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“Se vocês querem saber que eu sou. Eu sou a tal mineira. Filha de Angola, de Ketu e Nagô. Não sou de brincadeira. Canto pelos sete cantos, não temo quebrantos porque eu sou guerreira”. Estes são os versos iniciais da música Guerreira, que definem quem foi Clara Nunes. Uma mulher que falou de liberdade e lutou contra o racismo religioso em uma época que o tema quase não era comentado.  Clara parecia estar à frente do seu tempo. Talvez por este motivo, 40 anos depois da morte da cantora, suas músicas continuam atuais e servem de inspiração para artistas que fazem releituras do seu trabalho. A cantora Fabiana Cozza é uma delas. No disco Canto Sagrado, ela regravou músicas de Clara em um trabalho que se transformou em homenagem.  "Este disco faz parte do meu desejo de fazer um trabalho para exaltar Clara Nunes. Eu acho que ela é um símbolo da brasilidade. Um exemplo para todos que desejam conhecer a música e o Brasil", diz.

Trajetória

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Clara Nunes nasceu no interior de Minas Gerais. Ela teve uma infância humilde e começou a cantar no coro da Igreja. Logo o talento da menina chamou a atenção e Clara ganhou seu primeiro concurso de canto na cidade onde morava, a pequena Cedro, que hoje em dia se chama Caetanópolis. 

A carreira musical ganhou impulso depois que Clara se mudou para Belo Horizonte. Ela foi convidada para se apresentar em rádios locais, mas na época cantava boleros e músicas românticas. Em pouco tempo, a voz potente com um tom diferenciado conquistou os mineiros e Clara recebeu o título de melhor cantora de Minas Gerais. 

O caminho para o sucesso se concretizou quando ela se mudou para o Rio de Janeiro. Na cidade, olhou o mar pela primeira vez e ficou encantada. Uma paixão que se transformou em inspiração para diversas músicas ao longo da carreira. A mudança para o Rio também colocou Clara em contato com o mundo do samba. Os ritmos africanos fascinaram a mineira, que deixou o bolero de lado e passou a cantar samba.

A aproximação de Clara com o som dos tambores africanos também trouxe mudanças na vida religiosa da artista. Ela passou a frequentar terreiros de umbanda e de candomblé e se converteu às religiões de origem africana. Filha de Ogum com Yansã, levou para os palcos músicas que exaltavam deuses das religiões africanas e as tradições quilombolas. Silvia Brugger, conselheira do Instituto Clara Nunes, diz que a cantora rompeu barreiras e usou a música para lutar contra o preconceito religioso.

"O Pai Edu, que foi um dos Pais de Santo de Clara, dizia que ela era uma Mãe de Santo nos palcos. Ela divulgou a cultura negra e afirmou a sua identidade religiosa", conta.  No Rio de Janeiro, Clara frequentava o terreiro de Vovó Maria Joana, onde às vezes ficava vários dias. Dely Monteiro, neta da líder religiosa diz que Clara buscava sempre a proteção dos orixás e tinha uma relação de muito carinho com Vovó Maria Joana.

"Ela chegava em busca de proteção espiritual e tinha uma relação muito próxima com a minha avó. Clara fazia as suas obrigações e depois ficava aqui em casa e passava várias horas conversando com a minha avó", relembra. 

Ao longo da carreira, Clara Nunes conquistou diversos prêmios musicais. Ela foi a primeira mulher que vendeu mais de 100 mil discos. Silvia Brugger diz que a artista rompeu barreiras em termos de vendagens na indústria fonográfica. "Para se ter uma ideia o LP dela de 74 foi lançado com 400 mil cópias vendidas. Um número inédito para aquela época".

Clara Nunes morreu aos 40 anos de idade por insuficiência cardíaca decorrente de uma anestesia realizada durante uma cirurgia para retirar varizes. Portelense de coração, foi homenageada dando nome a rua onde fica a quadra da escola em Madureira.  A vida de Clara Nunes é contada no musical Deixa Clarear, que está em cartaz há dez anos. Nos palcos, a atriz Clara Santhana interpreta a história de uma guerreira que sempre lutou para quebrar preconceitos.

"Eu mergulhei na vida da Clara porque era muito necessário contar a história desta mulher. A Clara Nunes é uma figura que não pode ser esquecida pela sua importância na construção da música brasileira e na valorização da cultura africana e indígena”, argumenta.

Os smartphones da LG Electronics podem estar com os dias contados. A empresa sul-coreana está considerando sair do mercado ainda em 2021. O motivo seria o prejuízo de cerca de US $ 4,5 bilhões nos últimos cinco anos e o aumento da competição com marcas como Apple, Samsung e Huawei. De acordo com o site The Verge, o CEO da LG, Kwon Bong-seok, notificou os funcionários da companhia sobre grandes mudanças no seguimento dentro da companhia. 

Uma das possibilidades que rondam o futuro da marca é a venda da divisão de celulares para o conglomerado vietnamita Vingroup, que incluiria as fábricas da marca no Vietnã, China e Brasil. A LG não deixaria de projetar e desenvolver os modelos, mas passaria adiante as linhas de produção dos aparelhos. 

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A notícia teria se espalhado após o vazamento de um memorando interno, confirmado pela própria LG. “A administração da LG Electronics está comprometida em tomar qualquer decisão necessária para resolver seus desafios de negócios móveis em 2021”, disse um porta-voz da LG, ao site, mas afirmou que ainda não tomou uma decisão concreta.

Durante o Consumer Electronics Show (CES) 2021, a LG apresentou o seu novo smartphone Rollable, com uma tela que se estende para virar um dispositivo mais próximo de um tablet. Prometido para ser lançado ainda este ano, o telefone pode ser o último da sul-coreana, caso a empresa crave a decisão de sair do mercado. 

A Sony não vai manter a fábrica da empresa localizada em Manaus. Em um comunicado que circula pelas redes sociais é possível ver o adeus da gigante, que afirmou encerrar suas operações fabris em março de 2021. Com isso, as vendas de televisores, equipamentos de áudio e câmeras fotográficas também serão interrompidas em território tupiniquim. Apenas os produtos relacionados ao PlayStation devem continuar por aqui. 

"Comunicamos ainda que a Sony Brasil continuará mantendo sua operação local para oferecer todo o suporte ao consumidor para os produtos sob sua responsabilidade comercial de acordo com as leis aplicáveis e sua política de garantia de produtos", diz o comunicado. Apesar da divisão de eletrônicos da companhia ter sido a mais afetada, as divisões como a Sony Pictures, Music, PlayStation, entre outros, permanecem funcionando normalmente.

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"São 48 anos de história no Brasil e nessa trajetória, agradecemos pela relação de confiança construída ao longo de todo tempo com a nossa forte parceria", diz outro trecho do comunicado. Os produtos mencionados pela empresa também devem parar de circular no mercado varejista em 2021.

Milhares de moradores de Houston enfrentaram sol e calor nesta segunda-feira (8) para dar o último adeus a George Floyd, em um funeral carregados de dor e reflexão.

Uma longa fila começou a se formar pela manhã e continuou crescendo do lado de fora da igreja The Fountain of Praise, no sul de Houston. Vários dos presentes na igreja vinham do bairro Third Ward, de Houston, onde o afro-americano de 46 cresceu.

A morte de Floyd por um policial branco, que o asfixiou pressionando o joelho sobre seu pescoço, gerou uma onda de indignação e protestos antirracistas em todo o país e em várias partes do mundo.

Alguns vestiam camisetas estampadas com a frase "I can't breathe" ("Não consigo respirar"), as últimas palavras de Floyd. Outros ergueram os punhos junto ao caixão, um símbolo do poder negro e de solidariedade.

Os assistentes precisaram usar máscaras dentro da igreja e só foram puderam permanecer por alguns momentos em frente ao caixão aberto, segundo as regras impostas pela pandemia do novo coronavírus, ainda em curso.

Kelvin Sherrod, de 41 anos, chegou acompanhado da esposa e de seus dois filhos, de 8 e 9 anos. Todos vestiam camisetas pretas com as últimas palavras de Floyd estampadas.

Em meio a tanta dor, Sherrod disse se sentir contente em ver tanta afluência. "Isto está nos unindo como país, não pela cor da nossa pele", disse.

Candice Qualls, outra presente, também destacou a unidade. "É tempo de mudança e de superar a opressão, a violência policial e o racismo", acrescentou.

Em meio aos presentes, a maioria negros, brancos também quiseram passar uma mensagem de solidariedade e unidade.

Sarah Frazzell, de 33 anos, participou do serviço fúnebre com outras cinco amigas, e duas delas levaram flores para "apoiar a família (de Floyd) e a comunidade".

Para ela, o volume do público é significativo porque as pessoas estão mostrando aos Estados Unidos que um caso como o de Floyd "não está correto".

A de Floyd é a mais recente de uma lista de mortes nas mãos da polícia nos últimos anos, óbitos que na maioria correspondem a homens negros e desarmados.

O chefe da polícia de Houston, Art Acevedo, que chegou para cumprimentar a família de Floyd, admitiu que é preciso "muito trabalho" para acabar com a falta de confiança mútua entre a polícia e a comunidade negra.

Longe da multidão, sentado em uma cadeira de camping e com uma sombrinha para se proteger do sol, Zachary Daniels, de 56 anos, disse que tinha dúvidas de que as pessoas mudem seu parecer sobre a polícia no curto prazo.

"A pergunta é se (essa forma de pensar) continuará por seis meses ou (se) estaremos aqui mais uma vez para saudar outra vida negra", acrescentou.

O Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, fez uma postagem em suas redes sociais, nesta quinta-feira (7), comunicando sua expulsão do partido Novo. De acordo com a publicação feita por ele o motivo da saída seria por ter assumido “sem qualquer informação prévia ou pedido de autorização ao Partido NOVO", o cargo de Ministro de Estado do Meio Ambiente, no governo Bolsonaro.

Salles tomou posse no cargo em 1º de janeiro de 2019, assim como outros ministros, em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Na publicação, ele também desdenha de Amoedo, dizendo preferir Jair Bolsonaro. "Recebi hoje a comunicação oficial da minha EXPULSÃO do NOVO por eu ter assumido “sem qualquer informação prévia ou pedido de autorização ao Partido NOVO, do cargo de Ministro de Estado do Meio Ambiente no governo do atual Presidente Sr. Jair Messias Bolsonaro”. Fiquem a vontade. Entre Amoedo e Bolsonaro, fico com certeza ao lado de Bolsonaro", escreveu.

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Até o momento, nem João Amoedo, nem a conta oficial do partido se manisfestaram quanto ao desabafo de Salles nas redes.

O Governo Federal perdeu mais um de seus componentes oficiais. A secretária da Diversidade Cultural, reverenda Jane Silva, que ocupava posto número dois da pasta e estava assumindo temporariamente o comando da secretaria, foi exonerada.  O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, decidiu, nesta sexta-feira (7), dar adeus a reverenda, que ocupava as funções há menos de um mês.

“Por decisão do Ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, a Secretária de Diversidade Cultural da Secretaria Especial de Cultura, Janicia Silva, será exonerada nesta data. Ainda não há nenhuma definição sobre quem irá ocupar o cargo”, informou, em nota, a Secretaria Especial.

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O ministro passa a assumir provisoriamente o comando da secretaria, uma vez que o Roberto Alvim foi exonerado do cargo de secretário da Cultura, e a atriz Regina Duarte, convidada para o posto, ainda não foi nomeada oficialmente.

O escritor e dissidente anticomunista Gyorgy (George) Konrad faleceu nesta sexta-feira (13) aos 86 anos, informou sua família à agência estatal húngara MTI.

Considerado um dos grandes escritores húngaros, Konrad, cujos romances e ensaios foram traduzidos em todo o mundo, morreu em casa após enfrentar uma longa doença.

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Nascido em 1933 em uma família judia na cidade de Debrecen (leste), cresceu em Berettyoujfalu, perto da fronteira romena.

Em junho de 1944, sobreviveu ao extermínio dos judeus, fugindo em um trem para Budapeste, um dia antes do início da deportação da população judaica para Auschwitz. Quase todos os seus colegas de escola morreram.

"Eu virei adulto aos 11 anos", escreveu em sua autobiografia, intitulada "Departure and Return" (Partida e retorno), de 2001.

Konrad participou da revolta antissoviética húngara em 1956, mas diferentemente de sua irmã e de várias centenas de refugiados, Konrad decidiu ficar no país.

O primeiro romance publicado em 1969, baseado em suas experiências como trabalhador social com crianças, foi traduzido para 13 línguas. O segundo, elogiado por sua linguagem experimental e sua forma, não foi publicado por razões políticas.

Entre 1973 e 1988, seus livros sempre foram proibidos, primeiro fora do país ou em forma de "samizdat" (publicações clandestinas).

Contemplado com muitos prêmios literários e condecorações em seu país e no exterior, tornou-se em 1997 o primeiro estrangeiro eleito presidente da Academia Alemã de Artes.

Konrad foi uma figura-chave do movimento dissidente que levou ao fim do comunismo na Hungria em 1989.

Foi cofundador do partido liberal SZDSZ em 1988, e décadas depois, tornou-se forte crítico do atual premiê húngaro, Viktor Orban.

Orban é "o político mais tóxico que a Hungria conheceu desde a queda do comunismo", disse depois que o governo lançou uma campanha midiática contra o investidor liberal húngaro-americano George Soros, em 2017.

A jornalista Patrícia Poeta, nesta sexta-feira (3), usou o Instagram para lamentar a morte do primo, Paolo Poeta. Em um texto emocionante, a apresentadora do programa “É de Casa” agradeceu o tempo que esteve presente na vida do rapaz.

“Pra você, primo, não havia tempo ruim. Por maiores que fossem as dificuldades e os obstáculos que a vida pregava, cada minuto era vivido com leveza e alegria. Tem coisa mais linda do que essa?! Acho que não, né?! É nisso e nas boas lembranças ao seu lado que vou me apegar toda a vez que sentir o vazio da sua ausência e a danada da tristeza insistir em voltar. Muito obrigada por tudo. Descanse em paz. Te amo hoje e sempre”, declarou.

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Na publicação compartilhada com os fãs, Patrícia recebeu o carinho em mensagens confortantes. “Acredito de verdade que existam anjos que ele foi o seu. Meus sentimentos”, comentou um dos seguidores.

Confira:

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O lendário guitarrista Peter Frampton, um dos ícones do rock'n'roll da década de 1970, anunciou uma turnê de despedida pela América do Norte. O músico decidiu deixar a música ao ser diagnosticado com miosite do corpo de inclusão (IBM), uma doença degenerativa dos músculos. Ele é o compositor de sucessos como Baby I Love your Way e Show me the way.

Em entrevista à rede CBS, Frampton revelou sua despedida dos palcos por conta de sua saúde. Segundo o músico, a tendência é que a doença progrida até atingir seus dedos, o impossibilitando de continuar tocando.

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"Eu sou perfeccionista e não quero ficar sentindo que 'ah, eu não posso, isso não está bom'. Isso seria um pesadelo para mim. É a minha paixão, eu toco guitarra há 60 anos", lamentou o guitarrista que, atualmente, está com a idade de 68.

Para sua última turnê, Peter vai agendar 40 shows e os ingressos começam a ser vendidos no dia 11 de março. A cada ingresso vendido, um dólar será revertido ao Fundo de Pesquisa de Miosite Peter Frampton, na Johns Hopkins University.

O ator norte-americano Derek Keeling, que estrelou o musical "Grease: You're the One That I Want!", morreu aos 38 anos. Intérprete do personagem eternizado por John Travolta nos cinemas, Derek teve a sua morte revelada só agora.

Segundo informações do jornal Charleston Gazette-Mail, o ator faleceu no dia 12 de dezembro. A causa da morte não foi divulgada. No próximo dia 20, ainda de acordo com o jornal, os fãs poderão se despedir de Derek por meio de uma cerimônia aberta ao público no centro de conferência Valley Park, em Missouri, nos Estados Unidos.

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A página do Facebook de Derek Keeling já possui a expressão "in memorian", para que os admiradores deixem recados para o artista. Além de "Grease", Derek fez sucesso no teatro com a montagem "Million Dollar Quartet" na pele do músico Johnny Cash.

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Milhares de fãs de Aretha Franklin foram na noite desta quinta-feira (30) ao concerto em Detroit em tributo à cantora, onde recordaram as emblemáticas canções da "Rainha do Soul", na véspera do seu funeral.

Ao menos 40 artistas subiram no palco durante o "Tributo à Rainha do povo" realizado no Chene Park Amphitheatre, um estádio ao ar livre no centro de Detroit, duas semanas após a morte de Aretha Franklin em sua casa em Michigan.

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A cantora de 76 anos, amada por milhares de pessoas ao redor do mundo, morreu de câncer em 16 de agosto, encerrando uma carreira extraordinária de seis décadas que a converteu em uma das artistas mais famosas dos Estados Unidos.

Franklin, elevada à realeza em sua cidade natal, foi homenageada com música de R&B, Gospel, Jazz e Blues, e suas netas também subiram brevemente no palco para agradecer ao público em nome da família.

"É um concerto maravilhoso. As pessoas que não puderam vir, simplesmente não sabem o que perderam", disse Tembley Reynolds, um trabalhador de 60 anos que veio de Saginaw, Michigan.

Os 5 mil ingressos gratuitos se esgotaram em minutos na Internet.

Os milhares de fãs puderam ouvir sucessos de Franklin, incluindo "Freeway of Love", um hino à sua cidade natal, "Say A Little Prayer", "Natural Woman" e a inesquecível "Respect", interpretada no final por todo o elenco.

Participaram do tributo The Four Tops, Dee Dee Bridgewater e Angie Stone, entre outros ícones da música americana, e um coro gospel fez reviver o ambiente de igreja, levantando o público com uma interpretação enérgica de clássicos como "Amazing Grace", por Tasha Page-Lockhart.

O tenor Rod Dixon cantou "Nessun Dorma" para recordar a interpretação de Franklin da aria de Puccini em substituição a Luciano Pavarotti, que ficou doente e não pode ir à entrega dos prêmios Grammy em 1998.

Mais cedo nesta quinta-feira, Aretha Franklin voltou à igreja de seu pai pela última vez, deitada resplandecente em um caixão aberto, com um vestido rosa e sapato de salto com lantejoulas.

Milhares de fãs se aproximaram da Igreja Batista New Bethel, em Detroit, para se despedir da "Rainha do soul".

Debra Demmings, de 63 anos, dirigiu a noite inteira de Minnesota para chegar à fila que se estendia fora da igreja já às 07h30 locais (08h30 de Brasília), quatro horas antes do início da última oportunidade para o público dar o último adeus a Franklin.

A fila se estendeu por mais de um quilômetro, em um ambiente festivo onde os fãs cantavam e trocavam histórias.

O ex-presidente Bill Clinton e Smokey Robinson também estão entre os que irão ao funeral que durará seis horas na sexta-feira, onde só se poderá entrar com convite, e haverá tributos musicais de Stevie Wonder e Ariana Grande.

Franklin cantou no funeral de Martin Luther King Jr. e nas cerimônias de posse dos presidentes Clinton e Obama.

Na tarde desta segunda (16), batuqueiros, amigos e familiares se despediram do Mestre Afonso, mestre da Nação de Maracatu de Baque Virado Leão Coroado. Afonso faleceu no último domingo (15), aos 70 anos, vítima de um infarte. Sua despedida foi ao som de cânticos sagrados da religião de matriz africana, o candomblé, e toadas da nação que ele comandou por mais de duas décadas.

O corpo de Mestre Afonso foi velado na sede do Leão Coroado, localizada no bairro de Águas Compridas, Olinda. Por volta das 15h30, um cortejo seguiu do local do velório até o Cemitério Público de Águas Compridas, onde houve o sepultamento. Por todo o caminho, batuqueiros da Nação Leão Coroado tocaram seus tambores em uma última homenagem ao seu mestre. Familiares, amigos e representantes de outras nações de maracatu de baque virado também acompanharam, a maioria vestindo branco e cantando loas.

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Afonso Aguiar assumiu a nação Leão Coroado em 1997, sucedendo um dos maiores mestres de maracatu de Pernambuco, Luís de França. Por pouco mais de duas décadas, Mestre Afonso conduziu a nação levando-a para diversos cantos do Brasil e do mundo, em apresentações e oficinas ministradas por ele. O Leão Coroado é uma das mais importantes e antigas nações em atividade no Estado e é reconhecida como Patrimônio Vivo.

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A modelo e atriz americana Meghan Markle disse adeus à sua bem-sucedida carreira, para se casar com um príncipe, como fez Grace Kelly, embora a futura mulher de Harry, da Inglaterra, nunca tenha estado perto do Oscar.

Depois de especulações durante meses de que sairia da série judicial "Suits", em que atuou por seis anos, Markle confirmou em uma entrevista à BBC que sairá de cena para se envolver com seus trabalhos humanitários.

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"Será um novo capítulo", disse com um largo sorriso a atriz americana de 36 anos, que já encerrou o blog "The Tig", sobre estilo de vida.

Assim como Harrye o restante da família real, Markle já estava envolvida com obras humanitárias: viajou para Ruanda para uma campanha de água potável com a organização canadense World Vision, milita na entidade das Nações Unidas para a igualdade e empoderamento das mulheres e é conselheira da instituição de caridade One Young World.

"Ela terá que reorientar seu tempo e trabalho para muitos deveres que se esperam de um membro da família real britânica", explicou à AFP a especialista em temas monárquicos Sarika Bose, professora da Universidade Columbia Britânica, no Canadá.

"Será difícil manter uma carreira tão pública como a de atriz, mesmo com as mudanças dos tempos, desde que Grace Kelly teve que deixar sua bem-sucedida carreira no cinema para se casar com o príncipe Rainier III, de Mônaco", em 1956, acrescentou.

Kelly, uma das musas do cineasta Alfred Hitchcock, já era uma estrela de Hollywood, com um Oscar no currículo.

Markle - uma "verdadeira californiana" que acredita que "tudo se cura com ioga, praia e alguns advogados" - é a segunda americana a se unir à realeza britânica, depois de Wallis Simpson. Ela também era divorciada quando se casou com o príncipe Edward em 1937, depois que ele abdicou do trono.

Markle trabalhou como garçonete - como muitos estudantes de artes cênicas - antes de interpretar sua grande personagem em 2011 da advogada Rachel Zane em "Suits" para a rede USA, que foi filmada em Toronto, onde morou nos últimos anos.

Antes, atuou em filmes como "Quero matar meu chefe" e nas séries "Cuts", "Love, Inc.", "Castle" e "CSI: Nova York".

- 'Muito carismática' -

"É uma atriz muito carismática", estimou Clarence Moye, editora de TV da Awards Daily. "Estar seis temporadas como atriz em um show como este é um sinal de sucesso", reconheceu.

Sobre nunca ter sido premiada com o Oscar, ou com o Emmy, Clarence explicou que se deve "à natureza da série, e não a seu talento", que já havia recebido boas críticas.

"Seria interessante ver uma mulher jovem e moderna continuar sua carreira, enquanto ela é casada com um membro da família real, mas este não parece ser o caso", informou.

O criador do programa, Aaron Korsh, desejou "uma vida de felicidade" ao casal, enquanto o ator Wendell Pierce parabenizou "sua filha de TV" e deu a Harry a benção de "pai de TV".

Graduada em Comunicação Social, Meghan Markle é filha de Thomas W. Markle, diretor de fotografia de séries e ganhador do Emmy com "General Hospital", e de Doria Ragland, ex-maquiadora de televisão e professora de ioga afro-descendente.

No colégio católico em que estudou - o Immaculate Heart High School-, os diretores lembram de uma aluna muito envolvida nas peças de teatro escolares, que marcaram sua estreia nos palcos.

Ela será a primeira mulher afrodescendente a chegar à corte real britânica, um sinal de que até o Palácio de Buckingham está se modernizando. Mesmo o fato de ser divorciada parece não perturbar a rainha Elizabeth II.

Sua entrada na realeza "pode inspirar a indústria da televisão britânica a criar mais papéis protagônicos para atores negros", disse o especialista em imagem de celebridades Jeetendr Sehdev.

"Inclusive, poderíamos ver uma princesa negra em drama em breve", sugeriu.

Um dos grandes meio-campistas do futebol nos últimos tempos, Andrea Pirlo disse adeus aos gramados. A trajetória de mais de duas décadas como profissional chegou ao fim no último domingo, com a eliminação de seu New York City nas semifinais da Conferência Leste da Major League Soccer (MLS, principal liga de futebol dos Estados Unidos) mesmo com a vitória por 2 a 0 sobre o Columbus Crew - havia sido derrotado na ida por 4 a 1.

Pirlo havia anunciado há um mês que deixaria o futebol ao fim desta temporada com o New York City, o que aconteceu no último domingo. Nesta segunda-feira, ele divulgou uma carta para confirmar a decisão e agradecer todos aqueles que fizeram parte de sua trajetória no esporte.

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"Não só minha trajetória em Nova York chega ao fim, como minha jornada como jogador também. É por isso que queria aproveitar a oportunidade para agradecer minha família e filhos pelo apoio e amor que me deram, cada time que eu tive a honra de jogar, cada companheiro que eu tive o prazer de atuar ao lado, todo mundo que fez minha carreira incrível e, por último, todos os torcedores que me apoiaram. Vocês estarão para sempre em meu coração", escreveu.

Pirlo deixa o futebol aos 38 anos e após defender seis clubes diferentes. Ele começou no Brescia em 1995 e logo chamou a atenção da Inter de Milão. Na equipe milanesa, sofreu com a falta de espaço e foi emprestado para Bologna e, novamente, Brescia antes de ser negociado em definitivo com o grande rival do clube milanês.

E foi justamente no Milan que Pirlo explodiu para o futebol, sendo nome fundamental nas conquistas de duas Ligas dos Campeões, um Mundial de Clubes e dois Campeonatos Italianos e ganhando espaço na seleção italiana, com a qual conquistaria a Copa do Mundo de 2006.

Após 10 temporadas, já veterano, foi liberado pelo Milan e acertou com a Juventus. E no clube de Turim, mostrou que ainda tinha fôlego para ajudar nas conquistas de cinco títulos italianos antes de ir para o New York City, em 2015, para os últimos dois anos da carreira.

"Foi minha última partida na MLS. Como meu período no New York City está acabando, quero agradecer a todos pela gentileza e apoio que me mostraram nesta incrível cidade. Obrigado aos incríveis torcedores, à equipe técnica e todos que atuam por traz da cortina. Obrigado também aos meus companheiros", comentou.

Minutos após a vitória da Roma sobre o Genoa, neste domingo, no encerramento do Campeonato Italiano, o ídolo Francesco Totti, de 40 anos, capitão e camisa 10 da equipe, que se despediu da equipe após 28 anos dedicados ao clube, discursou para a torcida romanista que lotou o Estádio Olímpico, na capital do País. O texto foi publicado no site oficial do clube.

A carta, carregada de emoção, traz agradecimentos aos familiares - pais, irmãos, filhos, esposa - e amigos, além da torcida romanista. O texto destaca o amor de Totti pelo futebol desde menino, sentimento que continuará no coração do craque, conforme frisa no discurso.

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"Hoje, chegou o tempo de bater no meu ombro e dizer: 'Devemos crescer, amanhã será grande, tirar o calção e as chuteiras, porque a partir de hoje sou um homem que não poderei mais sentir o cheiro da grama tão de perto, o sol no rosto enquanto corro contra a defesa adversária, a adrenalina que costuma te dar satisfação", disse o ídolo do futebol italiano em um dos trechos da carta que escreveu.

Totti revela receio pelo seu futuro agora como ex-jogador da Roma. Um medo que ele considera maior do que aquele sentido quando está prestes a cobrar um pênalti. "Agora, não posso ver através dos buracos da rede o que acontecerá depois", comparou o capitão romanista.

O agora ex-jogador da Roma também fez uma menção especial aos torcedores que se posicionam na chamada "Curva Sur", a curva sul do Estádio Olímpico de Roma, setor reservado para os fãs mais fanáticos. "Nasci romano e ser romanista é um privilégio. Ser capitão desta equipe foi uma honra", frisou Torri.

"Desta vez, desço as escadas, entro no vestiário que me acolheu quando era menino e que deixo agora, que sou um homem. Sou orgulhoso e feliz por ter dado 28 anos de amor", finalizou o capitão Totti.

Além de findar a sua longa trajetória com a Roma de forma positiva, Totti recebeu uma série de homenagens neste domingo. Até na camisa do Genoa foi escrita a seguinte mensagem: "25 temporadas com uma única camisa, 705 jogos, 307 gols, campeão do mundo em 2006. Francesco Totti é parte da história do futebol".

O líbero Serginho vestiu a camisa da seleção brasileira de vôlei pela última vez neste domingo. A vitória no segundo amistoso diante de Portugal, desta vez no Mané Garrincha, marcou a despedida de um dos mais vitoriosos jogadores da história da modalidade. E ao fazer uma análise de toda esta caminhada, o jogador de 40 anos se emocionou e repetiu diversas vezes a palavra "gratidão".

"São anos dedicados à seleção, uma parte importante da minha vida. Só tenho gratidão ao vôlei. Só gratidão. Não tenho que falar mais nada. Parei com a seleção, graças a Deus. Dentro do vôlei, muitas pessoas tem histórias lindas, mas eu fui contemplado com esta história toda. Tenho gratidão muito grande por ter vindo aqui, ter sido parte importante com esses meninos. É uma felicidade enorme. Choro de felicidade, não tem como ficar triste com isso", disse em entrevista ao SporTV.

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Em mais de 15 anos de seleção brasileira, Serginho representou a ascensão de uma equipe que conquistou tudo que poderia. Foram inúmeros títulos importantes para o líbero, mas o auge veio há pouco menos de um mês, quando não só faturou sua segunda medalha de ouro olímpica, como foi escolhido o melhor jogador dos Jogos do Rio.

Diante de uma trajetória tão vitoriosa e ainda vivendo ótimo momento, ele explicou o motivo de abandonar a seleção. "Tem coisas na vida que o dinheiro não traz de volta. Quero estar mais perto da minha família, dos meus filhos. Amanhã vou levar os filhos na escola, lavar o carro, ir no banco, fazer almoço. Quero descansar e seguir a minha vida."

Com a humildade e o carisma que lhe são característicos, Serginho discursou para um estádio lotado, que compareceu em peso para assistir ao seu adeus. O multicampeão fez questão de lembrar do início da carreira e da infância humilde, no bairro de Pirituba, em São Paulo.

"Quando era criança, minha mãe me deu uma bola de vôlei que eu achava que era de futebol. Através desta bola eu alcancei uma monte de coisas, ao lado dos meus amigos aqui. Se meu sonho se tornou realidade, acho que o sonho de qualquer pessoa pode se tornar também", afirmou.

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Sob forte chuva, a cerimônia de encerramento dos Jogos Rio-2016 teve início neste domingo (21) às 20h, com uma festa colorida, dona de uma mistura de ritmos que vai marcar o fim da festa do esporte com o apagar da chama olímpica, no estádio do Maracanã. Foram 19 dias de competição nas primeiras Olimpíadas da história da América do Sul, 974 medalhas distribuídas e momentos de muita emoção que marcaram a história do esporte, com astros como Usain Bolt, Michael Phelps, Neymar ou Simone Biles brilhando.

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O Brasil encerrou com chave de ouro a melhor campanha da sua história, com o título da seleção masculina de vôlei, a 19ª medalha do país nesses Jogos disputados em casa. Espera-se que o mega-evento deixe um legado para as próximas gerações, promovendo uma nova cultura esportiva, despertando interesse para novas modalidades.

Muito além do aspecto esportivo, a ideia era realizar profundas mudanças para a cidade, o que foi apenas parcialmente alcançado, com a Baía de Guanabara ainda poluída e o sistema de transportes que ainda precisa ser testado em condições reais, fora do esquema de 'feriados olímpicos'.

- Crianças-estrelas cantam o hino -

Na cerimônia, um dos momentos mais esperados será a passagem da bandeira olímpica para Tóquio, que sediará sua segunda Olimpíada em 2022, depois de receber o evento em 1964, e terá alguns minutos para dar um gostinho do que será visto daqui a quarenta anos.

O vídeo que antecedeu a contagem regressiva da cerimônia voltou a mostrar imagens de Santos Dumont, que já tinha sido 'protagonista' da abertura, com sua mítica aeronave 14 Bis voando pelo estádio. O primeiro grande momento de emoção foi a interpretação de "Carinhoso", de Pixinguinha e João de Barro, por Martinho da Vila.

O hino nacional também deixou o público arrepiado, com a bandeira trazida pela lenda viva do tênis Maria Esther Bueno, dona de 19 títulos de Grand Slams. O hino foi cantado por 27 crianças, representando os 26 Estados e o Distrito Federal, com luzes acendendo em cima de suas cabeças, formando as estrelas em cima de uma projeção da bandeira.

O palco estava montado para receber os heróis dos Jogos, os atletas, ao som de "Tico-tico no fubá". A Grécia, que deu origem aos Jogos, entrou primeiro, seguida do Brasil, liderado pelo porta-bandeira Isaquias Queiroz, primeiro atleta do país a conquistar três medalhas olímpicas em uma única edição dos Jogos, na canoagem.

Em cima da lona que cobria o gramado, todos dançavam frenéticamente ao som de ritmos tradicionais de todas as regiões do Brasil, com destaque especial para o frevo, misturados com a batida da música eletrônica.

Depois das competições acirradas, os atletas eram só sorrisos, distribuindo beijinhos para o público e para as câmeras e se despedindo do Rio com sensação de dever cumprido.

Considerado uma das principais chances de medalha do judô brasileiro nos Jogos do Rio, Victor Penalber sofreu uma grande decepção nesta terça-feira, ao ser eliminado nas oitavas de final da categoria até 81kg, com uma derrota por ippon para Sergiu Toma, dos Emirados Árabes Unidos.

O carioca de 26 anos nunca conseguiu se impor na luta e levou dois wazaris, o que configurou o ippon. Ele até conseguiu marcar um yuko depois do primeiro wazari, mas não foi suficiente para reverter o prejuízo, apesar dos gritos de "vamos virar Victor!" nas arquibancadas.

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Na estreia, Penalber tinha vencido com facilidade o moçambicano Marlon Acácio, por estrangulamento.

No ano passado, ele tinha sido o único brasileiro a conquistar medalha no Mundial de Astana, quando faturou o bronze.

De origem moldava, Toma também conquistou um bronze em Mundial, em 2011, em Paris, quando ainda competia pelo seu país de origem.

Neste sábado, dia 18, acontecerá a cremação do corpo de Rubén Aguirre, ator que interpretou o professor Girafales na série Chaves e faleceu na última sexta-feira, dia 17, aos 82 anos.

As informações são do jornal mexicano El Informador, que obteve a confirmação através de um dos filhos do ator, Arturo Aguirre, que viajou da Cidade do México até Puerto Vallarta, em Jalisco, para se despedir do pai.

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- Ele sempre disse para ser enterrado na terra crua onde se debulha o gado (como diz uma canção de seu país), mas não, a verdade é que ele queria fazer piada.

Sem dar detalhes sobre o destino das cinzas do ator, Arturo, ainda comentou sobre seus últimos momentos ao lado do pai: - Eu estive com ele 15 dias atrás e o vi muito doente. Fui para a outra cidade porque tinha que trabalhar, mas me lembro dele com muito carinho. Ele viveu duas ou três vidas de qualquer um que você sabe. É muito triste, mas, finalmente, viveu bem, teve uma grande e produtiva família. (A última vez que o vi) falou pouco, mas estávamos lembrando algumas coisas; às vezes nos lembrávamos frases famosas de nós.

Em uma de suas últimas declarações, Rubén Aguirre comentou sobre seu estado de saúde e afirmou que tinha medo de estar morrendo

Fãs, parentes e amigos emocionados marcaram o momento do sepultamento do músico percussionista Naná Vasconcelos, realizado nesta quinta (10), no cemitério de Santo Amaro, na área central do Recife. Entre os presentes para dar o último adeus ao músico, estavam vários artistas que prestaram homenagens ao mestre, reconhecido internacionalmente, que até este ano comandou as nações de maracatu na abertura do Carnaval recifense. 

Acompanhe os detalhes no vídeo abaixo:

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