Por dinheiro, universidades terão que entrar no Future-se
Essa é a informação dada pelo ministro da Educação. 'Universidades que querem mais recursos, vocês vão ter que aderir ao Future-se', disse Abraham Weintraub
Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta segunda-feira (30) para anunciar o desbloqueio dos recursos da educação superior, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, citou o projeto Future-se, criado pelo Ministério da Educação (MEC), para as instituições captarem recursos próprios de maneira privada. O principal objetivo é estimular a autonomia nas instituições.
Ao falar de gastos excessivos no MEC, o chefe da pasta disse que não haverá liberação de dinheiro sem a devida prestação de contas e que, as universidades que quiserem solicitar mais recursos, além do valor fornecido pelo MEC, terão que que aderir ao Future-se."Mas eu quero mais recursos, volumes bilionários... Vocês vão ter que sair, bater na porta da iniciativa privada e buscar parcerias", pontuou.
As instituições que não quiserem recorrer ao projeto não receberão punição. De acordo com o levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo, das 63 entidades procuradas pelo periódico, 34 já rejeitaram o Future-se, programa que é alvo de críticas por parte de conselhos universitários.
Entre as universidades federais que se posicionaram de forma contrária ao projeto estão a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade Federal de Roraima (UFRR), Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).