Maria do Céu, chefe do Minc-NE: 'levarei minha militância'

A empresária e militante da causa LGBT declarou que vai conciliar o trabalho como chefe da representação Nordeste do Ministério da Cultura com outras áreas e reafirma seu compromisso com as pautas que já defendia

por Lara Tôrres ter, 20/12/2016 - 12:45
Reprodução/Facebook Maria do Céu é empresária, foi candidata a vereadora e tem histórico de luta LGBT Reprodução/Facebook

A empresária, militante da causa LGBT e ex-candidata a vereadora do Recife Maria do Céu foi nomeada representante do Ministério da Cultura para o Nordeste. A nomeação saiu no Diário Oficial da União desta terça-feira (20), porém o convite, de acordo com Maria, já havia sido feito há mais tempo. "Eu fui convidada pelo [ex-ministro da Cultura Marcelo] Calero, quando ele caiu o ministro Roberto Freire manteve o convite, disse que eu representaria bem esse espaço no ministério com diversidade, e eu aceitei.

Maria do Céu se diz disposta a se dedicar ao trabalho no ministério, dando atenção às pautas culturais: "Tô muito disposta, vou ouvir tudo, dedicarei meu tempo integralmente, haverá diálogo com cidades, produtores e agentes culturais", e complementa dizendo que "Politicamente vou lutar pra que a gente consiga algo positivo desde o princípio". Perguntada sobre a conciliação entre os trabalho à frente do ministério e a militância em defesa dos direitos da população LGBT, Maria foi categórica: "Minhas pautas de militância vão comigo aonde eu for, isso amplia, dá visibilidades. Se eu for pra Presidência da República a diversidade vai comigo também, a cultura proporciona isso". 

Sobre a forma como pretende conduzir sua atuação como representante do Minc no Nordeste, Maria afirma que trará uma proposta dialógica, através de uma interlocução maior entre o Ministério da Cultura e outras áreas que, ligadas a ele, podem trazer mais força para a cena cultural do Nordeste: "Quero fazer o diálogo da cultura com outros setores, como turismo, colocar cultura junto de história, fortalecer o turismo cultural. Na educação também, quero ampliar o contato e o diálogo com as escolas, além de dar visibilidade à pauta LGBT, disse, em conversa por telefone com o Portal LeiaJá.

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