A cantora Linn da Quebrada usou sua conta pessoal no Twitter para denunciar um caso de homofobia. Ela relatou ter sido constrangida por um motorista do aplicativo Uber que se recusou a realizar sua viagem por Linn ser travesti. Em tempo, a Uber é uma das patrocinadoras da Parada LGBT em diversas cidades do país. 

Indignada, Linn desabafou: "Acabei de passar uma pu** situação de constrangimento com a Uber Brasil e não é a primeira vez, lógico. O motorista chega no local de embarque e se recusa a me deixar entrar no carro porque eu sou travesti". Ela também revelou já ter procurado a empresa mas, sem sucesso: "Já reclamei de problemas assim, assédio, e nada aconteceu. Eu sou constrangida constantemente e seus motoristas continuam impunes e sendo beneficiados. Se você não se posiciona e permite a violência você a apoia. Posicione-se. Ou a diversidade só te interessa enquanto palanque e captação monetária?"

A empresa não se pronunciou ainda em relação ao ocorrido pela cantora, mas os seguidores dela demonstraram apoio a ela: "Depois quer aparecer na Parada LGBT. Empresa militante de telão tem que ser boicotada"; "O triste é que eles podem até s eposicionar porque a Linn é travesti e famosa, mas e as milhares de outras que passam pelo mesmo todos os dias?"; "Fazer comercial é fácil, agora conscientizar seus motoristas que é bom..."