Professor faz experimentos de química na Bienal do Livro
As experiências ajudaram os estudantes que estão se preparando para as provas do Enem
Na manhã desta segunda-feira (7), o professor de química Antenor Parnaíba fez experimentos práticos na Bienal do Livro de Pernambuco, realizada no Centro de Convenções, em Olinda, Região Metropolitana do Recife. O objetivo das demonstrações é ajudar os estudantes a compreenderem as reações de oxirredução e sua aplicabilidade no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e na vida cotidiana.
De acordo com Antenor, as reações de oxirredução consistem na retirada e inserção de elétrons entre elementos, através do contato de íons. Ele explica que essas reações estão presentes em diversos contextos do dia a dia, são importantes para os avanços tecnológicos da sociedade e precisam ser conhecidas para evitar acidentes domésticos.
O professor cita a combustão como um exemplo para lembrar que os combustíveis que movimentam os carros. Além disso, o Antenor também lembra que é necessário tomar cuidado com o armazenamento de certos produtos que podem entrar em combustão espontânea quando colocados juntos no mesmo ambiente ou são mal utilizados em casa.
"Questões do Enem perguntam muitas vezes qual é o perigo de misturar, no mesmo ambiente, determinadas substâncias para que elas não entrem em combustão espontânea", afirma o professor de química. Ele também afirmou que esse esforço do Enem tem o objetivo de conscientizar os estudantes para a importância e aplicabilidade diária da química.
"Ácido muriático e amoníaco são substâncias que juntas entram em combustão e são facilmente adquiridas por qualquer pessoa, mas não deveriam. Também é comum haver intoxicação doméstica por soda cáustica utilizada para desentupir vasos sanitários", esclareceu o professor.
Antenor explica que o estudante que vai prestar o Exame Nacional do Ensino Médio deve saber que, para que uma reação de oxirredução ocorra e seja forte, há alguns critérios. Segundo ele, é preciso que haja uma diferença de potencial eletroquímico, afinidade eletrônica e eletronegatividade entre as substâncias reagentes. "Se a eletronegatividade não for diferente, você não tem uma reação forte", explicou o professor.
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