MEC adia provas do Enem 2020
Estudantes e professores de todo o Brasil lutavam pelo adiamento do Exame
O que muitos estudantes que pretendem fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 almejavam aconteceu: a prova deste ano será adiada. O anúncio foi feito na tarde desta quarta-feira (20), pelo Ministério da Educação (MEC).
"Atento às demandas da sociedade e às manifestações do Poder Legislativo em função do impacto da pandemia do coronavírus no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e o Ministério da Educação (MEC) decidiram pelo adiamento da aplicação dos exames nas versões impressa e digital. As datas serão adiadas de 30 a 60 dias em relação ao que foi previsto nos editais", informou o Inep.
O Instituto ainda acrescentou: "Para tanto (adiamento), o Inep promoverá uma enquete direcionada aos inscritos do Enem 2020, a ser realizada em junho, por meio da Página do Participante. As inscrições para o exame seguem abertas até as 23h59 desta sexta-feira, 22 de maio".
Antes do adiamento anunciado hoje, a prova impressa seria realizada nos dias 1º e 8 de novembro, enquanto o Enem Digital seria em 22 e 29 do mesmo mês. Agora, a votação dos próprios candidatos definirá o novo cronograma do processo seletivo.
Mas vale ressaltar aos estudantes que o cronograma de inscrições está mantido. As candidaturas serão aceitas até a próxima sexta-feira (22) e devem ser realizadas por meio, também, da Página do Participante.
Nesta terça-feira, o Projeto de Lei 1.277/2020, da senadora Daniella Ribeiro (PP-PB), foi aprovado no Senado Federal. A medida determinava o adiamento do Enem 2020. O texto foi para a Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (20) e seria votado em caráter de urgência.
Também nesta terça-feira (19), o ministro da Educação, Abraham Weintraub, fez uma live em seu perfil no Instagram sinalizando que uma pesquisa de opinião com os estudantes que inscritos no Exame poderia decidir o futuro da prova. Mais tarde, nesta quarta-feira (20), Weintraub sugeriu que as provas fossem adiadas de 30 a 60 dias.
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