Túlio Gadêlha cobra ao MEC datas exatas da prova do Enem
'Queremos saber do ministro os dias exatos da realização do Enem. É uma preocupação de milhares de estudantes brasileiros', disse o deputado federal
A ausência de definições concretas sobre o cronograma da edição 2021 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) preocupa estudantes e professores. Até o momento, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) comunicou, oficialmente, apenas o período para pedido de isenção da taxa de participação e justificativa de ausência na prova de 2020. Diante das indefinições acerca das datas de aplicação do processo seletivo, o deputado federal Túlio Gadêlha requereu respostas ao ministro da Educação Milton Ribeiro.
O deputado cobra do Ministério da Educação (MEC) o cronograma exato para a aplicação do Exame e realização das inscrições. “Queremos saber do ministro os dias exatos da realização do Enem. É uma preocupação de milhares de estudantes brasileiros, que não podem ficar sem essa resposta”, declarou o parlamentar, conforme informações de sua assessoria de imprensa.
Na última sexta-feira (14), em entrevista à imprensa na cidade de Blumenau, em Santa Catarina, Milton Ribeiro disse que a prova do Enem 2021 deverá ser aplicada em “outubro ou novembro”. No entanto, o gestor não cravou as datas exatas. Túlio Gadêlha observa, ainda, que nas metas globais do Inep publicadas no Diário Oficial da União, não constam informações sobre a realização em si do Exame.
De acordo com o deputado federal, a divulgação das datas do Enem não representa apenas uma informação. É, para ele, um fator que interfere na vida dos estudantes, desde aspectos econômicos a emocionais. “O Enem envolve programação financeira e educacional tanto dos alunos quanto das escolas. Também é necessário considerar as expectativas e as emoções experimentadas pelos estudantes ao longo do ano de preparação para o Exame. Estamos lidando com pessoas, cujas vidas dependem do resultado dessas provas”, comentou.
O prazo para que o ministro responda ao deputado é de, no máximo, 30 dias. De acordo com Túlio, caso não responda, Ribeiro pode ser enquadrado no crime de responsabilidade.
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