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Um dos maiores símbolos culturais da capital paraense, o Cinema Olympia completa, no domingo (24), 110 anos. Construído no auge do cinema mudo e da Belle Époque paraense (período de influência francesa nos costumes e na cultura de Belém, durante o chamado Ciclo da Borracha, no final do século XIX e início do século XX), o Olympia permanece fechado há dois anos para obras que não se iniciaram.

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Segundo o presidente da Fundação Cultural do Município de Belém (Fumbel), Michel Pinho, o cinema continua de portas fechadas devido às condições em que foi recebido pela gestão do prefeito Edmilson Rodrigues (PSOL), com problemas sérios em relação ao telhado e ao forro do espaço, colocando em risco a presença dos espectadores.

Michel Pinho diz que medidas já estão sendo tomadas para a revitalização do cinema. “A Fumbel, a Secretaria Municipal de Urbanismo (Seurb), e a Prefeitura de Belém como um todo, estão nesse momento planejando a ação emergencial que vai entrar nos próximos dias, para a gente ter novamente o Olympia funcionando”, afirma.

Pinho informou que o espaço deve ser reaberto ainda neste ano. “Iniciando a reforma emergencial agora em abril, queremos acreditar que até o final do primeiro semestre, no mais tardar no início do segundo semestre, a gente já tenha o cinema funcionando normalmente”, diz.

A jornalista paraense Dedé Mesquita publicou recentemente em sua página no Facebook a insatisfação em relação ao descaso com o Cinema Olympia e criticou a atual administração do local. Em entrevista ao LeiaJá Pará, Dedé falou sobre a relação antiga que possui com a sala de projeção, que é uma das mais antigas do Brasil, motivo do qual se orgulha muito.

A jornalista destaca que o Olympia é a única sala de cinema “de rua” em funcionamento em Belém e uma das mais raras que existem no País, sendo de total importância para a cultura local. Dedé voltou a criticar a gestão do espaço e disse ter recebido vídeos que mostram a situação em que o cinema se encontra. “Há infiltrações, mofo, goteiras, tudo porque o cinema está fechado há dois anos e nada foi feito pela Prefeitura de Belém, que o administra, para tentar uma reforma que está sendo muito necessária”, descreve.

Em 2006, o Olympia quase foi vendido a uma loja, relembra Dedé. Após um protesto, o então prefeito de Belém, Duciomar Costa, firmou um compromisso com o público e o cinema passou a ser administrado pela prefeitura. “Só espero que essa gestão atual honre esse compromisso e não deixe o cine Olympia se perder”, diz.

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O presidente da Associação de Críticos de Cinema do Pará (ACCPA), Marco Antônio Moreira, ex-programador da sala, recorda que o Olympia foi, durante muitos anos, a sala de cinema mais luxuosa de Belém e exibia filmes e cinejornais brasileiros e de vários países, especialmente da Europa. 

O Cinema Olympia, como explica o cinéfilo, foi criado inicialmente para a classe mais rica de Belém. No entanto, tornou-se uma sala aberta a todos os públicos. “Desse modo, conseguiu contribuir por meio dos filmes exibidos com mudanças culturais e comportamentais em diversos públicos”, afirma.

Marco Antônio acredita que o incentivo à diversidade cultural é sempre importante e que merece ser estimulado em todas as áreas artísticas, para que haja o crescimento intelectual de todos os públicos. Assim como Dedé Mesquita, o cinéfilo também espera que as atividades do cinema retornem o quanto antes.

Além disso, Marco Antônio afirma que é importante o poder público manter e criar novas parcerias com instituições públicas e privadas para fortalecer o trabalho cultural que é feito no Cinema Olympia, desde 2006. Ele também destaca que é necessário prestigiar o cinema e a programação de modo presencial e remoto. “Devemos valorizar o cinema Olympia que é um cinema mais antigo do Brasil em atividade”, conclui.

Um capítulo da História

O Cine Olympia tornou-se parte da história cultural da capital paraense. Em 1912, ano em que foi inaugurado, a cidade ainda era fortemente influenciada pela cultura europeia e o cinema era uma das maiores representações dessa relação. A sala foi considerada uma das mais luxuosas e modernas da sua época.

Quando o cinema quase fechou as portas, em fevereiro de 2006, artistas, produtores e a população de Belém reuniram-se para manter o local aberto. Sob a gestão de Duciomar Costa, a prefeitura de Belém impediu o fechamento do Olympia e a sala foi revitalizada, ganhando uma nova fachada, pintura e a revisão da estrutura do prédio.

Um ano depois, foi criado o projeto “A Escola Vai ao Cinema”, com a intenção de levar estudantes da rede pública municipal para conhecer a sétima arte e utilizá-la de forma pedagógica. Vários alunos dos ensinos infantil, fundamental e médio foram beneficiados pela iniciativa.

O Cine Olympia é considerado essencial para o fomento da cultura, do conhecimento e lazer, exibindo filmes nacionais e internacionais. Além disso, o espaço é utilizado para a realização de simpósios, debates e seminários, entre outros.

O presidente da Fundação Cultural do Município de Belém (Fumbel), Michel Pinho, ressalta que o Olympia é fundamental para a discussão acerca da cultura cinematográfica e da cultura de Belém, de uma forma geral, considerando a longevidade da sala de projeção e a sua atuação nesse âmbito.

Com a previsão de reabertura do espaço para o segundo semestre de 2022, existe também a promessa de novos projetos. “Abrindo o cinema normalmente, a gente vai ter dois tipos de atividades, não só a exibição de audiovisual dentro do espaço, mas também atividades fora do cinema, com o Cinema Olympia itinerante, para comunidades, escolas, ilhas e distritos de Belém”, afirma Pinho.

Por Isabella Cordeiro, Rodrigo Sauma e Clóvis de Senna (sob supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

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O Festival Osga de Vídeos Universitários, que existe há 15 anos, promovido pela UNAMA - Universidade da Amazônia/Grupo Ser Educacional, em Belém, está consolidado nacionalmente como incentivador da produção audiovisual. Na quinta-feira (20) foi feita a premiação de cada categoria, em grande festa. Os vencedores receberam certificados e prêmios em dinheiro. Todos os vídeos inscritos foram apresentados no Cine Olympia, nos dias 18 e 19 de dezembro. Na galeria acima, veja fotos da noite de premiação.

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Este ano, com o tema "Um elogio à gentileza", o festival teve seis categorias e vídeos premiados: Minidocumentário: "#ELENÃO – Mulheres paraenses conta o fascismo"; Vídeo-arte: "Intravenosa"; Vídeo minuto: "Toda vez que você vem"; Vídeo publicitário: "Azul seguro automotivo"; Vídeo mobile: "Vintage Doca"; Osga na escola: "Nós por nós".

“Esse dia se tornou uma data muito especial para mim. Eu me formei hoje, e acabei sendo premiado naquilo que eu faço de melhor. É uma alegria muito grande, dar início a minha carreira no mercado de trabalho com uma premiação que não tem preço”, disse Rodrigo Herenio, vencedor do Vídeo publicitário, com "Azul seguro automotivo".

Mário Camarão, coordenador de Mídias Sociais do Grupo Ser Educacional e um dos homenageados, destacou o quanto é gratificante ver o audiovisual mudando a vida dos estudantes e sua carreira. “Os alunos acabam se qualificando, transformando e revelando talentos escondidos, tornando-se um novo profissional. Fico muito feliz de poder fazer parte disso”, afirmar o coordenador.

“Construir esse documentário foi proveitoso. Aprendi a fazer as coisas muito rápido, com paciência principalmente. Para a gente, esse momento entrou para a história”, conta Jaqueline Lopes, vencedora do minidocumentário.

A professora Betânia Fidalgo, reitora da UNAMA, reiterou a importância do Osga para nossa região. “É uma forma de contribuição e reflexão para sociedade muito boa. Esse festival cada vez mais se torna a cara de Belém, a cara do nosso Estado”, finalizou.

Fotos: Cleo Tavares, Thalía Araújo, Bruno Carachesti, Márcio Monteiro e Rodrigo Pinheiro.

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Será nesta quinta-feira (20), às 18h30 no Cine Olympia, centro de Belém, a festa de premiação do XV Festival Osga de Vídeos Universitários, realizado pela UNAMA - Universidade da Amazônia/Grupo Ser Educacional. O festival premia os melhores vídeos produzidos por estudantes de ensino superior de todo o país.

O público que gosta de audiovisual poderá assistir, gratuitamente, aos vídeos produzidos pelos alunos na telas do cinema mais antigo do Brasil. O tema desta edição foi “Um elogio à gentileza”, nas categorias Minidocumentário, Vídeo-minuto, Vídeo-arte, Vídeo publicitário e Vídeo mobile.

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Jornalista e professor, o diretor de Mídias do Ser Educacional, Mário Camarão, é um dos organizadores de evento. “A gente pretende despertar nos alunos uma reflexão, acima de tudo, e fica a mensagem do que hoje eu acho que todo mundo precisa: gentileza”, disse.

Desde o ano passado, o Festival Osga faz parte do circuito nacional de eventos desse gênero. “O Osga é um festival nacional. Ele ocorre em todos os Estados onde o grupo SER tem curso de Comunicação. Na verdade, não é aberto só para os cursos de comunicação, é aberto a todos os universitários matriculados numa IES (Instituição de Ensino Superior). Basta que ele esteja matriculado”, declarou o professor Camarão.

Segundo o professor, o Osga é um evento grande e que cresce a cada ano, recebendo cada vez mais vídeos. “Ano passado nós tivemos dois vencedores de duas categorias que foram do Rio Grande do Norte e Fortaleza. Isso mostra um envolvimento cada vez maior. É muito bom porque a gente vê o Osga crescendo, aprimorando a produção audiovisual dos alunos”, comentou o professor.

Camarão disse o que espera do Osga deste ano. “Minha expectativa é que tenha maior número de inscritos do que nos anos anteriores, pelo fato de ser nacional e isso tem um peso grande porque em todas as IESs está sendo divulgado para que os alunos participem”, afirmou. 

O professor também falou sobre a segunda edição do Osga na Escola, que ocorre nas escolas de ensino médio. “A gente percorre as escolas levando oficinas de audiovisual, vídeo, texto e roteiro”, explicou. Segundo Camarão, alunos de ensino médio também participam do Osga na Escola, inscrevendo vídeos. O vencedor pode ganhar até R$ 2 mil.

Além da premiação financeira, o Osga também ajuda na formação acadêmica dos alunos participantes. “Ele contribui a partir do pressuposto de que eles desenvolvem atividades e aptidões práticas do audiovisual. Não só na fotografia, filmagem e edição, passa pela moda, construção textual, design e figurino. Eles desenvolvem todas as etapas e todas as formas de poder participar do audiovisual. Isso acaba contribuindo para a formação do próprio aluno”, detalhou o professor Camarão, além de falar que o Osga funciona como uma vitrine para o aluno. “Temos muitos alunos que saíram da instituição e foram trabalhar com audiovisual, abrir suas agências, trabalhar com cinema. É muito gratificante para nós”, concluiu.

Mais informações: http://osga.leiaja.com/

Da Redação do LeiaJá Pará.

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Um árbitro da divisão Promozione, que equivale à sexta divisão do futebol italiano, foi agredido no domingo (11) por dois torcedores durante uma partida entre o Virtus Olympia e Atletico Torrenova, em Roma, na Itália.

No confronto, que terminou com a vitória do Torrenova por 3 a 2, o juiz Riccardo Bernardini expulsou dois jogadores da equipe do Olympia, que estava jogando em casa, além de um dos gols do time visitante ter saído nos acréscimos do segundo tempo.

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Revoltados com as decisões de Bernardini, os dois torcedores do Olympia, que possuem entre 25 e 35 anos, invadiram o gramado após o término do jogo e agrediram o árbitro. Durante a confusão, um deles empurrou o juiz, que caiu e bateu a cabeça no concreto.

Bernardini perdeu a consciência e começou a ter convulsão, mas foi socorrido pelo massagista do Torrenova Yuri Alviti, um ex-chefe dos ultras da Lazio. O árbitro foi rapidamente levado ao hospital, onde tomou três pontos na cabeça e passou a noite em observação.

Repercussão:

O caso gerou indignação no futebol italiano. O presidente do Comitê Olímpico Nacional Italiano (Coni), Giovanni Malagò, afirmou que ficou "muito impressionado" com a violência, e declarou que lutará para que esse "caso vergonhoso" seja esclarecido.

Em uma coletiva de imprensa, o presidente da Federação Italiana de Futebol (Figc), Gabriele Gravina, afirmou que medidas devem ser tomadas para evitar mais agressões contra árbitros, e que o tema será "prioridade absoluta" no próximo conselho.

O ministro do Interior da Itália, Matteo Salvini, pediu penas mais duras aos agressores e relembrou que a violência contra árbitros são recorrentes no esporte do país.

"Estamos diante de uma emergência educacional, eu não achei que houvesse campos de futebol para defender. Todos os anos há centenas de agressões contra árbitros e três quartos da violência são cometidos por membros dos clubes (jogadores, treinadores, dirigentes)", disse Salvini.

O presidente da Associação Italiana de Árbitros (AIA), Marcello Nicchi, afirmou que o estado de saúde de Bernardini não é bom e que o ataque foi "covarde". Ele também declarou que depois do "enésimo e infeliz" episódio de violência, não serão enviados juízes para todos os jogos programados no torneio.

Da Ansa

Durante o mês de agosto, o cinema mais antigo em funcionamento do Brasil, o Cine Olympia, localizado na cidade de Belém, terá programação diversificada que contará com documentários, animações e longa-metragem. Toda a programação é gratuita.

No começo do mês, o público pode conferir o longa-metragem japonês “O Trem Hankyu: Um milagre em 15 minutos”, dirigido por Miyake Yoshishige. O filme conta diversas histórias que se passam dentro de um trem e fica em cartaz até o dia 8 de agosto, sempre às 18h30, de terça a quinta.

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A animação japonesa “Em busca das Estrelas” estará em cartaz de 9 a 19 de agosto. A animação conta a historia de amor de um rapaz que parte em uma viagem de aventuras pelo mundo. No dia 14, o projeto “Cinema e Música” apresenta o filme “A Carruagem Fantasma”, que terá a participação do pianista Paulo José Campos, que tocará a trilha sonora ao vivo.

No final do mês o cinema recebe a semana do Folclore, apresentando o filme documentário “Entre Marujas e Marujos”, que narra a marujada bragantina, contando a história da manifestação cultural religiosa. O documentário fica em cartaz entre de 21 a 26 de agosto. E finalizando a programação, o cinema apresenta do dia 28 a 1 de setembro mostra de filmes clássicos de terror.

Toda a programação, exceto a exibição do filme “A Carruagem Fantasma”, poderá ser vista de terça a sexta-feira, às 18h30. Aos sábados e domingos o horário de exibição será às 16 horas. “A Carruagem Fantasma”, que faz parte do Projeto Cinema e Música, terá sessão única no dia 14, também as 18h30.

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Administrado pela Prefeitura de Belém (PMB), por meio da Fundação Cultural do Município de Belém (Fumbel), desde 2006, o Cine Olympia celebra a data com uma programação bem especial. Nesta terça, às 18h30, haverá mais uma edição do tradicional projeto Cinema e Música, que exibe um filme mudo com acompanhamento musical, ao vivo, do pianista Paulo José Campos de Melo. A entrada é franca e tem apoio da Fundação Carlos Gomes.

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O filme escolhido, “A Dama das Camélias”, narra o drama da cortesã Marguerite Gautier (Alla Nazimova), que se apaixona profundamente por um jovem promissor, Armand Duval (Rodolfo Valentino). Quando o pai do rapaz, Gaston Rieux (Rex Cherryman), implora à moça para que não se case com o filho, porque a união acabria arruinando o futuro e a carreira do jovem, ela consente e deixa o amante. No entanto, quando a pobreza e a doença terminal a dominam, Marguerite descobre que Armand não perdeu o seu grande amor por ela. Baseado em romance de Alexandre Dumas Filho, produção de 1921 com direção de Ray C. Smallwood, o filme tem 72 minutos de duração. 

Com influências da arquitetura art déco e da Belle Époque, o Olympia foi inaugurado no dia 24 de abril de 1912, durante o governo do intendente Antônio Lemos, pelos empresários Carlos Teixeira e Antônio Martins, donos do Grande Hotel (que hoje é o hotel Princesa Louçã e já foi Hilton) e do Palace Theatre.

O Cine Olympia passou por uma grande reforma em maio de 1960, comandada pelo arquiteto paraense Ruy Meira, que na época buscou inserir aspectos modernos no prédio. Em 25 de abril de 2002, foi iniciado o processo de tombamento do Olympia. A partir dessa iniciativa, a sala passou a ser considerada mais um patrimônio histórico e material da cidade de Belém, inserida no entorno do complexo da Praça da República.

É o cinema mais antigo em funcionamento no Brasil, considerando que sempre esteve no mesmo lugar e não parou as suas atividades por muito tempo. Com inúmeras dificuldades econômicas e administrativas, o grupo Severiano Ribeiro, que o administrava, quase fechou as portas do cinema em 2006.

Atendendo aos apelos da sociedade e artistas belenenses, a prefeitura assinou contrato de locação com o proprietário da casa e criou um espaço cultural. Atualmente, o Olympia é palco de festivais de filmes e exibição de clássicos do cinema mundial, em programações gratuitas ao público.

Memória - Todos os que amam a sétima arte em Belém têm uma história especial com o Cine Olympia e lembranças de bons momentos vividos naquele cinema, em suas 434 poltronas na cor vermelha. O cinéfilo “de carteirinha” e administrador do grupo Cinema na rede social Facebook, Nelson Johnston, se lembra que o primeiro filme que viu no Olympia foi o desenho dos estúdios Disney “A Espada Era a Lei”. “No labirinto da memória, de forma imprecisa, recordo da imagem de uma prima e seu convite para ver ‘A Espada era a Lei’. Ao mesmo tempo, imagens de ‘A Noviça Rebelde’ e vários filmes de Elvis Presley, e assim foram meus primeiros contatos com o Cinema Olympia”, conta Nelson.

“O que mais me sensibilizou também foram as matinais de domingo. Era um frequentador assíduo, e foi numa daquelas sessões que conheci ‘2001: Uma Odisseia no Espaço’, o filme da minha vida. Daí em diante, surgem hiatos de lembrança que me lançam para o ‘Teorema’, do Pasolini; ‘Romeu e Julieta, de Zeffirelli, neste, numa sessão tão lotada, fiquei na fila do gargarejo, mas aliviado, pois pensei que iria ser barrado na entrada por não ser maior de 14 anos”, prossegue. “E também me vejo com toda a família, meu saudoso pai já falecido, minha mãe e irmã, na sessão de ‘E.T. - O Extraterrestre’ e com meu primeiro amor nas sessões de filmes liberados pela censura, ‘Decameron’ e ‘Saló: os 120 dias de Sodoma’, além das minhas primeiras sessões de ‘Império dos Sentidos’, ‘Laranja Mecânica’, naquela cópia com bolinhas da censura; ‘Nascido para Matar, ‘De Olhos Bem Fechados’, ‘Titanic’, e muitos outros filmes. Quero dizer parabéns ao Olympia e muito obrigado por tantos momentos felizes", encerrou.

“O Cine Olympia foi amor e paixão à primeira vista, desde criança”, relembra o professor Elias Neves Gonçalves. “Eu não podia ir sozinho ao cinema até que um dia, aos 11 anos de idade, minha irmã me levou para assistir ao ‘E.T. - O Extraterrestre’, de Steven Spielberg. Sessão lotada. Pura magia e vibração. Foi minha ‘primeira-comunhão’ com o nosso templo da sétima arte, em Belém”, conta.  “Depois, foram tantos outros filmes maravilhosos. A fila na bilheteria, a bombonière, o cheiro da pipoca no ar, as poltronas vermelhas, a luz do projetor saindo da janela na parede de fundo, enfim, detalhes que se misturavam ao sonho assistido no telão do Olympia. Pura imersão de emoção e arte”, enfatiza Elias.

Para o jornalista e cinéfilo Alessandro Baía, o Cine Olympia sempre fará parte da memória de qualquer apreciador de cinema na capital. “Foi no Cine Olympia que assisti ao meu primeiro filme com meu pai, em 1988: ‘O Milagre Veio do Espaço’. Foi e sempre será inesquecível. A magia do cinema dividida com o ente querido mais importante é para fincar na memória e na alma. Além deste momento, o Olympia me proporcionou conhecer outros grandes filmes que, hoje, são de cabeceira, como ‘Sociedade dos Poetas Mortos’, ‘A Insustentável Leveza do Ser’, ‘De Volta Para o Futuro II’ e tantos outros. A nossa cinefilia agradece pelo amor à sétima srte que esse cinema centenário ajudou a fortificar. É como o amor de um pai pelo filho: eterno", reforça Alessandro.

O Olympia não é apenas uma sala de cinema, mas um local com pequenos detalhes curiosos que saltam aos olhos. Por exemplo, na parte de trás da sala, ao lado na sala de projeção, no segundo piso, existe um pequeno apartamento, que, provavelmente, era utilizado por algum funcionário da casa.

Como em outras salas de cinema, o Olympia também tem o seu departamento de “achados e perdidos”. Na centenária casa, chama à atenção a quantidade de apenas um dos lados de brincos que foram perdidos ao longo dos anos. Estão todos guardados esperando a(o)s dona(o)s. “Guardamos tudo o que encontramos dentro da sala de exibição. Algumas pessoas voltam a procurar os objetos perdidos, outras não. Mas o que mais me intriga é uma dentadura achada, mas que nunca foi reclamada”, conta Marco Antônio Moreira, programador.  

Projetos - O Cinema Olympia, além da programação de terça-feira a domingo, mantém projetos de exibição voltados à comunidade, como o “A Escola Vai ao Cinema", no qual instituições de ensino da rede pública ou privada, em parceria com a PMB, levam grupos de alunos à sala de projeção, com o objetivo de formar público para esse tipo de produção.

Para o presidente da Fumbel, Fábio Atanásio, manter um cinema centenário, como o Olympia, é de suma importância para a cidade. “A tradição dos cinemas de rua está se perdendo, mas o Olympia vai continuar a ser essa grande sala, não só pela sua importância histórica, mas também por ser o retrato vivo de uma época das mais importantes para a capital do Pará, como foi a Belle Époque”, disse Atanásio.

Ainda nas celebrações pelos 106 anos do Cine Olympia, a programação prevê no dia 4 de maio, às 18 horas, a realização do “Encontro de Audiovisual em Comemoração aos 106 anos do Cinema Olympia”, com debates sobre a produção crítica e fílmica do cinema paraense. Os convidados são Ângela Gomes e Ana Lúcia Lobato, professoras do curso de Cinema da Universidade Federal do Pará (UFPA); Zienhe Castro, produtora cinematográfica paraense, diretora do curta-metragem “Promessa em Azul e Branco”; Cássio Tavernard, produtor cinematográfico, diretor da animação “A Onda - Festa na Pororoca”; e Marco Antônio Moreira, crítico de cinema e presidente da Associação dos Críticos de Cinema do Pará (ACCPA). Haverá entrega de certificados aos participantes. A entrada é gratuita.

Serviço

Programação de aniversário de 106 anos do Cinema Olympia, nesta terça-feira, 24, às 18h30, no projeto Cinema e Música, exibição do filme mudo “A Dama da Camélias”, com acompanhamento musical, ao vivo, do pianista Paulo José Campos de Melo. Apoio da Fundação Carlos Gomes. Entrada franca.

Por Dedé Mesquita, da Agência Belém.

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Ansiedade, emoção, felicidade foram os sentimentos que marcaram a noite do último sábado (16), durante a premiação dos vídeos do 14º Festival Osga de Vídeos Universitários da Universidade da Amazônia (Unama). Este ano o festival propôs o tema "Admiráveis Telas" e obteve número recorde de inscritos, 31 vídeos, nas diversas categorias, incluindo participantes de fora do Estado. Há 14 anos o festival incentiva a produção audiovisual. 

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O Festival Osga é a maior premiação de vídeos universitários da Amazônia. Criado dentro de sala de aula por alunos do curso de Publicidade e Propaganda da Unama, o festival hoje possui um amplo destaque nacional. O evento premia os vídeos inscritos nas categorias Osga na Escola, Vídeo Minuto, Vídeo-arte, Minidocumentário, Melhor vídeo publicitário, Melhor cartaz, Melhor trilha sonora, Melhor figurino, melhor campanha de divulgação, Melhor produção, Fotografia, Edição, Melhor atriz, Melhor ator, Melhor roteiro, Melhor diretor e o Melhor Ficção.

O curta-metragem que levou pra casa mais prêmios na noite foi "Manas Kill", que conquistou melhor trilha sonora, melhor figurino, melhor campanha de divulgação, melhor produção e melhor diretor. Edielson Shinohara, diretor e roteirista do filme, conta que é uma grande realização receber tantos prêmios, principalmente por dar visibilidade para assuntos importantes, como questões LGBTI e inserção de pessoas transexuais no mercado de trabalho, temáticas essas abordadas no filme. “É uma felicidade muito grande estar aqui hoje, de estar recebendo esses prêmios do Osga, acho que isso foi tudo um bônus de um trabalho de dois meses, que a gente realizou. Ter chegado até aqui e ter revelado vozes que infelizmente ainda não são valorizados por parte da população é uma coisa incrível”, contou Shinohara.

O grande vencedor da noite, que ganhou o prêmio de melhor ficção, foi o curta "E-namorados", dos alunos de Comunicação da Universidade Federal do Estado do Pará (UFPA). O filme abordou relacionamentos a distancia pela internet. O ator principal, Manuel Tejera, atuou diretamente de Madri, apenas através da internet. A diretora do filme, Nancy Araújo, conta que o prêmio foi uma surpresa. Ela agradeceu ao festival por dar a oportunidade e espaço para a produção universitária. “A emoção é muito grande, pois sinceramente a gente não esperava chegar até aqui, de verdade foi uma grande surpresa. A gente está muito grata a Deus e ao Osga por dar esse espaço para a nossa produção e de pode testar os nossos conhecimentos e nossa veia audiovisual”, contou a diretora.

Nancy explicou que o curta surgiu de um trabalho de término de disciplina, e que a equipe de produção teve muito trabalho por causa da falta de equipamentos e recursos. “A gente teve que trabalhar com poucos recursos para fazer, e a gente não tinha muitos atores também. Foi um pouco difícil, mas a gente conseguiu”, disse.

O vencedor na categoria Vídeo Minuto foi o filme "Segundo". O diretor  Marcos Rossas revelou que acompanhava o festival havia alguns anos, e em seu primeiro ano de graduação resolveu produzir para o festival. “Eu não sei explicar exatamente qual é a sensação de estar ganhando o vídeo minuto, porque é um emaranhado de sensações, e eu estou esperando isso há muito tempo. Acho que desde 2014 era meu sonho de participar do Osga”, revelou o diretor.

O vencedor da categoria de Minidocumentário foi a produção "É Coisa de Preta". A diretora e roteirista do filme, Joyce Cursino, aborda a história de vida de mulheres negras roteiristas de todo o país. Joyce diz que o objetivo principal da produção é inspirar realizadores audiovisuais e a sociedade, e dar visibilidade para pessoas negras e transexuais no cinema. “É uma emoção muito grande, porque o principal objetivo desde o começo é passar mensagem não só para quem está na frente das telas, mas também para quem está construindo audiovisual. Porque a partir de hoje a gente vai ter sim uma super- representação de pessoas negra e de pessoas trans, porque elas precisam também começar a escrever suas histórias", afirma Joyce.

Osga na escola - Este ano o Festival Osga ganhou uma nova categoria. Durante o segundo semestre, alunos de ensino médio de escolas particulares e públicas tiveram a oportunidade de receber oficinas de produção audiovisual, ministradas por profissionais e vencedores do festival.

Um desses alunos foi Carlos Henrique, do terceiro ano do ensino médio do colégio Cesep. Carlos foi o grande vencedor da categoria "Osga na escola", com o vídeo "A Social", e conta que foi inspirado a fazer o vídeo por sua mãe, que também já havia concorrido ao festival em 2013. “Me sinto muito emocionado e honrado por ter ganho o prêmio. Essa produção foi feita na casa do meu colega, e envolveu mais sete amigos para fazer o trabalho, fizemos tudo sozinhos”, contou o aluno.

A vice-reitora da Unama e diretora regional do Grupo Ser, Maria Betânia Fidalgo, enfatizou a importância dessa nova categoria para os alunos do ensino médio. “O Osga está de parabéns e esse ano ainda mais, inovando e levando também para as escolas, porque entendemos que os alunos secundaristas precisam desde o início da sua trajetória tradicional entrar em contato com a arte do audiovisual”, enfatizou a vice-reitora. O vídeo premiado pelo melhor roteiro é da cidade de Natal. O aluno é da Uninassau. Veja vídeo abaixo.

Vencedores

Osga na Escola - "A Social"

Melhor Vídeo Minuto: "Segundo" - Marcos Rossas

Melhor Vídeo-arte: "Tricotilomotor" - Hojo Rodrigues

Melhor Minidocumentário: "É Coisa de Preta" - Joyce Cursino

Melhor Vídeo Publicitário: "Ainda não baixou por que, rapaz?" - Rodrigo Herênio

Curta de Ficção

Melhor Cartaz: "E-namorados"

Melhor Trilha Sonora: "Manas Kill"

Melhor Figurino: "Manas Kill"

Melhor Campanha de Divulgação: "Manas Kill"

Melhor Produção: "Manas Kill"

Melhor Fotografia: "3:15am"

Melhor Direção: E. Shinohara - "Manas Kill"

Melhor Edição: "3:15am"

Melhor Atriz: Rayanne Cristina - "Manas Kill"

Melhor Ator: Manuel Tejera - "E-Namorados"

Melhor Roteiro: "Nunca Pare de Andar"

Melhor Curta de Ficção: "E-namorados"

Por Maria Clara Silva.

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Estimular a criatividade na produção audiovisual é um dos objetivos do Festival Osga de Vídeos Universitários, que ocorre entre os dia 12 e 15 de dezembro no Cine Olympia, em Belém, sempre às 18h30, com entrada gratuita. O tema deste ano foi “Admiráveis Telas”, que aborda tecnologia, comportamento e uso das mídias. Para analisar 31 vídeos inscritos, o festival contou com sete jurados, entre cineastas paraenses, jornalistas e publicitários, que trabalham com audiovisual e cinema no Estado.

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A cineasta e produtora cultura paraense Zienhe Castro está entre os sete jurados do festival. Não é a primeira vez que a cineasta participa de um júri oficial de festivais de cinema. Zienhe foi jurada do Festival Curta Carajás 2010 e atua como curadora de seleção no Festival Amazônia Doc - Festival Pan-Amazônico de Cinema.

Para Zienhe, que já acompanhava o trabalho do Festival Osga, é fundamental a realização de premiações como essa na cidade. “Acho fundamental a realização de Mostras e Festivais de Cinema como espaço de debate, estímulo, fomento, janela de exibição e de troca. Os festivais contribuem efetivamente para pensar/debater a produção audiovisual”, afirmou a cineasta.

Luciana Medeiros, jornalista e documentarista, também compõe o grupo de jurados da edição 2017. Luciana também já conhecia o festival e acha a iniciativa de extrema importância, pois reflete o pensamento do jovem universitário sobre temas contemporâneos. “Acredito que o Osga dá oportunidade e deve caminhar mais ainda para o apuro da criatividade, experimentação e aprendizado técnicos de todas as nuances e problemáticas de uma produção audiovisual”, explica Luciana.

Luciana diz que na produção audiovisual paraense há áreas mais dominadas pelos universitários, como direção e roteiro. “Quanto ao apuro técnico, ainda percebemos enorme dificuldade em relação ao som. Outras áreas me parecem mais bem dominadas. Há bons roteiros, boas direções e boas atuações”, revela Luciana.

Sobre os vídeos inscritos, as duas juradas explicam que a importância de realização é fundamental para que haja um domínio maior sobre o audiovisual no futuro. “Acredito que o importante é realizar, experimentar, o exercício de realização é fundamental para o domínio da linguagem cinematográfica”, conta Zienhe.

O júri deste ano é formado por Luciana Medeiros (jornalista), Zienhe Castro (cineasta), André dos Santos (diretor), Lucas Escocio (publicitário), Neto Dias (Alt Produções), Adriana Farias (Marahu) e Adelaide Oliveira (Funtelpa).

Todos os jurados são convidados por terem algum contato com a área – seja na produção, crítica ou divulgação do audiovisual – e nenhuma relação com a Universidade da Amazônia/grupo SER Educacional. De forma que a sua atuação seja sempre insuspeita. Todos os jurados participam voluntariamente e têm total autonomia na escolha.

Por Ariela Motizuki.

Leia mais:

http://www.leiaja.com/cultura/2017/12/14/osga-define-videos-finalistas-e-prepara-festa-da-premiacao/

 

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Suspense, romance, representatividade e muita tecnologia. Essas são algumas das temáticas dos vídeos do 14º Festival Osga de Vídeos Universitários da Universidade da Amazônia (Unama). Na abertura do festival, terça-feira (12), no Cine Olympia, em Belém, foram divulgados os finalistas de todas as categorias, que serão premiados no próximo sábado (16).

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O evento de abertura teve a exibição do documentário “Made in Belém”, que conta a história da publicidade e suas perspectivas no Estado do Pará. O filme foi produzido pelos alunos do curso de Publicidade da Unama, a partir da extensão da Agência Experimental, com direção geral do professor e publicitário Robson Macedo. Para Robson, a realização do documentário foi desafiadora por contar com uma equipe pequena, mas o retorno, garante, se tornou uma grande conquista. “O filme se torna um ponto de referência para quem quiser saber como a publicidade funciona, porque tenta criar essa cronologia da publicidade”, conta o diretor. Professores, profissionais da área de comunicação e alunos de publicidade estiveram presentes no lançamento do filme, que tem uma hora de duração e foi dedicado para a professora de Comunicação Neusa Pressler, falecida recentemente.

Finalistas - O Osga teve 31 vídeos inscritos. O público presente estava ansioso para saber os finalistas das principais categorias. O Coletivo Cyn Produções, dos alunos de Comunicação da Universidade Federal do Pará (UFPA), esteve presente na noite de abertura. O coletivo é finalista nas categorias de “Melhor Documentário” e “Melhor Curta-metragem”, com as produções “A luz do dia” e “Manas Kills”.

Um dos integrantes do coletivo é Danyllo Bemerguy, estudante do 8º semestre de Publicidade e Propaganda da Universidade Federal do Pará (UFPA). O estudante foi roteirista, produtor e figurinista do curta finalista “Manas Kill”. Ele conta que foi a primeira vez que fez um curta para um festival. “Agora eu estou muito nervoso e ansioso, eu nunca tinha feito um filme, nunca tinha participado, e eu acho que esse fazer acrescenta, porque é uma coisa construída em coletivo”, diz Danyllo.

Uma das maiores dificuldades para a realização das produções, segundo Danyllo, é a logística. “O maior desafio das produções é o ato de fazer. A gente costuma ficar muito no campo das ideias. Quando tu vais para a prática, entrevistar as pessoas, e entender a realidade delas, é difícil porque tem toda uma logística por trás”, explica.

A aluna de jornalismo da Unama Joyce Cursino é uma das finalistas da categoria “Melhor Documentário”, com o minidocumentário “É Coisa de Preta”, que apresenta o relato de mulheres negras de diferentes regiões do Brasil. “Eu acho que o festival, além de dar essa oportunidade de concorrer, faz a gente pensar o nosso lugar de produção também, de quem está produzindo esses filmes, de ter diretoras mulheres à frente, negras, bichas. Eu tenho certeza que a gente vai conseguir mudar o cenário de quem está assistindo, porque cinema é um ato político”, explica a jovem diretora.

Organização - O festival é realizado pelo curso Comunicação Social da Unama e mobiliza alunos e professores. Este ano, o Osga se tornou nacional. Recebeu vídeos de todo o país, além de ter criado uma nova categoria voltada para estudantes do ensino médio, o Osga na Escola.

A professora e organizadora Marina Chiari afirma que a realização do festival só é possível com o trabalho coletivo de todos os envolvidos. “A gente conta sempre com a ajuda dos alunos, e os outros professores do curso de Comunicação também são muito presentes, na divulgação, no convite aos jurados e no processo de edição. Então com certeza é um trabalho coletivo, composto por uma equipe de muitas pessoas”, afirmou. Veja vídeo abaixo.

Confira abaixo os nomes dos filmes indicados e cada uma das categorias:

Vídeo Publicitário: Ainda não baixou por que, rapaz? / Da Tribu / Iron Smith

Vídeo Minuto: Baseado em fatos reais / Filter Bubbles / Segundo

Videoarte: Atrativos / Re.Ver / Tricotilomotor

Mini Documentário: À Luz do Dia / É Coisa de Preta / Humanas

Categorias do Curta de Ficção:

Melhor Campanha de Divulgação: 3h15 AM; E-Namorados; Manas Kill

Melhor Cartaz: 3h15 AM; E-Namorados; Só

Melhor Figurino: 3h15 AM; Nunca Pare de Andar; Manas Kill

Melhor Trilha Sonora: 3h15 AM; E-Namorados; Manas Kill

Melhor Atriz: 3h15 AM; E-Namorados; Manas Kill

Melhor Ator: 3h15 AM; E-Namorados; Manas Kill

Melhor Edição: 3h15 AM; E-Namorados; Manas Kill

Melhor Fotografia: 3h15 AM; E-Namorados; Manas Kill

Melhor Produção: 3h15 AM; E-Namorados; Manas Kill

Melhor Roteiro: 3h15 AM; Nunca Pare de Andar; Manas Kill

Melhor Direção: 3h15 AM; E-Namorados; Manas Kill

Melhor Curta de Ficção: 3h15 AM; E-Namorados; Manas Kill

Por Ariela Motizuki.

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Leia mais:

http://www.leiaja.com/cultura/2017/12/14/jurados-destacam-importancia-do-festival-osga/

Obras do cineasta Fernando Segtowick estão em exibição no Cine Olympia até quarta-feira (30). A mostra “Fernando Segtowick” é sempre às 18h30. A cada dia da programação são exibidas duas produções do diretor. O mais recente documentário lançado, “O Caminho das Pedras”, abrirá todas as sessões. O diretor e roteirista paraense já esteve à frente de curtas-metragens, documentários e séries premiadas nacionalmente.

A ideia da mostra com as produções partiu de uma solicitação de pauta ao Cine Olympia para a exibição do documentário “O Caminho das Pedras”, produção que Segtowick codirige com Alexandre Nogueira, que foi produzida durante 2016 e lançada no começo deste ano. O trabalho só foi exibido uma vez em Belém. O diretor de programação do Cine Olympia, Marco Antônio Moreira, ofereceu uma pauta que contemplasse parte da filmografia do diretor. “É uma grande emoção a de ter uma mostra de meus filmes no Cine Olympia, esse espaço de grande importância para todos nós que amamos o cinema em Belém. Fiquei bastante emocionado quando vi uma foto do meu nome na marquise do cinema e, ao mesmo tempo, é muito gratificante poder mostrar o meu trabalho a um público com maior abrangência”, revelou Segtowick.

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Formado em jornalismo pela Universidade Federal do Pará (UFPA), Fernando Segtowick estudou cinema na New York Film Academy, nos Estados Unidos. Atualmente é um dos diretores da produtora audiovisual Marahu, que realiza documentários, videoclipes de artistas paraenses, curtas-metragens e séries.

“O Caminho das Pedras” é o mais recente documentário lançado por Segtowick. Com 26 minutos de duração, a produção é um registro do  “Quilombo do Abacatal”, localizado dentro da Região Metropolitana de Belém, no município de Ananindeua. O quilombo é uma região especial na história da luta pelo reconhecimento das populações tradicionais da Amazônia que corre riscos de desaparecer. O documentário foi vencedor Edital de Curta-Metragem Afirmativo, do Ministério da Cultura (2014).

“No Movimento da Fé” é um documentário lançado no ano de 2013, vencedor de dois prêmios no festival CinePE 2014, em Recife (PE). O filme retrata o Círio de Nossa Senhora de Nazaré a partir da visão de três personagens diferentes que se preparam para a grande procissão do segundo domingo de outubro em Belém: um voluntário da Cruz Vermelha, um soldado da Polícia Militar e um membro da Guarda de Nossa Senhora de Nazaré.

“Matinta”, do ano de 2010, é a versão de Fernando para a conhecida lenda paraense da Matinta Perera. Na trama, Valquíria (Dira Paes) tenta a todo custo seduzir Felício (Adriano Barroso), que é casado com Antônia (Nani Tavares). E nessa tentativa, Valquíria não mede esforços para ter seus desejos realizados e para conseguir tudo o que quer. O curta deu o prêmio de Melhor Atriz a Dira Paes no Festival de Cinema de Brasília de 2011.

A vivência de cerca de 40 jovens do Pará e do Amazonas que falam sobre identidade pessoal e cultural, movimentos sociais e artísticos, entre outras questões relacionadas à juventude, é abordada na série “Diz Aí Amazônida”, uma produção do Futura que foi realizada em parceria com a produtora de Marahu, de Fernando e do diretor de fotografia Thiago Pelaes. A série estreou no dia 21 de outubro de 2015 no Futura e teve lançamento para o público em geral no dia seguinte, no Cine Olympia.

"Eu moro aqui", realizado pela produtora TV Norte Independente, com direção e pesquisa de Fernando Segtowick, aborda a vida de moradores em quatro unidades de conversação no Pará e a relação destes com a sustentabilidade e a floresta. Mais de 30 pessoas estiveram envolvidas no documentário, que levou quase dois anos para ficar pronto.

O próximo curta-metragem do diretor, “Canções do Amor Perfeito”, está em fase de pós-produção, e foi filmado na cidade de Belém e na ilha de Mosqueiro. O curta, estrelado pelos atores paraenses Leoci Medeiros e Rafaella Cândido, é totalmente sem diálogos, e propõe reflexões sobre  “amores perfeitos”. O curta foi realizado de forma independente e coletiva com uma equipe reduzida de apenas 15 pessoas, e ainda não tem previsão de lançamento.

Próximos filmes da Mostra:

Dia 30, “O Caminho das Pedras ” e “Dias”.

Local: Cine Olympia (Av. Presidente Vargas).

Entrada Gratuita.

Por Ariela Motizuki.

 

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“Pretas”, curta-metragem que denuncia o preconceito contra os negros no País, foi o grande vencedor da 13ª edição do Festival Osga de Vídeos Universitários. Além de ganhar na categoria melhor curta de ficção, a produção também levou as estatuetas de melhor figurino, melhor produção, melhor edição, melhor atriz e melhor direção em cerimônia neste domingo (27), no Cine Olympia, em Belém.

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Também foram premiadas as produções “S.P.G – Seriado Policial Genérico” (melhor vídeo-minuto), “Atrium” (melhor videoarte), “Viva o Auto” e “Cordão do Galo” (melhores mini documentários), “História de Sophia” (melhor cartaz, melhor campanha de divulgação e melhor fotografia), “Eu Tô Bem” (melhor fotografia), “Abantesma” (melhor trilha sonora) e “Precipitação” (melhor roteiro). 

A cerimônia de premiação foi o ponto alto de uma programação de quatro dias, sempre casa lotada, com mostra de todos os vídeos classificados na telona do Cine Olymipia, a sala mais antiga em funcionamento no Brasil. O cinema abriga o Festival Osga pelo quinto ano consecutivo. 

Nesta edição, o Osga recebeu novamente número recorde de inscrições, com equipes formadas por universitários da Universidade da Amazônia (Unama) e outras instituições de ensino superior do Estado. Os vídeos foram julgados por especialistas, críticos e cineastas com experiência comprovada.

A premiação foi aberta pelo professor Mário Tito Almeida, diretor do Centro de Ciências Humanas e Sociais (CCHS) da Unama, que abriga o curso de Comunicação Social, organizador do Osga. “Este festival cresce a cada ano e reforça a produção audiovisual feita por amazônidas”, destacou o diretor. 

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Neste ano, com tema “Sob a chuva”, o Festival Osga recebeu produções relacionadas a temas da ordem do dia. Os candidatos abordaram questões de extrema relevância, com transexualidade, feminismo, religião e racismo. “O Osga só é o que é hoje porque os alunos acreditam nele. Acreditam que é um projeto legal e que vale a pena criar produções exclusivas e inéditas”, disse a coordenadora do festival, professora Marina Chiari. 

Oportunidade - “É sempre muito difícil produzir algo em Belém, mas é uma sensação incrível, uma sensação de libertação de que realmente a Unama e as pessoas que julgaram nosso trabalho compreendem o tema, a importância da representação dele”, defendeu o estudante de Publicidade e Propaganda Lucas Moraga, da equipe do curta “Pretas”. 

Para Rosilene Alves, vencedora do prêmio de melhor atriz pela atuação em “Pretas”, o Festival Osga proporciona a capacitação em audiovisual em vários campos, desde a questão técnica e até na formação de atores: “É uma oportunidade de novos atores e atrizes serem descobertos, porque aqui no Pará existem muitas pessoas talentosas, que têm pouca oportunidade de mostrar seu talento”.

Lista os premiados do Osga 2016: 

Melhor vídeo-minuto: "S.P.G – Seriado Policial Genérico"

Melhor videoarte: "Atrium"

Melhor mini documentário: "Viva o Auto" e "Cordão do Galo"

Melhor trilha sonora: "Abantesma"

Melhor figurino: "Pretas"

Melhor campanha de divulgação: "História de Sophia"

Melhor produção: "Pretas"

Melhor fotografia: "Eu Tô Bem e História de Sophia"

Melhor edição: "Pretas"

Melhor atriz: Rosilene Alves ("Pretas")

Melhor ator: sem classificação

Melhor roteiro: "Precipitação"

Melhor direção: Lucas Moraga ("Pretas")

Melhor curta de ficção: "Pretas"

Com informações de Carol Boralli, Gabriel Pinheiro, Letícia Aleixo e Thiago Barros.

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A emoção marcou os três dias de mostra do Festival Osga de Vídeos Universitários. Estudantes concorrentes, amigos, familiares e até atores se cativaram ao assistir suas produções na telona do Cine Olympia, o cinema mais antigo em funcionamento em todo o Brasil. Neste domingo (27) serão anunciados, em cerimônia especial, os vencedores em todas as categorias.  

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Os vídeos apresentados foram classificados nas categorias videoarte, vídeo minuto, mini documentário, curta-metragem, vídeo publicitário e ficção. Este ano, o tema escolhido foi “Sob a Chuva”, que ressalta uma das principais características da capital paraense, o alto índice de pluviosidade.

Familiares que estiveram na mostra destacaram o esforço dos estudantes ao longo da produção dos vídeos. Ver o resultado desse trabalho é muito gratificante, diz Lene Alves, mãe do estudante de Publicidade e Propaganda Lucas Moraga, que concorre novamente este ano, após fazer parte da equipe vencedora em 2015: “Para mim, é sempre um orgulho imenso. Sempre vou estar na primeira fila assistindo, porque ele é tudo para mim”.

Representatividade - Dentro da temática do Festival Osga, os candidatos exploraram temas que estão na ordem do dia, como transexualidade, feminismo, religião e racismo. Para o estudante Lucas Moraga, o festival é espaço de incentivo à representatividade social. “É preciso dar voz a essas pessoas, a causa negra precisa ser ouvida. Nossa intenção foi retratar exatamente isso, que os negros também têm representatividade”, comentou, referindo-se ao vídeo de ficção “Pretas”.

Desafios - O estudante de Publicidade e Propaganda Edgar Wilson diz que os desafios da produção dos vídeos enriquecem o aprendizado, com o exercício de alternativas para a garantia da qualidade das filmagens. “Como todo trabalho universitário, não usamos equipamento pesado. Tivemos que nos adaptar para produzir um bom material. No fim, acabamos dando um jeito e fazendo com que tudo se concretizasse”.

Com informações de Geovana Mourão e Biatriz Mendes. 

Criatividade, talento e paixão pela produção audiovisual alternativa serão exibidos durante a programação da 13ª edição do Festival Osga de Vídeos Universitários. Neste ano, a coordenação recebeu produções inéditas de estudantes de todo o Brasil. Os vídeos homologados serão apresentados em mostra especial entre os dias 24 e 26, no Cine Olympia, em Belém. A premiação será no dia 27.

A exposição dos vídeos tem entrada grátis. Na quinta, 24, a programação começa às 16h30. Na sexta e sábado, às 18h30. Os ingressos podem ser retirados na bilheteria do cinema, na avenida Presidente Vargas.

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O tema do festival deste ano é “Sob a chuva”. Os vídeos inscritos são inéditos e concorrem nas categorias Curta de Ficção, Melhor Curta, Melhor Trilha Sonora, Melhor Edição, Melhor Direção, Melhor produção, Melhor Ator, Melhor Atriz, Melhor Roteiro, Melhor Figurino, Melhor Campanha de Divulgação, Melhor Cartaz e Melhor Fotografia.

Cada vídeo inscrito passou por análise e avaliação cuidadosa de comissão formada por professores do curso de Comunicação Social da Universidade da Amazônia (Unama) e especialistas de renome. Concorrem ao prêmio estudantes matriculados em cursos de ensino superior, com formação de equipes de, no máximo, sete integrantes.

O festival também traz mais uma categoria: o “Osga na Escola”, que permite a participação de alunos de escolas do ensino médio com criações audiovisuais que obedeçam ao tema deste ano. Nesta categoria, os vencedores ganham certificados e troféu de participação.

Premiação - Os ganhadores de Melhor Curta de Ficção e Melhor Minidocumentário vão receber prêmio de R$ 2 mil. Os que levarem os troféus de Melhor Vídeo Arte, Melhor Vídeo Publicitário e Melhor Vídeo Minuto, ganham prêmios de R$ 500.

Serviço:

Festival Osga de Vídeos Universitários  2016

Exposição de vídeos:

Quinta-feira (24), a partir das 16h30

Sexta-feira (25) e sábado (26), a partir das 18h30

Premiação:

Domingo, 27, às 17h30

Local: Cine Olympia (Av. Presidente Vargas, Campina)

O Cine Olympia de Belém é considerado o cinema mais antigo em funcionamento no País. Sempre esteve no mesmo lugar e ao longo de 104 anos jamais parou as suas atividades por muito tempo. O Cine Olympia foi fundado no dia 24 de abril de 1912 pelos empresários Carlos Teixeira e Antonio Martins, donos do Grande Hotel e do Palace Theatre (que ficava na mesma quadra). Quando os herdeiros dos proprietários resolveram fechar a sala em 2006, a prefeitura de Belém, atendendo aos apelos da sociedade, assumiu a casa e transformou-a em um espaço cultural do município. Veja, abaixo, reportagem da TV Unama sobre o Olympia:

Por Joyce Alves.

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A 4ª edição do Festival de Audiovisual de Belém (FAB) está com inscrições abertas até o dia 10 de setembro. O festival será realizado entre 8 e 13 de novembro, no Cinema Olympia, com entrada franca. O FAB é divido nas categorias “Curta Metragem”; “Videoclipe”; “Videoarte e vídeo experimental”; “Vídeo minuto” e “Crítica de Audiovisual”.

A novidade do FAB 2016 é a Mostra Belém-para-Brasil, que tem por objetivo levar as produções audiovisuais de Belém para fora do Estado. Segundo informações da assessoria do festival, diversas exibições promovidas pelo FAB vão acontecer em espaços culturais no Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte. A mostra visa incentivar mais ainda a circulação do audiovisual paraense no cenário nacional. 

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Na mostra Belém-para-Brasil, podem ser inscritas obras de qualquer período, contanto que respeitem as normas em relação à produção e questões técnicas requeridas. As inscrições são gratuitas e seguem até o dia 10 deste mês.

Para fazer a inscrição no FAB e na mostra, basta acessar o edital e conferir informações como fichas de inscrição, categorias e formatos dos arquivos.

 

 

 

"Pôr da Terra", curta que conta a história de Pedro, um jovem que sofre de transtorno de personalidade, foi o vencedor da 12ª edição do Festival Osga de Vídeos Universitários. A produção do Coletivo Retrago, formado por universitários de três instituições de Belém, ganhou a principal premiação, melhor curta-metragem de ficção, e também as categorias melhor ator, melhor atriz, melhor roteiro e melhor edição.

Pelo quarto ano consecutivo, a apresentação dos vídeos finalistas e a cerimônia de premiação foram sediadas no Cine Olympia, a sala mais antiga em funcionamento no país. Também foram premiados no evento de sábado (21), “A Viagem do Explorador de Sonhos, como Melhor Vídeo Minuto; e “Ter Mar”, como Melhor Vídeo-Arte. Confira abaixo a lista completa de vencedores por categoria.

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Na quarta-feira (25), o Cine Olympia fará uma sessão especial gratuita às 18h30 para exibir novamente os curtas finalistas. Nesta edição, o Osga recebeu número recorde de inscrições, com equipes formadas por universitários da Universidade da Amazônia (Unama) e outras instituições de ensino superior do Estado. Os vídeos foram julgados por especialistas, críticos e cineastas com experiência comprovada.

Antes de anunciar os vencedores da noite, a vice-reitora da Unama, Betânia Fidalgo, ressaltou que o festival é referência em produção audiovisual e já faz parte do circuito cultural da região Amazônica. “Para os alunos da Unama é hora de mostrar o seu trabalho, como podem juntar a criatividade com a ciência e com a técnica que adquirem dentro da Universidade. Para os alunos de outras instituições é o momento de devolver à sociedade aquilo que promovem na condição inicial, que é a educação, base do processo de construção do conhecimento”, afirmou.

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Após a exibição dos vídeos finalistas, a divulgação dos vencedores foi marcada pelo barulho das torcidas, que lotaram o Cine Oympia, e pela emoção dos premiados. Muitos deles choraram ao receber a condecoração dos professores do curso de Comunicação da Unama e da vice-reitora da Universidade.

Incentivo - Editor e um dos roteiristas de “Pôr da Terra”, o estudante de publicidade da Unama Lucas Moraga mira no futuro e espera colher os frutos oferecidos pela premiação no festival. “O Osga é uma porta gigante para quem sonha com o audiovisual. Ter um curta premiado é algo de se orgulhar no portfólio”, destacou. Além de Moraga, o Coletivo Retrago é formado por universitários da Unama, UFPA e Feapa e outros estudantes com experiência na área.

Um dos criadores do Osga e professor do curso de Comunicação Social da Unama, Renato Malcher destacou o crescimento do festival, iniciado como uma atividade prática de uma disciplina e que agora tem o reconhecimento do mercado: "O objetivo era que todos pudessem aprender a parte de audiovisual que a gente considera muito importante e, através disso, alunos de qualquer instituição também poderiam adquirir diversos conhecimentos dentro da Comunicação”.

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Lista de premiados do Osga 2015:

Melhor Curta-Metragem de Ficção: “Pôr da Terra”

Melhor Vídeo Minuto: “A viagem do explorador de sonhos”

Melhor Vídeo-Arte: “Ter Mar”

Melhor Roteiro: “Pôr da Terra”

Melhor Produção: “Casa Velha”

Melhor Ator: “Pôr da Terra” – Arthur Morbach

Melhor Atriz: “Pôr da Terra” – Marina Lamarão

Melhor Direção: “Mimimi”

Melhor Fotografia: “22”

Melhor Figurino: “Escolhas”

Melhor Edição: “Pôr da Terra”

Melhor Trilha Sonora: “Mimimi”

Melhor Cartaz: “Rosa dos Ventos”

Melhor Campanha de divulgação: “Rosa dos Ventos”

Para assistir ao curta “Pôr da Terra” na íntegra, clique aqui.

Com informações de Julyanne Forte. 

Um dos principais nomes do heavy metal brasileiro, a banda Shadowside embarcou neste domingo (24) para sua sexta turnê Hellish Rock Tour Part II pela Europa. O grupo já têm 37 datas confirmadas e as apresentações acontecem nas principais casas de espetáculos do continente europeu como o Olympia, em Paris.

A turnê inicia no dia 28 de fevereiro, em Barcelona (ESP), e segue por Suíça, Itália, Grécia, Turquia, Bulgária, Romênia, Eslovênia, Hungria, Eslováquia, República Tcheca, Polônia, Finlândia, Noruega, Suécia, França, Bélgica, Inglaterra e termina no dia 21 de abril, na Alemanha.

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