Silvania Souza, Evanilda Martins e Rosilda Souza aguardam os filhos finalizem as provas do Enem Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

Tão importante quanto ter estudado, o apoio tranquilizador dos pais é valioso para muitos que prestam o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Neste domingo (11), em frente ao bloco A, muitas mães e pais aguardam os filhos terminarem as provas. O LeiaJá conversou com alguns deles sobre o sentimento neste período do exame. Por unanimidade, eles falaram que a presença física enquanto os feras fazem a prova é fundamental para transmitir além de uma energia positiva, a segurança necessária para eles.

A mãe do estudante Eduardo Velozo, 18 anos, que vai tentar Engenharia Elétrica, aguarda embaixo de uma árvore ao lado da avó de Eduardo, Evanilda Martins. Eles saíram de casa às 8h30 e chegaram no local de prova pouco depois das nove. "Tenho certeza que a nossa presença aqui faz com que ele se sinta mais seguro para fazer uma boa prova porque eles sabem que estamos aqui. No momento do medo, Eduardo vai lembrar disso", disse.

A avó Evanilda também demonstrou o amor pelo neto e garantiu que não se sente cansada, após ja quase cinco horas no local. "Essa espera por ele faz toda a diferença. Se fosse necessário todo domingo estar aqui eu estaria", falou com convicção.

Em meio à espera também é momento de fazer novas amizades. As duas conheceram Silvania Souza, que aguarda a filha Larissa Luana, que aos 17 anos, sonha em cursar odontologia. "Não há ninguém que torça mais por um filho do que o pai. Vou ficar até o final quantas vezes ela precisar".

Além de passar confiança, em conversa com o LeiaJa, Kilma Correia também falou que a questão de esperar a prova acabar vai além. Ela contou que, no domingo passado, a sua filha saiu da prova não se sentindo tão bem. "Eu fiquei esperando ela no portão mesmo e quando ela me viu pediu para eu levar ela de lá. Ela falou que não saberia chegar na parada sem mim", expôs.

Josineide Alves também aguarda o filho Raniery, 18 anos, que vai tentar administração, nas proximidades do bloco A da Universidade Católica. Ela contou que está com o coração Dividido porque o seu outro filho Renan, 16 anos, também está fazendo a prova no município de Belém do São Francisco. "Mas a gente faz o nosso melhor. A gente cansa, mas é um cansado de alegria também e de torcida pelos dois".

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