Palestra sobre drogas encerra congresso da UNG
Psicóloga fechou o ciclo de debates falando sobre as implicações do uso de drogas lícitas e ilícitas e suas consequências para os familiares
Na tarde deste sábado (20) as palestras do último dia do Congresso Multiprofissional de Saúde abordaram temas como Neonatologia Veterinária, Assistência Farmacêutica, Câncer Bucal, Dependência Química entre outros.
A doutora Maria Lucia Lourenço apontou os cuidados durante o período gestacional e neonatal dos animais. Dentre os avanços no campo neonatal, foi destacada a experiência da clonagem do boi Bandido e curiosidades da Coreia do Sul, onde estão sendo feitas experiências de clonagem em animais de pequeno porte.
Na Odontologia, o dentista Celso Lemos Junior, mestre em diagnóstico Bucal pela USP, palestrou sobre o “Câncer Bucal: Abordagem Contemporânea”. O doutor esclareceu aos alunos as diferenças entre os tipos de doenças que são tratadas por médicos oncologistas e por dentistas. De acordo com ele, tratamentos a laser para câncer de boca e de língua têm se mostrado bastante efetivos.
A especialista em farmacologia Giselle Bartelotti esclareceu os procedimentos adotados pelo poder público para suprir as reservas e controlar os medicamentos recém-desenvolvidos em pesquisa quando precisam ser disponibilizados à população. A farmacêutica falou da importância da criação da agencia reguladora do setor no Brasil, a Anvisa, e do Sistema Único de Saúde, que possibilitaram a distribuição gratuita de medicamentos controlados, como no caso dos coquetéis contra o HIV e dos utilizados no combate ao câncer.
Para encerrar o dia de palestras, simpósios e debates, a especialista em Terapia Comunitária, Alessandra Ribeiro, falou sobre dependência química, síndrome que rótula como “a doença dos vínculos”. A psicóloga exemplificou os diferentes tipos de drogas e os níveis de consumo que levam à dependência. “O uso de drogas é uma doença social e emocional, que traz consequências para o dependente e para sua família”, acrescentou. A terapeuta alertou sobre os fatores que podem agravar o vício, como a alienação parental e a predisposição genética.