Jurados destacam a importância do Festival Osga
Júri que escolheu os finalistas da premiação de vídeos universitários elogia iniciativa da Universidade da Amazônia (Unama). Entrega dos troféus será no sábado (16), no cine Olympia, em Belém.
Estimular a criatividade na produção audiovisual é um dos objetivos do Festival Osga de Vídeos Universitários, que ocorre entre os dia 12 e 15 de dezembro no Cine Olympia, em Belém, sempre às 18h30, com entrada gratuita. O tema deste ano foi “Admiráveis Telas”, que aborda tecnologia, comportamento e uso das mídias. Para analisar 31 vídeos inscritos, o festival contou com sete jurados, entre cineastas paraenses, jornalistas e publicitários, que trabalham com audiovisual e cinema no Estado.
A cineasta e produtora cultura paraense Zienhe Castro está entre os sete jurados do festival. Não é a primeira vez que a cineasta participa de um júri oficial de festivais de cinema. Zienhe foi jurada do Festival Curta Carajás 2010 e atua como curadora de seleção no Festival Amazônia Doc - Festival Pan-Amazônico de Cinema.
Para Zienhe, que já acompanhava o trabalho do Festival Osga, é fundamental a realização de premiações como essa na cidade. “Acho fundamental a realização de Mostras e Festivais de Cinema como espaço de debate, estímulo, fomento, janela de exibição e de troca. Os festivais contribuem efetivamente para pensar/debater a produção audiovisual”, afirmou a cineasta.
Luciana Medeiros, jornalista e documentarista, também compõe o grupo de jurados da edição 2017. Luciana também já conhecia o festival e acha a iniciativa de extrema importância, pois reflete o pensamento do jovem universitário sobre temas contemporâneos. “Acredito que o Osga dá oportunidade e deve caminhar mais ainda para o apuro da criatividade, experimentação e aprendizado técnicos de todas as nuances e problemáticas de uma produção audiovisual”, explica Luciana.
Luciana diz que na produção audiovisual paraense há áreas mais dominadas pelos universitários, como direção e roteiro. “Quanto ao apuro técnico, ainda percebemos enorme dificuldade em relação ao som. Outras áreas me parecem mais bem dominadas. Há bons roteiros, boas direções e boas atuações”, revela Luciana.
Sobre os vídeos inscritos, as duas juradas explicam que a importância de realização é fundamental para que haja um domínio maior sobre o audiovisual no futuro. “Acredito que o importante é realizar, experimentar, o exercício de realização é fundamental para o domínio da linguagem cinematográfica”, conta Zienhe.
O júri deste ano é formado por Luciana Medeiros (jornalista), Zienhe Castro (cineasta), André dos Santos (diretor), Lucas Escocio (publicitário), Neto Dias (Alt Produções), Adriana Farias (Marahu) e Adelaide Oliveira (Funtelpa).
Todos os jurados são convidados por terem algum contato com a área – seja na produção, crítica ou divulgação do audiovisual – e nenhuma relação com a Universidade da Amazônia/grupo SER Educacional. De forma que a sua atuação seja sempre insuspeita. Todos os jurados participam voluntariamente e têm total autonomia na escolha.
Por Ariela Motizuki.
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