou a 60,8 pontos (numa escala de 0 a 100), ante 59,1 pontos registrados em agosto. Segundo a instituição, o resultado foi impactado pelas perspectivas de retomada da economia.

Depois de se reunir com Bolsonaro, em Brasília, o presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), João Sanzovo Neto, afirmou que deve ocorrer uma campanha para que o brasileiro troque o arroz por macarrão. João salienta que não há prazo para que o preço do arroz reduza para os consumidores brasileiros.

Segundo o Estadão, o presidente da Abras salienta que a instituição irá promover o consumo do macarrão e orientar o consumidor para que não estoque arroz. Em resposta ao pedido de "patriotismo" feito por Bolsonaro para que os donos de supermercado trabalhassem com lucro "próximo de zero", João explicou que o setor já está fazendo isso. "Sempre fizemos isso nos produtos essenciais".

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Sanzovo Neto reforçou que os mercados não são os culpados pela alta dos preços e que isso se dá ao excesso de demanda e a falta de oferta. "Se você tem menos produtos sendo ofertados, e no caso foi exportado, muitos dos nossos produtos estão sendo exportados, o produtor prefere exportar porque o câmbio está alto e tem uma receita maior do seu produto", explicou.

Em nota oficial divulgada nesta segunda-feira, 23, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) destaca que o setor é considerado, por lei, atividade essencial da economia, e não irá parar durante a quarentena em combate à pandemia do novo coronavírus. "Com o apoio de toda a cadeia de abastecimento, que continua em plena atividade, os supermercados continuarão abastecidos e preparados para a demanda dos brasileiros", diz a entidade em nota.

De acordo com a Abras, as lojas do setor supermercadistas tiveram um movimento normal ontem, domingo, segundo pesquisa feita pela instituição com 27 associações estaduais. Isso indica que o consumidor já se conscientizou que os supermercados não irão fechar, o que dispensa, portanto, a necessidade de estoque de mantimentos.

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A associação diz manter um Comitê de Crise para supervisão e monitoramento dos impactos da covid-19 no setor e para orientação sobre a prevenção do coronavírus nas lojas supermercadistas.

O setor de supermercados registrou crescimento de 3,62% nas vendas em 2019, de acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). O resultado é real, já descontada a inflação do período.

Em comparação com dezembro de 2018, houve 2,3% de crescimento. Já em relação ao mês de novembro, a alta foi de 16,36%.

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O desempenho do acumulado de 2019 ficou acima da expectativa de crescimento real de 3% ante 2018, mantida pela associação durante todo o ano passado.

Para 2020, a expectativa é crescimento de 3,9% nas vendas.

Cesta

O preço da cesta Abrasmercado registrou alta de 8,11% entre novembro e dezembro, chegando a R$ 522,35. Os produtos com maior alta de preços foram o tomate, com 20,19%, carnes dianteiras (menos nobres) com 16,71%, feijão (16,23%) e carnes traseiras (mais nobres) com 15,56% de alta.

Já as maiores quedas foram nos preços da cebola (8,21%), cerveja (0,96%) e café (0,77%).

A maior variação regional foi no Centro Oeste, com alta de 9,54% nos preços, a R$ 504,24.

Confiança

Já o índice de confiança do setor subiu de 56,6 pontos para 63,6 entre outubro e dezembro.

Otimismo

O presidente da Abras, João Sanzovo Neto, afirmou nesta quarta-feira que a entidade está "otimista em relação à economia". Para ele, o crescimento de vendas de 3,9% projetado pela Abras em 2020, porém, foi impactado negativamente pelo cenário internacional, com a epidemia do novo coronavírus na China.

"Esse número é conservador. Fui desanimado por uma incerteza que está aí, que é o coronavírus, se não fosse ele falaria em 4% ou mais", disse ele.

Sanzovo pontuou que a aprovação de uma reforma tributária e a queda do desemprego são possibilidades que favoreceriam o setor.

Para Sanzovo, o crescimento de 3,62% do setor em 2019, acima dos 3% projetados pela entidade, foi influenciado pela agenda de reformas do governo. "Reforma trabalhista e reforma da previdência deram sinais claros de acertos."

A economia brasileira dá sinais de recuperação. O setor de supermercados e hipermercados registrou um crescimento real de 2,07% no ano passado. Essa variação corresponde ao aumento no lucro, já descontada a inflação acumulada em 2018. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (5) pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

De acordo com o levantamento, a greve dos caminhoneiros no ano passado refreou a expectativa de evolução, mas, ainda assim, as vendas neste tipo de comércio aumentaram. "Mesmo assim, crescer 2% nesse cenário é muito positivo, e foi nosso melhor resultado desde 2015", afirmou o presidente da Abras, João Sanzovo Neto.

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Ele destacou também que as expectativas são ainda melhores para 2019, principalmente após as medidas econômicas anunciados pelo novo governo, como controle de gastos e simplificação de impostos. Este ano, o setor espera ter um crescimento real de 3%.

*Da assessoria do Governo do Brasil

O setor de supermercados registrou queda real de 0,70% nas vendas em junho na comparação com maio e crescimento de 3,37% se comparado com o mesmo mês do ano passado, de acordo com o Índice Nacional de Vendas Abras, divulgado nesta terça-feira, 31 . No primeiro semestre, houve expansão real foi de 2,00% em relação ao mesmo período de 2017.

Em valores nominais, as vendas cresceram 5,37% no primeiro semestre. Em junho, apresentaram alta de 0,55% em relação ao mês de maio e, quando comparadas a junho do ano anterior, aumento de 7,89%. Para o superintendente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Marcio Milan, o resultado de junho (-0,70%) em relação a maio foi impactado pela paralisação dos caminhoneiros.

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"Já esperávamos uma queda nas vendas em relação ao mês anterior. Algumas pessoas estocaram produtos no final de maio com a preocupação de que a paralisação se estendesse por mais tempo. O setor também sofreu com o desabastecimento de alguns itens, e isso também refletiu no resultado negativo de junho", afirma, em nota.

Em relação ao acumulado do primeiro semestre, o superintendente destaca que, apesar de o setor ter registrado crescimento de 2,00% nas vendas, o novo cenário econômico do País levou a Abras a revisar a perspectiva de vendas para 2018.

"A nossa projeção inicial era de 3,00%. Mas, com a queda na previsão do PIB para o ano e a alta da inflação dos últimos 12 meses (4,39%) próxima da meta do governo, reflexo da paralisação dos caminhoneiros, aliadas à alta do dólar e à queda na produção industrial, estamos projetando 2,53% para o encerramento de 2018", diz Milan, ressaltando que o resultado ainda é "bem positivo", na comparação com o fechamento das vendas de 2017, que registrou 1,25%.

Cesta

Em junho, o preço da cesta de produtos Abrasmercado registrou alta de 2,70%, passando de R$ 445,25 para R$ 457,27. Os produtos com as maiores quedas nos preços em junho foram cebola, creme dental, farinha de mandioca, tomate. As maiores altas foram registradas em leite longa vida, batata, frango congelado e queijo muçarela.

No mês de junho, a região Norte foi a única que registrou queda nos preços da cesta Abrasmercado (-1,59%). A maior variação foi registrada na Região Sudeste (6,70%), impactada, principalmente, pela Grande São Paulo (8,75%) e Grande Belo Horizonte (7,65%).

Segundo o Índice de Confiança do Supermercadista, elaborado pela Abras em parceria com a GfK, o otimismo dos empresários do autosserviço voltou a cair. Em junho, a pesquisa registrou 46,9 pontos (numa escala de 0 a 100), quase o mesmo patamar de junho de 2017.

Dentre os motivos para o menor otimismo, citados pelos supermercadistas na pesquisa, estão: paralisação dos caminhoneiros, que refletiu na economia do País, projeções do PIB para o ano e dólar em alta.

A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) divulgou nota em que alerta para a redução dos estoques devido aos protestos dos caminhoneiros. Segundo a entidade, os estoques de produtos não perecíveis, que tem duração média de 15 dias, já estão pela metade. As manifestações da categoria chegaram ao nono dia nesta terça-feira (29).

A Abras acrescenta que, mesmo após o encerramento do movimento de caminhoneiros, serão necessários de cinco a dez dias para que o abastecimento dos supermercados voltem a se normalizar.

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"Medidas urgentes precisam ser tomadas para garantir a qualidade no abastecimento da população. O setor tem sofrido mais com a falta de abastecimento de produtos perecíveis, prejudicando as seções de hortifruti, açougue e laticínios e derivados”, informa a nota.

Os supermercados registraram queda de 0,84% em termos reais nas vendas do mês de outubro em comparação com igual período do ano anterior, de acordo com dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). No acumulado dos dez primeiros meses do ano, as vendas reais apresentam elevação de 0,9% ante iguais meses de 2016.

Na comparação com setembro, o resultado de outubro foi menor em 0,65% em termos reais.

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O dado real considera as vendas já descontada a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em termos nominais, as vendas de outubro aumentaram 1,86% ante o mesmo mês de 2016. Em dez meses, o crescimento nominal é de 4,52%.

Em nota, a Abras considerou que a iminência da Black Friday prejudicou as vendas de outubro. A entidade avaliou que os consumidores ficaram aguardando promoções e postergaram suas compras de bens de maior valor agregado para o mês seguinte.

Cesta

Os preços de uma cesta de itens de alto consumo no Brasil ficaram praticamente estáveis em outubro na comparação com o mês anterior. Houve alta de 0,04% nos preços da cesta de produtos Abrasmercado, pesquisada pela GfK e analisada pelo Departamento de Economia e Pesquisa da Abras.

Na comparação com outubro do ano passado, os preços registraram queda de 7,82%, de acordo com o levantamento.

A maior queda no mês de outubro foi registrada no preço do arroz, que recuou 4,66% ante o mês anterior. Outras quedas fortes foram registradas nos preços do pernil, com recuo de 4,41%, do açúcar, que caiu 3,15%, e do sabão em pó, o qual teve redução de preço de 2,04%.

Já as maiores altas foram: batata, com elevação de 49,70%, tomate, aumento de 5,78%, extrato de tomate, que subiu 3,18%, e farinha de mandioca, queda de 2,26%.

De acordo com o Índice Nacional de Vendas da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), as vendas do setor de supermercados apresentaram queda de 6,96% em maio, se comparado com abril de 2017, e alta de 1,06% em relação a maio do ano passado (2016). Os dados foram divulgados hoje (29) pelo Departamento de Economia e Pesquisa da Abras.

No acumulado do ano, houve alta de 0,61% - comparado com o mesmo período de 2016. Em valores nominais, as vendas do setor apresentaram queda de 6,67% em relação ao mês de abril. Quando comparadas ao mês de maio de 2016, o setor demonstrou alta de 4,72%. “Nos últimos dois meses o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) registrou aumento nos postos de trabalho e a inflação também tem se mantido em baixos patamares, fatores que influenciam diretamente no resultado acumulado das vendas do setor. Mas sabemos que o momento ainda é de cautela, o cenário político brasileiro tem passado por novas reviravoltas, e isso também afeta na confiança e na intenção de compra da população”, destacou o presidente da Abras, João Sanzovo Neto.

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Em maio (2017) a pesquisa registrou as maiores quedas de preço, registradas em produtos como: tomate (11,26%), farinha de mandioca (8,53%), queijo muçarela (4,14%) e açúcar (4,11%). As maiores altas foram nos itens: cebola (7,42%), batata (6,90%), sabão em pó (4,82%) e creme dental (2,88%).

A região Sudeste foi a única que registrou alta de 0,21% nos preços. As demais regiões apresentaram queda: Norte (-1,45%), Sul (-0,74%), Nordeste (-0,54%) e Centro-Oeste (-0,04%).

As vendas dos supermercados brasileiros subiram 0,71% em termos reais em outubro deste ano na comparação com o mesmo mês do ano anterior, de acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Já na comparação com setembro deste ano, houve alta real de 4,78%.

No acumulado de dez meses de 2016, as vendas do setor aumentaram 1,16% em termos reais ante os mesmos meses de 2015. Todos os valores foram deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

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Em termos nominais, a alta nas vendas em outubro foi de 8,65% na comparação com o mesmo mês de 2015. Já o resultado acumulado de dez meses é de crescimento nominal de 10,47% ante o mesmo período do ano anterior.

Cesta básica

O preço da cesta de itens básicos nos supermercados brasileiros subiu 0,18% em outubro na comparação com setembro deste ano, de acordo com a Abrasmercado, cesta composta por 35 produtos de largo consumo pesquisada pela GfK e analisada pelo Departamento de Economia e Pesquisa da Abras.

O preço total da cesta saiu de R$ 483,80 em setembro para R$ 484,67 em outubro. Já na comparação com outubro de 2015, o preço subiu 16,02%.

Entre as maiores altas do mês passado estão itens como carne traseiro, cujo preço aumentou 5,72% ante o mês anterior, cerveja, aumento de 5,43%, e batata, com alta de 4,38%. Já as maiores quedas foram encabeçadas por leite longa vida, cujo preço recuou 11,05%, cebola, queda de 8,89%, e feijão, retração de 6,88%.

Para o gerente de relacionamento da GfK, Marco Aurélio, há uma tendência de desaceleração dessa alta de preços ainda este ano. O executivo avaliou que as cestas de produtos típicas de final de ano costumam ser mais caras do que a média de outros períodos, mas ainda assim há uma expectativa de que o indicador da alta de preços acumulada no ano se retraia.

Leite e feijão, que chegaram a sofrer com queda na oferta em razão de questões climáticas que afetaram a produção, estão tendo queda de preços de volta a patamares anteriores ao choque, o que beneficia o preço da cesta de alimentos.

As vendas dos supermercados registraram alta real de 2,92% em fevereiro de 2016 na comparação com o mesmo mês do ano anterior, divulgou nesta terça-feira (29), a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Já na comparação com janeiro deste ano, houve queda real de 1,61%.

No acumulado dos dois primeiros meses de 2016, as vendas do segmento apresentaram queda real de 0,36% ante os mesmos meses do ano anterior. Todos os valores foram deflacionados pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

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Em valores nominais, as vendas dos supermercados registraram alta de 13,64% em fevereiro na comparação com o mesmo mês de 2015. Já em relação a janeiro, o número apresentou recuo de 0,73%. No acumulado dos dois primeiros meses do ano, as vendas nominais cresceram 10,22%.

As quantidades consumidas de itens básicos, como alimentos, bebidas e artigos de higiene e limpeza, deram marcha à ré no ano passado e voltaram para os níveis de 2010. Em 2015, o volume desses itens comprados pelas famílias caiu 2% em relação ao ano anterior. Já o valor gasto ficou estável, o que significa uma queda real de cerca de 10%, considerada a inflação.

"Foi a primeira vez que efetivamente andamos para trás", diz Christine Pereira, diretora da Kantar Wordpanel, empresa de pesquisa que visita semanalmente 11 mil lares brasileiros para tirar uma fotografia do que os 51 milhões de domicílios espalhados pelo País, de fato, consomem de uma cesta com 150 categorias de produtos.

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Essa freada interrompeu uma sequência de crescimento de quantidades consumidas de bens não duráveis que vinha praticamente desde 2008. Em termos de valor, o gasto sempre crescia, ano a ano, na casa de dois dígitos, lembra Christine. "À medida que o brasileiro ganhava mais, ele gastava mais", observa a especialista, ressaltando que, em 2015, por causa da crise da economia nacional, esse quadro mudou.

Outro dado que confirma esse cenário ruim foi o desempenho de vendas dos supermercados em 2015, que caíram 1,9%, descontada a inflação. Foi a primeira retração em nove anos.

Para 2016, a tendência do consumo de itens básicos não deve ser diferente. Em janeiro, as vendas dos supermercados brasileiros recuaram 3,38% ante o mesmo mês de 2015, já descontada a inflação do período, que foi de 1,27%, segundo o índice oficial (IPCA). "A queda de vendas de janeiro veio acima do esperado", afirma o presidente do Conselho Consultivo da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Sussumu Honda, que atribui o péssimo desempenho à alta de preços dos alimentos, que ficaram 2,28% mais caros em janeiro. Diante do cenário de aumento do desemprego e da inflação, Honda espera nova retração nas vendas este ano entre 1,5% e 2%.

Christine explica que o consumo das famílias brasileiras é sustentado pelo trinômio inflação, renda e emprego, e que esses três pilares estão abalados pela crise. Tanto é que a pesquisa da Kantar revela que, em 2015, houve queda nas quantidades compradas de alimentos, bebidas e artigos de higiene e limpeza em todos os estratos sociais em relação ao ano anterior, exceto entre a população de menor renda, das classes D e E. Essas classes ampliaram os volumes em 1% em relação a 2014. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O começo de 2016 ainda será um período de ajustes para as empresas do varejo de supermercados, segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). A entidade acredita que os primeiros meses do ano devam seguir na tendência fraca de vendas dos últimos meses de 2015 e as companhias poderão ter que dar continuidade aos movimentos de cortes de custos como os do ano passado, culminando em demissões.

O vice-presidente da Abras, Marcio Milan, avalia que os três primeiros meses desse ano ainda poderão registrar um "rearranjo mais forte" nas vagas de emprego do setor, em especial os formatos de loja que estão perdendo mais vendas, como os hipermercados. Uma parte disso pode ser ofuscada, diz, porque ainda há expectativa de crescimento e abertura de novas lojas no chamado "atacarejo" e nas lojas de vizinhança.

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O ano já começou com as notícias de fechamentos de loja no Walmart. No Brasil, a companhia confirmou que ocorreu o fechamento de 60 pontos de venda.

Depois de apurar um recuo real de 1,9% nas vendas do setor supermercadista em 2015 ante 2014, a Abras projetou uma expectativa de queda de 1,8% em 2016. Se confirmada a expectativa da entidade, será a primeira vez desde o início da série histórica, em 2001, que as vendas terão queda real por dois anos seguidos. A queda de 2015 foi a mais alta desde 2003, quando o setor recuou 4,29%.

A perspectiva para geração de emprego e abertura de novas lojas é negativa, porque a confiança dos empresários do setor segue em baixa. O Índice de Confiança do Supermercadista, medido pela Abras, ficou em 46,2% em dezembro, mantendo-se desde o início do ano em patamar inferior a 50%, o que indica pessimismo.

O varejo de supermercados ainda tende a sofrer com as perspectivas ruins para o comportamento da renda real dos consumidores, segundo avalia a Abras.

O economista da entidade, Flávio Tayra, considera que a possibilidade de uma continuidade da deterioração da taxa de desemprego deve pesar sobre o setor. "Com a queda da massa salarial e o desemprego, consideramos muito difícil que o setor possa ter números positivos este ano", comentou.

As vendas dos supermercados registraram queda real de 1,9% em 2015 na comparação com o ano anterior, divulgou na manhã desta quarta-feira (27) a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Os resultados ficaram piores do que o projetado pela entidade em setembro, quando a expectativa era de retração real de 0,3%.

Em dezembro, as vendas do segmento apresentaram alta real de 24,17% ante o mês anterior, mas houve queda de 4,39% em relação ao mesmo mês de 2014. Todos os valores foram deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

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Em valores nominais, as vendas dos supermercados registraram alta de 25,37% em dezembro na comparação com novembro. Já em relação ao mesmo período de 2014, os números apresentaram crescimento de 5,81%. No acumulado do ano, as vendas nominais cresceram 6,95%.

A projeção da Abras era de que as vendas do setor encerrassem este ano em queda de 0,30% em relação a 2014. Essa projeção, divulgada em setembro, foi feita após uma série de revisões para baixo das perspectivas para o setor: no início do ano, a estimativa de crescimento chegou a ser de 2%.

As vendas do setor supermercadista devem seguir em terreno negativo em 2016, segundo projeções da Abras. A entidade anunciou uma expectativa de queda de 1,8% neste ano.

A associação considera que o cenário macroeconômico segue desafiador no Brasil e destaca que as previsões para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro seguem se deteriorando. A Abras trabalha com um cenário de retração de 3,5% no PIB em 2016, e taxa de desemprego atingindo 10,2% até o final do ano.

As vendas reais dos supermercados brasileiros apresentaram queda de 7,13% no mês de novembro na comparação com igual período do ano passado, segundo o Índice Nacional de Vendas da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). O indicador já considera dados deflacionadas pelo IPCA.

Na comparação com outubro deste ano, as vendas reais tiveram queda de 4,31%. No acumulado de janeiro a novembro, a retração é de 1,61% ante igual período do ano anterior.

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Considerando a variação nominal, as vendas em novembro registraram alta de 2,60% ante o mesmo mês de 2014. Na comparação com outubro, o indicador encolheu 3,34%. No acumulado dos 11 primeiros meses do ano, o crescimento nominal é de 7,09%.

Na visão da Abras, os dados setoriais refletem as "dificuldades políticas e econômicas do País", incluindo a elevação da taxa de desemprego. "Tanto a indústria quanto o setor de serviços deverão apresentar recuos fortes neste ano de 2015. A nossa expectativa é de que no próximo ano medidas importantes do ajuste fiscal sejam aprovadas e que finalmente comecemos a sair da crise e possamos retomar a trajetória do crescimento", afirmou em nota o vice-presidente da Abras, João Sanzovo Neto.

Inflação

Levantamento de preços de 35 produtos de consumo, incluindo alimentos, bebidas e produtos de higiene, beleza e limpeza doméstica, aponta aumento de 4,2% no custo dos produtos em novembro, na comparação com o mês anterior. O resultado é impulsionado principalmente pelo preço da batata (45,57%) e do tomate (37,27%). Na outra ponta, destaque para a queda de 1,70% no preço do leite longa vida.

A cesta de produtos Abrasmercado, pesquisada pela GfK e analisada pelo Departamento de Economia e Pesquisa da Abras, atingiu R$ 435,29 no mês passado. O valor, quando comparado a novembro de 2014, apresenta elevação ainda mais expressiva, de 15,09%.

As vendas reais dos supermercados brasileiros caíram 4,04% em agosto na comparação com o mesmo mês do ano anterior, de acordo com o Índice Nacional de Vendas da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). O número já leva em conta a inflação do período medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Na comparação com o mês imediatamente anterior, as vendas reais do setor caíram 0,29%. No acumulado do ano até agosto, a queda nas vendas chega a 0,69%.

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Em valores nominais, as vendas do setor supermercadista apontam alta de 5,10% em agosto ante o mesmo mês de 2015 e de 7,68% no acumulado do ano.

Este mês, a Abras já havia revisado para baixo sua projeção de vendas do setor para este ano. A entidade espera agora uma com queda real de 0,30% em relação a 2014. A entidade iniciou o ano com uma projeção de alta de 2% das vendas anuais, depois revisou a estimativa para 1% e, posteriormente, para expansão de 0,5%.

Em nota, o presidente da Abras, Fernando Yamada, afirmou que a expectativa é de melhora no ambiente de consumo com a chegada das festas de final de ano. "Estamos trabalhando junto com fornecedores para ativar o consumo, especialmente em vista da proximidade das festas de final de ano, que podem trazer melhores resultados, e também para adaptar nossas vendas e toda a logística de distribuição aos novos hábitos do consumidor, que está priorizando as compras de abastecimento da casa", afirmou o executivo.

Cesta

O preço da cesta de itens básicos nos supermercados brasileiros caiu 0,63% em agosto na comparação com o mês imediatamente anterior, de acordo com a Abrasmercado, cesta composta por 35 produtos de largo consumo pesquisada pela GfK e analisada pelo Departamento de Economia e Pesquisa Abras.

O preço total da cesta saiu de R$ 414,40 em julho para R$ 411,40 em agosto. Já na comparação com agosto de 2014, o preço da cesta subiu 11,93%.

Entre as maiores altas do mês passado estão itens como pernil, que subiu 5,29% e queijo prato, com alta de 4,99%. Já as maiores quedas foram encabeçadas por batata, recuo de 16,58% e tomate, queda de 15,45%.

A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) revisou nesta terça-feira, 15, a projeção de vendas do setor para este ano, para uma com queda de 0,30% em relação a 2014. A entidade iniciou o ano com uma projeção de alta de 2% das vendas anuais, depois revisou a estimativa para 1% e, posteriormente, para expansão de 0,5%.

"A estimativa de resultados é realizada com moderação porque, de janeiro a julho, o setor já acumula queda de 0,20% em comparação com 2014 e mesmo com as vendas de final de ano a queda de faturamento não deve se reverter", afirma a associação em nota.

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Para 2016, as projeções da entidade são um pouco melhores, com expansão em torno de 0,4% na vendas, apesar das perspectivas de "mais um ano de recessão, mas com inflação sob controle".

"O Brasil já enfrentou momentos de verdadeiras crises no passado. Hoje é diferente. Temos uma economia pungente e um mercado interno maduro e bem abastecido. Apesar da previsão inicialmente negativa do nosso Departamento de Economia, estamos trabalhando para equilibrar os resultados este ano e superá-los no ano que vem", afirma, em nota, o presidente da Abras, Fernando Yamada.

Confiança

O Índice de Confiança do Supermercadista, elaborado pela associação em parceria com a GfK, mostra que 48,8% dos empresários do setor estão receosos em relação ao cenário macroeconômico atual do País, ou seja, a expectativa é negativa.

De acordo com o indicador, mesmo considerando a margem de erro, que seria de 5 pontos percentuais para cima ou para baixo, os resultados de 2015 (45,9% em fevereiro; 48,0% em abril; 43,4% em junho; e 48,8% em agosto) confirmam uma desconfiança por parte dos supermercadistas que não está se revertendo.

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