Tópicos | primo

O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República afastou, nesta terça-feira (17), um primo do torturador da ditadura Carlos Alberto Brilhante Ustra, da função de assessor técnico militar. O tenente-coronel do Exército Marcelo Ustra da Silva Soares, de 43 anos, integrou recentemente a comitiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), para Orlando, nos Estados Unidos. Bolsonaro resolveu deixar o Brasil para não passar a faixa ao presidente Lula (PT).

Até a dispensa, Marcelo Ustra atuava junto à Coordenação-Geral de Operações de Segurança Presidencial, braço do GSI responsável pela segurança de Lula. A portaria não explica os motivos do afastamento do militar, que segue no Exército Brasileiro. 

##RECOMENDA##

Marcelo Ustra chegou a subir o tom dos ataques às instituições ainda em novembro de 2022, ao provocar, nas redes sociais, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. “Cel. Carlos Alberto Brilhante Ustra, (sic) faria Alexandre de Moraes voltar a usar fraldas. Era só o Alex de Moraes passar uma noite conversando com Ustra no DOI-CODI”, escreveu. 

Além dele, o petista exonerou outros 55 militares e responsáveis pela segurança das residências oficiais, como o Palácio da Alvorada e a Granja do Torto, a casa de campo dos mandatários da República.  

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) levou o primo do torturador da ditadura militar Carlos Alberto Brilhante Ustra, em comitiva a Orlando, nos Estados Unidos, no final do ano passado. Ele é um dos 24 servidores do Poder Executivo Federal que embarcaram na viagem do ex-mandatário, que está em período sabático no exterior desde 30 de dezembro. 

A informação foi divulgada pelo site Brasil de Fato, com dados do Portal da Transparência do governo. Segundo o portal, Marcelo é bisneto de Celanira Martins Ustra, avó de Brilhante Ustra. Ele foi nomeado para cargo no Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República em 9 de julho de 2020. 

##RECOMENDA##

As datas das viagens da comitiva não são um dado completamente transparente, mas se sabe que o grande grupo viajou, de forma gradativa, entre os dias 28 e 30 de dezembro. Marcelo, que está lotado no Gabinete de Segurança Institucional (GSI) viajou como "integrante da equipe de segurança em apoio à viagem familiar do sr. Presidente da República no dia 28 de dezembro, com retorno previso para o dia 1º de janeiro. 

Soares foi escolhido para embarcar com o objetivo de trabalhar nos preparativos para a chegada da família presidencial. Ele recebeu R$ 5.570,67 em dinheiro público para bancar suas diárias no exterior. De acordo com os registros oficiais, o retorno ao Brasil ocorreu em 1º de janeiro de 2023. 

Marcelo Ustra da Silva Soares é bisneto de Celanira Martins Ustra, avó de Brilhante Ustra, e foi levado ao GSI pelo general Augusto Heleno. “A nomeação não tem absolutamente nada a ver com indicação, com família. É uma nomeação de um plano normal de seleção dentro do Exército”, disse o militar à coluna de Guilherme Amado em julho de 2021, quando foi divulgada a informação. 

Marcelo Ustra da Silva Soares, coronel da ativa do Exército. Foto: Reprodução/Redes

Davi Alcolumbre, ex-presidente do Senado Federal. (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Na manhã desta quarta-feira (20), no Amapá, a Polícia Federal realizou a prisão de Isaac Alcolumbre, primo do senador Davi Alcolumbre (DEM-AP). Isaac é dono de um aeródromo por onde circulariam aviões do tráfico de drogas oriundas da Venezuela e da Colômbia. Com Isaac, foi apreendida uma grande quantidade de dinheiro, que ainda está sendo calculada, segundo informou a PF.

##RECOMENDA##

As autoridades policiais acreditam que o aeródromo servia de rota para tráfico internacional de drogas. Isaac já foi deputado estadual pelo Amapá. Ele é filho de Salomão Alcolumbre, irmão de Júlia Alcolumbre, mãe de Davi, e, assim, primo de primeiro grau do senador.

Uma criança de um ano morreu após ser atingida por um disparo de chumbinho no peito, no Sítio dos Pintos, Zona Norte do Recife. O caso ocorreu nessa segunda-feira (13) e um primo de 11 anos foi responsabilizado pelo tiro acidental.

O menino de 11 anos estava na rua com outro primo, de 13, e decidiu brincar com a arma de pressão do pai, guardada em um quarto fechado no primeiro andar da casa. Sem o manejo adequado, acabou acertando o garoto, de um ano e cinco meses, por volta das 16h.

##RECOMENDA##

Ele foi socorrido para a Unidade de Pronto Atendimento da Caxangá, na Zona Oeste, e posteriormente encaminhado ao Hospital da Restauração (HR), no Derby, área Central da capital, onde deu entrada às 17h50 e teve a morte confirmada às 23h20.

A Força Tarefa de Homicídio e Proteção à Pessoa acompanha o caso e analisa três linhas de investigação. Uma de que a carabina disparou sozinha, a segunda de que o primo queria saber se a arma estava carregada e acabou apertando o gatilho e outra de que ele disparou na intenção de assustar outras pessoas com o estampido.

O pai do garoto responsabilizado pelo acidente se apresentou à delegacia, mas não foi detido, visto que o armamento pode ser comercializado. Já o filho só deve ser ouvido após acompanhamento especial.

A morte da avó da primeira-dama Michelle Bolsonaro expôs um racha na família. A esposa do presidente Jair Bolsonaro foi chamada de "ingrata" pelo primo, Eduardo d'Castro, por não prestar assistência durante a internação no Hospital Regional de Ceilândia (HRC), unidade de Saúde pública do Distrito Federal. Nessa quarta-feira (12), ele apresentou mensagens de Michelle em tom ameaçador e confessou que os familiares não a reconhecem mais.    

"Obrigado por você não ter feito absolutamente nada por nossa avó. Tanto poder, tanta influência e por vergonha (sim, vergonha!) não ajudou seu próprio sangue. Você ajuda tantas pessoas, participa de projetos para ajudar os outros e sua própria família você vira as costas. Triste ver quem você se tornou. Não reconhecemos mais você", escreveu o digital influencer Eduardo d'Castro, que ainda considera a prima como “a pessoa mais ingrata que conheci na minha vida".

##RECOMENDA##

[@#galeria#@]

Internada desde o 1º de julho com complicações decorrentes da Covid-19, dona Maria Aparecida Firmo Ferreira não resistiu à infecção e faleceu aos 80 anos. A indignação de Eduardo é pelo fato de Michelle não ter oferecido melhores condições para tentar salvar a avó. “Nós da família sempre a defendemos, tínhamos um carinho muito grande, mas o poder sobe à cabeça das pessoas. Se tornou uma pessoa que ninguém reconhece mais, não gosta mais e quem bajula faz isso por ela ser quem é", relatou em uma série de vídeos.

As críticas irritaram a esposa do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que segue isolada em tratamento da Covid-19 e, segundo compartilhamento do influencer, ameaçou processá-lo pelo uso da sua imagem. “Vou te processar por essa postagem. Acho melhor você rever sua postura em relação a essa postagem”, escreveu, antes de desferir insultos, “deixa de ser cretino. Cuidado com as postagens seu moleque. Você nem gostava da vó. Seu falso, Seu merda. Cuidado!”, reforçou.

Em sua conta oficial, a primeira-dama compartilhou uma nota emitida pelo Ministério das Comunicações e acrescentou, “infelizmente muitos se aproveitam da nossa posição para buscar holofotes”. O documento publicado informa que “ela sente [pela morte] e afirma que é um momento de tristeza e dor para toda a família”. Em outro trecho lamentou que “alguns parentes tratem certos momentos tão pessoais com oportunismo em desrespeito ao sofrimento de todos”.

Eduardo garante que não teme pelas ameaças, pois tudo que expôs é verdade. "Não tenho medo dela, nem de quem ela é e menos ainda das coisas que ela pode fazer. Em momento algum falei mentiras sobre ela. Se quiser bater de frente, a gente vai. Não tem problema não", confrontou.

Maria Prata, que está grávida de seu segundo filho com o marido Pedro Bial, está fazendo um apelo em suas redes sociais para que as pessoas a ajudem a encontrar o seu primo desaparecido. A jornalista divulgou fotos de Daniel Barczinski, que não é visto desde o dia 3 de julho, em seu perfil no Instagram, e forneceu informações que podem auxiliar na procura pelo jovem, de 29 anos de idade.

Daniel Barczinski, de 29 anos, morador do bairro Pacaembu, São Paulo/SP, desapareceu após sair de sua residência, por volta das 9h40, levando apenas uma mochila preta, sem informar para ninguém seu destino. Segundo informações, Daniel foi visto pela última vez no Rio de Janeiro.

##RECOMENDA##

Caso você possa ajudar, entre em contato com o Disque-Denúncia do Rio de Janeiro.

[@#video#@]

A jornalista Patrícia Poeta, nesta sexta-feira (3), usou o Instagram para lamentar a morte do primo, Paolo Poeta. Em um texto emocionante, a apresentadora do programa “É de Casa” agradeceu o tempo que esteve presente na vida do rapaz.

“Pra você, primo, não havia tempo ruim. Por maiores que fossem as dificuldades e os obstáculos que a vida pregava, cada minuto era vivido com leveza e alegria. Tem coisa mais linda do que essa?! Acho que não, né?! É nisso e nas boas lembranças ao seu lado que vou me apegar toda a vez que sentir o vazio da sua ausência e a danada da tristeza insistir em voltar. Muito obrigada por tudo. Descanse em paz. Te amo hoje e sempre”, declarou.

##RECOMENDA##

Na publicação compartilhada com os fãs, Patrícia recebeu o carinho em mensagens confortantes. “Acredito de verdade que existam anjos que ele foi o seu. Meus sentimentos”, comentou um dos seguidores.

Confira:

[@#video#@]

Aconteceu no último sábado, dia 22, o casamento que uniu o Lorde Ivar Mountbatten, primo da Rainha Elizabeth II, com seu companheiro James Coyle. O lorde publicou algumas das fotos do grande dia em seu Instagram e explicou que nem a chuva da Inglaterra impediu o momento feliz, que entrou para a história, já que foi o primeiro casamento gay dentro da família real.

Bem, finalmente nós nos casamos! Foi um dia incrível apesar do miserável clima britânico. (...) O coral gospel que nos companhou foi incrível. (...) Mais importante, um grande obrigado às minhas três meninas por me apoiarem e serem tão compreensíveis. Sem o apoio delas isso nunca teria acontecido! E, finalmente, obrigado a você, James, por ser tão perfeito..., disse, mencionando suas três filhas, Ella, Alexandra e Louise.

##RECOMENDA##

James é piloto de avião e teve que realizar uma viagem até o Rio de Janeiro. Ivar, então, contou que resolveu acompanhar o marido:

Que final de semana, ainda está baixando a adrenalina. James teve que viajar ao Rio ontem e, como a minha viagem a trabalho foi cancelada essa semana, eu decidi ir com ele. Agora estou deitado na piscina em um ensolarado Brasil revivendo esse final de semana!, escreveu na legenda de um vídeo que mostra o coral de seu casamento.

Uma mulher foi presa após espancar um primo de nove anos no bairro Baixa Verde, em Itamaracá, no Grande Recife. De acordo com a Polícia Civil, o crime aconteceu no dia 10 de abril. A prisão aconteceu após o estado de saúde do garoto piorar.

Em depoimento, a acusada, que tem 19 anos, assumiu o crime e disse que o espancamento aconteceu após ela brigar com a mãe da criança. Após a briga, a família do menino foi até a delegacia. "Eu mandei ela ir para casa e, à tarde, ela foi esperar o menino na escola para espancá-lo", detalhou o delegado Roberto Geraldo Pereira, responsável pela investigação do caso. 

##RECOMENDA##

A criança sofreu uma perfuração no pulmão e teve uma costela quebrada. O menino está internado no Hospital da Restauração, no bairro do Derby, na área central do Recife. A mulher apresentou laudos que comprovam que ela faz uso de remédios controlados e foi encaminhada ao Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico, em Itamaracá.

Rihanna fez uma triste publicação em seu perfil no Instagram na última terça-feira, dia 26. A cantora publicou algumas fotos com o seu primo, Tavon Kaiseen Alleyne, e anunciou que ele havia morrido na última segunda-feira, dia 25, bem no Natal.

Descanse em paz, primo. Não consigo acreditar que ontem eu estava com você em meus braços. Nunca pensei que seria a última vez que sentiria o calor do seu corpo! Te amarei para sempre! #fimdaviolênciacomarmas

##RECOMENDA##

Segundo informações do site Mirror, Tavon, que tinha apenas 21 anos de idade, foi assassinado a tiros em Barbados, país natal da cantora. Fontes alegam que o jovem estava andando na rua até que foi abordado por um homem às sete da noite do dia 25 e recebeu diversos tiros. O autor dos disparos deixou o local do crime sem ser identificado. Tavon chegou a ser levado para o hospital, mas não resistiu. Atualmente, a polícia investiga as circunstâncias do assassinato.

Emilly Araújo foi a grande vencedora da 17ª e última edição do Big Brother Brasil. Mas a mudança de vida da moça não agradou a todos, principalmente seus familiares. Nas redes sociais, circula um vídeo de William Araújo, primo de Emilly, que afirma que o sucesso subiu à cabeça da ex-participante do reality.

"Ela não tem moral de levar o nome Araújo. Nunca ganhamos um real de Emilly. Não queríamos antes e não queremos agora nada", desabafa William.

##RECOMENDA##

Ele ainda chamou Emilly de mal-agradecida, dizendo que esperava a gratidão da moça após sua saída do BBB. Ele ainda comentou que ela teria abandonado a família após ter ganhado um milhão e meio de reais pelo programa.

Emilly chama tia para ser faxineira em sua casa

Segundo informações do colunista Leo Dias, a tia de Emilly, Silvani Alves Correa, foi convidada pela própria moça para ser faxineira em sua nova casa, no Rio de Janeiro. Entretanto, a ex-BBB não teria permitido que os filhos da tia a acompanhassem nesse novo emprego. "Não é do meu feitio pedir ajuda para parente. Ela me convidou. Só que daí ela disse que eu não podia levar meus filhos juntos. Meus filhos são tudo para mim. Eu criei eles sozinha. Então eu disse que não ia para o Rio sem os meus filhos", desabafou Silvani.

O escritório de um primo do ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, atua em favor do edifício La Vue, em Salvador, ao menos desde 2014. Em 18 de fevereiro daquele ano, o advogado Igor Andrade Costa, sócio de Jayme de Souza Vieira Lima Filho, primo do ministro, assinou o contrato de criação da empresa instituída especificamente para a construção do edifício. A informação foi publicada nesta quarta-feira (23) pelo jornal Folha de S.Paulo.

O La Vue está no centro da polêmica envolvendo Geddel. No sábado (19) ele foi acusado pelo ex-ministro da Cultura Marcelo Calero de tráfico de influência para liberar a construção do empreendimento embargado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), onde tem apartamento. Geddel nega ter agido para favorecimento pessoal.

##RECOMENDA##

O nome do sócio do primo de Geddel também aparece em diversos documentos relacionados ao empreendimento, como na ata da primeira assembleia para constituição do condomínio do edifício, ocorrida em 15 de setembro de 2015. Igor Costa assina como secretário da assembleia.

No mesmo documento, assina como comprador do apartamento n.º 1.101 um representante da Upside Empreendimentos, empresa que, segundo o jornal O Globo, é registrada em nome de Fernanda Vieira Lima Paolilo Calazans. Ela, ainda segundo a reportagem, é irmã de Jayme, sócio de Geddel no restaurante Al Mare, em Salvador. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Polícia Civil de Minas Gerais encerrou as investigações em torno da morte de Sérgio Rosa Sales, de 24 anos, primo do goleiro Bruno Fernandes, após um casal, que já está preso, se apresentar e assumir a culpa pela morte do rapaz, que teria motivação passional. Sales foi responsável por fornecer algumas das principais informações na apuração do desaparecimento da ex-amante do jogador, Eliza Samudio, também de 24 anos, e era o único acusado de participar do sequestro e assassinato da jovem que aguardava julgamento em liberdade.

Ele foi morto perto de sua casa, no bairro Minaslândia, na região norte de Belo Horizonte, no dia 22 de agosto. Sales levou seis tiros e a polícia chegou a investigar a possibilidade de o crime estar relacionado com a morte de Eliza. Além de Sérgio, são acusados da morte o próprio Bruno, seu ex-braço direito Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, e o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola.

##RECOMENDA##

Segundo a assessoria da polícia, porém, na segunda-feira, Denilza Cesário da Silva, de 30, e Alexandre Ângelo de Oliveira, de 28, que também moram no Minaslândia, se apresentaram na corregedoria da instituição, que assumiu as investigações. Apesar de ser casada e ter quatro filhos, Denilza assumiu que é amante de Alexandre e contou que, no dia anterior à morte, Sales mexeu com ela quando a mulher seguia para o trabalho.

De acordo com os depoimentos, ela contou para o amante, que resolveu conferir. No dia do crime, Denilza mais uma vez seguiu a pé em direção ao trabalho, enquanto Alexandre a seguia à distância em sua moto. Sales estava no portão de casa e mais uma vez teria cantado a mulher, além de tentar tocá-la. Ainda segundo os depoimentos, Alexandre, que já havia passado da residência, viu a cantada pelo retrovisor e voltou. Sérgio percebeu, começou a correr e tentou pular um muro, mas foi baleado nas mãos.

Alexandre alegou que a vítima se escondeu atrás de uma árvore e gritou que também estaria armado. O suspeito afirmou que, diante da ameaça, escondeu-se atrás de um carro, recarregou sua arma e a descarregou em direção à vítima. O casal alegou ainda que, após o crime, Denilza deixou o marido e foi morar com o amante e, na segunda-feira, resolveram se apresentar, acompanhados de advogados.

Segundo a polícia, com a apresentação as investigações em torno do assassinato foram encerradas. Os dois tiveram as prisões temporárias decretadas pela Justiça. Alexandre foi encaminhado para o Centro de Remanejamento de Presos (Ceresp) São Cristóvão e Denilza, para uma prisão feminina.

Suspeitos de envolvimento no assassinato do primo do goleiro Bruno Fernandes, Sérgio Rosa Sales, de 24 anos, podem ter sido presos por acaso nesta sexta-feira em Belo Horizonte. A prisão ocorreu durante uma operação de combate ao tráfico de drogas no bairro Minaslândia, na região norte da capital, mesmo local onde Sales morava e foi executado com seis tiros na manhã de quarta-feira (22).

Segundo a Polícia Militar, uma denúncia levou integrantes do 13º Batalhão até uma casa que seria usada como ponto de tráfico. No local, os militares apreenderam três revólveres calibre 38, munição e pequenas quantidades de maconha, cocaína e crack. Sete pessoas foram presas em flagrante, incluindo o proprietário do imóvel, Antônio de Oliveira Souza, de 43.

##RECOMENDA##

Após a prisão, de acordo com a PM, a polícia recebeu nova denúncia anônima indicando que parte dos suspeitos estaria envolvida na execução de Sales. O rapaz foi morto logo depois de sair de casa em direção ao trabalho, por um homem em uma moto. Ele ainda tentou fugir, mas foi perseguido por dois quarteirões e executado no quintal de uma residência com tiros nas costas, peito, abdome, rosto, braço e mão. As armas apreendidas vão ser encaminhadas para o Instituto de Criminalística da Polícia Civil para verificar se foi de uma delas que partiram as balas que atingiram o rapaz.

Sérgio Rosa Sales era um dos acusados de envolvimento no assassinato de Eliza Samudio, também de 24, ex-amante de Bruno. Ele seria levado a júri popular por sequestro, cárcere privado e homicídio triplamente qualificado da jovem e era o único acusado de participação na morte que aguardava o julgamento em liberdade. Sales havia sido solto da prisão em agosto do ano passado, após mais de um ano atrás das grades.

Além dele, são acusados de envolvimento no assassinato o goleiro; seu ex-braço direito Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão; e o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola. Outras cinco pessoas, incluindo a ex-mulher de Bruno, Dayane Rodrigues do Carmo, e outra amante do atleta, Fernanda Gomes de Castro, também respondem por crimes como sequestro e cárcere privado de Eliza ou do filho que ela teve com o goleiro. Outro primo do jogador, que tinha 17 anos à época do crime, já foi condenado por envolvimento no crime. A jovem está desaparecida desde junho de 2010 e seu corpo nunca foi encontrado.

Parentes e amigos comparecem ao enterro de Sérgio Rosa Sales, que foi assassinado com seis tiros na manhã de ontem (22), no bairro Minaslândia, na região norte de Belo Horizonte (MG). O sepultamento de Sales foi realizado no Cemitério da Saudade, na região Leste da capital mineira, na manhã desta quinta-feira (23).

Durante o velório, nenhum familiar do jovem, que tinha 24 anos, quis falar com a imprensa. Sergio era réu e uma das mais importantes testemunhas do processo que apura o sequestro e morte de Eliza Samudio.

##RECOMENDA##

A principal hipótese para o assassinato, segundo investigadores, é que a morte tenha sido causada por uma queima de arquivo. Como previsto, Bruno Fernandes não foi ao velório e enterro do primo. De acordo com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), os advogados do goleiro não entraram com nenhum pedido relacionado a liberação de Bruno.

O delegado Frederico Abelha, responsável pelo inquérito do assassinato de Sergio Rosa Sales, primo do goleiro Bruno, disse na quinta-feira que investiga, além da hipótese de queima de arquivo, o suposto envolvimento de Sales com traficantes.

Sales foi morto com seis tiros por um motociclista próximo à sua casa, na manhã da quarta-feira, quando saía para trabalhar. Ele morava no bairro Minaslândia, na zona norte de Belo Horizonte.

O primo do goleiro Bruno Fernandes, Sérgio Rosa Sales, de 24 anos, foi assassinado a tiros na manhã desta quarta-feira. Ele era o único dos acusados de envolvimento na morte de Eliza Samudio, ex-amante do atleta, que aguardava o julgamento em liberdade. Ele foi executado com cinco tiros logo depois de sair de casa no bairro Minaslândia, na região norte de Belo Horizonte.

Segundo a Polícia Militar, Sales foi seguido por dois homens que estavam em uma moto. Testemunhas contaram aos integrantes do 13º Batalhão da PM que o rapaz ainda tentou escapar, mas foi seguido e morto com cinco tiros no quintal de uma residência.

##RECOMENDA##

A vítima aguardava julgamento pelo assassinato de Eliza, ainda sem data prevista para ocorrer, junto com Bruno, seu ex-braço direito Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, e o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, que estão presos. Eles respondem por sequestro, cárcere privado e homicídio triplamente qualificado de Eliza, desaparecida desde junho de 2010 e cujo corpo nunca foi encontrado.

Sales foi beneficiado por decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e deixou a cadeia em agosto do ano passado. A polícia ainda não sabe o motivo da execução. Uma equipe da Divisão de Crimes Contra a Vida (DCCV) do Departamento de Investigações de Homicídios e Proteção à Pessoa (DIHPP), que também investigou o desaparecimento de Eliza, foi enviada ao local para iniciar as investigações.

O senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP) afirmou nesta quinta-feira (19) que vai apresentar um requerimento para convocar para depor na CPI do Cachoeira o primo do senador Wilder Morais (DEM-GO), o advogado Denílson Martins Arruda. Denílson recebeu um depósito de R$ 30 mil na sua conta bancária da Alberto e Pantoja Construções - empresa de fachada que, de acordo com a Polícia Federal, era usada pelo contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, para lavar dinheiro.

O repasse foi realizado no dia 7 de julho de 2010, início da campanha eleitoral. Suplente de senador, Wilder assumiu a cadeira de Demóstenes Torres (sem partido-GO), cassado na semana passada pelo Senado. Na época do repasse, Demóstenes e Wilder disputavam o voto dos eleitores. A Alberto e Pantoja era abastecida com recursos da Delta Construções que serviriam para financiar o caixa dois de disputas eleitorais.

##RECOMENDA##

"O primo tem que ser convocado e temos que marcar o quanto antes o depoimento do senhor Wilder", afirmou Randolfe, lembrando que o suplente de Demóstenes já tem requerimento para depor na CPI desde o final de maio. "O Cachoeira é uma espécie de arquiteto da chapa do Senado", avaliou.

Wilder tomou posse na sexta-feira (13) da semana passada e ainda não explicou sua relação com Cachoeira. Grampos da Polícia Federal indicam que o contraventor teria trabalhado para colocá-lo na suplência de Demóstenes e na secretaria de Infraestrutura do governo goiano, cargo ocupado antes de assumir no Senado. "Há elementos para convocá-lo", disse Randolfe.

Influência - Ex-filiado ao PT e agora no PSD, Denílson é ex-chefe do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) em Goiás no governo Lula. Conforme escutas da PF, Cachoeira exercia influência no órgão e chegou a atuar em favor da Delta. Wilder é dono da Pedreira Caldas, registrada em Caldas Novas e que constava, até 2011, como arrendatária de uma área de extração de calcário em Goiás, controlada pelo departamento.

O advogado foi exonerado em março de 2009. Um processo administrativo aberto pelo DNPM no mesmo ano concluiu que o ex-servidor cobrou propina para liberar licença de um garimpo no Estado. Por isso, no ano passado, foi punido com a destituição do cargo e proibido de voltar à administração pública por cinco anos.

O advogado negou que o repasse da empresa de fachada tenha abastecido campanhas. Ele disse que não conhece Cachoeira e que o repasse foi uma doação para o Nerópolis Esporte Clube, time goiano do qual é dirigente. Toda a negociação, diz, foi feita pelo prefeito de Nerópolis, Gil Tavares (PTB). O nome do laboratório de Cachoeira, Vitapan, estampou a camisa do time.

Denílson informou ter recorrido da decisão que o proibiu de exercer cargos na administração pública e alegou que o processo de investigação foi baseado em declarações "frágeis e contraditórias".

 

Primo do senador Wilder Morais (DEM-GO), que sucedeu o senador cassado Demóstenes Torres (ex-DEM, sem partido-GO) no cargo, o advogado Denílson Martins Arruda recebeu em sua conta bancária R$ 30 mil da Alberto e Pantoja Construções - empresa de fachada que, de acordo com a Polícia Federal, era usada pelo contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, para lavar dinheiro.

O valor foi transferido em 7 de julho de 2010, início da campanha eleitoral, quando Demóstenes, na época filiado ao DEM, e seu suplente disputavam o voto dos goianos. Os dados constam de relatório da PF, ao qual a reportagem teve acesso. Registrada em nome de laranjas, a Alberto e Pantoja era abastecida com recursos da Delta Construções que serviriam para financiar o caixa 2 de disputas eleitorais.

##RECOMENDA##

Ex-filiado ao PT e agora no PSD, Denílson é ex-chefe do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) em Goiás no governo Lula. Conforme escutas da PF, Cachoeira exercia influência no órgão e chegou a atuar em favor da Delta. Wilder é dono da Pedreira Caldas, registrada em Caldas Novas e que constava, até 2011, como arrendatária de uma área de extração de calcário em Goiás, controlada pelo departamento.

O advogado foi exonerado em março de 2009. Um processo administrativo aberto pelo DNPM no mesmo ano concluiu que o ex-servidor cobrou propina para liberar licença de um garimpo no Estado. Por isso, no ano passado, foi punido com a destituição do cargo e proibido de voltar à administração pública por cinco anos.

Clube

Denílson nega que o repasse da Alberto e Pantoja tenha abastecido campanhas. Segundo ele, trata-se de uma doação para o Nerópolis Esporte Clube, time da segunda divisão de Goiás, do qual é dirigente. O ex-chefe do DNPM alega, no entanto, que não conhece o contraventor e que toda a negociação foi feita pelo prefeito de Nerópolis, Gil Tavares (PTB), citado nas investigações das PF: "Como o time não tinha conta bancária, o dinheiro foi posto na minha. Quem conseguiu foi o prefeito."

Numa conversa interceptada pela PF um dia depois da transferência, Cachoeira orienta seu contador, Geovani Pereira, sobre a operação: "Você lança de crédito 30. Você põe Nerópolis Esporte Clube. Lança de crédito para mim, tá bom?". O advogado sustenta ter documentos que comprovam a doação.

Laboratório - Ele diz que, a pedido do prefeito, foi emitida uma nota fiscal para o laboratório Vitapan, de Cachoeira, cujo nome estampou a camiseta da equipe. E diz ter estranhado, dias atrás, quando foi questionado sobre a Alberto e Pantoja: "Fiquei surpreso com essa empresa. Não sabia quem ia doar". O advogado informou ter recorrido da decisão que o proibiu de exercer cargos na administração pública e alegou que o processo de investigação foi baseado em declarações "frágeis e contraditórias".

Drible - O prefeito de Nerópolis, Gil Tavares (PTB), diz que o repasse da Alberto e Pantoja bancou o patrocínio da Delta ao time de futebol. Ele explica que pediu ajuda ao então diretor da empreiteira no Centro-Oeste, Cláudio Abreu, que teria se comprometido a doar duas parcelas de R$ 30 mil. Mas não soube explicar por que a Delta, com centenas de contas bancárias no País, valeu-se de uma empresa do esquema Cachoeira. Tavares se diz amigo de Cachoeira há 20 anos, mas sustenta não ter negociado com ele.

"Pedimos o patrocínio à Delta. Na época, o Cláudio era o diretor. Não tinha conhecimento de quem fez o pagamento." O suposto patrocínio foi pago por Cachoeira. Dias antes do pagamento, Cachoeira diz, num telefonema para Geovani Pereira: "Lança de crédito para mim. Não precisa mandar o dinheiro, não, que eu já paguei."

Eleito em 2008 e candidato à reeleição, Tavares é citado no inquérito da PF. Numa escuta, Cachoeira pede ao deputado Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO) que empreste um avião a Tavares. Em outra, pergunta a um aliado: "Quer pegar o lixo para você, a varrição de Nerópolis?" As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

 

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando