Palestra sobre drogas encerra congresso da UNG

Psicóloga fechou o ciclo de debates falando sobre as implicações do uso de drogas lícitas e ilícitas e suas consequências para os familiares

por Caroline Nunes sab, 20/05/2017 - 19:39

Na tarde deste sábado (20) as palestras do último dia do Congresso Multiprofissional de Saúde abordaram temas como Neonatologia Veterinária, Assistência Farmacêutica, Câncer Bucal, Dependência Química entre outros.

A doutora Maria Lucia Lourenço apontou os cuidados durante o período gestacional e neonatal dos animais. Dentre os avanços no campo neonatal, foi destacada a experiência da clonagem do boi Bandido e curiosidades da Coreia do Sul, onde estão sendo feitas experiências de clonagem em animais de pequeno porte.

Na Odontologia, o dentista Celso Lemos Junior, mestre em diagnóstico Bucal pela USP, palestrou sobre o “Câncer Bucal: Abordagem Contemporânea”. O doutor esclareceu aos alunos as diferenças entre os tipos de doenças que são tratadas por médicos oncologistas e por dentistas. De acordo com ele, tratamentos a laser para câncer de boca e de língua têm se mostrado bastante efetivos.

A especialista em farmacologia Giselle Bartelotti esclareceu os procedimentos adotados pelo poder público para suprir as reservas e controlar os medicamentos recém-desenvolvidos em pesquisa quando precisam ser disponibilizados à população. A farmacêutica falou da importância da criação da agencia reguladora do setor no Brasil, a Anvisa, e do Sistema Único de Saúde, que possibilitaram a distribuição gratuita de medicamentos controlados, como no caso dos coquetéis contra o HIV e dos utilizados no combate ao câncer.

Para encerrar o dia de palestras, simpósios e debates, a especialista em Terapia Comunitária, Alessandra Ribeiro, falou sobre dependência química, síndrome que rótula como “a doença dos vínculos”. A psicóloga exemplificou os diferentes tipos de drogas e os níveis de consumo que levam à dependência. “O uso de drogas é uma doença social e emocional, que traz consequências para o dependente e para sua família”, acrescentou. A terapeuta alertou sobre os fatores que podem agravar o vício, como a alienação parental e a predisposição genética.

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