Ao som de batuques, corpo do cantor do Patusco é enterrado
Músico foi morto da última terça-feira (18), em Dois Irmãos
O corpo do vocalista do Patusco assassinado na madrugada da segunda para a terça-feira em Dois Irmãos, Região Metropolitana do Recife, foi enterrado na tarde desta quarta-feira (19), no Cemitério de Santo Amaro. Dyelson Lima tinha 25 anos e participava do Patusco desde criança com o projeto Patusquinho, cantando com o grupo há 10 anos. No enterro do cantor, muitos fãs e integrantes do grupo fizeram homenagens ao músico. "A tristeza é muito grande, não tenho nem como expressar", desabafou Robson Erick, também vocalista da banda.
O DHPP ainda investiga a morte do músico, mas a família fala em "inveja" e que as pedras de crack encontradas no bolso de Dyelson foram implantadas. "Eu quero justiça. Meu filho não usava drogas, inclusive ele se preocupava muito para que os irmãos dele não usassem nenhuma droga também", afirmou Ivaneide Cardoso, mãe de artista. Segundo a irmã do cantor, a droga pode ter sido implantada para despistar a polícia. "Isso foi inveja! Ele não tinha motivo algum para usar drogas. Eu quero justiça!", falou Ivaneide.
Lembrança: a alegria do vocalista de Patusco em vídeo
A esposa de Dyelson, Lily Rocha, também esteve no enterro, mas passou mal. A jovem completou 26 anos na segunda-feira e esperava o marido no dia do crime. Segundo familiares, depois das 21h30 o celular da vítima não estava mais funcionando. O casal tinha uma filha de 4 anos.
Devido a morte do cantor, todas as atividades do Patusco estão paralisadas, incluindo o ensaio deste domingo. A banda volta a ensaiar no próximo dia 30 (domingo), no Marco Zero, às 17h.