Enem: prova de química teve poucos cálculos
Professores avaliaram a dificuldade das provas como mediana e similar a de 2018
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi realizado neste domingo (10), com a aplicação das provas de matemática e Ciências da Natureza. As questões de química escolhidas para a edição 2019, de acordo com professores, não trouxeram grandes surpresas e tinham menos cálculos.
Na visão do professor Francisco Coutinho, as questões apresentaram uma boa interdisciplinaridade e mantiveram, em linhas gerais, o mesmo nível de dificuldade que a do último ano. "A prova veio conteudista, mas tinha questões fazendo interdisciplinaridade com química e física", disse ele.
Apesar disso, o professor apontou que a parte de calços deixou a desejar. Francisco pontuou ainda que o número de questões se manteve similar ao ano de 2018, que tinha mais cálculos. Já Josinaldo Lins, que também ensina química, explicou que a prova representa o fechamento de um ciclo no Enem.
"As questões vieram complementar questões que já foram contempladas em 2017 e 2018. Por exemplo, questões de ligações químicas, eletroquímica que foi trabalhada no ano passado e de modelos atômicos, já apareceram no último ano", disse o professor.
Josinaldo também apontou uma redução muito grande no número de cálculos que os participantes precisavam fazer para resolver à prova. "Esse ano nós tivemos só duas questões envolvendo cálculos. Apesar disso, a prova foi bem mais conteudista mesmo com alguns temas se repetindo nos últimos anos, tornando a prova repetitiva", disse ele.
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